Pokémon Luz e Erupção escrita por Natan


Capítulo 8
Capítulo VIII


Notas iniciais do capítulo

Depois de quinhentos anos, eu finalmente estou aqui. Muita coisa aconteceu nesse tempo, e grande parte delas foi completamente culpa minha. Peço perdão a todos os leitores. Mas o importante é que eu voltei, apesar de estar sem celular (Alguns já sabem o que houve), e com um computador emprestado que eu posso usar de vez em quando, mas enfim. Boa leitura pra vocês, e podem me xingar, só não me matem.



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— Isso é impossível, não tem como esse garoto ter chegado em primeiro lugar! — a líder estava indignada com aquilo. — Eu não o vi em momento nenhum durante a prova, portanto não vou deixar que Noah simplesmente dê esse Símbolo de Poder de mão beijada para ele! — bufou. — Esse garoto trapaceiro!


Jessie era a outra líder da Casa da Corrida. Tinha fama por conseguir atrapalhar a maioria dos participantes, tornando o desafio algo muito difícil, fazendo muitos desistirem no meio do percurso. Ela havia convocado uma reunião com as duas maiores autoridades da Cidade Goldenrod, o Professor Pokémon, Tim, e o Prefeito Ronald. Tudo aquilo para falar sobre Dario Chase, o garoto que simplesmente desapareceu no início do desafio da Casa, em último lugar, e quando tornou a surgir, quase cinco horas depois, estava em primeiro lugar com uma vantagem de vinte minutos em relação ao segundo colocado. Aquilo não intrigava somente eles, como também uma quarta pessoa que espreitava, escondido atrás da porta, ouvindo toda a conversa sem emitir um ruído sequer.


— Tenho certeza que o garoto pode ter muito bem utilizado algum Pokémon do tipo Voador para levá-lo até aquela parte da rota! — o prefeito opinou. — Deve ser isso, visto que Teleport é impossível durante a prova devido aos Xatu’s de Noah¹!


— Isso é impossível! — o Professor exclamou. — Dario só é treinador há dois meses, não tem nem possibilidade de ele ter capturado um Pokémon voador como um Pidgey, ou um Yanma e já os ter evoluído para a última forma, o que seria o único jeito de voar e ainda levar a bicicleta. — o Professor ficou pensativo.  


— Ele não pode ter voado, eu o teria visto de qualquer maneira, e eu não consegui vê-lo de forma alguma! — Jessie bufava e batia o pé no chão constantemente, demonstrando sua insatisfação quanto aquilo. — Eu não consegui vê-lo.


Todos ficaram em silêncio por algum tempo. Tudo o que podia se ouvir era o pé esquerdo de Jessie constantemente batendo contra o chão, o barulho do Professor Tim batendo a caneta contra os dedos e a respiração forte do prefeito. A quarta pessoa parou de espreitar naquele momento, aquilo era o suficiente, iria descobrir a verdade por si próprio, saiu de perto da porta, estava decidido, trabalharia com suas próprias mãos. Jessie estava prestes a se levantar da mesa, quando de repente uma idéia veio para o Professor Pokémon como em um estalo.  


— Já sei! — sorriu confiante. — Dê o Símbolo para o garoto, eu vou descobrir a verdade e ainda vamos tirar proveito disso, será bom para toda a Comunidade Científica Mundial!

 



Capítulo VIII: O Objetivo da Jornada!




— É incrível, não é? — Drielle estava sentada na ponta da cama que Dario havia ficado para dormir.  


Ele estava novamente no grande prédio onde ficava o laboratório do Professor e também as pessoas que fariam a prova anual. O professor fez questão de que Dario ficasse lá juntamente com Lucinda, então eles não poderiam fazer nada senão aceitar, afinal não havia outro lugar que pudessem ir.  


— Ganhar o Símbolo de Poder? — Dario estava sentado na outra ponta da cama, encostado na cabeceira.


— Não! — ela sorriu. — Sair em uma jornada, viajando por toda a região!  


— Mas minha jornada acabou de começar! — ele ajeitou-se na cama para ficar encostado na parede. — Só viajei por quatro cidades até agora, e eu estou incluindo minha cidade natal nesta conta!

 
— Você fala como se viajasse há tanto tempo... — exclamou. — Lembre-se que sua jornada só começou  há dois meses! — ajeitou-se na cama, também encostando-se na parede. — Ninguém nunca conseguiu os quatro Símbolos de Poder em apenas dois meses, é impossível começar a ser treinador e dois meses depois desafiar o campeão!  


