The Mystery Machine escrita por MikeJ


Capítulo 5
Sex Sells


Notas iniciais do capítulo

Gente, mil desculpas. Atrasei horrores, mas vou tentar seguir como o prometido a partir da semana que vem. TENTAR!
Minha vida acadêmica tem sido um caos, mas de toda forma... Aproveitem e espero que gostem, XO



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—-- 2016, Tallahassee (Flórida) ---

Luzes de todas as cores piscavam e atravessavam as cortinas de fumaça de gelo seco e refletiam nos espelhos espalhados pelas paredes pretas do local, a música eletrônica alta animava as pessoas ali presentes, a maioria na faixa etária dos vinte anos. O local nada mais era do que uma grande boate, com dois andares, tendo o primeiro andar uma grande pista de dança, uma área reservada para o DJ e sua mesa de mixagem, um grande bar e banheiros; já no segundo andar, encontravam-se várias mesas e sofás de canto, de couro vermelho, nas extremidades do ambiente, além de um segundo bar e banheiros. O grupo, com exceção de Scooby, bebia e conversava em uma das mesas do segundo andar.

— Ai, eu realmente precisava disso, bebida, música alta e gente nova – diz Daphne.

— Só precisávamos desconcentrar, tantas caçadas e pesquisas acabam nos deixando saturados – exclama Velma, com um tom de voz alterado, revelando certo nível de embriaguez.

— Só vamos agradecer o nosso amigão aqui! Um brinde ao Fred que nos puxou para essa boate – grita Shaggy enquanto levanta seu copo.

O grupo brinda animado, deixando Fred envergonhado.

— Não foi nada de mais, galera, tanto eu quanto vocês merecemos – diz Fred logo após dar um gole de sua bebida, que pela cor, era uísque. – Enfim, fiquem à vontade, vou a banheiro.

O rapaz levanta-se e atravessa o grande salão, até o lado contrário de onde encontrava-se sua mesa. Ao abrir a porta, o loiro depara-se com um casal se pegando, sendo que a mulher estava sentada sobre o canto da pia do banheiro. Ao ouvir o barulho da porta abrindo-se, a mulher abre os olhos; por um segundo, Fred pôde notar que os olhos dela eram, de fato, vermelhos, mas logo em seguida eles tornaram-se castanhos, deixando o rapaz confuso.

— Desculpem-me, não quis incomodar. – diz ele, entrando em um dos boxes.

Enquanto urinava, Fred ouviu uma sequência de barulhos, que foram o som da porta de um dos boxes abrindo-se, alguém caindo no chão, barulho de saltos contra o chão e por fim, o som da porta de entrada abrindo-se. Ao sair, Fred estava sozinho no banheiro. Caminhou até a pia, lavou as mãos e quando estava prestes a sair, ouviu uma voz masculina muito baixa vinda de um dos boxes.

— Ajudem-me, por favor.

— Olá? Alguém aí? – pergunta o jovem, enquanto caminha lentamente, olhando box por box até chegar ao último, onde a porta estava apenas escorada. Ao empurrá-la, deparou-se com o mesmo homem de antes caído no chão, extremamente pálido, olhos fundos e boca seca, como se não tivesse dormido por dias ou estivesse com anemia, ou ambos. – Ai minha Lady Gaga!

Fred sai do banheiro rapidamente e, em um piscar de olhos, atravessa o salão, chegando à mesa.

— Galera, rápido! Tem um cara passando mal no banheiro! – exclama Fred.

— Deve ter bebido demais! Não deve estar muito diferente da gente – retruca Shaggy, altamente embriagado.

— Não, não é só isso, eu sei! – grita Fred enquanto chacoalha os ombros do amigo, que apenas ri da situação.

— Fred, você tem certeza disso? – pergunta Daphne, que era a única sóbria dos três.

— Tenho sim Daph, venha comigo. – diz o rapaz puxando a amiga pela mão.

Assim como ele ali chegou, assim atravessaram o salão, em um pulo. Mas ao chegarem no box em questão, o homem já não estava mais lá.

