Jogos apenas escrita por Andie Jacksonn


Capítulo 1
Apenas um péssimo início


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoas lindas! É, estou com mais uma fic, mas prometo que vou acabar as minhas outras, okay?? Eu comecei a escrever essa história em 2012, acreditam? Todo ano escrevia mais algumas páginas, e só agora decidi postar e terminar JA, como eu gosto de chamá-la. Eu já amo essa história e é a minha primeira long, provavelmente vai ser a última também porque dá muito trabalho... Sem mais delongas, só peço que aproveitem, e deixem reviews!



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— Essa foi por pouco. Se não fosse pelo Jones, a Inglaterra teria perdido o jogo muito feio – disse Louis displicente.

Lily cutucou o primo para que ele parasse de falar.

— Ai, Lils. Por que você fez isso? – reclamou ele.

A Potter mais nova apenas revirou os olhos e sentou-se em frente à prima Roxanne.

— Porque antes só estávamos certos que perderíamos para os EUA, agora ninguém tem certeza de nada. Bom, de qualquer forma, eu acho que foi um erro do treinador não acostumar os jogadores uns aos outros – continuava Louis, praticamente repetindo o que o crítico do jogo havia dito depois da vergonhosa vitória por 100 pontos sobre a Argélia, se não fosse pelo apanhador, o time não teria ganhado. – Afinal nem todos já haviam jogado juntos, e obviamente o Malfoy e a Rose no mesmo time, como artilheiros, não foi uma boa ideia. Não houve um passe que eles conseguiram fazer.

E o garoto continuaria falando se não tivesse ouvido um suspiro frustrado vindo da entrada da sala. Todos se viraram e viram Rose e Alice Longbottom na soleira. Muitos dos Weasley estavam na casa de Ron e Hermione para verem o  jogo de Rose na seleção da Inglaterra. Isso mesmo, ver. James armou umas câmeras, com a permissão do departamento, que era, por sinal, onde ele trabalhava, e conseguiu transferir com a ajuda da tia Mione, ao vivo, para televisão.

E foi lá que todos eles viram o jogo. Foi horrível, os gols foram feitos sem ajuda, a Rose não passava a bola para o Malfoy e vice-versa. Lucas Hill, o outro artilheiro, ficou perdido no meio dos dois. Alice e Chris Rodrigues, os batedores, foram atrapalhados pelos artilheiros e goleiro, Mike Jackson, não podia cuidar de tudo sozinho. Se não fosse pelo Jones, Robert Jones, o apanhador, a Inglaterra teria pedido o jogo.

Era decepcionante.

Todos achavam que era o melhor time inglês que havia sido montado em anos, ainda mais com a entrada do Malfoy, que no ano anterior havia sido escolhido como melhor jogador do mundo.

— Desde quando você está aqui, Rose? – perguntou Louis, tendo a decência de ficar sem-graça.

— Desde que a Lily te cutucou – Rose passou as mãos pelos cabelos castanhos muito lisos e se dirigiu à sua mãe – O que a senhora queria comigo?

— É para a gente comemorar com você e a Alice, afinal, vocês ganharam – falou Hermione, e a família Weasley se deu conta que ela não ligava mesmo para quadribol, porque qualquer leigo diria que foi um vexame.

— Não estou com clima para isso – a morena tentou sorrir para a família. – É melhor eu ir para casa, antes que os repórteres venham até aqui...

— Nada disso, mocinha... – interrompeu a avó da garota, dizendo que todos precisavam relaxar um pouco e esquecer qualquer coisa relacionada à quadribol.

Ou seja, Rose e Alice foram obrigadas a ficar e jantar. Assim que a Longbottom atravessou a sala, foi puxada para o colo de alguém. Ao invés de reclamar, como normalmente faria, deixou James depositar um beijo na base do seu pescoço.

— Sabe, a tia Mione tem um quarto de hóspedes vazio no fim do corredor do andar de cima. – disse Fred com um sorrisinho cínico.

— Obrigado pelo aviso – respondeu Alice, deixando James apertá-la ainda mais em seus braços – Espera. Para onde foi a Rose?

xxx

— Mas vocês ganharam. Não dá para melhorar essa carinha? – perguntou Hermione à sua filha. Rose estava sentada em uma bancada na cozinha. Desde pequena a garota fazia aquilo, a mãe nunca havia conseguido sentá-la em cadeiras, e por isso havia desistido.

— Foi horrível, mãe. Eu mal conseguia olhar para aquele Malfoy e não socar aquela cara branca dele, imagine passar uma bola para o idiota.

Hermione prendeu o riso, sabia que a filha havia ficado muito infeliz com o resultado daquele jogo, mas vê-la falando daquele jeito de Scorpius lembrava-a quando Rose chegou de Hogwarts nas férias do primeiro ano, declarando que odiava o menino Malfoy.

Nada parecia ter mudado.

