How I Met Your Mother [jily] escrita por mj


Capítulo 3
Capítulo 3 [blackinnon]


Notas iniciais do capítulo

Hey muggles! Estou desfalecida. Acabo de saber que a faculdade irá se iniciar no dia 1° de fevereiro. OMG! AINDA NÃO ESTOU PRONTA! Eu estava com a plena fé de que a faculdade iria se iniciar depois da semana do carnaval, mas daí BUM! Meu colega de trabalho vem e me joga uma bomba dessas. Perdi até a vontade de escrever, but eu já estava com as ideias anotadas e já sabia exatamente o que iria escrever, então aqui estou eu, totalmente desconsolada, postando mais um capítulo. Espero que gostem.



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Ainda de sábado à noite

Blackinnon 

Naquela mesma noite, enquanto James se despedia de Lily e pegava o táxi para voltar para casa, seu outro melhor amigo, Sirius Black, andava, sem remo pelas ruas de Londres. O terno preto, antes bem passado, estava tão molhado quanto se ele houvesse pulado em uma piscina sem tirar as roupas.

            Depois do que lhe pareceram 6 ou 7 copos de rum (ele não se recordava muito dessa parte), Sirius Black entrou numa briga, quebrou uma cadeira e uma costela. Ele estava em estado deplorável. Nunca antes em toda a sua vida Black pareceu tão deplorável.

            Não lhe bastara que seu melhor amigo estivesse zangado com ele, ele ainda tinha que lidar com o problema Marlene McKinnon. Angustiado durante toda a noite, sem saber a quem recorrer e como se redimir ele tomou 6 ou 7 copos bem cheios de rum, entrou involuntariamente numa briga, tentou se defender quebrando uma cadeira na lombada do cara que tentava o estrangular e acabou com um olho roxo e um pescoço dolorido com marcas bem visíveis de uma mão pesada.

            Ele não conseguia compreender como havia de ter acabado nessa situação, a única certeza que tinha naquele instante era de que estava virando a esquina da quarta avenida, direto para o apartamento de Marlene.

            Ele teria tempo o suficiente para se redimir com James, mas Marlene, bem, Marlene era um caso à parte. Ele nunca admitiria isso em voz alta, mas estava, sem sombra de dúvidas, apaixonado pela canadense.

            Isso era uma coisa perfeitamente normal. Um homem adulto, 27 anos, solteiro recém formado na faculdade de Economia, tinha plenas chances de se apaixonar. A questão era, Sirius Black nunca se apaixonou. Nunca.

            Ele nunca esteve em um relacionamento que durasse mais que uma transa. E isso estava funcionando muito bem pra ele, obrigado, até conhecer Marlene.

            Era só uma transa, nada sério. Se conheceram na faculdade, últimos meses, ele só iria sair com ela, ser legal, lhe convidar pra sair e... Bem, vocês já sabem o que acontece. O mesmo roteiro de sempre. Nada diferente. Exceto que dessa vez ele se interessou mais do que deveria, perguntou mais do que podia, se envolveu mais do que gostaria e se apaixonou, o que não queria.

            Ele esteve no período de uma gestação transando com uma única mulher. Apenas Marlene. Estava tudo bem, eles não tinham nada sério, até Marlene dizer

“Estamos juntos a 9 meses, quando é que vai me apresentar seus amigos, seus pais, sei lá. Quando é que vai me assumir como sua namorada? Por acaso você é casado, é por isso que não quer me assumir?”

Ele nunca mais ligou. Nunca mais respondeu suas mensagens e nem a visitou. Sem contato. Simplesmente desapareceu.

Estava se saindo muito bem. Um mês depois Marlene, enfim, desistira. Ele achava que finalmente tinha se livrado dos sentimentos que tinha, da estranha sensação de querer estar com apenas uma mulher. Até aquela noite.

Maldita noite.

Quando Sirius Black parou na calçada da casa de Marlene ele cambaleou, quase caiu, ao tocar a campainha. Ele ouviu um farfalhar na janela, pensou ter ouvido o som de latidos, mas estava tão alterado que não deu importância.

Na janela o emaranhado de cabelos castanhos surgiu e com ele o rosto sereno e sonolento de Marlene.

