Jurassic Park escrita por Cahxx


Capítulo 7
Capítulo 6 - Confinamento




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/673388/chapter/7

— Isso não é bom...! Está vindo pra cá! - Billy gritou e Nima correu para o lado oposto, o T-Rex passando centímetros de distância dos dois.

A dupla correu até alcançar a base do laboratório.

— Ele está atrás de você! - Billy gritou para a mulher.

Nima avistou a cela dos Parassauros e decidiu entrar: talvez conseguisse manter o animal um tempo preso por ali. No entanto, o interior estava repleto de Raptors devorando os herbívoros.

Nima desviou de uma mordida do gigante e para sua sorte, as duas espécies de predadores decidiram se atacar. A mulher correu para debaixo de uma passarela e permaneceu ali parada. O T-Rex mudou sua atenção para o Raptor a sua frente ao passo que o menor saltou em direção a sua boca.

O gigante dinossauro parecia ter se acalmado ao encontrar alimento por ali. Se quer ligou para a latina que saltou pela grade de contenção. E então ela correu para dentro da porta onde Billy já a esperava.

— Você é quase tão coordenada quanto uma mula de três pernas - o rapaz ironizou.

— Estou coordenada o suficiente pra chutar o seu...

— Uou, uou! Calma! Só estava brincando. Droga, você é sortuda. Deveria esquecer o nosso acordo e comprar um bilhete de loteria.

— Os embriões...

— Ah, sim. - e ele tateou os bolsos. Porém, nada encontrou.

— Você perdeu eles...?! VOCÊ PERDEU ELES?!

— Devem ter caído...

XxxxXxxxX

Billy abriu a porta com cuidado e avistou o T-Rex sobre os Parassauros:

— O grandão voltou para o seu almoço.

— Você vai buscar!

— Não, não. Sem chance!

— Você os perdeu!

— Ok, você quer que eu corte a grama lá fora? Pelo que eu sei a maioria dos caras tem a noite de núpcias antes de começar o assédio.

— Não foi você quem disse que sou uma mula de três pernas?

— Mula? Não, você é um cavalo mesmo...

Billy revirou os olhos e abriu a porta com cuidado. Conferiu o animal estar comendo e então caminhou lentamente em direção a lata caída na areia. Assim que tocou no frasco, o dinossauro gigante ergueu a cabeça:

— O-olá gracinha... O que traz uma garota tão agradável como você a um lugar desses...? - e então correu, o mais rápido que suas pernas humanas permitiam. Atravessou a porta e Nima a fechou em seguida.

— E então?

— Está aqui! Alguém fale para Usain Boltque tenho algumas dicas de treinamento pra ele.

— Ok, ótimo.

— Ei, “obrigada”?

— Você mereceu por ter deixado cair.

Enquanto isso, Oscar seguia pelo corredor fracamente iluminado atento aos Raptors a sua frente. O animal se afastou por um dos corredores e o mercenário mexeu na porta ao lado:

— Boa, está trancada. Se eu não consegui abrir, eles também não conseguirão...

A sombra de um deles aproximando-se o fez rapidamente rolar para detrás de uns caixotes. O animal passou direto por ele e seguiu por outro corredor. Um segundo se aproximava: Oscar subiu num contêiner e seus coturnos provocaram rangidos na lataria:

— Oh, lugar de merda...

Ele subiu num cano e alcançou uma passarela de arame.

Nima olhou para um dos corredores e viu um par de olhos brilhantes desaparecer no escuro:

— Pare!

— O que foi?

— Eu vi olhos...

— Provavelmente é um rato ou coisa assim. Continue andando.

— Não, eu vi olhos iguais aos de quando fui mordida! Não vou passar por aquilo de novo.

— São grandes e brilhantes?

— Você os viu também?

— Não aqui, mas na floresta.

 

— Oh, saia daqui... - Oscar murmurava para o animal que o farejava poucos centímetros abaixo da passarela. Tentava manter-se imóvel.

 

— Vamos, precisamos continuar! - Billy insistiu.

— Não sem eu ver pra onde estou indo.

— Arrg... Ok. Não podemos voltar com o nosso amigo Rexie lá fora, mas talvez a gente consiga acender as luzes. Veja - ele apontou para uma caixa de força na parede - É como puxar varetas no escuro.

