How I Met Your Mother [jily] escrita por mj


Capítulo 4
Capítulo 4 [Lily]


Notas iniciais do capítulo

Hey muggles! Imagino que a maioria de vocês deve ter imaginado que eu morri, ou pior, abandonei a fic (Ron diz: “Ela precisa rever suas prioridades”). Mas podem ficar despreocupados, I’M BACK! A questão é que foram longos meses em que precisei me adaptar a faculdade e a rotina desnorteante, minha vida estava de ponta a cabeça, mas agora está de boa, eu acho. De qualquer forma estarei voltando a postar a fic (Aeeeeeeeeeehooooooooo). Eu não poderia deixar de abrir um POV para Lily em relação aos seus sentimentos, então esse capítulo meio que será sobre o sofrimento dela. Enfim, sem mais delongas, o capítulo de hoje.
E vocês repararam? A gente tem capa nova. OMG! Apaixonada com essa capa, meus agradecimentos a Miss Day e a Irmã do Silêncio, AMEEEEEEEI! ♥



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  POV’s Lily

Eu sobrevivi a semana, mas ainda dói, dói como o inferno. Devo ter dito “estou bem, obrigada” um milhão de vezes e eu não queria ter dito isso em nenhuma das vezes, nenhuma delas era verdade, mas ninguém percebeu. Eu me dei conta de que quando as pessoas perguntam como você está, na verdade elas não querem realmente saber a resposta.

Eu não sei onde foi que me perdi. Não queria que nada disso mudasse nunca, mas não é assim que funciona. Chorei todas as noites desde então. Quem termina com alguém pela secretária eletrônica no dia do aniversário da pessoa? Idiota, babaca, mesquinho, impulsivo, arrogante, filho da... Eu tentei desesperadamente colocar na minha cabeça que a culpa não era minha, que Amos é quem era o único culpado disso tudo. Mas, cada vez que eu pensava sobre isso e quanto mais eu chorava sobre isso, mas eu me sentia derrotada. A verdade é que eu sabia desde de o início que ele não gostava de mim, não dessa forma, a única quem adiou o sofrimento, por tanto tempo, fui eu mesma. Não existe essa coisa de certo e errado num termino. Quando uma pessoa termina com a outra um sempre vai sair magoado, não dá pra evitar, simplesmente acontece. Eu só gostaria de ter percebido isso antes. Mas a verdade, é que às vezes mesmo quando você sabe que algo é um erro, você comente mesmo assim.

Parece que para sempre ele vai fazer falta.

Conheci ele em meu último ano no ensino médio. Ele tinha 16 e eu tinha 17. Ele era tudo de bom. Tudo o que eu queria ser, mas não podia. Ele era livre. Acho que me apaixonei por essa liberdade em questão. Amos não tinha medo de nada, nem de ninguém. Ele tinha ideias absurdas e sonhos tentadores. Eu gostava de falar com ele e ele não achava minha presença de todo ruim. Conversávamos sobre tudo, sobre o mundo. Eu era a calmaria e ele a ventania.

Como eu já disse, não sei quando foi que me perdi, só sei que me apaixonei. Acabei me declarando em algum momento, ele disse que não gostava de mim, mas eu continuei insistindo, então ele disse tudo bem e me deu uma chance. É fácil se apaixonar por uma pessoa. É como cair no sono depois de um dia de cansaço, rápida e gradativamente.

Eu tinha um plano e então ele apareceu e eu mudei tudo pra que ele fizesse parte desse plano. Ele me mudou e não sei como lidar com esse novo eu sem ele.

John Green escreveu em seu primeiro livro de sucesso: "Isso é o medo: Perdi uma coisa importante, não consigo achá-la, preciso dela. É o que a pessoa sentiria se perdesse os óculos, fosse até uma óptica e descobrisse que todos os óculos do mundo tinham se acabado e que, agora, ela teria de se virar sem eles."

Entendo agora o que ele quis dizer com isso.

Uma vez Amos me disse que às vezes gostaria que a terra não fosse iluminada, que simplesmente pudéssemos apagar as luzes, para que todos pudessem ver o espetáculo natural que estamos perdendo.

