— Eu fiz tudo ao meu alcance Senhor – digo assim que fico frente a frente com Ivan. A expressão no rosto dele não é nada boa –

— O que deu errado romanoff? – ele não estava contente e se eu não fosse boa o suficiente na explicação ia me ferrar –

— Eu fiz tudo como planejado senhor e inclusive cheguei a deixar a vitima inconsciente, porém vários alarmes dispararam e eu tiver que sair antes que os guardas das escadas aparecessem –

— Quem disparou esses alarmes? – pergunta irritado como se eu devesse saber da resposta. "Não sou advinha seu idiota" penso agora irritada -

— Não faço ideia Senhor –  respondo calma, não transparecendo minha irritação -                   

— Dubvit, venha já aqui – grita e acho que ele vai ter um treco, esta todo se tremendo -

— Sim senhor – respondeu o agente e bem, ele estava com uma cara de quem estava vendo o diabo em pessoa. Não poderia julga-lo –

— Descubra quem foi o delator dessa missão ou você já pode se considerar um homem morto – ordenou e como um bom agente ele foi direto cumprir – Romanoff? –

— Sim senhor –

— Descanse e aguarde novas ordens – ele parece se acalmar -

— Sim senhor – saio e vou pra minha ala. O bom é que ele não me perguntou o porque eu não matei o cara (na verdade nem sei se isso é bom). Amanhã será um longo dia-

Russia 07:27am

Amo olhar a vida dos outros enquanto estou sentada esperando por um forte café. Não que eu seja bisbilhoteira, mas eu nunca teria uma vida que eles têm então o que há de errado em observar isso? Posso não tê-la, porém não signifique que não possa querer ou mesmo ver. Barton esta á mais 2 min atrasado e eu odeio isso.

— Maldito costume americano – murmuro irritada depois que recebo meu café e nada do Barton –

— O que tenho eu? – ouço a voz charmosa do maldito americano que eu estava reclamando soar em meus ouvidos e não pude evitar o sorriso (okay, isso não foi necessário) –

— Esta atrasado – digo em um tom autoritário e ele da de ombros depois de ter sentando –

— Maldito costume americano – ele diz como se isso não fosse nada -

— Seu americano chato e descumpridor de horários – resmungo extremamente irritada. Só esse maldito filho de uma mãe pra fazer isso comigo. E agora ele ri - Argh – reclamo dele e do café que esta quente demais -

— Tudo deu certo ontem?-

— Sim, mas Ivan procura por um delator – explico não dando a mínima pra isso. Meu jeito debochado de ser -

— E ele ira achar –

— O que? Esta louco? Se ele te achar ferrou tudo – esbravejo irritada com o que acabo de ouvir. Esse cara é louco? O que dão de comer pra esses agentes americanos? Agora eu infarto, já me estressei tanto me menos de 24 horas e por culpa dele -

— Mas é exatamente isso que tem de acontecer para o plano final da certo – dá uma piscadela e bufo. Que carinha abusado! Mas eu gosto disso (epa, eu não deveria gostar)

— Você não me disse nada sobre isso – reclamo nervosa. Odeio quando tenho que trabalhar as cegas -

— Na hora que tiver que acontecer acontecera Natalia – e mais uma vez ele lá me chamando pelo meu verdadeiro nome e não sei por que isso me estremece tanto. É como borboletas estivessem no meu estômago. Credo! Parece cenário de filme b teen americano –

— Vai começar a contar? –

— Não antes de você me conceder a honra de um passeio. Quero conhecer a Rússia e nada melhor do que uma russa legitima pra me mostrar essa beleza, não? – pergunta debochado e acabo rindo. Acho que encontrei um grande concorrente –

— Porque não? – pergunto dando de ombros e me levanto. Sou russa não é mesmo? É o que dizem – Comecemos agora – deixo a pagamento do café meu e dele e começamos a andar –