— Fred... Acho que você bebeu demais – afirma a ruiva.

— Não, eu não bebi demais! Ele estava aqui! – bradou o loiro, segurando nos ombros da amiga.

— Fred, tudo bem, depois resolvemos isso e...

— Está acontecendo algo aqui? – pergunta uma voz feminina. Ao virarem-se, os dois notam uma moça alta, com um corpo escultural, pele bronzeada, loira e de olhos castanhos, a mesma que Fred vira anteriormente.

— Você! Você estava beijando aquele rapaz! Eu vi! – exclama Fred.

— Eu não estava beijando ninguém, moço, eu estava trabalhando como atendente até agora há pouco, só vim checar o que estava acontecendo por conta de seus gritos – diz a moça, num tom sarcástico.

— Não, eu sei o que vi! – grita Fred indo em direção à moça, que vai para trás, assustada.

— Fred! Fred! Calma, vamos – exclama Daphne enquanto segura o amigo.

Daphne consegue convencer Fred a sair do banheiro. Enquanto saem, Fred olha para trás e percebe a moça com os olhos vermelhos novamente e um sorriso cínico estampado em seu rosto.

A cena muda, Fred dormia tranquilamente, a noite estava calma, apenas grilos cantarolavam na janela do hotel e uma fraca luz lunar iluminava o quarto, sem contar com a temperatura agradável. Fred nunca dormira tão bem em toda sua vida. Eis que tudo muda ao ser acordado bruscamente, mas não consegue levantar-se já que a mesma mulher que vira no banheiro da boate estava sobre ele.

— Olá gatinho, sentiu minha falta? – pergunta a mulher, com uma voz sensual, curvando-se sobre o rapaz; ao chegar perto do pescoço, ela volta para trás rapidamente com uma cara feia, mas muda a expressão para que Fred não perceba.

— Nem um pouco, querida – responde o rapaz demonstrando desinteresse.

— Pois sentirá. – Logo, a mulher desce sua mão até o pênis do rapaz.

— Fofa, não adianta... Do que você gosta eu como até o caroço. – O rapaz gargalha debochadamente, fazendo a mulher, em um pulo, ficar de pé sobre a cama.

— Não ouse zombar de mim! – vocifera a mulher, com a voz alterada, como se duas vozes sobrepostas falassem ao mesmo tempo. Nesse instante, um par de asas negras, que pareciam asas de morcego, brota das costas da loira, as unhas crescem rapidamente, tornando-se garras afiadas, sem contar com uma longa cauda de mesma cor das asas e olhos sempre vermelhos. A cena era assustadora, uma figura demoníaca feminina sobre sua cama, à noite, com apenas a fraca luz da lua ao fundo.

— O que é você? – pergunta o rapaz, amedrontado, enquanto tentava sair da cama.

— Você descobrirá. – Ao dizer isso, a mulher salta sobre o loiro e enfia as unhas na garganta dele, fazendo jorrar sangue por todo canto.

— Fred! Fred! Acorda! – Daphne chacoalhava o amigo enquanto gritava, tentando acordá-lo.

— O quê? O que houve? – pergunta o rapaz, ao acordar assustado, suado e ofegante.

— Você começou a se sacudir e gemer na cama, você estava tendo um pesadelo – afirma a ruiva.

— Não foi um pesadelo... Foi um aviso.

A cena muda, o grupo estava reunido em uma lanchonete, tomando café da manhã, enquanto Fred explicava o fato ocorrido na boate e, logo em seguida, o seu sonho. Enquanto isso, Scooby esperava deitado ao lado da porta de entrada, no lado de fora do local.

— Muito estranho, mas pode ser apenas o seu cérebro pregando uma pegadinha. Acontece muito comigo. – Shaggy proferia as palavras desengonçadamente, já que estava de boca cheia.

— Eu sei que não foi só uma pegadinha, eu sei que tem algo mais! – o loiro afirmava convencido, olhando fixamente nos olhos dos amigos.