— Mas apesar de só terem se passado dois meses, já parecem que se passou mais de um ano desde que eu capturei Magma! — encarou ela. — Parece que faz tanto tempo que é como se eu estivesse atrasado!  


Ela gargalhou, então fez uma expressão como de quem se lembrou de algo e retirou uma Love Ball de dentro de seu bolso. Dario apenas observou.  


— Ontem eu capturei um Pokémon na Rota 35 enquanto esperava o primeiro colocado chegar. — disse. — Um Lickitung, na verdade ele me odeia, desde o momento em que eu o capturei ele me bate.  


— Ah, legal! — Dario sorriu. — Tenho certeza de que se você insistir muito vocês vão acabar sendo bons amigos!  


— Sim, mas na verdade, eu quero que você fique com ele! — estendeu a Pokébola para ele.


— Dri, eu não... — Dario começou, mas foi interrompido por ela.  


— Não recuse! — sorriu. — É o meu presente por você ter ganhado o seu primeiro desafio das Casas de Poder! — colocou a Love Ball na mão de Dario. — Fique com ele, eu gosto de chamá-lo de Beat²!  


Dario apertou forte a Pokébola. Agora aceitara ficar com Beat e era sua responsabilidade fazer amizade com o Pokémon, mesmo que parecesse impossível. De repente ele sentiu que deveria contar para ela o que havia acontecido durante o desafio da Casa da Corrida.


— Dri, eu tenho que te contar algo que aconteceu comigo quando eu estava na competição! — disse sério. — Mas eu preciso que você acredite em mim!


— Tudo bem, pode falar! — ela pegou a mão dele e a apertou forte. — Pode confiar em mim, de verdade!  

— É que quando a corrida havia acabado de começar eu caí da bicicleta e desmaiei, só que... — Dario foi interrompido.


— Dario, o professor quer falar com você! — era Lucinda, que entrara no recinto.  
Dario olhou de Lucy até Drielle, deixava para contar a história depois, ou o Professor podia esperar por ele? Encarou Dri. Ela apenas acenou com a cabeça.


— Vai lá, não deixei o Professor esperando! — sorriu. — Depois termina de me contar a história!


¥


Dario caminhou ao lado de Lucinda por alguns corredores, até que foram subitamente interrompidos no corredor que daria na sala do Professor.  


— Vocês não podem passar daqui! — era Peter, que estava parado no meio do corredor, de braços abertos, impedindo a passagem dos dois.


Dario por alguma razão teve a sensação de que ele parecia mais velho. Sabia que eles possuíam a mesma idade, mas a face de Peter era de uma pessoa mais experiente. Lucinda se pronunciou.


— O Professor Tim disse que queria nos ver, saia da frente, Pete! — tentou afastar ele com o braço, porém ele nem moveu-se.


— Ele não vai falar com vocês agora, voltem mais tarde! — exclamou.


— Olhe, só deixe a gente passar, a Lucy já falou com o Professor! — Dario tentou argumentar.  


— Eu não ligo pra o que você diz, ladrões não fazem parte do meu grupo de amigos, sabe? — disse, dando um empurrão em Dario, o fazendo recuar dois passos.  


— O que você quis dizer com isso, Peter? — Lucy parecia tentar entender as palavras dele, quando olhou Dario percebeu que o garoto estava vermelho de raiva.

 

— Diz isso depois de ter pegado o Tyrogue de mim, não é? — a voz do moreno saiu rouca enquanto ele exclamava, suas mãos tremiam, apenas de raiva.

 

Peter bufou. — Não sei se você é burro, se sua ingenuidade é tão grande a esse ponto, ou se você está fingindo que não entendeu o ocorrido naquele dia. — Após ouvir aquilo, Dario avançou contra Peter, mas foi segurado por Lucy.


— Dario, não precisa disso, Peter deixará nós passarmos, eu só preciso chamar o Professor de algum modo. — o ajudou a levantar-se.


Dario fuzilava Peter com o olhar. O loiro riu de canto, apesar de também parecer sentir tanta raiva quanto Dario. Abriu os braços, bloqueando a porta.


— Atravesse a porta, use o mesmo truque que você usou para ganhar a corrida, trapaceiro!  


