How I Met Your Mother [jily] escrita por mj


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Hey muggles! Eu sou grandiosamente grata pelos comentários que recebi (mesmo que poucos). Fico feliz que alguém esteja gostando. Mesmo aqueles que não comentaram, sou grata por estarem lendo (mais podem comentar, não dói e lhes garante capítulos com mais rapidez ajskajskajs).
Eu teria postado mais cedo (e escrito mais cedo), mas acontece que um amigo me ligou e nós nos empolgamos falando sobre animes, jogos e afins. Quando demos por nós já eram 21h00. Fiquei com pouco entusiasmo para escrever, além de que, eu estava indo para assistir alguns episódios de Nanatsu no Taizai e iniciar Shadowhunters, mas no meio do caminho lembrei que meu irmão havia comprado uns jogos legais e que eu ainda não tinha jogado nenhum. Resultado, uma autora cansada que passou a noite toda jogando Alice Madness Returns.
Enfim, sem mais delongas, e como prometido, aqui está o 2 capítulo em que nossa amada ruiva, Lily Evans, marca presença. Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/672869/chapter/2

Como tudo começou Parte 2

            Veja bem Harry, Marlene, como eu disse a você, era uma mulher maravilhosa e eu estava com a ideia fixa de torna-la a Sra. James Potter até descobrir que ela estava saindo com seu tio Sirius.

            – Deixe-me ver se entendi – James dizia massageando a têmpora – Marlene e você, você e Marlene, tiveram um lance? Vocês estavam saindo?

            – Transando – corrigiu Sirius. – Mas de certa forma, saindo, sim – ele respondeu quando James arqueou uma de suas sobrancelhas.

            – E POR QUE DIABOS VOCÊ ME APRESENTOU PARA UMA GAROTA COM QUEM ESTAVA SAINDO?! – James gritou, a face vermelha, em fúria – VOCÊ TEM MERDA NA CABEÇA?!

            – Não estávamos exatamente saindo, só transando – Sirius repetiu – Quero dizer, não era nada sério – tentou se explicar.

            – Não era nada sério? – James disse ríspido. – Diga-me Sirius Black, o que você classifica como sendo sério? Você vai para a segunda base com qualquer um que tenha peitos.

            – HEY!

            – Desculpe, qualquer um que tenha uma...

            – Já chega! – repreendeu Sirius. – Eu não sabia que era a Marlene, nunca teria jogado “Você conhece o James” se soubesse que era ela.

            – Foda-se – James disse irritado, se levantando do acento que outrora ocupava. – Eu vou dar uma volta.

            – Hey! James! – Sirius chamou, mas James já havia se esgueirado por entre as mesas e cadeiras do Pub, sumindo na multidão.

            Quando James pôs os pés para fora do Pub uma chuva fina iniciou-se. Ele não tinha nenhum guarda-chuvas, apenas uma tendência inacreditável para arranjar um resfriado com a primeira garoa que aparecesse.

            Havia um guarda-chuvas encostado na porta do Pub, um guarda-chuvas vermelho, de bolinhas. James agarrou-o, não se importando com quem poderia ser o dono e saiu noite a dentro, sem rumo.

(...)

            Era o aniversário de 21 anos de Lily Evans, estudante na faculdade de Arquitetura, 7° período. Ela aguardava, solitária num banco de um ponto de taxi, pelo namorado Amos Diggory. Namoravam já a quase 5 anos e nesta noite do seu aniversário ela esperava que ele, enfim, a pedisse em casamento.

            Ao mesmo tempo que uma garoa fina começou o celular de Lily tocou. Eram exatas 22h00 da noite quando Amos Diggory anunciou, uma voz um tanto embriagada, que queria terminar o relacionamento que construirá ao longo de 5 anos, com Lily Evans.

Todos os sonhos, esperanças e planos construídos juntos ao longo de 5 anos jogados pelo ralo numa fração de 5 minutos, na assimetria perfeita de 5 palavras ditas por Amos Diggory, estudante na faculdade de Medicina, 7° período.

“Eu quero terminar com você”.

Nunca um número fora tão odiado como naquela noite Lily odiou o número 5. Dos 5 anos de relacionamento, dos 5 minutos de conversa, das 5 palavras ditas no dia do seu aniversário de 21 anos.

