Real world escrita por Bi Styles


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Gente, estou muito triste.
Não me chamem de dramática nem nada do tipo. Mas é que as minhas aulas já começaram, eu passo o dia inteiro dentro de uma escola e quando eu chego, sempre fico pensando em fazer essa fic, fazer os capítulos. Então me esforço bastante e ninguém comenta? Isso me deixa muito triste.
Quero pedir que humildemente alguém comente. Por favor. Isso ajuda bastante.
ENFIM, DEPOIS DE TUDO ISSO, VAMOS AO CAPÍTULO NE



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—Tá. –Pietro suspirou, recuperando um pouco da cor. –Que horas vocês chegam? Tudo bem. Thau mãe. –ele desligou o telefone e eu o encarei.

—E aí? O que aconteceu?

—A vovó estava perdida. –ele comeu uma garfada do purê.

—Perdida?

—Mas, acho que perdida não é a palavra certa, sabe? –ele falou, de boca cheia.

—O que você quer dizer? –perguntei, ignorando o fato dele ter falado com a boca cheia de comida.

—Acho que ela estava esquecida. A mamãe disse que ela estava na estação de metrô daqui, de Londres. Já tinha comprado uma passagem pra Liverpool.

—Ela queria ir embora?

—Não sei. Mamãe disse que quando encontrou ela, a vovó perguntou o que ela estava fazendo em Liverpool.

—Como assim?

—Não entendi direito. Mas ao que parece, ela estava indo para Liverpool achando que estava indo para Londres.

—Como se estivesse com Alzheimer?

—É, tipo isso.

—Você acha que ela pode estar com isso?

—Soph, eu não sou médico. Não posso dizer nada.

—Tudo bem. Você pode esperar a mamãe chegar? –perguntei.

—Posso sim. Você já fez o seu papel responsável demais hoje. –ele falou e sorriu. Mas mesmo assim, pude notar seus olhos cansados e o sorriso meio fraco. Eu estava sendo ridícula pedindo aquilo.

—Sabe de uma coisa? Você precisa de mais descanso do que eu. Pode subir. Eu espero a mamãe. –falei e eu vi algo brilhar nos olhos dele.

—Sério? –perguntou, colocando o prato na pia.

—Claro! –falei e sorri. –Você deve estar muito cansado.

Ele assentiu e deu um beijo na minha cabeça. Com isso, ele subiu para o quarto, enquanto eu esperei minha mãe chegar junto da minha avó.

...

Acordei de manhã e me espreguicei. Olhei ao redor e vi que havia dormido no sofá. E o mais incrível era que alguém tinha colocado um lençol para me cobrir. Que meigo.

Levantei do sofá rapidamente e subi as escadas para ir ao meu quarto. Ao abrir a porta, vi Pietro saindo do banheiro com apenas uma toalha da cintura para baixo, exibindo seu “tanquinho”. E sim, ele malhava nos fins de semana.

—Não vi você na cama hoje de manhã. –falou, franzindo a testa.

—Adormeci no sofá. Nem vi a mamãe chegar.

—Sabia que não aguentaria. –ele provocou.

Revirei os olhos e entrei no banheiro. Escovei os dentes e tomei um banho sem lavar os cabelos.

Ao sair, Pietro não estava no quarto. Não fiquei surpresa com isso.

Por quê? Bem, eu e o Pietro dividíamos um quarto e fizemos as regras. Uma delas era que, caso ele fosse trocar de roupa, eu teria de sair do quarto. E vice e versa. Durante 10 anos deu certo.

Deixei novamente meus cabelos soltos e vesti a farda. Saí do quarto e desci as escadas, dois degraus por vez. Corri para a cozinha e vi a vovó colocando torradas em cima da mesa, toda sorridente, como se nada tivesse acontecido.

Sentei do lado do Pietro, que me olhou com a mesma confusão que a minha. Juan e Lydia desceram logo em seguida, e a minha irmã correu e abraçou a vovó.