— Tudo bem, tudo bem, posso pesquisar e ver se encontro algo. Só um momento. – Velma limpa a boca, toma um gole de seu suco e pega seu laptop em sua mochila, que estava em seus pés.

Alguns minutos depois, Velma continuava a pesquisar em seu laptop, olhos fixos na tela do aparelho eletrônico, sem ao menos piscar, abrindo várias abas repetidamente e digitando numa velocidade sobre-humana, difícil de acompanhar. Enquanto isso, Daphne e Fred pesquisavam em seus celulares e Shaggy continuava a comer.

— Velma, eu não sei se é útil, mas descobri que a dona da boate é originalmente grega e está aqui nos Estados Unidos há 10 anos. – Enquanto Daphne lia tal fato em seu celular, Velma apenas concorda com a cabeça, sem tirar o foco da pesquisa.

Mais alguns minutos depois e Velma muda sua expressão, dessa vez surge um sorriso de alívio e vitória.

— Ah-há! – exclama Velma. – Achei algo extremamente útil. Eu descobri que as pessoas que trabalham naquela boate também trabalham como strippers, gogo boys ou trabalhadores sexuais e outro fato interessante... Todos os clientes dizem ser experiências únicas, apesar de sentirem-se extremamente esgotados.

— Primeiro, como isso é útil? Segundo, como você acha esse tipo de coisa? – pergunta Shaggy enquanto limpa a boca, finalmente terminando de comer.

— Primeiro, se tais pessoas são contratadas para trabalhos envolvendo sexo ou coisas do tipo e os clientes sentem-se drenados, então significa que os funcionários daquela boate absorvem energia sexual dos clientes. Segundo, tenho um programa que filtra uma palavra ou frase na internet e deep web, achando tudo relacionado ao local... Sim, às vezes eu recebo muita informação e tenho que procurar a dedo. – Ao terminar de responder a pergunta de Shaggy, Velma toma um gole profundo de suco.

— Uma criatura grega que drena energia sexual? Que surge em sonhos e possui aparência demoníaca? Só podem ser súcubos e íncubos – afirma Fred com convicção.

— Exatamente, Fred! Você está pegando as coisas facilmente hoje, parabéns –afirma Velma sarcasticamente.

— E como detonamos eles? – pergunta Shaggy.

— Somos quatro e o Scooby, eles são muitos. Por termos tanto súcubos quanto íncubos, eles podem atacar a todos, com exceção do Scooby, óbvio. São criaturas extremamente eloquentes, ninguém aqui está a salvo – responde a morena, ajustando os óculos demonstrando preocupação.

— E o que fazemos então? – pergunta Daphne, enquanto rói suas unhas.

— Bem, essas criaturas são um tipo de demônio que adquire forma corpórea sem possessão, então armas abençoadas podem matá-los. Outro fator é que eles podem possuir de certa forma alguém, mas não uma possessão completa como outros demônios, apenas drenam energia sexual nos sonhos das vítimas. Mas quando descobrimos a identidade deles e passamos a vê-los de forma negativa, a sedução fatal deles falha e torna-se mais fácil matá-los – diz Velma ofegante, após ter dito muita coisa de uma vez.

— Então vamos nessa! Agora são onze horas da manhã, ainda temos tempo de abençoar nossas armas e invadir aquele local antes do horário de abertura –diz Fred já em pé.

A cena muda e revela Velma, Shaggy e Fred saindo de uma igreja com um padre, enquanto Daphne e Scooby esperam do lado de fora, por não poderem entrar no local.

— Esse é o Padre Frederich, ele irá abençoar e benzer nossas armas. Explicamos nossa situação a ele e temos seu apoio – explica Shaggy a Daphne e Scooby.

— Então é melhor nos afastarmos daqui, não é, amigão? – diz Daphne enquanto acaricia o grande cão infernal.

Cerca de meia hora depois, Daphne, que estava sentada em um banco ao longe, junto de Scooby, percebe o padre retornando à igreja e um sinal de Fred, para que ela retorne.

— Podemos ir? – pergunta Daphne logo ao chegar à van.

— Podemos sim, vamos nessa – exclama Fred fechando o porta-malas.

