Lost in Love escrita por hummingbird


Capítulo 21
Não quero ficar longe de você


Notas iniciais do capítulo

Mil desculpas pela demora em postar, galera... Probleminhas pessoais. Gostei de ver vocês mandando emails com sugestões para o final da história. Obrigada :)



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“E nós nos tornaremos um para dividir todos os dias de nossas vidas”...

Juntamente com seus pais...

Natalie Evans & Oliver Miller tem o prazer de convidar você para a cerimônia matrimonial que acontecerá dia 17 de Julho de 2016 na St. Patrick’s Old Cathedral -  Fifth Avenue, entre 50th e 51st Streets.

Contamos com a sua presença neste momento tão feliz em nossas vidas

— Com MUITO amor, Natalie & Oliver.

Minha mãe vai se casar. De novo. E ela não me contou.

Depois de enxugar as lágrimas, resolvo não ser tão fria, afinal ela provavelmente iria me contar. Meu pai, na verdade, iria. Por que ela não me disse que estava envolvida com alguém? Por quê? Sendo que eu sempre quis a sua felicidade?

Guardei o convite no envelope e fui tomar um banho. Preciso dizer ao Matt que ele não precisa se preocupar comigo.

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Ao bater na porta dele, ouvi um barulho de ronco, mas não era o mesmo que eu ouvira quando fui a Dublin. Ou ele estava fingindo ou tem alguém dormindo com ele. Fiz uma careta para a porta.

—Matt? Sou eu, preciso falar com você. É urgente.

No mesmo instante ele abriu a porta e eu me assustei. Deve ter sido a minha expressão, pois Matt deu uma risadinha. Ele estava sem camisa e de cuecas samba canção. Ok. Ele estava absolutamente lindo.  Minha mente saiu de foco, meu corpo não obedecia meu cérebro porque provavelmente ele não estava funcionando muito bem. Me peguei olhando para suas pernas malhadas por mais tempo que deveria.

— O que foi? – ele perguntou.

Corei de vergonha. Ah, ainda bem que ele não le meus pensamentos. Obrigado, Deus.

— Preciso falar com você – não esperei ele perguntar mais nada e entrei em seu quarto.

— O que diabos você...

— Eu sei, Matt. Sobre a minha família. Sei que Bethany te pediu para guardar segredo. A única coisa que eu não sei foi como ela descobriu isso porque Alexandra nunca a contaria problemas de outras pessoas do nada, mas enfim... Eu sei.

Ele olhou para os pés e depois para as janelas.

— Alexandra estava conversando com a sua mãe no telefone e ela ouviu – ele, por fim, disse.

— Hum, há tanta coisa para ser explicada nesse momento... O importante é que você saiba que não precisa me proteger de ...

Com um movimento rápido, ele veio para cima de mim e pressionou os lábios nos meus. Suas mãos agarraram meu rosto e ele expirou profundamente.

Cedi a isso voluntariamente. Abri meus lábios e deixei que nossas línguas se tocassem. Ele tinha gosto de hortelã. Passei as mãos pela sua barriga e o puxei para ainda mais perto.  Meu coração disparava tanto que achei que matthews podia ouvir as batidas ressoarem. Suspirei com alívio. Ele interrompeu o momento para beijar meu pescoço. O toque que a boca dele fazia na minha pele me lembrava da delicadeza das ondas do mar beijando a areia da praia após sair de uma ressaca. Pude sentir o coração dele disparar também.  Toda minha concentração havia se perdido e meu foco também. Eu literalmente estava deixando meu corpo falar por mim, enquanto minha mente tentava atrapalhar com perguntas.

 O que eu vim fazer no quarto de Matt? O que faria depois?

Matthews me jogou na cama e se deitou por cima de mim, levantando minhas mãos para cima e segurando- as com as próprias. Os suspiros de ambos foram se intensificando e eu mal conseguia respirar.

— Deus, o que há comigo? Você esta com o Adam – ele se afastou depressa e cobriu a face com as mãos.

Ficamos um momento em silêncio pensando no que faríamos a seguir. Então, algo me veio em mente.

— Quem é Lexie?

— Que? - ele virou o rosto para mim, totalmente confuso.

— Quem é Lexie? E o que ela tem a ver comigo?

Matthews bufou.

— Vai esconder as coisas de mim também? - perguntei.

— Ok. Lexie era uma garota da escola que morreu ano passado. Quando eu entrei na escola, era ela quem dominava a líderes de torcida. Popular. Bonita. Má. Quase uma Regina George - ele deu um sorriso meio torto - Ela começou a sair com Adam pouco tempo depois, pareciam o casal perfeito. Até ele pegar ela e o treinador transando atrás das arquibancadas. Adam ficou furioso. Ela se arrependeu do que fez assim que viu a fúria estampada no rosto do namorado. Adam a ignorou por muito tempo, ele estava sempre revoltado, enquanto Lexie pedia desculpas a ele todos os dias e o lembrava de que eles eram indicados rei e rainha do baile. Ou seja, não podiam ir separados. Adam aceitou suas desculpas, finalmente. Então, no baile de primavera, encontrei Adam com uma cara estranha...