— Eu não usei truque nenhum, seu idiota! — retrucou Dario.  


— Então lute comigo! — exclamou Peter. — Prove que você podia ganhar aquela prova sem trapacear!  


Dario o ignorou, puxou Lucy pelo braço e andou na direção de onde eles tinham vindo, mas acabou parando quando ouviu um grito de frustração, parecia até mesmo um rosnado, virou-se para Peter. O garoto erguia uma Level Ball na direção de Dario, que não entendeu o que aquilo queria dizer, olhou para Lucy em busca de ajuda, mas esta parecia tão confusa quanto ele. Peter perdeu a pouca paciência que possuía e disse.


— Esse é o meu jeito de te desafiar para uma batalha honrada entre treinadores! — continuou com a Level Ball apontada para Dario. — Me prove que você realmente podia ganhar aquela prova!  


Dario não aguentou a tentação, lançou uma Net Ball, Coldy saiu lá de dentro saltitante com todos os dentes a mostra. Peter lançou a Level Ball, de onde saiu um pequeno e verde Pokémon reptiliano, sua barriga e garganta eram vermelhas, ele possuía pupilas longas e estreitas. Dario não conhecia aquele Pokémon, talvez nem fosse de sua região.  


— Edge³, use Pound! — Peter ordenou.  


O Pokémon verde foi na direção de Coldy, sua mão direita começou a brilhar, ele estava pronto para acertar o Totodile, mas a voz de Dario foi ouvida.  


— Coldy, desvie e use Bite!  


O Pokémon azul desajeitadamente desviou do ataque e deu uma forte mordida na perna do Pokémon verde que urrou de dor. Peter pareceu ficar furioso com aquilo e deu a ordem ao seu Pokémon.


— Edge, use Mega Drain, agora! — apontou Coldy. — Não tenha pena dele!  


O Pokémon lagarto focou seu olhar em Coldy e pareceu se concentrar. Um brilho verde começou a sair do Totodile, indo em direção ao Pokémon de Peter. Dario tentou dar alguma ordem, mas parecia que nada faria com que o brilho parasse. A perna do Pokémon verde que estava machucado devido a mordida de Coldy, começou a cicatrizar numa velocidade anormal, de repente o Pokémon pareceu completamente revigorado. Dario olhou para Coldy, o Pokémon azul estava no chão, não parecia poder lutar mais, então o treinador o retornou, jogando depois uma Friend Ball. Dario confiava na força de seus Pokémon.

 

— Vai, Furley, Quick Attack!

 

— Você também, Edge! — ordenou Peter.

 

Uma aura branca envolveu os dois Pokémon e eles foram em alta velocidade, um contra o outro, colidiram, causando um barulho alto e acabaram sendo lançados para trás, ambos caíram de pé e avançaram novamente um contra o outro, Furley seguiu na direção de Edge, mas o lagarto verde pulou na parede, pegando impulso e acertou com toda a força a lateral de seu corpo, o mandando para o outro lado do corredor, Edge pulou para perto dele.

 

— Aproveite a proximidade, use Pound, seguido de Mega Drain! — ordenou Peter.

 

— Furley, Hyper Fang, agora! — Dario estava nervoso.

 

Obedecendo as ordens de seu treinador, o lagarto verde seguiu com Pound para acertar em cheio o Rattata, mas foi interceptado com um forte Hyper Fang, a dor fez com que ele não conseguisse executar nenhum dos ataques. Então agindo por si só, Furley soltou o Hyper Fang, pulou para trás na direção da parede do corredor, usando-a como apoio para pular e usar Quick Attack com força total.

 

— Edge, rápido, combine o Pound com o Quick Attack e o acerte em cheio!

 

Apesar da velocidade e força adquiridas por Furley através do Quick Attack, a combinação entre Pound e Quick Attack utilizada por Edge foi o suficiente. O tapa foi forte no queixo de Furley, o mandando para cima, ele colidiria com o teto, não fosse uma aura azul que o fez flutuar no ar.

 

— Que absurdo é esse? — a voz vinha de trás de Peter. O Professor Tim estava parado, ao lado de um Pokémon girafa, que tinha que ficar abaixado para não encostar a cabeça no teto. — Retornem seus Pokémon agora e entrem na minha sala, quero conversar com vocês, os três!



¥

 

Dario e Lucy estavam sentados à frente da mesa do Professor Tim. O mesmo os encarava, evidenciando sua face de reprovação. Dario estava nervoso, tanto que sentia as palmas de suas mãos suadas.