—Ainda bem que a senhora está bem. –ela falou rapidamente, sorrindo.

—Estou sim, querida. –ela respondeu e beijou sua testa.

A mamãe desceu e sentou na cabeceira da mesa. Olhei para ela pedindo explicação, mas ela apenas balançou a cabeça negativamente.

Começamos a comer. E eu me lembrei que a mamãe estava brava comigo na noite anterior. Acho que depois disto com a vovó, ela deveria ter esquecido.

E eu estava redondamente enganada.

—Sophia, porque chegou atrasada ontem? –ela perguntou, tomando um gole de seu café.

Engoli em seco. Pietro me olhou de lado e eu vi que ele estava fazendo sinal de que iria me defender.

Decidi falar a verdade.

—Fiquei no castigo. –respondi.

—Sophia, se você continuar assim, sabe que perderá a bolsa, não é?

—Sim, mãe.

—Não quero que fique no castigo. E Lydia sempre vai me dizer caso chegue atrasada, isto é, se eu não receber a ligação da escola. Estou de olho em você, Sophia.

—Sempre esteve, mãe. –retruquei e continuei comendo minha torrada com geleia.

...

A quarta aula do dia foi educação física. Era a última aula antes do horário do almoço. Eu e a Nina estávamos no vestiário, junto com as outras garotas, colocando nossos uniformes.

Nina tratou de amarrar seus cabelos negros em um rabo de cavalo, e ela direcionou seus olhos verdes para mim.

—Então sua avó pode estar com alguma doença bem grave? –perguntou, retomando o assunto que eu havia comentado mais cedo com ela.

—Sim. Pietro disse que talvez esteja. Não é de certeza.

—Entendo. –ela sorriu. –Mas, mudando de assunto, e o garoto lindo?

—A gente ficou no castigo. E depois ele me levou para casa.

—ELE FICOU COM VOCÊ?! –Nina praticamente berrou. Todos os olhares se voltaram para mim e eu fiquei vermelha.

—Nina, não foi nesse sentido que eu quis dizer. –expliquei. –Estou dizendo que ele ficou no castigo.

—Ah. –ela revirou os olhos. –Você não explicou direito. Como é o nome dele?

—Brian. Ele é tão fofo! –falei e sorri.

—Será que agora você desencalha?

—Você fala como se o fato de eu estar solteira seja por não ter homens. Querida, chove homem na minha horta, eu que não quero nenhum. –falei e soltei um beijo falso pra ela.

—Deixa de ser tão chata. Meu Deus.

—Atenção meninas! –gritou a voz da treinadora Ashley. -Todas para a quadra. Agora!

Nos dirigimos para a quadra e a treinadora falou:

—Hoje nós iremos praticar um esporte diferente. Geralmente treinamos vôlei ou basquete. Hoje vamos “brincar” de queimada.

Olhei para o lado e Britney me olhou com um sorrisinho. Não tive medo. Eu era boa em esportes. Principalmente queimada.

—Quem quer ser as capitães? –a treinadora perguntou.

—Eu! –se ofereceu prontamente Britney, lançando um olhar provocador para mim.

—Alguém mais? –questionou a treinadora

—Eu. –me ofereci.

—Vão para o centro da quadra e escolham suas jogadoras. Atenção, cada uma tem direito á 10 jogadoras.

Decidimos no par ou ímpar quem iria começar a escolher. Eu ganhei e sorri.

—Nina. –escolhi.

—Tifany. –ela escolheu.

—Dora.

—Andrea.

E assim escolhemos nossas dez jogadoras. A treinadora espalhou as bolas ao redor da quadra e apitou.

—Já! –gritou.

Eu corri até a bola mais próxima e acertei a Tifany, uma das bff´s de Britney. Ela fez uma cara de nojo e foi sentar em um banco perto dali.

Continuei acertando algumas meninas e, vejam só: ninguém conseguia me acertar. Como eu disse, era boa em esportes. Além disso, conseguia me desviar com facilidade á cada bola. Pietro dizia que era quase impossível alguém me acertar, porque eu simplesmente não parava quieta.

