Meu tio, minha vida escrita por MariadoCarmo


Capítulo 7
Passeando com meu tio




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Tinha adorado a notícia que meu tio me deu. Me aliviou da preocupação financeira e ainda fiquei feliz por passar a semana na casa do Ricardo. Ainda mais que ele era rico e ainda tinha duas crianças pra eu brincar.

— Querida, fiquei muito orgulhoso pela ajuda que me deu. A cozinha e o banheiro ficaram limpinhos! Que tal sairmos pra almoçar fora. Temos que comemorar esse serviço. O pagamento vai ser ótimo. E temos que comprar seu material.

— Oba tio! Perfeito! - Estava muito conte!

— Só vou tomar um banho e vamos - disse meu tio.

Meu tio foi se arrumar. Eu analisei o que estava vestindo e as opções que tinha no sofá. Mantive e saia e achei uma camisa mais bonitinha pra passear. Desci a saia pra posição normal. Não queria chamar atenção na rua. Pensando bem, queria sim. Subi a saia novamente acima da cintura, fiquei bem curtinha. Adorei. Torci pro meu tio não reclamar.

Meu tio estava pronto. Não disse nada sobre minha roupa. Saímos. Enquanto caminhávamos, peguei em sua mão. Gostava de andar de mãos dadas com ele. Parecíamos pai e filha.

Fomos num restaurante. A comida estava uma delícia. Tinha várias opções gostosas pra servir. E o prato era enorme. Não coloquei arroz e feijão, apenas coisas deliciosas: banana frita, batata frita, bolinho, carnes variadas…

Sentamos na mesa. Aí que eu vi que tinha exagerado. Jamais daria conta de comer tudo. Meu tio disse que meu prato parecia mais uma porção de tira gosto do que um almoço. Não entendi o que ele queria dizer, mas disse sorrindo. Então acho que estava brincando. Eu ri também. Era fácil eu sorrir, estava muito feliz. Chorei. Não entendi porque, estava muito bem, mas comecei a chorar.

— O que foi querida, o que aconteceu?

— É a primeira vez que venho num restaurante! Sempre via na TV ou passando pela rua. Nunca achei que poderia entrar em em.

Meu tio fez uma cara de dó e alívio e me abraçou. Eu me acalmei e aproveitei a melhor comida que já tinha experimentado na vida.

Em seguida, compramos meu material escolar, e umas coisinhas no supermercado.

Depois fomos numa loja de roupas, no bairro mesmo. Fiquei encantada com tantas opções. Mas meu tio pegou apenas uma blusa e um short de uniforme.

— Querida, você merece roupas novas. Assim que puder, vou te trazer aqui pra você escolher. Mas hoje só posso comprar o uniforme da escola.

— Tudo bem tio. - Fiquei desapontada, mas já estava acostumada, sempre tive muitas privações.

Fomos pro provador experimentar as roupas. Meu tio parou na porta e me deu as roupas pra eu vestir. Eu pedi pra ele entrar comigo. Ele entrou. Tirei a camisa e a saia. E ele me ajudou a vestir o uniforme. Meu tio passou os dedos no elástico do short puxando pra frente, pra ver se estava apertado. Estava no tamanho certo. Gostei de vestir aquela roupa nova. Mesmo sendo um uniforme. Ir numa loja e experimentar roupas novas era novo pra mim também. Meu tio me ajudou a me trocar de novo. Compramos e fomos embora.
No caminho, vi uma pracinha com brinquedos. Pedi meu tio pra me deixar brincar um pouquinho. Ele deixou. Ele sentou num banco e ficou me olhando. Dentre os brinquedos, havia dois escorregadores. Fui no maior. Sentei lá no topo e tive uma visão completa da praça. Fiquei feliz, sentia a liberdade.

— Anda logo menina! - Gritava um menino atrás de mim, querendo escorregar também.

Escorreguei. Minha saia subiu até quase meu pescoço. E caí de bunda na grama. Não tinha costume com esses brinquedos. Meu tio sorriu do meu “acidente”. Depois, só fui nos brinquedos mais próximos do chão. Até ver outras crianças brincando em uma caixa de areia. Fui brincar com eles. As outras crianças estavam fazendo castelos e estradas ligando uns nos outros. Eles deixaram eu participar da brincadeira. E logo comecei a fazer o meu. Até que uma menina, de uns 11 anos implicou com meu modo. Eu estava ajoelhada, mas com as pernas abertas.

