Real world escrita por Bi Styles


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

oi gente
espero que não morram nesse capítulo
obg



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Ele olhou para os lados, como se certificando de que era alguma brincadeira de mal gosto.

Ele riu, irritado.

—Sério que vou ter que passar o show inteiro do seu lado? –perguntou e sentou na cadeira ao meu lado esquerdo.

—Se soubesse que seria você, nem teria dado o trabalho de vir. –sorri, irônica.

—Vamos fazer um trato, então. Eu fico na minha, você fica na sua. Fechou?

—Fechou. –respondi.

Então a coisa toda ficou bastante desconfortável. Eu estava apenas olhando para a frente, encarando o palco. Lucas fazia a mesma coisa. Eu só queria sair dali. O mais rápido possível.

Ou não. Se eu saísse, perderia o show da minha vida. Não, isso não poderia ocorrer de forma alguma.

Dei uma olhada melhor nele. Até que estava bem apresentável. Ele vestia uma camisa e jaqueta pretas e calça jeans. Um tênis da nike completava seu look.

As luzes apagaram. Eu tive um susto, admito. Os acordes de “Midnight Memories” começou a tocar e eu me arrepiei completamente.

Algumas luzes focaram no palco. Quatro luzes, para ser exata. E foi aí que os meninos apareceram. E meu coração parou.

Harry começou a cantar sua parte em Midnight Memories e eu não consegui conter um grito. MEU DEUS MEU DEUS EU REALMENTE ESTAVA EM UM SHOW DA ONE DIRECTION!

Meus olhos passeavam entre os meninos. Ora eu olhava para Niall, ora para Louis, ora para Liam, ora para Harry. Meu coração batia tão acelerado que eu pensava que ia ter um troço ali mesmo.

Ouvi a risada de Lucas. Eu deveria estar com uma aparência muito desesperadora. Mas, taquei um foda-se na minha testa.

Era minha noite.

E ninguém estragaria ela.

Na hora do refrão, cantei a plenos pulmões:

“Midnight memories, oh oh oh (Memórias da meia noite)

Baby, you and me (Querida, você e eu)

Stumbling in the street (Tropeçando na rua)

Singing, singing, singing, singing (Cantando, cantando, cantando, cantando)

Midnight memories, oh oh oh (Memórias da meia noite)

Baby, where we go? (Querida para onde vamos?)

Never say no (Nunca diga não)

Just do it, do it, do it, do it (Apenas faça isso, faça isso, faça isso, faça isso)

...

Já tinha se passado uma hora de show. Só haviam mais alguns minutos pela frente. Eu já estava rouca de tanto cantar, gritar e berrar pelos meninos. Lucas devia estar com nojo de mim. Mas eu não me importava. Os incomodados que se retirem.

Agora eles estavam cantando a música “Diana”, uma das músicas que eu menos gostava. Decidi ir comprar algo para comer e água.

Levantei e os olhos de Lucas pousaram nos meus.

—Vai para onde? –perguntou.

—Não é da sua conta. –respondi.

—Você sabe que eu estou sendo responsável por você, não sabe? –ele se levantou.

—Ah, que pena não é? –fiz beicinho. –Eu sei me cuidar sozinha.

E saí andando. Só que o bendito garoto veio atrás de mim.

—Olha, eu não queria estar aqui. –ele disse, quando me alcançou. –Eu pensava que o Pietro tinha uma irmã mais gentil e legal, por isso disse que cuidaria dela. Não me passou pela cabeça que seria uma chata igual você!

—Eu sou a chata agora? –perguntei, o encarando.

—E eu falei pra ele que cuidaria de você. Então, mesmo você sendo tão desprezível, eu cuidarei de você. Eu honro minhas palavras.

—Desprezível? –perguntei, boquiaberta.

—Você não é bem um amorzinho de pessoa. –ele sorriu, mostrando as covinhas. Eu queria pegar um monte de alfinete e perfura-las.

Semicerrei os olhos pra ele e continuei andando. Procurei algum local que vendesse água ou comida e me deparei com um carrinho de cupcake quase na entrada da arena.