Vi Nina sentando em um banco. Olhei ao redor e vi que só restavam eu e mais 2 meninas do meu time. E Britney e 3 meninas do dela. Ela, assim como eu, era muito boa em esportes.

Desviei de mais duas bolas e acertei uma das meninas do time dela. Acho que era July. Não sei.

Acertei outra bola em outra menina no time dela. Olhei ao redor novamente e vi que as duas meninas do meu time ainda estavam ali. E só faltavam duas para Britney perder. A gente ia vencer. Sorri vitoriosa.

Peguei uma bola e, quando ia arremessar na menina do time de Britney, senti uma pancada na cabeça e caí no chão.

Todo mundo correu para onde eu estava e escutei a voz de Nina:

—Soph, você está bem?

—O quê? –respondi meia grogue. –Por que tem duas Ninas aqui?

—Ela precisa ir para a enfermaria, treinadora. –Nina informou.

—Leve-a para lá. –ela pediu e Nina me ajudou a levantar. –E quanto á você, senhorita Guilberts, isto foi golpe baixo. Relatarei ao diretor sobre isso. –ela falou e apontou o dedo para Britney, que fez a maior cara de sonsa.

Nina colocou um dos meus braços ao redor de seus ombros e me levou até a saída. No corredor, eu via tudo embaraçado. E o pior é que eu estava com uma vontade enorme de vomitar. Ainda bem que a enfermaria era perto.

Nina abriu a porta com o ombro e me sentou em uma cadeira. Eu fiquei toda mole nela, já que não tinha muitas forças. Minha amiga chamou a enfermeira, que analisou minha cabeça.

—Ela vai precisar de muito descanso. –informou. –Tem como trazer o almoço para ela?

—Sim. –Nina respondeu. –Na quinta aula, ela já poderá ir?

—Não sei. Talvez sim. –a enfermeira sorriu. –Pode ir. Cuidarei dela.

Nina aquiesceu e saiu.

A enfermeira se aproximou de mim e riu.

—O que aprontou desta vez, Soph? –perguntou. Agora que eu estava reconhecendo a voz da enfermeira. Mary era o nome dela.

—Uma aberração chamada Britney. –respondi, ainda vendo o mundo girar. –Quero vomitar. –falei e fiz uma careta.

—Tome isto. –ela me entregou uma pílula. –Vai ajudar a parar a tontura. Fique parada e relaxe.

Assenti e senti que a vontade de vomitar estava aumentando. Respirei fundo e fechei os olhos. Então os abri novamente, quando a porta da enfermaria se abriu violentamente e Lucas entrou, completamente sem cor. Seus cabelos loiros, que antes eram arrumados em um topete, estava grudado na testa. Seus olhos azuis estavam desesperados.

A enfermeira balançou a cabeça negativamente e fez sinal para que ele se sentasse na cadeira ao lado da minha.

Quando ele fez isso, vi o que havia de errado nele.

Ele estava com falta de ar. Muita falta de ar.

Ele puxava o ar com tanta força e parecia que ele não entrava. Mary reapareceu com um tubinho de plástico e o deu a Lucas, que o inspirou 3 vezes.

A cor estava voltando a seu rosto. Ele respirou, ofegante, algumas vezes, antes de a enfermeira falar:

—Eu já falei para você não praticar futebol, Luke.

Ele revirou os olhos e disse:

—Isso é apenas uma falta de ar idiota. Não vou parar de jogar por isso.

—Então na próxima falta de ar “idiota” não venha para a enfermaria. Morre lá no campo mesmo.

—Você sempre ilumina meu dia, Mary. –ele disse, dando um sorrisinho, mostrando um pouco suas covinhas.

—Trouxe seus comprimidos?

—Sim. Estão no meu armário.

—Vou pegá-los para você. É a mesma senha?

—Sim. –ele falou e desta vez sorriu de verdade, mostrando completamente suas covinhas.

