— Okay Barton, o que você esta planejando? – perguntei assim que passei pela janela aberta dele que dava na escada de incêndios e que eu sei que ele deixou aberta de propósito –
— Você veio mesmo – falou sarcástico –
— Sou curiosa – respondi dando de ombros. Eu passei o resto da tarde e a noite pensando em tudo o que ele falou. Nem dormir direito. Acho que to assinando minha sentença de morte –
— Olha, eu recebi uma informação de que a KGB quer invadir um evento importante para a Rússia amanha e o provável é que você esteja lá. Terei que ir ao seu encontro e impedir você de fazer o que tenha que fazer. A KGB vai ficar sabendo de mim a não ser que você me mate e vai ser ai que começa o nosso plano.
— Então você tem um plano? – garoto esperto. Pensou em tudo mesmo –
— Não seria um agente bom se não tivesse - piscou sexy pra mim e não pude evitar o sorrisinho. “Mas que diabos está acontecendo comigo?” pensei, “Pare já com isso Romanoff” me recompus.

Rússia, 20:57

Não é que o Clint tinha razão? Depois de alguns minutos conversando meu comunicador tocou. Era o Ivan me passando todos os detalhes e por menores do que queria que eu fizesse. Fingisse-me de socialite, flerta-se com o vice – presidente de umas das famosas empresas de armamento do país, o levasse num dos quartos do imenso castelo, pegasse a informação que ele guarda com ele e o matasse. Simples e fácil, tenho que admitir. Agora estou o visualizando. Dou um chek-up no vestido e começo a andar na direção dele.    

— Ola – dou o meu melhor sorriso –
— Hu-u-um, boa noite senhorita – ele gagueja no começo, mas depois se recompõe -
— Aliannova, Natalia Aliannova – respondo entregando minha mão direita pra ele beijar e assim o faz. Cavalheiro, não é mesmo? –
— Gostaria de um uísque puro? – pergunta dando um sorrisinho de flerte e eu dou minha melhor cara de quem ficou encantada com aquilo -
— Com todo o prazer – Não ia mesmo recusar um uísque, por mais que isso seja uma distração para mim, mas uísque é uísque e eu sou russa, ou era –
— Uma para mim e outra para dama aqui – fala ao garçom que prontamente o serve. Se ele soubesse que de dama eu não tenho nada ia sair correndo daqui –
— Gostaria de subir para termos uma conversa a sós? – pergunto após dá um gole nesse whisky maravilhoso (e tenho que comentar que nessas festas idiotas eles servem as melhores bebidas, fazendo com que isso seja a melhor parte da festa) e dou-lhe o meu sorriso sexy a lá viúva negra –
— Claro, me acompanhe – ele não resiste é claro, porque quem resistiria a uma viúva não é mesmo? Não que me ache, mas sei do poder que tenho com minha beleza. Subimos até o 2° andar e paramos na frente de um escritório. Ele abre a porta e esperar eu entrar primeiro pra depois fechá-la em seguida. Com certeza ele deve guardar o que Ivan tanto quer aqui – Sente-se, por favor – ele diz e eu o faço – Mais uísque? – pergunta e aceito –
— Devo lhe dizer que seu escritório é uma obra de arte – o que era, pois aqui esta cheia de pinturas caras e famosas. Levanto-me a seu encontro e dou inicio ao plano – Gostaria de descobrir mais sobre o seu gosto pela arte – falo com voz rouca enquanto me aproximo ainda mais dele –
— O-o-obriga-da-da-da – gagueja como um velho adoentando. Pobrezinho –
— Uma vista linda não – digo olhando para janela e ele faz o mesmo. Tremendo erro. Aplico um golpe poderoso no seu pescoço que faz a vitima desmaiar fazendo com que ele caia de encontro ao chão e após isso um alarme começa a soar – Merda – grito e saio de lá a o mais rápido possível, pelos fundos é claro. Chego em frente ao castelo com calma e peço para o manobrista me trazer o carro. Assim o faz e começo a dirigir o mais rápido possível. Ivan não ficara nada feliz com isso.