— Como assim? - o interrompi.

— Uma cara de poucos amigos. Bravo. Insatisfeito. Maligno. Sorri. - Quando faltava pouco para anunciarem os reis e rainhas, eles começaram a brigar e todos viram Lexie saindo correndo do salão. Adam e Lexie ganharam o título de rei e rainha do baile, mas aonde estaria Lexie?

— Ela fugiu? - perguntei.

— Lexie foi encontrada morta no estacionamento da escola. Ela foi estuprada e asfixiada durante a coroação dos babacas.

— Meu Deus !!!!!

— Adam não ficou muito abalado e sua cara de indiferença gerou dúvidas na escola inteira de que a culpa foi dele e não foi um acidente, inclusive eu acho isso também. Ele nunca admitiu e nunca houve provas para colocar aquele filho da puta na cadeia.

Eu estava atordoada. Como alguém faria isso com a própria namorada?

Fiquei uns minutos em silêncio até Matt se pronunciar novamente:

— Acho que você deve voltar para o seu quarto. Me desculpe ter beijado você... Eu estou ficando louco. Você está com Adam...

Ele se sentou e eu me sentei ao seu lado.

— Não amo ele - falei olhando para os meus pés. Vamos lá, Amber. Você consegue— Acho que te amo, Matt.

Levantei os olhos para encará-lo e a cara de espanto de Matthews me fez reprimir um riso. Fui até ele e o beijei. Um beijo com ternura. Com vontade. Um beijo que dizia " Matt eu quero ficar com você porque você me cativou com esse jeito marrento quando eu estava disposta a fechar as portas do meu coração e vomitar todas as borboletas do meu estômago ".

O beijo dele me causava arrepios, como se o que estivéssemos fazendo fosse proibido. Era excitante. Era prazeroso. Era romântico. Era sexy. Deitamos na cama e ele ficou sobre mim novamente, enquanto nossas respirações ficavam cada vez mais intensas, demonstrando nossos desejos reprimidos. Deslizei os dedos pelas suas costas enquanto Matthews beijava meu pescoço, sussurrando palavras deliciosas no meu ouvido:

— Eu estou louco por você. Literalmente louco... Quero meter em você, mas não sei se consigo... Você é tão perfeita que não quero estragar esse momento.

Ao ouvir isso, algo dentro de mim começou a apitar, como se meus hormônios estivessem gritando " miga, faz alguma coisa. Tenha atitude. Se você quer também, então... FAÇA ALGUMA COISA". E eu fiz.

O empurrei para o lado e tirei minha blusa, depois a calça, os sapatos. O encarei.

— Não gostei dessa samba canção.

Ele sorriu e se ajeitou na cama, eu fiz o mesmo. Começamos a nos beijar de novo e a cada beijo, a cada toque na minha pele, a cada suspiro agoniado, eu podia sentir meu coração implorando ao meu cérebro para que guardasse tudo. Matt colocou a mão dentro do meu sutiã e acariciou meu peito esquerdo e depois o direito, senti um lampejo de prazer e exalei novamente. Depois ele jogou meu sutiã longe e minha calcinha também, pude sentir a tensão aumentando entre nós e o desejo ficando cada vez mais impossível de ser controlado. Tirei a cueca dele também e senti sua ereção no momento que ele se posicionou entre as minhas pernas.

— Amber, não quero te forçar a nada... Nem parecer que estou forçando, vou esperar por esse momento o tempo que for preciso para ter você.

Fechei os olhos. Quando abri, procurei dentro das gavetas do criado mudo ao lado da cama a solução para acabar com as pausas entre nós.

— O que ta procurando?

— Camisinha.

— Segunda gaveta. Lado esquerdo.

Peguei um pacotinho e o entreguei. Minutos depois Matt estava pressionando seu pênis dentro de mim. Eu tentei focar apenas no prazer latejante e deixar de lado toda dor que estava sentido naquele momento.

— Olha pra mim - ele pediu e eu o fiz.

Estava ficando mais suportável. Matt me beijava no nariz, na testa e gemia de prazer nos intervalos. Conforme os movimentos ficavam intensos, eu estava a beira do primeiro orgasmo. Matt estava atordoado também. Ele segurou meus cabelos e metia com força, rapidez e agilidade. Até desmoronarmos juntos do lado da cama.

— c-caramba - disse ele depois de uns minutos

— Foi incrível - falei.

Ele sorriu e respirou profundamente. Deitei em seu ombro e fechei os olhos.

— Não quero ficar longe de voce...

— Você não vai. Não mais. - ele disse. Pegamos no sono minutos depois e posso jurar que nunca dormi tão em paz quanto agora, nos braços do meu irmão postiço.


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Notas finais do capítulo

Eaí o que acharam desse capitulo?



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