—Vê se não chateia a garota enquanto isso, okay? –ela pediu e ele assentiu.

Assim que ela saiu pela porta, eu respirei fundo mais uma vez. Ele notou e respirou fundo também. A vontade de vomitar só aumentou.

Vi que não iria aguentar e peguei o cesto de lixo que estava atrás dele, fazendo meu braço encostar no dele.

Ele me olhou  com aquele ar arrogante dele, mas eu ignorei.

Peguei o cesto e não precisei comandar nada no meu  corpo.

Meu café da manhã foi todo para o cesto e eu suspirei aliviada. Agora as paredes não estavam mais girando.

Quando meu olhar se direcionou para o lado, vi Lucas me olhar com uma faísca de preocupação. Mas ele não perguntou nada. O orgulho deveria ser maior.

Olha, sei que todos devem estar curiosos sobre o porque da minha rixa com Lucas. E vocês saberão agora.

                               FLASH BACK ON

—Alunos, preciso ir ao banheiro. –a professora anunciara. –Por favor, se comportem e continuem fazendo suas atividades.

Todos assentiram e a professora saiu. Só que, como é típico de qualquer aluno, nós não nos comportamos, muito menos fizemos atividades. Começamos a conversar entre si. Eu, como sempre, conversava com meu melhor amigo, Rafael. Ele estava falando sobre um filme que havia lançado, quando, de repente, Luke apareceu ao meu lado e se sentou na cadeira vazia á minha frente.

—Oi. –ele saudou.

—Oi. –falei sorrindo. O problema era que, naquela época, Luke não era um idiota. Tudo bem, só de vez em quando. TUDO BEM, ele sempre fora idiota, mas nessa época era tolerável. Até aquele dia. Mas isso não me impediu de nutrir uma paixão por ele. Entretanto, tudo estava prestes a mudar.

—Soph, soube de seu avô. –ele falou. –Meus pêsames.

—Tudo bem. –respondi. Meu avô tinha morrido fazia algumas semanas, e aquele era o primeiro dia que eu ia a escola desde então.

—E soube de outras coisas também... –falou ele e sorriu.

Masquei meu chiclete devagar, esperando o que viria a seguir.

—Seu pai te abandonou por causa de bebida? Que patético. –ele riu. Ao ver minha expressão, se desculpou. –Desculpa. Mas ele é um imbecil.

—Ele não é imbecil, Luke. –respondi. –Todo mundo tem problemas.

—Mas abandonar uma família, deixa-la a mercê da sociedade? –ele falou e pude notar um pouco de arrogância na sua voz.

—Ele me deixou com uma mãe e irmãos. Além dos meus avós.

—Mas você sabe que, se precisar de alguma coisa, eu estarei aqui.

—Precisar do quê, exatamente?

—Dinheiro, ou algo do tipo.

—Eu não preciso do seu dinheiro! Meu pai nos abandonou há 9 anos e nunca precisamos disso!

—Isso porque sua mãe tem um trabalho duvidoso.

—O QUÊ? –gritei, chamando atenção de toda a sala para ali.

—Ouvi dizer que sua mãe trabalha em um puteiro para te sustentar.

Me levantei e disse:

—Você é um idiota. Minha mãe nunca faria isso.

—Você pode não saber. –ele riu e se levantou, para demonstrar que era centímetros mais alto do que eu.

—Cale a boca! –gritei.

—Ou o quê? Vai chamar sua mãe para abusar de mim?

—Ela não faz isso! –gritei.

Ele apontou o dedo na minha cara e disse:

—Sua família dá nojo, Soph.

—NÃO ME CHAME DE SOPH.

—Ah, desculpe, SOPHIA. –ele gritou no mesmo tom.

—Sabe Luke, independentemente de tudo, pelo menos eu tenho uma mãe! –simplesmente cuspi essas palavras na cara dele. E eu vi o quanto havia machucado. A mãe de Luke morreu quando ele tinha 8 anos.