 

— O que vocês pensam que estavam fazendo? — o Professor começou. — Sabiam que podiam ter destruído aquele corredor?

 

Dario e Lucy começaram a explicar o ocorrido. Dario deu destaque especial ao fato de Peter o ter chamado de ladrão, com todas as letras. Ao ouvir isso, o Professor Tim deu um longo suspiro, percebendo naquele momento que Peter havia escutado a conversa da reunião que acontecera mais cedo naquele dia.

 

— Me desculpem por Peter, deve ter acontecido um mal entendido, eu terei uma conversa com ele, não levem isso a sério, mas eu os chamei aqui por uma razão especial! — disse, tentando mudar de assunto. — Fiquei sabendo que vocês estão viajando juntos para batalhar pelos Símbolos de Poder da nossa região, é verdade?

 

— Sim, a intenção é essa! — Dario disse, animado, já esquecendo o nervosismo. — Meu objetivo é ganhar do Campeão! — Lucy apenas assentiu, sorridente.

 

— Quero pedir a vocês que me ajudem com uma atividade! — o Professor começou a falar, Dario percebeu que ele gesticulava muito enquanto falava, ele indicou o garoto. — Sua tia me disse que você tem desenhado com detalhes todos os Pokémon que viu desde que começou sua jornada, é verdade?

 

Dario deu um sorriso amarelo, assentindo, não sabia que sua tia andava espalhando para os colegas de trabalho sobre os desenhos feitos no caderno de capa vermelha que o garoto carregava para todo lado. Vendo que ele estava sem jeito, o Professor voltou a falar.

 

— Quantos Pokémon vocês dois têm? — ele interrogou repentinamente, nenhum dos dois esperava àquela pergunta.

 

— Possuo três, inclusive, meu inicial evoluiu durante o desafio da Casa da Corrida, fiquei muito contente! — Lucinda ainda estava muito sorridente.

 

— Eu tenho quatro, Magby, Totodile, Rattata e um Lickitung que consegui recentemente, ainda nem tive oportunidade de interagir com ele. — exclamou Dario. — Por que a pergunta?

 

— Quero saber se estão realmente preparados, a atividade que quero que cumpram pode ser perigosa, sabem? — ele parecia hesitar quanto a dizer qual seria a atividade.

 

— Professor, diga logo, o quer que nós façamos? — Dario, como sempre impaciente falou de uma vez.

 

— Certo, eu direi! — passou a mão no cabelo, sorrindo. — Desculpem pela demora, mas tenho receio de que vocês não gostem muito da ideia, mas visto que vocês vão viajar todo a região, peço que levem Peter e com o auxílio dele registrem o máximo de Pokémon encontrados em Johto! — ao ver a cara de desagrado feita por Dario ao ouvir o nome de Peter, ele continuou. — Novamente peço desculpas por Peter, mas ele é extremamente necessário para essa missão, mas como eu já disse, vamos ter uma séria conversa. — quando viu que os dois iam falar algo, ele fez um sinal com as mãos, pedindo que o esperassem continuar. — Só peço que antes de tomarem uma decisão precipitada, pensem bem, esta é uma grande oportunidade, tudo bem?

 

Dario e Lucy não disseram nada, apenas assentiram, então Lucy levantou-se dizendo que precisava sair e que logo daria uma resposta para o Professor. Então Dario também levantou-se, mas o Professor pediu que ele ficasse mais um pouco.

 

— Dario, você pode me deixar ver o seu Rattata? Creio ter visto algo de incomum nele, mas é só para checar, não se preocupe. — o Professor exclamou, levantando-se.

 

— Tudo bem, Professor, vou deixar Furley sair. — pegou a Friend Ball e liberou o pequeno Pokémon rato.

 

O Professor o examinou minuciosamente com os olhos. Dario não tinha visto muitos Rattata em sua vida, mas Furley parecia completamente normal para ele, sem nada de extraordinário. Apesar disso, o Professor parecia ver coisas que ele não via, de vez em quando soltando expressões como: “Hum…”, ou “Fascinante!”.