Ele ficou um tempo encarando os comandos:

— O que foi?

— Nada, é apenas um módulo diferente do que estou acostumado.

— Então está perdido?

Billy apenas revirou os olhos:

— Bom, tente puxar aquela alavanca ali - Nima sugeriu.

— Olha, sem ofensas, mas isso aqui é diferente de tudo que você acha que entende. Eu sei o que estou fazendo.

— Por que não lê as instruções? Não é simples?

— Relaxa, é apenas uma caixa cheia de fios. Ok, já entendi. Abra seus olhos e desfrute da... - mas ao acionar o botão, as luzes se apagaram de vez. - Visão noturna.

 

Até mesmo Oscar e o grupo de Sorkin sentiu o apagão.

— Pai?! - Jess chamou por ele.

— Estou aqui querida. É apenas uma queda rápida de energia.

 

— Como eu iria adivinhar que “Abra” significava “Apague tudo”? - Billy reclamava da acusação - É um puzzle pra malucos!

— Você saberia se tivesse lido as INSTRUÇÕES!

— Por que não grita mais alto?! Acho que um dinossauro do outro lado da ilha conseguiu te ouvir! Jesus!

— Tanto faz. Bom, deve haver um “Feche”, certo? Tente dessa vez.

— “Tem um feche” - Billy repetiu a voz de Nima - Queria eu fechar sua boca. - e clicou no botão, todas as luzes se acendendo no corredor. - Quem é o chefe agora?!

No entanto, um curto-circuito pôs o sistema em choque; as luzes começaram a piscar, os alto-falantes começaram a emitir gravações do Parque.

 

Olá a todos presentes! Aqui é a Arrrtie Radio, tocando seus roques favoritos num programa extra oficial do Jurassic Park! Espero que gostem!”.

— Droga, Artie! - James reclamou do funcionário.

— Ele não ficou aqui, ficou? - Gerry perguntou.

— Não, são as gravações que ele deixou em fitas.

E então rock antigo começou a tocar. Alguns corredores ao lado, Oscar se preparava para atacar o Raptor em baixo dele. Aguardou o momento certo, a faca em mãos, e saltou sobre o animal. Rolou para o lado e desviou de um ataque. Tentou uma facada, mas foi atingido com uma cabeçada.

Precisou ser rápido para desviar de uma mordida e segurar a cabeça do dinossauro antes que lhe mordesse. Sua visão embaçou, mas ele a recuperou a tempo de saltar para desviar de uma nova investida. Deu um soco no focinho do Raptor que gemeu de dor e se afastou.

O animal começou a emitir chamados de ajuda, mas Oscar o interrompeu jogando seu próprio corpo contra o dele. Desviou de uma nova mordida e tentou uma facada. O Raptor saltou por cima dele e acabou indo chocar-se contra as caixas. Escorregou as patas no chão, mas assim que se ergueu, voltou a correr em direção a presa.

Oscar calculou o momento certo: viu a cabeça do animal passar a sua frente e a segurou, cravando a lamina em sua garganta.

— Mãe dos Céus... Eu consegui... - ele balbuciou. Billy e Nima chegaram a cena encontrando o dinossauro morto nas mãos do mercenário.

— Oscar!

— Tem mais deles! Naquela direção.

Sorkin desligou os alto-falantes:

— Artie, o show terminou.

— James, você é meu cientista favorito agora - Gerry brincou.

— Isso quer que dizer que esqueceu o problema com a lisina?

— Não force a barra.

 

— Jesus, Oscar! Não saia mais de perto de mim.

— Vejo que a bela adormecida acordou. Você beijou ela?

— Eu acordei por conta própria, idiota. Certo? Você ficou naquela árvore o tempo todo?

— É claro que fiquei! Se eu tivesse te beijado você jamais esqueceria.

— Isso nunca vai acontecer!

— Não seja tão pessimista...

— Era pra vocês estarem no local do acidente! - Oscar reclamou.

— O plano foi engolido por um T-Rex faminto. As coisas mudaram.

— Mudaram como?

