1981

Olivia sentiu seu coração parar de bater ao não ouvir o choro da filha. E o desespero logo tomou de conta dela.

—Por que ela não chora?

O medico que também não entendia o porquê que a menina não chorou olhou para a mãe sem saber o que dizer.

—Levem-na para a incubadora. –Disse ao checar se o coraçãozinho da criança batia.

Os enfermeiros correram com a menina para a incubadora, sem ao menos parar para limpa-la. O medico não disse nada a Olivia só foi junto. Quando chegou lá ele percebeu o que tinha acontecido. Tendo certeza que a menina estava bem e que não tinha nenhum perigo naquele momento, ele foi para o quarto que Olivia já estava.

Dentro do quarto, Olivia chorava desesperadamente, Robert ficou ao seu lado sem saber o que fazer.

—Alguma noticia? –Perguntou ao ver o medico entrar.

—Ouve um pequeno problema no parto.

Logo Olivia prestou ainda mais atenção.

—A senhora começou a entrar em trabalho de parto antes de chegar aqui.

—Sim... Foi por isso que eu vim.

—Não, a senhora não entendeu... Antes de a senhora pensar está em trabalho de parto, a senhora já estava. A sua bolsa estourou um pouco depois do momento certo, com isso a criança quase sufocou. Por isso não ter chorado, por isso que ela estava roxa. Sua filha quase morreu senhora Granger.

As lagrimas de Olivia só aumentaram, pensar que quase matará sua filha a destruía, era sua culpa seu bebe está na incubadora, por sua culpa sua filha... Seu bebe, quase morreu.

—E agora?

—Agora a menina ficara em observação, quando receber alta, todos os cuidados serão necessários.

Olivia concordou freneticamente, depois de alguns minutos Robert e o medico saíram deixando uma Olivia medicada, com um calmante que a fez dormir.

—Ela ficara bem mesmo? –Perguntou Robert preocupado, afinal, era sua filha.

—Ela precisara de cuidados, muitos cuidados. Não temos certeza se ela sobrevivera. –Disse sinceramente.

1994

Pov’Hermione.

Beija-lo era estranho, o beijo dele era diferente de todos os beijos, sua boca tinha um gosto de menta... Aquela menta doce e prazerosa. Beija-lo era estranho... Estranhamente bom.

Não senti ou ouvi quando a musica acabou e todas as luzes foram desligadas, ou quando os gritos de excitação das pessoas começaram, só quando me faltou ar que senti que tinha algo estranho.

No palco luzes foram acesas e apareceu um homem num violão, tocando pequenas notas. Gritos altos foram ouvidos e no palco apareceu The Weeknd.

Não que isso me importa-se, para mim estrava mais interessante senti os braços daquele doce estranho na minha cintura.

—Quem é você? –Perguntou num sussurro no canto da minha orelha.

—Alessandra. –Respondi dizendo o nome falso. - E você?

—Muito prazer Alessandra, Felipe.

—Não se preocupe, o prazer é tudo meu!

###*###

Luna e Gina se encostaram a uma coluna e aproveitaram The Weeknd cantando.

—Duas moças tão bonitas não deveriam está sozinha. –Disse uma voz sedutora atrás delas.

Ambas se viraram. Todas as luzes ainda estavam desligadas, mesmo o palco estando iluminado.

—Não achamos companhia adequada. –Disse Gina maliciosamente.

—Afinal, melhor só que mal acompanhada. –Completou Luna.

Blás e Theo abriram sorrisos.

—Talvez essa companhia tenha chegado. –Disse Blás indo para mais perto de Luna.

—É... Talvez...

###*###

As horas tinham passado correndo, quando foram ver The Weeknd já iria cantar a ultima musica da noite, Blás procurou Hermione com o olhar e a encontrou com um loiro... Muito parecido com Draco, mas o moreno, depois de alguns copos de whisky e algumas cervejas, ele não ligou muito.

—Eu e minha amiga temos que ir. –Disse a loirinha perto do seu ouvido, arrancando um leve gemido dele.

—Tem certeza? Você nem me disse seu nome.

—Você não me deu oportunidade. –Rebateu. –Mas, não tenho do que reclamar... A noite foi ótima. –Elogiou.

—Foi sim, por isso não quero que ela acabe.

—Sinto muito por isso.

Um pouco distante de onde Luna e Blás estavam, Gina e Theo se beijavam com fervor.

—Chega! Eu tenho eu ir. –Disse sentindo-o apertar mais sua cintura, a colando mais contar ele.

 -Não tem não! –Disse manhoso.

—Moreno... Já está tarde... –Disse soltando pequenos gemidos toda vez que ele beijava seu pescoço. –E... Eu tenho compromissos... Amanhã e... MERLIN! –Gritou ao senti-lo dar uma chupada contra a sensível pele do seu pescoço.

—Merlin? Não, sou só eu. -Disse convencido.

—Isso vai ficar marcado. –Reclamou.

Theo só ria.

—Ah, você nem me disse seu nome.

—Você não merece saber. –Disse um pouco revoltada por causa do chupão.

—Não merece? –Perguntou sorrindo sacana. Gina fez que não com o rosto. –Certeza? –Ela o olhou em duvida, o que ele iria fazer? –Certeza mesmo?

—O que você vai fazer? E se eu não tiver certeza?

—Então eu vou te dar a certeza. –E a puxou para mais um beijo ardente.

Quando se soltaram, ele a olhou.

—Agora você tem certeza?

—Tenho... Certeza que eu tenho que ir. –Disse e de alguma forma se soltou dele foi até Luna e a puxou sem nem dá tempo para a amiga dizer Tchau a Blás.

—Por que fez aquilo?

—Porque você não conseguiria se despedir e cá entre nós... Não sei como eu consegui.

Foram até o beco, pegaram as vassouras e partiram.

Blás que tinha corrido atrás de Luna conseguiu vê-las voar.

—Bruxas!

Animado entrou novamente e contou a Theo que estranhamente só faltou pular de alegria.

Draco e Hermione ainda se pegavam  no mesmo canto, quando The Weeknd parou de tocar Hermione percebeu que já era muito tarde, parou de beijar Draco/Felipe, abriu um sorriso malicioso e sem dizer nem um “tchau” saiu da boate. Blás que tinha dado um jeito de se livrar do amigo esperava Hermione na saída do local.

Ambos subiram nas vassouras e sem dizer nada partiram para o castelo, quando chegou Blás nem esperou nada e se jogou no colchão e adormeceu, Hermione ainda tomou um banho, tentou tirar as provas da noite/pegação e foi se deitar. Blás naquela noite dormiu no quarto de Hermione, num colchão.

Just dance. Gunna be okay.
Da-doo-doo-doo
Just dance. Spin that record babe.
Da-doo-doo-doo
Just dance. Gunna be okay.
Duh-duh-duh-duh
Dance. Dance. Dance. Ju-just dance.