—Sua vadia! –ele gritou e ameaçou me bater, mas se conteve. Então ele virou as costas, o que foi seu erro.

Eu puxei seus cabelos e cuspi meu chiclete lá em cima. Depois esfreguei com muita força, de modo que ficasse um pouco difícil de retirar.

—Pense muito bem antes de falar da minha família, seu imbecil! –eu gritei e ele olhou para mim com o olhar cheio de ódio e começou a chorar em seguida.

                          FLASH BACK OFF

Depois disso, passamos 3 dias de suspensão. Minha mãe bateu muito em mim, não importava que eu tivesse 12 anos. Luke teve de raspar a parte do cabelo que o chiclete ficou preso, tendo que usar boné por um mês inteiro. Todos tiraram sarro dele por muito tempo. Hoje, não ligavam mais.

Desde aquele tempo, não falava com Lucas. Ás vezes tínhamos de fazer trabalhos de escola e trocávamos uma ou outra palavra. O negócio é que, desde aquele tempo, eu não achava certo sobre o menino que havia falado aquilo da minha mãe. E ele não me suportava por ter falado da mãe falecida.

E ali estávamos nós. Sentados um ao lado do outro, tentando achar algo interessante para fazer. Eu nunca ficava perto dele em locais tão fechados. E isso era extremamente constrangedor.

Tamborilei os dedos no meu joelho á fim de que tivesse algum barulho naquele local tão silencioso.

Eu ia falar algo, tipo um oi ou coisa do tipo. Eu já tinha perdoado ele há algum tempo, já que vi que nós dois agimos como crianças. Mas acho que ele não sentia o mesmo, já que havia revirado os olhos no dia anterior para mim.

Então a enfermeira chegou e entregou as pílulas para Lucas, junto com um copo de água. Ele tomou e saiu, sem dizer mais nada.

...

Eu estava saindo da escola, acompanhada de Nina e Rafa. Estava contando para eles sobre os momentos com Lucas lá e como ele tinha chegado mal na enfermaria. Nina apenas disse que era para ele deixar de ser idiota e desistir da droga do futebol. Eu e o Rafa rimos.

Havia sido liberada da enfermaria na quinta aula, então não perdi muita coisa.

Já estávamos na calçada quando eu escutei passos atrás de mim e me virei.

—Oi. –Brian falou.

—Oi. –respondi, sorrindo.

Ao olhar para trás novamente vi que meus ÓTIMOS amigos não estavam mais lá. Me virei para Brian e ele perguntou:

—Você está bem?

—Por que? Estou pálida? –perguntei preocupada de a batida na cabeça estar fazendo efeito.

—Não... –ele riu. –Eu soube da pancada e tudo mais.

—Ah. –falei. –Estou bem sim. Só tive uma breve tontura.

—Ah sim. –ele falou. –Quer carona para casa?

—Não! –exclamei. –Não quero aparentar ser folgada...

—Não é folga, Sophia, se eu estou oferecendo.

—Então... –suspirei. –Se quiser ir...

—Claro! –ele falou. –Vou pegar meu carro.

E ele saiu. E eu juro, juro que tentei desviar o olhar da sua bunda que era bem grandinha, mas não consegui. Fiquei vermelha pelo meu atrevimento e desviei o olhar para a frente. E vi coisa pior.

Estava Lucas e Britney se agarrando como dois animais no estacionamento. Ele apertava a bunda dela e aquilo era tão nojento que eu tive vontade de vomitar de novo.

Aquele menino era muito safado e só alguém como Britney ficaria com ele.

Então uma buzina me despertou. Olhei para o pequeno Uno vermelho parado ao meu lado.

Brian me olhava sorrindo, chamando para que eu entrasse dentro de seu  carro. Assenti e fui para o banco do passageiro.

Quando passamos do primeiro sinal vermelho ele perguntou:

—Você tem namorado?

Continua...


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Notas finais do capítulo

Esse Brian tá muito saidinho, sei não...
Obrigada por lerem!
Comentem, favoritem, acompanhem!