— Não era creme de barbear na lata. Nossa amiga aqui tem embriões de dinossauros para serem vendidos.

— Suponho que você tenha um plano.

— Sim. A venda dessas belezinhas vai render muito dinheiro. E eu falo de muuuuito dinheiro.

— E você vai com ela?!

— Não, cara. Não vou fazer nada sem você, mas anda irmão, você realmente acha que a InGen vai nos dar alguma coisa? Não viu o que aconteceu com a Equipe Bravo? Vargas... As famílias deles irão receber uma cesta básica, algum cascalho e mais nada!

— Não vou fazer acordo com uma ladra.

— Eles roubaram essa ilha do meu povo muito antes disso!

— A Costa Rica se vendeu!

— Com o dinheiro sujo do trabalho de caras como você!

— Eu apenas faço meu trabalho! Como estou fazendo agora!

— Mesmo? E quantas pessoas irão morrer hoje?

— Cale a porra da boca ou começo por você!

— Calma gente! Sem mais brigas! Guarde isso para os dinos...

— Eu preciso te lembrar de que estamos lutando contra o relógio? Não há tempo pra salvar as pessoas e os filhotes dessa mulher antes desse lugar todo chegar a estaca zero!

— O que quer dizer com “estaca zero”?

— Nada. Nós podemos, Oscar! Vamos chamar por um helicóptero e um de nós leva os cabeça-de-ovo para a InGen e o outro leva os embriões para o contato dela.

— Eu confio em você, mas não confio nela.

— Eu mantenho as coisas no lugar.

— Ok, Billy. Mas diga a ela pra ficar longe de mim!

— Ele não vai me manter em lugar nenhum! Mas de qualquer forma, eu não pretendo ficar nenhum metro perto de você!

— Ok. Vamos seguir com o plano.

— Certo. Andem de vagar e fiquem próximos.

 

— Não vamos começar isso de novo - James pediu - Eu respeito sua opinião, Gerry, mas honestamente estou um pouco surpreso com a sua falta de respeito para com os animais.

— Não é que eu não os respeite, James, apenas que há incontáveis consequências que podem vir com essa sua decisão.

— E o que garante que a InGen não vai transportar algumas espécies para o continente? - foi a vez de Scott - Se já não o tiverem feito.

— Calma, eu vou noticiar a InGen a respeito disso assim que sairmos da ilha.

— Você pensou no fato desses animais aprenderem a nadar? - o piloto ainda disparava as hipóteses.

— Ah, que isso!

— Ele está certo - Gerry apoiou - Foi dessa forma que elefantes asiáticos migraram do Siri Lanka para a Índia. É uma possibilidade.

— Vocês dois estão sendo ridículos! Não há evidências de Sauropodes nadadores. Não mesmo! Você os observa todos os dias? Já viu algum deles tentar nadar por aí?

— Nós temos que mante-los em jaulas - Scott vociferou - Eles não podem ter uma mínima chance de sair!

— E eu sei de uma coisa - o veterinário completou - Muitos quadrupedes nadam melhor do qualquer um de nós.

— Ok, ainda que eu considere a hipótese de Sauropodes nadando por aí, preciso lembrar-lhes de que há 120 milhas de oceano pelo caminho. Hunf, qualquer possibilidade de que eles possam chegar ao continente é facilmente superado pela noção de que é de nossa responsabilidade tratar essas criaturas humanamente. Eles estão aqui por causa de nós!

— Certo, essa discussão nunca vai terminar - Sarah interviu - Nós decidimos isso depois com a InGen.

— Ela está certa. - Gerry e James disseram em uníssono.

Jessy aproveitara a discussão para entrar numa das salas de manutenção. Retirou os cigarros dos bolsos e procurou pelo isqueiro:

— Ah, está aqui! - e acendeu a chama. A chama iluminou a cabeça de um Raptor ao seu lado. A menina apenas gritou e correu para fora da sala, fechando a porta em seguida - Corram!

— Jess, o que foi?! - e viram o animal do outro lado. Scott encontrou uma barra de ferro a um canto e a segurou. Acertou a criatura no instante em que outra porta abria com mais deles. - Jessica! - o veterinário gritou pela filha e a avistou passando por dentro de uns canos.