A van para em um beco sujo, repleto de latas de lixo e com paredes pichadas; era nesse local insalubre que estava a porta dos fundos da boate. O grupo pega suas armas e, com a ajuda de Velma, consegue abrir a porta.

— Não sou só uma nerd que sabe fazer pesquisas – afirma Velma ironicamente.

— Eu sei disso, mas é uma das características que te deixam tão interessante –diz Shaggy ao passar pela morena, que cora de imediato, seguido de Fred e Daphne, que seguravam uma risada.

O grupo entra na ponta dos pés, sem fazer barulho algum. O local estava absurdamente escuro, apesar de estar extremamente claro no lado de fora. Ao chegarem ao centro da pista de dança, percebem alguns barulhos e vultos ao redor deles.

— Temos companhia – afirma Daphne, que estava de costas para Velma. Na verdade, todos os cinco encontravam-se um de costas para o outro, podendo, assim, analisar todo o local.

Ao dizer isso, um grande canhão de luz acende-se na direção do grupo. Na área restrita do DJ, estava uma mulher, alta, de cabelo vermelho como rubi e lábios de mesma cor, enquanto um vestido preto acentuava suas curvas.

— Minha garota Lorena me disse sobre a outra noite, pude sentir a energia dessa ali. – Aponta para Daphne. – Vocês não destruirão o que eu construí aqui – complementa a bela mulher, com a fala altamente carregada com um sotaque europeu. – Aproveitem o show.

Ao dizer isso, luzes vermelhas acendem-se e três homens e três mulheres surgem das sombras; uma música sensual começa a tocar e todos os seis caminham lentamente em direção ao grupo.

— Mantenham-se firmes! – ordena Fred.

— E-eu... Sei. M-m-mas... É tão difícil – diz Shaggy boquiaberto e babando, indo em direção a uma das mulheres, que o abraça pela cintura e começa a acariciá-lo.

— E-e-eu... – Antes que pudesse terminar a frase, Daphne já estava abraçada com um dos homens, que beijava seu rosto.

— Pare de tentar resistir. Você não conseguirá evitar meus encantos, loiro gato – diz, sensualmente, uma das mulheres, apalpando Fred.

— Ah queridinha, vocês não aprendem mesmo, não é? – Nesse momento, o rapaz vira-se rapidamente e atira contra a mulher. A bala atravessa sua cabeça, fazendo a bela moça cair, tremendo, no chão. Ao terminar de tremer, seus olhos emanam um brilho extremamente vermelho, seguido de um grito estridente, sinalizando o fim da vida daquela criatura.

— Vocês já podem desistir, sabemos da verdadeira aparência de vocês... Seus encantos não nos atingem – grita Velma, com seu machado levantado.

— Então preparem-se para encarar o verdadeiro perigo – diz a líder de cabelos vermelhos. Ao dizer isso, dos cinco vivos, três tomam sua aparência original enquanto os outros dois continuam ludibriando Shaggy e Daphne. Ao fim de revelarem suas aparências, as criaturas levantam voo e partem ao ataque. Mas a líder continua em sua forma humana.

Um deles, um íncubo, parte diretamente contra Velma, que quando estava prestes a acertá-lo com o machado, é derrubada no chão por uma súcubo. A criatura então levanta suas garras e prepara-se para atacar, quando Velma começa a gritar por socorro.

— Ajudem-me! Shaggy, por favor! Ajude-me. – As palavras desesperadas de Velma despertam algo em Shaggy, que o faz sair do encanto da súcubo.

— Desculpa, gatinha, mas acho que tem alguém que me interessa mais. –Shaggy empurra a súcubo antes mesmo que ela revelasse sua aparência. Ele sai correndo e percebe Scooby, em sua forma infernal, rolando no chão com um íncubo e Fred tentando atirar, em vão, contra uma súcubo que voava acima dele, rindo sarcasticamente.

— É o seu fim, gatinh... – Antes que pudesse terminar a frase, a criatura cospe sangue e ao olhar para trás, percebe o machado preso em suas costas, entre as asas. Tombada pro lado, Shaggy pressiona seu pé contra a criatura e remove o machado.