— MAS QUE DIABOS VOCÊ ESTÁ FAZENDO NA MINHA CASA?! – ela gritou da sacada. Os cabelos estavam bagunçados e ela estava apenas com uma regata branca e shorts, bem curtos, cor rosa bebê.

Chovia muito naquela noite, Sirius estava começando a tremer de frio, o efeito do álcool estava começando a mudar, a adrenalina e vontade de fazer algo louco havia acabo de repente e ele se sentia sonolento, cansado, com frio, com dor, enfim, acabado.

Antes que Marlene pudesse manda-lo para o inferno, Sirius Black caiu, num baque surdo, na entrada de seu apartamento.  

(...)

Ele acordou nu, ou seminu. Na verdade, estava de cuecas. Uma dor de cabeça forte o atormentava. Suas roupas estavam estendidas, num outro canto do quarto que ele muito bem reconheceu como sendo o quarto de Marlene.

Havia uma bolsa de gelo em seu olho machucado, ataduras nas partes onde fora golpeado durante a briga. Agora que não estava sob o efeito do álcool a dor veio. Ele mal podia respirar sem que suas costelas ardessem. A dor era colossal.

— Deixe-me adivinhar. Você bebeu e disse mais do que devia. Levou uma surra e voltou, com o rabo entre as pernas, para a única pessoa que pensou que teria compaixão por você, eu – Marlene disse, a sobrancelha, bem feita, arqueada. Ela não estava furiosa, muito pelo contrário, a face estava serena, compreensiva.

— Bem, eu... – Sirius tentou, mas uma dor na lateral do tórax o atingiu antes que as palavras surgissem. – Eu devo ser louco, ou estupido, ou os dois – ele voltou a falar. –Isso não está dando certo, ficar longe de você, não consigo.

— Prossiga – Marlene encorajou.

— Marlene, eu... – as palavras não queriam sair, ele não conseguia dizer, não podia dizer. – Eu...

— Você não pode. Eu compreendo.

— Você compreende? – ele perguntou e ela assentiu.

— Você é aquele tipo de cara que não quer estar com uma mulher só. Não consegue se prender, se permitir. Não me entenda mal Sirius, eu gosto de você. Mas você quer algo casual, eu quero algo sério.

Sirius a olhou, simplesmente a olhou, incapaz de dizer, incapaz de sibilar as únicas três palavras que poderiam dar fim aquilo tudo. Ele não conseguia, ele não podia. E quando lhe pareceu que ele perderia Marlene para sempre ela lhe sugeriu uma saída estratégica.

— Talvez possamos fazer isso dar certo para nós dois – disse. – Você precisa de mim, eu preciso de você. Você quer algo casual, eu quero algo constante. Podemos fazer isso dar certo – ele levantou uma sobrancelha como se a encorajasse a continuar. – Veja bem Sirius, podemos manter um tipo de relacionamento amigável, como uma amizade colorida.

— Especificamente você quer dizer que quer estar comigo como amigos, só que transando? É isso?

— Inteligente você – ela riu. – É exatamente isso – ela se aproximou dele, encostou um de seus joelhos entre as pernas dele, o empurrou para trás, mordiscou os lábios e sussurrou em seu ouvido – Farei você cair de quatro por mim Sirius Black, isso é uma promessa. Você estará perdidamente apaixonado por mim, tão perdidamente que não irá querer nenhuma outra mulher e quando isso acontecer, eu vou descartar você.

Ela soou sexy e séria. Um desafio mortal.

A única coisa que Marlene não sabia era que Sirius já estava perdidamente apaixonado por ela.


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Notas finais do capítulo

Esta foi uma ideia que tive recentemente. Como nós estaremos falando do casal Jily e tem mais alguns casais se formando e etc e tals. Eu resolvi fazer alguns fillers. Deixe-me ser clara, os fillers serão capítulos bônus que contarão o que aconteceu com os outros personagens durante certo momento. Como este, por exemplo, em que eu contei sobre o aconteceu no Pub depois que James saiu de lá. Estes serão os fillers e eles serão aleatórios e involuntários, não sei quantos serão, nem quando serão, só sei que virão (que bosta isso aí).
Até o próximo capítulo. Comentem
Flw vlw.



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