— Eu acho que a culpa por tudo isso é um pouco minha e do seu pai. Ele nunca gostou dos Malfoy, e eu estava errada em não repreendê-lo por isso.

Rose virou-se para a mãe boquiaberta. Hermione nunca estava errada, era o mesmo que dizer que o Sol girava em torno da Terra.

— Sabe, mãe, você acabou de estragar uma das verdades absolutas da minha vida.

— Qual delas? – perguntou sorrindo.

— Aquela que diz que a minha mãe sempre está certa, e aposto que toda a comunidade bruxa concorda comigo.

Hermione riu.

— Ninguém está sempre certo, Rose – afirmou, ainda sorrindo por ver a filha balançando a cabeça e fazendo careta – Por que você não vai conversar com ele? Podem chegar a um acordo, eu acho que precisam disso.

Rose revirou os olhos.

— Impossível, mãe. Não rola conversa civilizada com a criatura, e não concordamos em nada.

— Bom, seu pai e eu também não e ainda estamos casados depois de todos esses anos. Tente conciliar, querida. Devem ter algo em comum.

— Só se for a vontade de matar o outro... – quando percebeu que a mãe estava falando sério, só balançou a cabeça, franzindo a testa.

— Sério, querida. Pensa nisso em casa.

— Você não vai me obrigar a ficar? – perguntou a jovem, esperançosa.

— É claro que não. Mas vá antes que a sua avó veja.

Rose pulou da bancada, abraçou Hermione, e disse que iria sair pela porta dos fundos:

— Você é a melhor, mãe.

Hermione sorriu sozinha, e continuou com o jantar. Quase pulou de susto ao sentir os braços dele em volta do seu corpo e a respiração quente em seu ouvido.

— Você é impossível, sabia? – sussurrou ele. – Fica incentivando a amizade entre os dois.

Ela virou-se para ele e respondeu:

— Até parece, Ron. Você deveria estar me agradecendo, quer aquela taça tanto quanto Rose.

— Mas a amizade com o Malfoyzinho...

— Supera isso.

— Eu só acho...

— Ron, cala a boca.

Ele ia retrucar, entretanto mudou de ideia:

— Cala para mim?

Hermione estava beijando o marido quando Ginny entrou no ambiente.

— Argh! – disse a ruiva – Agora eu sei porque você sempre queima a comida quando o Ron vem para a cozinha.

O casal revirou os olhos em perfeita sincronia, enquanto Ginny separava os dois, e expulsava seu irmão.

— Até parece, se a sombra do Harry entrasse aqui, você queimaria até água.

Ginny deu de ombros.

— Que culpa eu tenho se aquele cabelo bagunçado e aqueles olhos verdes por trás dos óculos acabam comigo? No bom sentido, é claro.

Hermione jogou um pano de prato no rosto da cunhada, que perguntou:

— E Rose?

— Foi para casa, mas vai sobreviver.

Rose saiu pelos fundos, mas encontrou o tio Harry. Ela era apaixonada por ele, quando era mais nova falava que um dia os dois ainda fugiriam juntos.

— Princesa – falou, – eu escutaria sua mãe.

Ela só teve que olhá-lo, e Harry entendeu o que a afilhada estava pensando.

— Esqueça os preconceitos, Rose. Narcissa Malfoy um dia salvou minha vida.

Rose olhou para ele sem entender, e o tio sorriu.

— Outro dia eu conto – e estendeu os braços.

Depois de se abraçarem, ela sorriu e disse:

— Você sabe que o meu pedido de casamento ainda está de pé, Potter.

Ele apenas chutou-a da casa e desejou boa sorte.

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Rose dava graças a Deus por morar em um prédio trouxa, porque os bruxos não podiam chegar em grande quantidade para fazer perguntas ou tirar fotos.

Entretanto assim que abriu a porta, viu que já havia chegado o novo Profeta Diário, Rose xingou o jornal por poder ser publicado a qualquer hora do dia durante o ano da Copa Mundial.

Não foi nenhuma surpresa. Annelise Rabnott, uma jornalista ridícula no melhor estilo Rita Skeeter acabou com o time, especialmente com o capitão Malfoy e a artilheira Weasley. Havia uma foto de Rose versus uma foto do Malfoy. Dizia: “Batalha de Famílias” “A Weasley e o Malfoy são apenas rostinhos bonitos ou só levam as antigas rixas familiares muito a sério?”

Rose suspirou exasperada e nervosa. Era uma injustiça, os dois já haviam provado o quão bons eram.

Separados.

Sua mãe tinha razão. Ela tinha que resolver aquilo.

Tinha que falar com o Malfoy.

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Notas finais do capítulo

Esse foi o primeiro capítulo, e é mais como uma apresentação mesmo. Como já deu para perceber, vai ser uma fic pós-Hogwarts, Next Generation, que está acontecendo no ano de 2030, ou seja, Rose e Scorpius têm 23 anos de idade, prestes a fazer 24. Eu vou usar os países que competiram na Copa da África do Sul



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