Eu nunca mais vou ver o céu do mesmo jeito de novo.

Todo mundo tem uma pessoa de que gosta. Alguém que você ama demais, mas não pode ficar junto. E que, qualquer pessoa que você conheça, qualquer coisa que você faça, nada vai ser como estar com essa pessoa.

 “Eu acho que você deveria se permitir apaixonar novamente, você sabe.” [...] As palavras de James Potter ainda ecoam em minha mente. Rápida e sorrateiramente se esgueirando para dentro de minhas entranhas. Nunca pensei que um estranho pudesse me confortar tanto, mas ele tem razão, detesto admitir, mas o filho da mãe tem razão.

O que eu estou fazendo é me esconder da verdade. E a verdade é que eu estou com medo, medo de me deixar ser feliz por um momento, ai o mundo inteiro desabar e eu não conseguir superar de novo.

POV’s James

Sabe Harry, ás vezes procuramos por algumas coisas e encontramos outras. Eu tinha saído de casa naquela noite por um motivo, deixar seu tio Remus e sua tia Tonks terem seu momento. Remus, Tonks e eu éramos amigos a tanto tempo, sempre nós três a tantos anos, que nunca tinha me dado conta de que já não éramos nós três. Éramos eu, eu mesmo e euzinho, e o Sr. e Sra. Lupin. É claro, eu não era um idiota, então certamente eu já havia percebido que eu estava sobrando e que precisava de alguém, eu só não queria admitir isso, até seu tio Remus estragar tudo e pedir sua tia Tonks em casamento, foi aí que eu realmente me dei conta de que precisa fazer algo a respeito, foi aí que a sua mãe apareceu.

Como eu disse Harry, eu já havia percebido que estava “sobrando”, mas eu não ia admitir isso, de jeito nenhum. E eu volto a repetir, no momento em que conheci a sua mãe eu sabia que tinha que amar essa mulher com todas as forças, mas eu era jovem, imaturo e prepotente, então, não deixando de fazer jus ao meu orgulho masculino e minha infinita propensão a idiotice aguda, eu esqueci a sua mãe. Quero dizer, eu não esqueci a de imediato, nem a esqueci completamente, ela ainda estava lá. Eu ainda me lembrava da bela dama orgulhosa de cabelos acaju, nos sábados à noite quando eu e seu tio Barney íamos ao Pub beber umas cervejas, lembrando da noite em que a conheci. Lembrava dela aos domingos, enquanto seu tio Remus e sua tia Tonks jantavam a luz de velas na sacada do apartamento ao som de 505 do Arctic Monkeys. As segundas quando eu ajudava sua tia Tonks a fazer as compras e vez ou outra eu me deparava com um relance de um cabelo acaju perambulado por entre as prateleiras, cabelos os quais pertenciam a velha May do Supermercado, os que, em delírio, eu confundia com os da sua mãe. Ah! Faça-me um favor, Harry, em hipótese alguma, por tudo que é mais sagrado, de jeito nenhum, conte isso a sua mãe. May era uma velha rabugenta e feia, e seus cabelos eram quebradiços e oleosos, ainda detinham a belíssima cor acaju dos de sua mãe, mas eu estava delirando e vendo sua mãe em todos os lugares, então, não deixe ela saber desse delírio, ela iria se ofender por confundi-la dessa forma. O que eu realmente quero dizer Harry, é que sua mãe ainda estava em meus pensamentos, mas como não voltei a vê-la, de alguma forma, acabei me esquecendo dela.


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Notas finais do capítulo

Acredito que o sentimento dos escritores mesclem-se aos sentimentos de seus personagens, então de alguma forma, a dor da Lily é a minha própria dor reprimida.
Eu gostaria de pedir desculpas por ter abandonado a fanfic, em pretendia voltar com ela a muitos meses atrás, mas me ocorreu um fato e perdi a vontade de escrever, coisa que a muito tempo não me acontecia, mas eu voltei e espero sinceramente que vocês permaneçam meus leitores e resolvam acompanhar essa fanfic. E comentem, ou não vai ter próximo (mendigo mesmo).



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