O começo dos Cullen escrita por rosanaflor


Capítulo 24
Capitulo 24 - Ninho de Amor.


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas! Como prometi estou postando no feriado. Desculpem a demora eu postaria antes se tivesse tempo!
Este Capitulo não ficou muito bom, mas juro que no próximo eu capricho mais, sei que está um pouco monótona a história, mas terá surpresa no próximo capitulo e também a rebelião de Edward.. Eu ia colocar a caçada neste mesmo capitulo, mas se eu fizesse isso eu só postaria no outro dia de noite e eu já fiz vocês esperarem demais!
Sem mais demoras, aqui está :)



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POV Esme.

Depois de ficarmos por um bom tempo abraçados na praia, brincando de tacar pedrinhas na água, rindo e contando histórias resolvemos voltar para o quarto, ao chegarmos Carlisle disse que iria escrever uma carta para Edward, para se certificar de que ele estava bem, concordei com ele, eu também estava preocupada, o menino, como eu era um recém criado ainda, o sangue lhe tentava muito. O hotel disse que naquela hora da noite não haveria lojas com selos e papel aberta, surpreendi-me em ver como meu marido sabia usar bem aquela coisa enorme que lhe emprestaram, maquina de escrever e percebi que aceitava muito bem a modernidade, muito melhor do que eu certamente.

Fui para o quarto enquanto meu marido escrevia, peguei minha escova que estava dentro de minha mala e fui para penteadeira fiquei passando varias e varias vezes no cabelo, o atrito entre os dentes do utensílio e minha cabeça me deixava relaxada. Comecei a pensar na ultima noite que tivemos e nas palavras de Carlisle antes de virmos para casa, que ele me ajudaria a aceitar as coisas bem... Eu só queria saber como ele faria isso. Percebi o quanto estava avoada quando percebi Carlisle pelo espelho me olhando de cabeça tombada sorrindo.

—       Você conversa bastante com seus pensamentos, não quis interrompe-la. – Disse-me sorrindo com a mão estendida.

—       Desculpe-me sei que sou muito avoada. – Disse pegando em suas mãos.

—       Esta tudo bem, eu queria poder conversar comigo mesmo. - Carlisle colocou uma de suas mãos em minha cintura e a outra juntou nossas mãos e então estávamos dançando, percebi uma música de fundo era “Marion Harris - Louis Blues”. – Até onde me lembro, não tive a chance de dançar com minha consorte. – Eu sorri e descansei minhas bochechas em seu peito era uma sensação reconfortante estar ao lado dele. Suas mãos começaram a massagear minhas costas, sorri e olhei para seu rosto apaixonado que retribuiu o sorriso, era impossível não beijá-lo. Não sei em qual momento exatamente eu fui parar na cama, não percebi seus movimentos. Ele começou a fazer uma trilha de beijos de minha boca até o pescoço, eu me senti igual a ultima noite, a sensação de seus beijos pelo meu corpo, suas mãos, despertava em mim muitas coisas, eu queria reagir ao seu toque, era difícil se segurar, quando se é vampiro tudo se potencializa, mas eu tinha medo que Carlisle se escandalizasse e eu o perdesse, por mais que eu soubesse que ele não faria isso, ele gostaria das minhas reações. – Quer tirar o vestido você mesma? – O olhei por um instante e pensei sobre isso, eu tinha que tirar essas idiotices de minha cabeça, ele me amava, não teria toda essa paciência se fosse diferente e era só o Carlisle, meu Carlisle, se eu iria compartilhar minha intimidade com ele, não deveria sentir vergonha de ficar nua.

—       Pode tirar. – Ele sorriu e começou a desabotoar os botões que dessa vez ficavam na frente. Começou a me beijar novamente, dessa vez a barriga e eu não aguentei tamanho prazer, gemi em resposta. Senti-me terrivelmente constrangida.

—       É normal o corpo reagir querida, não se sinta mal, não acho menos de você. – Disse-me olhando nos olhos. Ele tirou sua roupa e ficou apenas de roupa intima igual a mim. Demorou bastante nos beijos, acho que percebeu em como fiquei tensa. Quando senti que não aguentaríamos tanto prazer, meu marido tirou nossas últimas peças intimas e afastou minhas pernas e como na última vez me beijou nos lábios enquanto nos unia, eu gemi novamente.  Fechei os olhos, enquanto ele começava uma dança lenta, era uma sensação boa. – Abra os olhos querida, isso iria ajudar a sentir menos vergonha. – Eu duvidava muito disso, mas o fiz. Se eu pudesse ficar corada eu teria ficado, mas ele tinha razão, ver o quanto eu podia lhe proporcionar de prazer deixou-me mais confiante comigo mesma. Sua intensidade aumentou, como nossos corpos pediam até que senti pequenas descargas elétricas pelo meu corpo. Fiquei um pouco chateada não parecia ser a mesma coisa para mim que foi para ele.

Fiquei deitada no seu peito, por quase duas horas inteiras, calados, mas não era um silencio desconfortável, era como se estivéssemos aproveitando a presença um do outro. Já era de manhã, decidi me levantar e ir tomar um banho, não que vampiros precisassem, até porque o cheiro do xampu, não disfarçava o nosso que era muito melhor, mas isso me lembrava em como era ser humana. Quando voltei ao quarto a cama estava arrumada, as roupas que estavam no chão a algum tempo atrás não se encontravam mais ali. Fui ao guarda roupa e coloquei um vestido rosa claro florido e arrumei meu cabelo. Carlisle estava sentado no sofá lendo um livro e sorriu quando me viu.