Sarah viu pouco atrás um carrinho de carga e correu até o veículo. Ligou a chave e quase perdeu o controle da ré. Trocou a marcha e acelerou, indo acertar um dos répteis, prensando-o contra a parede.

— Jessy, fique comigo! - Gerry gritou pela filha. Um dos raptors estava para alcança-los quando Oscar abriu a porta e o metal atingiu o dinossauro.

— Você acha que me assusta?! - o barbudo gritou - Pergunte ao seu amigo!

Scott se jogou contra um deles, segurando-o contra o chão. Para sorte do grupo, um chamado alertou os predadores que mudaram sua rota e seguiram por um dos túneis.

— Aquela foi boa... - Scott elogiou a bióloga.

— É? Valeu...

— Isso foi... incrível! - Jessy abraçou Oscar.

— Sem problemas - o grandalhão apenas deu um tapinha em sua cabeça.

— Yoder! - e ela abraçou o outro mercenário. - Você está vivo!

— Nós estamos! Também estou surpreso que vocês tenham sobrevivido os últimos cinco minutos sem Oscar e eu.

— O que acha que eu estive fazendo? - Scott ironizou. - Como foi que vocês sobreviveram a queda do helicóptero?

— Bom, Oscar e eu conseguimos saltar a tempo da explosão, mas Nima, bem, precisou de uma pequena ajuda, né Oscar?

O barbudo apenas riu:

— Nunca pensei que fosse dizer isso, mas estou aliviado por vê-los bem.

— Você está sangrando! - Sarah se dirigiu a Oscar.

— Ah, esse sangue aqui não é meu.

— Você matou um deles - Jessy percebeu - com uma faca? Isso é tão radical!

— Ei, eu escapei de um T-Rex - Billy quis elogios.

— Você vai fazer uma tatuagem de Raptor agora? - a menina brincou - Eu faria!

— Huh, não é uma má ideia - o mercenário sorriu.

— Vocês estão me cansando - Nima interrompeu-os.

— Que foi agora?!

— Você pode bancar o herói como quiser, mas nós dois sabemos o que de fato você é.

Inexplicavelmente todas as torneiras do corredor começaram a emanar jatos de umidade.

— Pessoal, temos um problema - disse Sorkin.

— O que foi? - Scott quis saber.

— Primeiro tivemos as luzes piscando, agora os dutos de vapor vazaram. Há algo de errado com a planta de energia geotérmica da ilha.

— Isso não é problema nosso - Billy deu de ombros.

— Quando a planta de força explodir, será! - Sarah se aborreceu.

— Cara, vocês mulheres...

— O quanto isso é ruim? - Gerry perguntou.

— Bem, a única coisa que li sobre isso dizia a força se autodesligava em caso de pane no sistema de pressurização. O fato é que não mencionava nada em caso da bomba ser construída para nunca parar! Vai estourar como um balão e levar metade da ilha com ela!

— Merda, cadê a engenharia dessa porra?! - Scott se irritou - Tem como chegarmos a planta de energia por aqui?

— Sim, eu já estive nesse lugar antes, é logo abaixo de onde estamos.

— Então vamos depressa!

— Diga adeus aos seus dinossauros, Doutor - Billy brincou - Pense positivo: você poderá colher os fósseis depois.

— Isso só fica melhor... - Oscar ironizou. - Esperem aqui. Vou dar a volta e ver se o caminho está a limpo.

— Então vocês escaparam? - Jessy perguntou a Nima.

— Sim, estamos bem agora. E, escuta, sobre antes, aquelas coisas, me desculpa... Eu só estava tentando proteger a mim mesma.

— Ótimo! Então estamos todos amigos agora?

— Vejam, Oscar está voltando. O que descobriu, amigo?

— Tem uma porta logo adiante, mas está trancada. Doutor, tem um cigarro?

— S-sim... Estavam bem aqui... Quer dizer... Hum, Jessy? Sabe de algo?

— Desculpe...! Eu só peguei emprestado! Mas tinha um dinossauro lá dentro! Eu deixei cair...!

— Jessica Marrie Harding! - Gerry gritou com a menina. - Eu não acredito que você fez isso! Onde estava com a cabeça?! - Gerry gritava com a menina.