—Cupcake! –exclamei e me arrependi na mesma hora. Deve ter soado igual uma criancinha. Mas o que pude fazer? Eu amava cupcake.

Fui até lá e comprei um de chocolate com bastante chantilly. O vendedor foi bastante gentil e colocou camada extra de chantilly de graça!

Abocanhei o bolinho e fechei os olhos. Estava muito delicioso.

Ao abrir os olhos, vi Lucas segurando o riso.

—Tá rindo do quê? –perguntei, séria.

—Sua boca está cheia de chantilly. –ele comentou e riu.

Passei a mão e constatei que estava mesmo.

—Eu gosto de cupcake. –dei de ombros e segui para nossos assentos novamente.

Começou a tocar “Drag me Down” e eu estava com a boca cheia de cupcake. Como eu ia cantar?

Tive que terminar de comer para poder acompanhar a musica. E quando ia começar o refrão, Lucas falou:

—Não sei por que a gente não se fala.

Olhei para ele, surpresa.

—Sério que você não sabe? –fui bastante irônica.

—Sophia, aquilo foi besteira de criança. –meu nome na boca dele ficava tão lindo. MEU DEUS, PORQUE EU ESTAVA PENSANDO ISSO?

—Eu já esqueci faz séculos. Mas você nunca facilitou nada.

—Se você me conhece, sabe que nunca facilito nada pra ninguém...

—A não ser para uma piriguete. –completei e ele riu.

—Na verdade, as piriguetes que facilitam para mim. –ele levantou as mãos, como se rendesse.

Ri, irônica novamente. Tudo bem, até que Lucas não estava tão ruim assim.

—Desculpa pelo dia da biblioteca. –ele soltou, me surpreendendo novamente. –Eu sou um pouco orgulhoso para admitir quando uma pessoa “salva” minha pele.

Pisquei os olhos, sem acreditar. Lucas estava mudando da água para o vinho.

—Desculpa também pela Nina. Eu não queria que ela tivesse acabado o namoro com o Nathan. –ele falou e esfregou os punhos.

—Vocês brigaram? –perguntei, mal prestando atenção na música que tocava agora.

—Eu e o Nathan? –ele deu um sorriso nervoso. –Digamos que foi um pequeno acerto de contas.

—Por isso o punho dele estava machucado. –comentei.

—É. Não sou tão fraquinho assim. –ele sorriu.

Voltei minha atenção para o palco. Agora tocava “You and I” não pude deixar de cantar. Era uma das minhas músicas favoritas deles. Porém, se não tivesse A minha música favorita...

—Amigos? –ele perguntou, tirando minha concentração novamente.

Apenas assenti, sem dar muita importância. Ele se aproximou um pouco mais de mim.

—Amigos? –perguntou e eu senti seu hálito de menta.

—Amigos. –afirmei e me afastei.

Engoli em seco. Essa proximidade toda não iria dar certo.

Acompanhei o resto da música, ignorando Lucas. Aquele show estava sendo realmente incrível. Ao fim da música, Harry começou a falar coisas lindas no microfone e eu fiquei encantada com as palavras. Eu queria me casar com ele. Sério.

Ele terminou de falar e os acordes da MINHA música começaram. Meu coração palpitou.

E meu celular começou a vibrar. SÉRIO ISSO?

Peguei-o e vi que era o Rafa. Desliguei e levantei, para ir atender lá fora. Poderia ser importante.

—Vai pra onde? –ele perguntou.

—Vou atender uma ligação, senhor Guarda-Costas.

Andei um pouco depressa, pois não queria perder a minha música. Harry começou a cantar a parte que era a de Zayn:

 “Your hand fits in mine (Sua mão se encaixa na minha)

Like it's made just for me (Como se fosse feita só pra mim)

But bear this in mind (Mas mantenha isso em mente)

It was meant to be (Isto era o destino)

And I'm joining up the dots (E estou ligando os pontos)

With the freckles on your cheeks (Com as sardas em suas bochechas)

And it all makes sense to me (E tudo faz sentido pra mim)”

 Quando cheguei lá fora, retornei a ligação.