—       Quais os planos para hoje Sra. Cullen? – Sorri e fui até ele.

—       Pensei que já tivesse algo em mente.  - Falei.

—       Infelizmente não tenho ideia, esta fazendo um pouco de sol lá fora, não podemos sair. – Informou-me.

—       Podemos ficar aqui e nos conhecermos melhor. – Ele sorriu gostando da ideia.

—       Eu não sei muita coisa ao seu respeito, de quando era mais jovem.  - Suspirei e sorri, ele queria ouvir minha história.

—       Bom, Eu nasci em 1895 na periferia de Columbus, Ohio, em uma fazenda, nunca tive irmãos, na minha casa éramos só meus pais e eu. Sempre fui muito brincalhona e alegre, tive várias amigas, foi uma infância maravilhosa. Quando cresci, brigava muito com minha mãe, pois na minha adolescência não conseguia me adequar ao comportamento que se esperava de uma jovem dama de época... Não era um comportamento aceito subir em árvores. – Rimos juntos. – Quando eu tinha 17 anos meus pais disseram que já era hora de procurar um noivo para mim, pois todas as minhas amigas já haviam casado, só faltava eu, tivemos uma briga ferrenha por causa disso, fiquei muito triste e nervosa, pois em nenhum momento eles pensaram em mim, só queriam que eu casasse com um homem rico para que fossemos mais aceitos pela sociedade. Queria ficar longe deles então escalei uma árvore e o galho cedeu. – Disse tudo o que ele não sabia, o resto da história ele estava ciente.

—       O que mais gostava de fazer? Hobbies?

—       Sempre gostei de aprender coisas novas, ler e adquirir conhecimentos, também gosto de decorar, sempre ia com minha mãe comprar cortinas, roupa de cama, quadros. Sou apaixonada por música, adoro ouvir Edward tocar. Conte-me como era você quando humano, só sei de sua história como vampiro. – Ele sorriu.

—       Como já sabe nasci na Inglaterra, Londres, por volta de 1640, nunca tivera irmãos, minha única família era meu pai, minha mãe morrera no parto quando me deu a luz. Meu pai era pastor Anglicano, pregava em uma igreja nos arredores de um vilarejo, não conversávamos muito só na hora da janta, à hora sagrada do dia. Eu estudava em casa, um senhor amigo da família me dava aulas de graça, mas eu não o suportava então me fingia de doente em algumas ocasiões. – Eu tive que rir dessa, quem conhecia Carlisle, nunca imaginaria que cabulava aula. Ele sorriu. – Meu pai acreditava no poder do mal e caçava pessoas acusadas de bruxaria, lobisomens e vampiros. – Ele parou por um tempo e continuou. – Ele era implacável e hipócrita, levou muitas pessoas inocentes a morrer queimadas. O resto você sabe.

—       Grande história.  – Disse a ele, que  me olhava.

—       Estou feliz que esteja se soltando. Estou orgulhoso de você, me surpreende toda hora.

—       Sinto-me segura ao seu lado, confiante, feliz. – Sorrimos.

 

 

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Esme e Carlisle.

            Passo bem, disse para que não se preocupassem comigo, aproveitem a lua de mel de vocês, já iram voltar cedo por minha causa, não quero me sentir culpado por também estragar duas semanas. Se quer saber Eleazar e Carmen me fizeram companhia durante esses cinco dias, eles são muito legais e gentis, foram embora sexta a noite.  

            Esqueçam que eu existo no final desta semana nos veremos. Amo vocês também.

Edward Anthony Masen Cullen.

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Carlisle ria enquanto lia a resposta de Edward.

— O importante é que está bem, pode sobreviver por mais uma semana. – Comentou meu marido. – Se nos preocuparmos muito ele vai se sentir culpado, alias Edward tem razão, ele prometera que me mandaria uma carta com qualquer problema que tivesse. – Sorri.

            Estava tudo ótimo entre mim e Carlisle, estávamos muito apaixonados um pelo outro e eu estava finalmente ficando a vontade, não sentia mais tanta vergonha, graças a ele consegui aceitar o natural. Mas claro que eu ainda ficava constrangida com certas caricias e também, não havia me acostumado com a nudez dele ainda, ainda bem que temos mais uma semana, pois as imagens de Carlisle nu, ou de nossas noites ficam vagando por minha mente, eu morreria de vergonha se tivesse com Edward ali, eu tinha que aprender a bloquear meus pensamentos.

            Fazia um tempo que não caçávamos, não queríamos deixar nosso ninho de amor, mas era preciso então decidimos ir a uma floresta que tinha próxima a praia, não queríamos nada muito grande só alguns herbívoros, para que a queimação diminuísse.


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Notas finais do capítulo

Fiquem a vontade para me mandarem sugestões para deixar a história mais legal, eu ficaria muito feliz.
Continuem comentando e novamente desculpem a demora!
Até o próximo capitulo! Abraços :-)



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