— Ora, o que pode dizer disso?! A mamãe fuma! E você também quando era jovem.

— Não é apenas sobre fumar! Isso é roubo! Eu... Arrg! Escute! Lembre-se de que só está nessa ilha porque sua mãe confiou que eu poderia cuidar de você!

— Claro, e não porque você queria me ver ou algo parecido. Você não precisa se preocupar comigo, pai. Eu tenho quase 15 anos! Posso cuidar de mim mesma. Eu não preciso de você ou da mãe e nem de ninguém.

— Querida, eu entendo que se sinta assim. Você pode até ser crescida... fisicamente, mas não tem maturidade ainda.

— Maturidade?! E quanto a você?! Quantas vezes se casou? E quanto a sua outra filha? Já falou com Sara Harding esse ano?!

— Gente, temos uma bomba prestes a explodir - Scott interrompeu - Não temos tempo para discussões de família.

— Jessy? - Sarah chamou pela garota. A bióloga estava agachada a um canto, ao lado de um duto de ar. - Consegue passar por isso?

— O que? Do que está falando? - Gerry quis saber.

— Esse duto deve levar para a outra sala. Se Jessy conseguir atravessa-lo, poderá abrir a porta pelo outro lado.

— Que? Não! Sem chance!

— É o único plano que temos.

— Não vou deixar minha filha correr riscos de novo! Não enquanto eu puder evitar! Não saia de perto de mim...! Jessy? - mas a garota sumira. A maçaneta da porta a frente mexeu e todos se colocaram e alerta. Foi quando a pequena garota apareceu pela abertura.

— Que foi?

— Muito bom, garota - Scott a parabenizou.

Adentraram um gigante salão com uma caldeira no centro, escadas de metal e tubulações por todos os lados.

— Aquele parece ser o terminal de força no topo da escada - Sorkin avistou. - Precisamos girar aquela manivela - apontou para uma de ferro gigante - e só então o painel funcionará.

— Deixa comigo - Scott se dispôs. O rapaz subiu as escadas até a plataforma. Fez força para girar a roda de ferro, mas ela mal se movia.

— Eu ajudo - Gerry avisou - Talvez esteja emperrada.

Os dois tentaram, mas novamente a dificuldade era imensa.

— Não, está errado - Sorkin explicou - Não é necessária tanta força. Deve estar bloqueada ou algo assim. Rapazes - ele chamou pelos mercenários que estavam em baixo - Procurem por algum mecanismo de entrave.

Oscar e Billy vasculharam em torno dos encanamentos até encontrarem um registro com um bloco de metal travando-o.

— Acho que encontramos - o mais baixo gritou em aviso - Parece emperrado. Vamos soltar! Só um segundo! Oscar, consegue levantar essa pedra?

— Não me insulte.

— Ótimo.

O grandalhão ergueu o bloco de metal maciço e largou o peso num canto. Billy girou o registro e o ruído de água correndo pelo cano denunciou o funcionamento do mecanismo.

— Ae! - Scott agradeceu - Deu certo!

Ele e Gerry então giraram a manivela e os guichos de água pararam de jorrar.

— Muito bem, rapazes - Sorkin parabenizou-os.

— E agora? - Jessy quis saber.

— Agora você aperta este botão aqui e levanta essa alavanca.

A menina repetiu os comandos e logo as luzes pararam de piscar, os vaporizadores desligaram e tudo pareceu recuperar a normalidade.

— Conseguimos - Scott bateu as mãos para limpar a poeira.

— Não tenho tanta certeza disso - Sarah comentou apontando para a porta eletrônica que fechava automaticamente enquanto um grupo de Velociraptors entrava no salão.

— Merda! - Billy gritou - De novo não! - ele, Oscar e Nima subiram para as plataformas, se juntando ao restante do grupo.

— Como vamos sair daqui? - Gerry questionou a todos.

— Aquele painel no canto da sala é o que vai nos tirar daqui. Somente ele é capaz de abrir a porta e não podemos alcança-lo com esses animais aqui.

Oscar encarou o caminho até o painel e fez que sim:

— Estou nessa.

XxxxxxXxxxxxX


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Jurassic Park" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.