                     LIGAÇÃO ON

—Sophia, graças a Deus! —Rafa exclamou do outro lado da linha.

—O que foi?

—Sua mãe sabe que você não saiu com a gente. —ele suspirou. –Ela ligou pra minha mãe, Soph. E minha mãe não sabia que era pra mentir!

—Não, calma. –passei as mãos pelos cabelos. –Que droga.

—Desculpa. Eu queria muito poder ajudar agora.

—Pelo menos deu pra eu curtir o show. –me auto consolei. –Vou ter que ir logo pra casa.

—Está sendo bom?

—Sim. Depois te digo os detalhes. –suspirei. –Falo com você depois.

—Se cuida.

                 LIGAÇÃO OFF

—Está encrencada? –perguntou Lucas atrás de mim, me assustando. Realmente, ele havia virando um guarda-costas.

—Mais ou menos. –respondi e senti pingos de chuva. Cruzei os braços e tentei me aquecer. Estava bastante frio.

Lucas chegou perto de mim e colocou sua jaqueta nos meus ombros.

—Você não deveria estar quase pelada. –ele censurou e balançou a cabeça.

—Isto não é estar quase pelada. –contrariei ele.

Escutei a voz de Louis cantando a sua parte na MINHA música. Logo depois, a voz de Harry soou, rouca:

“I know you´ve never loved (Eu sei que você nunca amou)

The sound of your voice on tape (O som da sua voz gravada)

You never want to know how much you weigh (Você nunca quer saber o quanto pesa)

You still have to squeeze into your jeans (Ainda tem que se apertar dentro de seu jeans)

But you're perfect to me (Mas você é perfeita pra mim)

—É a minha música. –não sei porque falei –Mas tenho que ir pra casa.

—Vamos entrar. Está chovendo. –ele disse.

Realmente estava chovendo. E bastante forte.

—Já perdi minha música mesmo. –falei, cabisbaixa. –Vou ligar para Pietro.

—Não. Não liga. –ele disse e pegou o celular da minha mão.

—Por quê não?

—Porque ele não pode ver o que vou fazer.

—Fazer o quê? –perguntei e Lucas se aproximou de mim.

—Sabia que eu sou apaixonado por você desde que éramos pequenos? –ele disse e se aproximou mais.

Não entendi o que ele ia fazer, até que foi tarde demais.

Quando dei por mim, sua boca já estava colada a minha.

Tentei me soltar dele, mas suas mãos fortes me seguraram. Pelo menos foi só um selinho...

...Não, não foi.

Ele, com sua boca, abriu a minha e foi aí que eu pensei: QUE MERDA!

A chuva começou a ficar mais forte e eu tentei me soltar dele novamente, sem sucesso.

Então senti algo na minha boca e percebi que era a língua dele, começando a explorar cada cantinho dela. Ou seja, não era mais BV. Foi muito nojento e eu tentava empurrar Lucas para que ele parasse. Ele não parou.

Ao fundo, ouvi a MINHA música terminar:

 “I won't let these little things (Eu não vou deixar essas pequenas coisas)

Slip out of my mouth (Saírem da minha boca)

But if it's true (Mas se for verdade)

It's you (É você)

It's you (É você)

They add up to (Que elas formam)

I'm in love with you (Estou apaixonado por você)

And all your little things (E por todas suas pequenas coisas)

Lucas me soltou, ofegante e disse:

—Feliz aniversário, cupcake.

Foi somente agora que a ficha caiu. EU TINHA PERDIDO MEU BV COM MEU INIMIGO. SABE O QUE É ISSO?

—Por que você fez isso, seu... seu... –eu não conseguia raciocinar direito. E ainda havia o fato de meu coração estar a mil por hora. Tirei alguns cabelos que estavam grudados na minha testa, devido á chuva.

O topete dele havia desmanchado e os cabelos estavam todos grudados na testa. Ele sorriu:

—Vai dizer que não gostou?