— Você está de saia. Fecha essas pernas - disse a menina.

Foi o bastante pra todas as crianças da caixa de areia olharem pra minha calcinha.

— Eu não. A roupa é minha, e eu fico como eu quiser.

— Você não tem vergonha dos meninos verem sua calcinha? - Insistiu a menina.

— Eu não, o que que tem.

Outra menina entrou na conversa:

— Pelo menos você está de calcinha! Meu irmão está sem cueca.

Havia mais três meninos brincando na areia. Não sabia qual era seu irmão. Mas descobri na hora. Um menino de uns 8 anos, com um short branco de futebol xingou:

— Se não estou de cueca é problema meu.

— Você está sem mesmo? Duvido! - Disse, curiosa.

O menino, sem constrangimento puxou a perna do short pro lado, revelando seu pintinho. Todos olharam. Alguns sorrindo.

— Agora mostra você! - pediu o garoto.

Todos olharam pra mim. Gostei da sensação. Puxei minha calcinha pro lado. Até as meninas olharam. Os meninos olharam com atenção e sorriram. Ninguém mais se candidatou a mostrar. Voltamos a concentrar na nossa cidade de areia. Ninguém mais implicou com minhas pernas abertas.

Meu tio me chamou pra irmos embora. Levantei, tirei o excesso de areia da minha roupa e fomos.

— Tio, quero fazer xixi.

— Quer fazer aqui na pracinha ou aguenta chegar em casa?

— Não aguento esperar.

Meu tio me levou até uma grama, e disse pra eu fazer ali. Tirei a saia e a calcinha e dei pro meu tio segurar. Não precisava de tanto. Mas algumas daquelas crianças estavam vendo. Quis aparecer. Mostrar minha coragem. Ajoelhei, e liberei um jato de urina. Calmamente me levantei. Meu tio me ajudou a vestir a calcinha, depois a saia. Troquei olhares com as crianças e fomos embora.

Já chegamos a noite. Sentei no sofá e liguei a TV.

— Michele, você está precisando de um banho. Seus joelhos estão pretos. Olha a cor desses pés.

— Quando eu ficava assim, minha mãe me dava banho. Ela falava que ia me “faxinar”. Você pode me ajudar?

— Está bem. Tira a roupinha e vai pro banheiro.

Tirei ali mesmo. E fui tomar banho. Meu tio foi logo em seguida. Molhei o corpo. Meu tio pegou a bucha, passou bastante sabonete e começou a esfregar minha barriga. Passou pros braços. Depois, agachou e começou a esfregar meus joelhos. Ele agachado ficava com o rosto bem próximo minhas partes íntimas. Isso era muito gostoso. Lavou meus pés. Depois levantou, e esfregou minhas costas. Pediu pra lavar a pererequinha e o bum bum. Eu gostava quando ele pedia. Achava legal ele falando essas palavras. E ele observava enquanto eu falava, pra ver se eu fazia corretamente. Na hora de enxaguar,era muito gostoso também. Ele passava as mãos em todo meu corpo junto com a água, até não ter mais espuma.

Terminei o banho. Ele me enrolou na toalha, me carregou até a sala. Me enxugou. Pegou um pente e penteou meus cabelos. Escolheu uma calcinha, e vestiu em mim.

— Prontinho querida. Está cheirosinha! Vou preparar um lanche pra gente.

Eu abracei meu tio e disse que o amava.

Ele me pegou no colo e me abraçou também.

— Te amo muito também, querida. Você é minha princesinha.

Depois de comer, sentei no colo do meu tio e ficamos vendo TV.

— Querida, vamos dormir, está tarde.

— Sim. Me leva no colo?

Ele me carregou até a cama e deitamos. Peguei o seu braço e coloquei sobre mim, ele me abraçou.

— Tio, essa calcinha que você colocou em mim está me apertando, posso tirar?

— Pode. Amanhã você veste outra.

— Obrigado tio. Olha como estava apertada. - Peguei seu dedo e passei na minha cintura, deixando o sentir a marca do elástico q ficou no meu corpo.

— Assim que eu receber, vou comprar umas roupas pra você.

— Obrigada.

— Boa noite, tio!

— Boa noite, querida!


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