— Você está bem? – pergunta o rapaz, corado.

— Estou sim... Vamos ajudar os outros. – Velma, corada de vergonha, decide ir ajudar os amigos, tinha vergonha e medo do que poderia acontecer entre eles.

A dupla percebe que Scooby recém acabara de matar a criatura com a qual estava atracado. Sobrando, assim, a líder, ainda em forma humana, a súcubo que divertia-se escapando das balas de Fred e o íncubo que ludibriava Daphne. Ao lembrarem da amiga, o grupo nota Daphne caída no chão com o homem sobre ela, beijando-a e absorvendo sua energia sexual.

— Droga, o ângulo dele impossibilita que possamos atingi-lo sem ferir Daphne – afirma Shaggy, enquanto mira sua espingarda.

— Então eu terei que atingi-lo manualmente. – Velma caminha lentamente até o homem, para não fazer muito barulho, e levanta seu machado, mas antes que pudesse fazer algo, ela sente sua mão sendo chicoteada, derrubando o machado. Ao prestar atenção, nota que era a cauda da criatura, que desviara sua atenção para Velma agora.

— Você também quer um pouco disso? – A criatura já estava em pé e já revelava sua aparência original.

— Não mesmo.

— Imaginei que diria isso. – Ao contrário do que o grupo pensava, ele era inteligente e levanta voo antes mesmo que a bala recém atirada por Shaggy, atinja-o. – Não sou tão estúpido assim.

Tanto o íncubo quanto a súcubo levantam voo até o segundo piso e reaparecem com cadeiras, arremessando contra o grupo.

— Protejam-se! – grita Fred, escondendo-se atrás de uma mesa virada.

Antes que Velma e Shaggy pudessem encontrar um abrigo, Scooby salta e fica sobre os dois, recebendo o impacto da cadeira de madeira quebrando-se contra suas costas. Ao ganir de dor, Daphne abre seus olhos e percebe seu fiel amigo ferido. Mesmo cansada, ela levanta-se e caminha até outra mesa derrubada.

— Que show maravilhoso! – afirma a líder, sarcasticamente.

A dupla aérea continuava a jogar cadeiras, quando uma música doce começa a ecoar sobre o local, uma espécie de flauta. Aqueles que se encontravam voando começam a cair em queda livre e a líder cai no chão, agonizando de dor, o mesmo acontece com Scooby.

— Desculpe, caro amigo, é para o bem geral. – Ao dizer isso, Daphne atira uma de suas flechas contra o íncubo que anteriormente havia absorvido sua energia, fazendo-o cair no chão já morto. – Essa é a Flauta de Eva, usada para encontrar e machucar demônios. Vão cuidar dos outros, ficarei fazendo companhia ao Scooby. – Daphne já estava com o grupo de amigos, eles concordam e ela senta-se ao lado do cão infernal, que estava em forma terrena.

Fred caminha até a líder e olha fixamente dentro de seus olhos.

— Um clube que não possui atendimento para o público gay? Querida, você está tão atrasada – afirma o rapaz sarcasticamente, mas antes que pudesse atirar, a mulher diz algo que chama a atenção do loiro.

— A magia mais forte que nossa sedução é o amor. Aqueles que conseguiram quebrar nosso encanto, foi por conta do amor. – Ao terminar a frase, Fred atira contra a mulher, estourando sua cabeça. Nesse mesmo instante, escuta outro barulho de tiro ao fundo, possivelmente proferido por Shaggy.

O trio retorna ao local em que Daphne e Scooby estavam; este, por sinal, já estava calmo e dormia no colo da dona. Fred senta-se ao lado da amiga e a abraça.

— O que foi isso? – pergunta Daphne, confusa.

— Nada, o que a líder deles me disse me fez pensar que nunca recebi amor como o amor que eu sinto vindo de vocês. – Fred aperta o abraço, fazendo a amiga contribuir com tal ato, Shaggy e Velma fazem o mesmo, corando novamente.


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