—EU ODIEI. –gritei e esfreguei o dorso de minha mão na boca, para deixar mais claro. –Idiota. –resmunguei e entrei na Arena, á passos pesados.

Todo mundo olhava para mim, a garota toda encharcada e emburrada em pleno show da One Direction. Voltei meu olhar para o palco e os garotos já se despediam. Senti vontade de estrangular Lucas. Ele fez perder minha música. Meu restinho de show.

Trinquei meus dentes e caminhei até o assento do meu irmão, tendo que passar por um mar de pessoas antes.

Quando cheguei lá, os dois já se levantavam. Pietro franziu a testa quando me viu toda molhada.

—O que houve? –perguntou.

—Vamos para casa. –falei e, quando me virei Lucas estava bem atrás de mim. Nossos rostos ficaram bem próximos novamente, só que me afastei. E passei por ele sem me despedir.

Pietro me acompanhou quando eu já estava quase fora da Arena O2.

Fomos para o estacionamento e eu entrei no carro sem dizer uma só palavra.

Chequei a hora no celular e vi que eram 10 e meia. Pelo menos iríamos chegar mais cedo do que a mamãe pediu.

Apoiei minha cabeça na janela e pensei em tudo o que havia acontecido. O dia que eu pensei que seria tão bom terminou com o desfecho tão horrível. O show da minha vida seria eternamente lembrado por ter sido um pesadelo no final, por ter sido beijada pelo meu pior inimigo.

Se fosse aqueles filmes adolescentes, a menininha estaria chorando e se entupindo de sorvete.

Que pena que não sou uma menininha.

—Sophia, que porra aconteceu na Arena? –Pietro perguntou, impaciente.

—Nada. –respondi.

—Onde é que você estava com Luke? Vi que os dois estavam molhados e...

—Sabia que você deixou eu ficar em um show com meu pior inimigo? –soltei de vez. –Sabia que você transformou o show da minha vida em uma merda?

—Do que você tá falando? –ele freou o carro bruscamente.

—De Lucas. Lembra do que ocorreu na escola quando eu tinha 12 anos? Do que o garoto falou da nossa mãe?

—Ah, Sophia... –ele passou a mão no rosto, como se tivesse dado conta só agora. –Eu não associei os nomes. Me desculpe.

—Tarde demais. –balancei a cabeça. Queria tanto que eu conseguisse chorar. Iria ser mais uma coisa que eu guardaria dentro do meu coração.

—O que ele fez?

Eu pensei em contar o que ele tinha me feito. Pietro era um irmão muito cuidadoso, então sempre que alguém fizesse algo, ele estaria lá para me defender ou matar o sujeito. Tudo bem que na época da escola ele não pôde interferir... Mas ele não queria bater em uma criança.

Entretanto, agora Lucas era um homem. Poderia sofrer as consequências.

Então porque será que eu não conseguia dizer? Porque será que a minha língua simplesmente paralisou?

—Sophia, me diga o que ele fez. –pediu, quase educadamente.

—NADA! ELE NÃO FEZ NADA! –gritei. –Eu só estou cansada de ter de aturar ele o dia inteiro na escola. Não queria ter de atura-lo em pleno meu aniversário.

—Desculpa, Soph. De verdade. –meu irmão voltou a ligar o carro. –Não queria ter estragado seu aniversário.

—Não estragou completamente. –sorri fraco. –Eu fui no show dos garotos, coisa que eu poderia nunca mais fazer. Sou grata por isso.

—E o melhor é que vamos chegar antes do horário que a mamãe falou. Ela não vai desconfiar.

AH DROGA! Tinha esquecido completamente que não tinha dito a Pietro sobre o telefonema de Rafa.

—Quanto a isso...

...

Abrimos a porta lentamente, na esperança de que mamãe não estivesse acordada.

Uma luz foi acesa repentinamente e vimos nossa mãe sentada no sofá, encarando a TV desligada. Parecia cena de filme de terror, sério.

—A pizza estava boa? –perguntou, sem olhar para nós.

—Ótim... –comecei, mas Pietro me cortou.

