Light & Darkness - HIATUS escrita por Miss Weasley


Capítulo 2
Segredos Sombrios


Notas iniciais do capítulo

Heeey, meus leitores lindos ♥ como vão vocês? Aqui vai mais um capítulo o/ espero que gostem e tenham uma boa leitura!



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Quando cheguei no Salão Principal para o jantar, a cerimônia das casas estava quase para começar. O Chapéu Seletor já havia sido colocado em cima da cadeira, onde cada aluno do primeiro ano se sentaria para ser selecionado para sua casa de Hogwarts. Ainda me lembro do dia em que foi a minha vez. Eu estava morrendo de medo, principalmente de cair em outra casa, pois meus pais sempre me disseram que a Sonserina era nobre e privilegiada, e que eu precisava ser dela. Senão, basicamente, seria uma vergonha para toda a família Lopez. Com certeza não causava nenhuma pressão para uma criança de onze anos.

Passei pela mesa da Corvinal, onde logo vi Quinn. Dei um olhar significativo para ela, mostrando que estava com raiva por ter me abandonado. Não me importava se as outras garotas fizessem isso, mas logo ela? Acho que o tal do Puck não está sendo uma boa influência. Pelo menos ela pareceu estar arrependida pelo o que fez.

Me sentei na mesa da Sonserina, ao lado de Rachel e Pansy, que não falaram nada sobre o ocorrido. Logo à minha frente estavam Draco Malfoy e Sebastian Smythe discutindo sobre alguma coisa. Perto deles estavam os dois capangas do Malfoy, Crabbe e Goyle, que parecem mais dois gorilas desfaçados de estudantes.

Draco e Sebastian tinham pais que também eram importantes Comensais da Morte, então às vezes eu tinha que aturá-los nas férias, principalmente agora que todos já sabem que “Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado” voltou. O que era terrível, pois os dois são uns idiotas mesquinhos e insuportáveis. Mas, como todos os sonserinos, eram astutos. Eles só podiam estar tramando alguma coisa ao conversar assim, aos sussurros e parecerem no meio de uma discussão séria. Decidi que mais tarde eu iria tentar tirar alguma coisa deles.

Os alunos do primeiro ano acabaram de entrar e, como sempre, estavam com aquela cara de surpresa ao ver o Salão pela primeira vez. Olhando tudo, até mesmo o teto enfeitiçado, com muita atenção. Me pergunto se eu estivera assim também. Provavelmente.

Antes da cerimônia começar o nosso diretor, Alvo Dumbledore, fez o discurso que sempre faz em todo o santo ano. Falou das regras da escola, os lugares que são proibidos aos alunos… Acho que, com o tempo, isso acabou perdendo o mesmo efeito que exercia antes, já que Harry Potter e seus amigos sempre desobedecem tudo isso e ainda conseguem, sabe-se lá como, ganhar pontos para a Grifinória. Está claro que há um favoritismo por aí.

Depois a Professora Minerva se dirigiu para o lado do Chapéu Seletor, que começou a falar um monte de coisas chatas, mas deixando os novatos ainda mais surpresos… Não prestei atenção em muita coisa, mas o final chamou a minha atenção. Ele nos aconselhou a nos unirmos frente aos nossos inimigos. Já sabia de que “inimigos” ele estava falando. Pena que o chapeuzinho cafona não faz ideia que grande parte dos alunos da Sonserina não está do lado de Dumbledore e dos outros. A maioria de nós têm pelo menos alguma ideia do que o Lorde das Trevas está planejando… e não somos idiotas de lutarmos contra ele.

O resto foi tudo longo e entendiante. Eu apenas ficava aplaudindo junto dos outros à minha mesa quando vinha um novo aluno de minha casa. Acabei olhando na direção da mesa da Lufa-Lufa. E lá estava ela, Brittany. Sorrindo e conversando com os seus amigos. Um sentimento estranho tomou conta de minha barriga, e resolvi evitar olhar para lá de novo pelo resto da noite.

Finalmente o banquete começou, e eu mal havia percebido o quanto estava com fome até olhar para a grande quantidade de comida deliciosa bem na minha frente. Não conversei muito durante o jantar, mas não pude deixar de rir das tentativas falhas de Pansy de chamar a atenção de Draco. O garoto, por outro lado, parecia perdido em seus próprios pensamentos. Definitivamente havia algo errado acontecendo, e eu precisava descobrir o que era.

No final, Dumbledore acabou dando mais um discurso, dessa vez sério, antes de irmos para os dormitórios. Obviamente, nos alertou sobre os perigos que estaríamos correndo esse ano, e que deveríamos ser cautelosos e respeitar as restrições de segurança. Não me surpreende terem aumentado as barreiras de proteção em volta da escola. As forças das Trevas estão, de fato, tentando entrar no castelo. E, se conseguirem, não sou eu que irá impedir.

Antes de descermos para as masmorras, onde fica o Salão Comunal da Sonserina, corri em direção de Draco.

— Por que a cara estranha, Malfoy? Alguma coisa errada? – seguro o ombro dele com força para que pare de andar.

— Não é da sua conta, Lopez. – ele ia voltar a andar de novo, mas dessa vez segurei o braço dele.

— Olha, se tive algo a ver com… O Lorde das Trevas. — abaixei o meu tom de voz, para que só ele escute. — Você sabe que pode me contar, eu posso te ajudar. Sou muito mais inteligente do que você e o Smythe juntos. – cruzei os braços, o soltando. Ele me olhou com irritação.

— Você deveria aprender a não se meter no que não te diz respeito. Ninguém gosta de intrometidos.  – disse ele. Eu o deixei ir, já estava irritada o suficiente para continuar insistindo fazer esse babaca falar alguma coisa.

— Tudo bem, não me conte. Mas da próxima vez que tentar esconder alguma coisa, não pareça tão óbvio.

Nesse momento, Rachel e Kurt Hummel chegaram ao meu lado. Com certeza haviam escutado um pouco do que eu estava conversando com Draco, assim como alguns outros idiotas que me encaravam. Segurei o impulso de esmurrar cada um deles.

— Por que vocês estão brigando agora? – perguntou Kurt, nada surpreso. Brigas entre alunos da Sonserina era tão comum quanto respirar.

— Nada. – menti. Ele e Rachel deram de ombros.

Não podia deixar de ter uma certa admiração por Kurt. É um dos poucos gays assumidos de Hogwarts, e não parece se importar com isso, ou com os comentários que as pessoas faziam nos corredores. Gostaria de ser como ele, às vezes.

Enquanto caminhávamos, olhei de relance para a escadaria a nossa frente e quase tropecei de susto. Brittany estava beijando um garoto. O reconheci logo de cara. Sam Evans. Ele era da Corvinal, e já havia namorado Quinn uma vez, mas acabou não dando certo. O problema era que eu não sabia porque diabos eu estava… Com ciúmes? Não podia ser. Talvez Draco esteja certo e eu me intrometo muito na vida dos outros. Eu não tinha motivos para me preocupar com quem aquela garota namorava, não era mesmo da minha conta.

No entanto, não pude deixar de pensar nisso durante a noite toda. Já estava começando a ficar com raiva de mim mesma por me incomodar com algo tão simples e patético como um beijo entre namorados. 

Mas não era com qualquer pessoa. Brittany estava começando a mexer com meus sentimentos e eu não estava gostando disso.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam do capítulo? Não se esqueçam de comentar a opinião de vocês!

Beijinhos :*



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