Ao mesmo tempo que Lily Evans iniciava um lamurio e no instante em que as lágrimas começaram a rolar, o mesmo instante em que os pingos finos da chuva engrossaram, James Potter dobrou a esquina.

Ele segurava firmemente o guarda-chuvas, vermelho de bolinhas, que furtara de alguém no Pub. Os pingos da chuva caindo sobre o asfalto, molhando suas botas de couro, espirrando gotículas de água em seus óculos de aro quadrado.

Eu devo dizer isso a você Harry, sua mãe era a criatura mais encantadoramente linda que eu já havia conhecido, percebi isso logo que a vi.

James pensou, ao focar o ponto de táxi, limpando as lentes do óculos com a manga da blusa, que havia se deparado com um anjo. Ela era a criatura mais encantadoramente linda que ele já havia visto. Se encontrava sentada, em posição fetal, na beirada da calçada. Cabeça baixa. O rosto alvo e bem desenhado brilhava sob a luz dos postes. Seus cabelos acaju, longos e fortes estavam encharcados, dando-a um ar desleixado e sexy.

Quando ele se aproximou, relutante, notou que suas bochechas estavam avermelhadas, o rosto úmido, não pela chuva, mas pelas lágrimas. Quando ele a tocou de leve no ombro, sentiu os tremores e ouviu os soluços abafados.

— Você quer uma beirada? – ela virou seu rosto para ele. Olhos nos olhos. Olhos lindos ela tinha, verde-brilhantes, ainda mais brilhantes depois do choro. Lábios rosados, nenhuma maquiagem, apenas os traços bem desenhados de um rosto bonito.

Ela ergueu uma mão, pequena e pálida. Um esmalte laranja desbotado era a única coisa que lhes dava cor. James a pegou. Segurou-a protetoramente. Era macia e delicada. Estava gelada. Provável resultado do tempo que passara na chuva.

Eles não disseram nada um pro outro, apenas se sentaram no banco do ponto de táxi.

— Eu sou... – ela fungou, limpando os olhos marejados com as mangas da blusa. – Eu sou Lily, Lily Evans.

Lily.

Bonito nome, James pensou. Exatamente como sugere, um lírio. Um belíssimo lírio vermelho.

— Lily Evans – repetiu. – Sou James, James Potter – disse e estendeu a mão para que ela o cumprimentasse. Lily a tocou, apertou-a levemente e soltou logo em seguida.

— Lamento que em sua noite de sábado você tenha tido o desprazer de me encontrar, senhor Potter – ela disse, formalmente.

— Senhor Potter? – James riu, um sorriso maroto que faria qualquer garota se apaixonar, e de certa forma, Lily o teria apreciado, se não estivesse tão angustiada. – Eu só tenho 27 anos, não acho que seja pra tanto – informou.

— 27 anos? Tem idade suficiente para ser chamado de senhor, pelo menos por mim. – Lily sabia que estava sendo mal educada. Ela estava magoada hora bolas. Ele não tinha culpa, é claro, apenas a encontrara em momento inapropriado.

— Quantos anos tem?

— 21 anos – ela ergueu o relógio de pulso. – E se são 22h30 do dia de hoje, ainda é meu aniversário – comentou, encolhendo os ombros como se estivesse desinteressada.

— Oh! Parabéns! – James disse gentilmente, novamente abrindo um largo e amplo sorriso.

— Oh, por favor. Guarde suas felicitações para si mesmo, senhor Potter. Não a nada o que comemorar por aqui.

— A senhorita me parece uma velha rabugenta, senhorita Evans. Não me parece que acaba de completar seus 21 anos – comentou com ar divertido.

— Pouco me importa o que lhe parece, senhor Potter – resmungou.

— Deixe-me adivinhar, você acaba de levar um bolo de seu namorado bonitão da faculdade?

— Não! Eu acabo de ser dispensada pelo meu ex-namorado bonitão da faculdade – disse furiosa. – Não que isso seja importante pra você senhor Potter. Você sabe, vocês homens parecem desinteressados em assumir algo quando fica sério demais. Ele esperou 5 fucking anos para me dizer que não estava preparado para o próximo passo” – ela segurou um soluço, levou as costas da mão até os olhos e os limpou, impedindo que uma crise de choros retornasse.