 

— Acho que seu Pokémon é um espécime muito… especial, de Rattata, Dario. — ele parecia escolher cuidadosamente as palavras. — Veja, o bigode dele parece meio avantajado, mais selvagem de que o deu um Rattata comum, além das manchas pretas que ele possui em algumas partes do corpo, e isso é muito interessante. Imagino se você deixaria que eu o examinasse melhor? Em meu laboratório tenho muitos aparelhos que… — ele hesitou ao ver que Dario esfregava carinhosamente a cabeça do Pokémon. — Lógico que isso demoraria algum tempo, mas você poderia vê-lo sempre que quisesse, só seria necessário passar aqui e você… Está tudo bem, Dario?

 

— Sim, é só que… — ele retornou o Pokémon para a Pokéball. — Eu o tenho há tão pouco tempo, e penso se ele sentiria minha falta se eu escolhesse deixá-lo com o senhor. — entregou a esfera ao Professor. — Eu o deixarei com o senhor, mas peço que não deixe que ele esqueça de mim, certo? Quero muito que você evolua em suas pesquisas, mas meus Pokémon são especiais para mim, entende?

 

O mais velho pegou a Pokéball e a encarou, então assentiu. — Não se preocupe com isso, Furry será muito bem cuidado aqui, você o verá logo, pode guardar minhas palavras. — ele disse isso e passou a mão na cabeça de Dario, bagunçando seu cabelo.

 

— Professor, na verdade, o nome é Furley, não se esqueça! — deu um sorriso, e então saiu do cômodo, voltando para seus aposentos.





Minutos mais tarde, Peter entrou na sala do Professor. Sentado à mesa, o mais velho demonstrava certo desapontamento quanto ao garoto, de braços cruzados. O garoto não se deu o trabalho de sentar-se, já sabia do que aquilo se tratava.

 

— Você devia ter me dito antes que aquele garoto era inocente, ouvi você e a Jessie dizendo que ele era um ladrão, trapaceiro, então fui tirar minhas próprias conclusões! — levantou as mãos como se demonstrando inocência. — A culpa foi sua.

 

— Já disse que não quero você falando assim comigo, apesar de tudo, eu ainda sou seu pai, você deve me tratar com respeito! — suspirou. — E não é como se você pudesse me culpar sendo que estava bisbilhotando uma reunião sobre assuntos que não lhe diziam respeito! Por isso, você está de castigo!

 

Peter bufou de raiva. Como o Professor podia fazer isso com ele, sendo que o garoto estava apenas tentando ajudar? Era uma completa injustiça.

 

— Me deixar de castigo? Vai me proibir de continuar minha jornada? Eu só pude capturar dois Pokémon em Hoenn, teria feito minha jornada lá se soubesse que voltar para cá só me atrasaria! — a insatisfação era visível em sua expressão facial.

 

— Não, não vou te proibir de continuar sua jornada. Para que aprenda uma lição, você vai pedir desculpas ao garoto, e vai acompanhar a ele e Lucinda na jornada dos dois, enquanto faz uma missão de Reconhecimento e Coleta de Dados, com todos os Pokémon que encontrarem na região de Johto, enquanto vigia o garoto, para saber o que ele anda aprontando, e só então você vai poder voltar pra Hoenn!


Outro grito de frustração ecoou pela sala, Peter saiu dali, batendo a porta com força exagerada. O Professor não foi atrás dele, sabia que seu filho havia entendido o recado, e não o desobedeceria.


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Notas finais do capítulo

¹Noah usa alguns Xatu, o pokémon Psíquico/Voador para prevenirem o uso de ataques como Teleport dentro da área da competição, para que não trapaceem. Deixando claro que o que o Celebi e o Dario fizeram não foi um Teleporte, mas isso já deve ter ficado claro.
²Beat significa "Batida", isso vocês já devem saber, mas faz referência a música, que é um aspecto importante da Dri, mas também a uma carcteristica do próprio Pokémon que vocês vão descobrir no próximo capítulo.
³Edge significa "Beira", ou "Beirada", mas o significado que o Peter quis atribuir para o Pokémon é de "Limite", ou seja, ele está no limite de seu poder. Peter é bem humilde, vocês podem perceber. E pra quem não adivinhou, o Edge é um Treecko.

Sinceramente, não sei quando o próximo capítulo vai sair, mas eu espero que seja logo. Queria colocar mais coisa, mas já tenho que devolver o computador alheio. Espero que tenham gostado, estive com saudade de todos vocês. Me digam o que acharam nos comentários, nem que seja só pra me xingar pela demora.
Até o próximo, beijos.



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