—Olha mãe, sei que a senhora sabe que não estávamos na pizzaria. Então vamos para a parte que você briga com a gente e dá uma surra. –ele falou e nossa mãe virou vagarosamente a cabeça, como a Annabelle.

Se eu tivesse falado assim com minha mãe, ela já estaria em cima de mim, me dando uns bons tapas. Mas como era Pietro...

—Cale a boca, Pietro. –falou apenas.

—Mãe, eu só queria fazer a Sophia feliz pelo menos UM DIA NA VIDA DELA! –ele gritou.

—Fale baixo que seus irmãos e sua avó estão dormindo. –ela censurou.

—NÃO, NÃO FALO. SABE POR QUÊ? PORQUE TODO MUNDO VÊ A SOPHIA INFELIZ, MAS NINGUÉM FAZ NADA. SOMENTE EU. –ele gritou e minha mãe se levantou, a mão levantada.

—FALE MAIS BAIXO, SEU MOLEQUE. –ela gritou.

—Mãe, a culpa foi minha... –interferi, antes que a coisa ficasse mais séria. –Se tem alguém a quem castigar, sou eu.

Pietro bufou, irritado.

—Sophia, dá para parar de querer ser a heroína daqui pelo menos uma vez? Chega! –ele disse. –Deixe eu ser seu herói pelo menos hoje.

—Já foi o suficiente. –falei e olhei para a minha mãe. –Quer meu telefone? Está aqui. –e entreguei o aparelho. –Sem senha, sem nada. Quer que eu vá logo lá pra cima e pegar seu cinto?

Ela me encarou e eu permaneci de cabeça erguida. Ela sabia que eu era forte igual a ela. Sabia, mas nunca quis admitir.

—Suba. Vocês dois. –ela ordenou. –Amanhã conversamos.

—Amanhã? Vamos hoj... –Pietro disse e eu segurei seu braço, balançando negativamente a cabeça depois.

Ele se soltou de mim e subiu, irritado. Subi logo em seguida e, assim que entrei no quarto, ele jogou a blusa em mim.

—Tem dias que eu tenho inveja de você, sabia? –ele começou. –Queria ser perfeitinho igual você.

—Eu não sou perfeita. –falei e joguei a blusa de volta nele.

—Você sempre quer salvar as pessoas, Soph. Mas você tem que ver que ás vezes as pessoas não querem ser salvas.

Quando ele falou isso, não pude parar de pensar na vez que Lucas estava quase morrendo de falta de ar mas mesmo assim não queria minha ajuda.

Ah Lucas...

—Ás vezes você também deve deixar as pessoas te salvarem. –ele falou e eu peguei meu pijama, meio que ignorando tudo o que ele dizia. –Todo mundo faz o que quer com você, mas você sempre está lá sendo gentil com todos. Isso também me irrita. –ele suspirou. –Mas, pelo menos você desabafa comigo. Ás vezes.

Sorri, triste. Entrei no banheiro e tomei um banho quente. Coloquei meu pijama e, quando saí do banheiro, Pietro estava no meio do quarto me encarando de olhos semicerrados.

—Finja que não me escuta. Muito bem. –ele fez uma careta. –Você sabe que estou certo, só não quer admitir.

—As coisas são complicadas, Pietro. –falei e me deitei em minha cama. –Sua vez de desligar a luz. –me virei para o lado da parede.

—Boa noite, capitã américa. –ele brincou e desligou a luz.

Não consegui dormir imediatamente.

Meus pensamentos só focavam em Lucas. No que ele me disse.

“Sabia que eu sou apaixonado por você desde que éramos pequenos?”

Não podia ser verdade. Não podia.

Mas agora que a raiva passou, não pude deixar de me perguntar: O que eu faço?

Continua...


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Notas finais do capítulo

HAHAHA
Alguém shippa Luphia? (ship merda)
Acho que todos preferem Bria (outro ship merda)
Espero que tenham gostado ;)
Deixem seu like... OPS... Comentário sobre o que acharam do capítulo, isso ajuda muito a autora aqui ;)