James não disse nada, apenas a puxou, delicadamente para encostar a cabeça em seu peito, afagou os cabelos ruivos e permitiu que ela chorasse o quanto quisesse.

Um pouco depois, mais calma e recuperada do choro e dos soluços, ela respirou fundo e se virou para James.

— Estou agradecida por seu consolo – disse. – Perdoe-me pela falta de senso – desculpou-se.

— Não há de que – James disse risonho. – Você sabe, essa não foi uma boa noite pra mim, não foi uma boa noite pra você e acredito que não foi uma boa noite para outras milhões de pessoas no mundo. Seu namorado, como disse que se chamava?

— Eu não disse.

— E como era?

— Amos Diggory – ela torceu o nariz, como se lembrar tal nome fosse fatal.

— Certo, seu namo...

—Ex-namorado – corrigiu.

— Este meliante a quem nós chamamos de Amos Diggory, seu ex-namorado, – Lily riu – perdeu uma baita de uma mulher.

— Continue – ela o encorajou, risonha.

— Sério, onde diabos no mundo eu encontraria uma mulher como você? Uma britânica gostosa...

— Escocesa – informou.

— Certo, escocesa... – James pensou um pouco sobre isso e notara, um pouco tarde, que Lily tinha um sotaque diferente, um sotaque escocês, o qual ele não conseguira definir antes. – Ele perdeu uma fucking gostosa escocesa – anunciou. – Onde nós 7 infernos eu encontraria uma escocesa tão gostosa? – completou rindo de si mesmo.

— Agradeço seu encorajamento – Lily ria, ria tão linda e abertamente que fez James prestar atenção e pela segunda vez naquela noite ele se permitiu pensar em uma Sra. James Potter. Talvez isso fosse coisa de momento, talvez isso fosse uma crise de idade ou até mesmo ciúmes. Seu melhor amigo estava noivando. Seu outro melhor amigo estava fodendo uma morena canadense gostosa. Ele estava no direito de querer alguém só pra ele.

— Acredito que cada um de nós só conhece um, e eu já conheci o meu – foi o que ela disse, de repente. Como se pudesse ler os pensamentos de James.

— Você sabe o que vem depois do primeiro? O próximo – ele disse, amigavelmente. Ele não estava tentando ser o tipo cafajeste que se oferece para a garota de coração ferido uma outra alternativa de homem da noite, só estava querendo encorajá-la a seguir em frente.

— Oh! Bem! Eu não vejo isso acontecendo tão cedo – ela respondeu.

No restante do tempo que se passou eles conversaram, apenas conversaram. Lily tocava em uma banda. Se uniu a alguns amigos da faculdade dois anos atrás, sua melhor amiga Dorcas, seu melhor amigo Arthur e a namorada, atual noiva, Molly. Ela fazia arquitetura. Gostava de café, livros e poesia. Uma leve queda por jogos, confessou. Ouvia e cantava indie rock. Arctic Monkeys era sua banda favorita.

Quando a chuva estava quase no fim, ela deu-lhe uma conclusão final sobre sua conversa naquela noite:

— Eu me apaixonei por ele a muito tempo. É besteira, mas parece que ganhei a minha primeira loteria. E de repente BUM! E eu tenho certeza que não vou ganhar de novo. Então não faço mais apostas.

— Eu entendo.

— Eu deveria ir embora.

— Eu acho que você deveria se permitir apaixonar novamente, você sabe.

Ela riu, um riso triste e ao mesmo tempo feliz.

Eu não sei o que me fez consolar sua mãe aquela noite, nem sei porque ela aceitou os consolos de um estranho, mas foi o que aconteceu e eu soube naquele instante, no momento em que ela me agradeceu pela companhia naquela noite, que estava apaixonado.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado da aparição da nossa ruivinha, mesmo que em situação abaladora. Como sempre minhas costas doem e isso é sinal de que devo parar por aqui. Espero que tenham gostado. Comentem e tals. Favoritem, isso também ajuda.
Enfim, até o próximo capítulo.
Flw, vlw.
p.s.: como dito no capítulo anterior só posto se houver, pelo menos, um comentário (mendigo comentários mesmo :3)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "How I Met Your Mother [jily]" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.