Recomeço escrita por Cris de Leão


Capítulo 11
Preocupações


Notas iniciais do capítulo

E aí, leitores de mi corazón! Tuto bene? Hehe, eu gosto de misturar idiomas. Trazendo mais um capítulo pra vocês. Boa leitura.



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Depois que deixou sua mãe em casa, Percy volta para o acampamento, mas não sem antes dar recomendações a ela e a Paul.

— Pronto, chegamos – diz Percy. – Eu queria poder te levar para o acampamento, tenho medo que outros monstros venham atrás de você.

— Eu sei filho, mas você sabe que não é possível.

Eles finalmente chegam ao apartamento. Paul estava a espera.

— Ah, Sally, graças a Deus você chegou, eu já estava preocupado – diz Paul abraçando a mulher.

— Eu tive um contratempo no caminho, mas graças ao Percy eu consegui chegar.

— Olá Paul – Percy cumprimenta o padrasto.

— Percy – Paul abraça o enteado. –, como vai?

— Vou bem.

— O que aconteceu?

— Um monstro tentou pegar a mamãe.

Paul olha para Sally e ela assente.

— O Percy me salvou.

— Oh, meu Deus!

— Paul, por favor, a partir de amanhã você vai levar e buscar a mamãe – Sally tentou argumentar, mas Percy a interrompeu. – É uma medida provisória mãe, até eu encontrar um modo de protegê-la.

— O Percy tem razão Sally. Pode deixar que eu farei isso – disse Paul com os braços em volta dos ombros dela de forma protetora.

— Obrigado Paul – ele se vira para a mãe. – Por favor, mãe.

— Está bem, está bem – diz ela cedendo. – Não quero levar outro susto como o de hoje. Obrigada filho – ela diz dando-lhe um beijo.

— Preciso ir, mas no fim de semana eu volto e trarei Elisa pra você conhecer – disse ele sorrindo.

— Oh, sim, faça isso. Estou ansiosa para conhecê-la – falou Sally sorrindo.

— Então, até o fim de semana – ele diz desaparecendo.

Paul e Sally ainda ficam olhando para o lugar onde Percy estava a pouco.

— Eu ainda não me acostumei com isso – disse Paul ainda incrédulo.

— Nem eu – Sally endossa.

Quando chega ao acampamento já era mais de meia-noite, ele vai direto para o seu chalé. Deixaria para contar o que aconteceu aos outros pela manhã. Ele se deitou ainda pensando no episódio anterior. O fato de que as sombras seguraram o monstro enquanto ele se preparava para matá-lo. Será que a bênção de Hades envolvia mais do que viajar nas sombras? Se for, seu tio lhe deu a bênção pensando talvez que ele pudesse ajudar alguém. Neste caso sua mãe.

Seja como for, ele estava agradecido ao seu tio pela ajuda.

Não há de que sobrinho — disse uma voz na sua mente.

Percy sorriu, seu tio era surpreendente. Com esse pensamento ele dormiu.

Na manhã seguinte, ele foi falar com Quiron.

— Bom dia Quiron – ele cumprimenta o centauro que estava se preparando para ir ao refeitório.

— Bom dia Percy.

— Quiron, preciso falar com você. É sobre o que aconteceu com Peleu.

— Estou ouvindo.

— Quem atacou e feriu Peleu foi um manticore. Espinheiro, para ser mais exato.

— Um manticore? Como sabe disso?

— Ele mesmo me contou – Quiron levantou uma sobrancelha. – Ontem à noite, ele tentou atacar minha mãe. Quando estávamos lutando ele disse que tinha a intenção de pegar Elisa, mas Peleu o atacou antes que chegasse perto da barreira, por isso o dragão estava ferido.

— Por que ele atacou a sua mãe?

— Pra se vingar de mim. O mesmo ele quis fazer com Elisa. Quiron eu temo por elas. Elisa está a salvo aqui no acampamento, mas minha mãe não. Tenho medo que outros monstros a ameacem.

— Eu sei filho. Vamos encontrar um jeito.

Ambos se dirigem ao refeitório.

Depois do café ambos vão até o dragão. Elisa estava ao lado de Robert fazendo o curativo em Peleu, uma filha de Deméter administrava o antídoto. O animal já estava melhorando a cada dia. O corte já estava quase cicatrizado.

— Ok. Já terminamos aqui – disse Robert retirando as luvas e colocando num recipiente.

— Ele parece bem – Percy comenta.

Elisa vai até ele e lhe dá um selinho.

— Sim, ele está bem melhor – diz Elisa. – Mais alguns dias e ele estará cem por cento.

— Que bom.

— Vocês fizeram um ótimo trabalho crianças – diz Quiron elogiando.

— Você tem mais alguma coisa para fazer? – Percy pergunta a Elisa.

Ela olha para Robert.

— Pode ir, por enquanto não temos mais nada pra fazer.

— Obrigada – ela diz sorrindo.

Ela e Percy se retiram e caminham de mãos dadas até a praia. Percy a abraça forte e beija o topo de sua cabeça.

— O que foi? Você parece tenso – ela pergunta.

Percy a olha e a beija. Elisa estranha, mas corresponde.

— Tenho medo de te perder – ele diz com medo.

— Por que está dizendo isso? O que aconteceu? – ela pergunta assustada.

— Ontem à noite um monstro quase pegou a minha mãe. A intenção dele era pegar você, por isso estou assim.

— Oh, Percy – ela diz acariciando seu rosto. – Sua mãe está bem?

— Sim, eu consegui chegar a tempo de salvá-la.

— Que bom. Você não precisa ficar tão apreensivo comigo, estou segura aqui, não estou?

— Está, mas todo cuidado é pouco – ele diz a abraçando.

Os dias se passaram rápido e o fim de semana chegou. Percy e Elisa se preparavam para partir.

— Está pronta? – ele pergunta.

— Sim. Será que ela vai gostar de mim? – ela pergunta apreensiva.

— Tenho certeza que sim. Ela está louca pra te conhecer – ele diz tranquilizando-a.

— Então vamos – ela diz.

— Só um momento – ele diz. – Nico....

— Sim, sim pode deixar que eu cuido do acampamento. Divirtam-se – ele diz dando adeusinho.

Percy e Elisa desaparecem.


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Notas finais do capítulo

Bem, aí está. Preocupação nunca é demais quando se quer proteger seus entes queridos. Até o próximo capítulo.



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