Hermione Granger:

Seis meses...

Acordei com uma sensação estranha afastei as cobertas de lado e me levantei, ao abaixar para arrumar os lençóis percebi uma mancha vermelha na cama, os afastei mais para ver melhor e vi que era sangue gritei e olhei para a camisa que usava e a mesma também estava suja. Com o meu grito Wink e mais alguém estraram correndo em meu quarto tal o meu desespero.

— O que há com a minha senhora? Menina! – ela disse ao ver o sangue

— Vamos para o hospital agora! – disse a voz grave que até então estava quieta olhei para a pessoa e vi que era Harry que estava ali. Saí do mesmo modo no qual acordei, ele apenas deixou que Wink trouxesse minha bolsa e deixou o recado pra que ela avisasse a todos. Mas quando estávamos à meio caminho do hospital tudo o que vi a minha frente foi a escuridão.

Draco Malfoy:

Estava em meu escritório que foi do meu pai, minha mãe dormia profundamente depois de uma poção do sono e uma poção acalmante. Hoje meu pai foi levado a Azkaban, mas por incrível que pareça não foi isso que me despertou, eu não sentia nada pelo meu pai, aham pai sei! Ele nunca foi um pai me torturava desde pequeno e batia em minha mãe é não podemos dizer que ele foi um bom pai e marido. O que sinto por ele é somente asco, mais eu ainda não entendi por que estou com uma sensação de que algo ruim vai acontecer e meu coração está apertado. Tenho certeza absoluta que não tinha nada haver com meu pai ou minha mãe, por mim quero que o Lúcio apodreça de vez naquele lugar apenas não aguento ver minha mãe sofrer por ele sendo que foi infeliz durante anos nesse casamento. Uma batida na porta me despertou de meus devaneios.

— Entre.

— Senhor Malfoy- disse o elfo fazendo uma reverência- Didi veio para dizer que o almoço está pronto e que o senhor tem visita.

— Está bem já irei descer, quem está aí ?

— A srta Parkison senhor, eu a levei para a sala de visitas, devo chamar minha senhora?

— Nem pense nisso! Deixe-a descansar. Vou atendê-la pode ir. – o elfo fez mais uma reverência e saiu. E agora o que aquela maluca quer comigo. Bem vamos descobrir, desci as escadas e ela estava lá com um vestido tão colado ao corto que fiquei imaginando como ela poderia respirar ali dentro ele era preto com um decote generoso e exagerado ao meu ver, curto e ia até um palmo abaixo da bunda preso apenas pelo pescoço fino e magro.

— Olá Pansy, a que devo sua visita?

— Eu soube o que aconteceu, e vim ver como estava – respondeu ela ajustando ainda mais o decote fazendo com que seus seios praticamente saltassem para fora. Lhe dei um sorriso amarelo. Apesar de já ter "ficado" com ela em todos os sentidos da palavra, não sentia nada por ela nem mesmo amizade, ela podia ter um corpo bonito mais não serve pra passar disso, inexplicavelmente meus pensamentos me levaram para alguns meses atrás no qual eu acordei nu ao lado da princesinha da grifinória, que delícia era seu corpo, ela tinha um gostinho de que quem provar quer mais, o famoso "quero mais", só de lembrar meu corpo já começa a se ascender, voltei rapidamente ao sentir a mão de Pansy acariciar a minha perna. Parei sua mão antes que descesse mais e olhei diretamente em seus olhos para ver quais eram as suas intenções ao vir aqui.

Rapidamente e com um pequeno uso de legimência eu pude ver o que ela achava; nas palavras dela eu iria "cair em seus encantos já que estava a um tempo sem ninguém e possivelmente eu estaria abalado com a prisão de meu pai, carente e precisando de consolo e com isso a levaria para cama e por um descuido meu ela engravidaria já que ela esta em seu período fértil" dei o meu famoso sorriso irônico, ela achava mesmo que se ela engravidasse de mim eu me casaria com ela ?

— Senhor Milk já pode por a mesa para o almoço ?

— Aceita ficar para o almoço Pansy?

— Oh sim querido eu aceito.

— Milk pode por a mesa e prepare também uma garrafa de vinho, isso é tudo pode ir – a elfa fez uma reverência e saiu. Conversávamos banalidades durante o almoço e ela ainda parecia firme em seu propósito de me fazer levá-la para a cama. Mas no momento em que ela colocou sua mão propositalmente sobre a minha mamãe apareceu, lançou-me um olhar de desagrado e de que depois ela iria querer falar comigo, ela nunca gostou dos Parkison principalmente de Pansy e dona Amélia na opinião de minha mãe Amélia Parkison era somente uma maria-vassoura interesseira e ensinou com precisão a sua filha. E como mesmo depois da queda do Lord das trevas os Malfoys, continuaram a ser uma das famílias mais ricas do mundo bruxo, para eles este era o momento para que sua filha desse o bote em cima de mim, só não contavam com dona Narcisa Black Malfoy para impedir isto de acontecer.

— Mãe achei que ainda dormiria mais um pouco- disse retirando minha mão debaixo da mão de Pansy, que parecia ter chupado limão por minha mãe ter interrompido- quer que eu mande por um prato para a senhora ?

— Acho que já dormi o suficiente meu filho e vejo que cheguei na hora mais oportuna que poderia haver. E não precisa Milk já irá trazer. Mais a que devemos a honra de ter a ilustre presença de Pansy em nossa casa ? – perguntou ela com uma evidente irônia e sarcasmo em sua voz mais acho que somente eu percebi.

— Eu soube das noticias Sra. Malfoy e vim prestar o meu apoio a vocês.

— Ora hora obrigada Pansy, e seus pais não vieram com você?

— Não, no momento mamãe está ocupada na empresa da família e papai está no ministério prestando depoimento.

— Agradeço o seu apoio.

Após terminarmos a refeição em silencio nos dirigimos para a sala de estar afim de conversarmos mais um pouco, mas na minha opinião era uma forma de minha mãe não nos deixar sozinhos e impedir qualquer tramóia de Pansy para cima de mim.

— Então Pansy irá voltar para Hogwarts , para fazer o último ano? – perguntou minha mãe.

— Ainda não pensei muito nisso, talvez eu volte.

Conversamos mais um pouco eu já estava sem paciência assim como minha mãe, mais que garota chata e insuportável! Até que quando Gal um dos muitos elfos que tínhamos, deixou cair vinho em sua roupa ela pediu licença para se limpar e enquanto isso nós agradecíamos a Gal por ter feito aquilo mesmo que sem querer, ela voltou logo em seguida dizendo que seu vestido estava arruinado e que iria embora nos despedimos e depois que ela foi embora demos um suspiro de alívio, assim ela não voltaria nem tão cedo e espero eu que nunca. Assim que voltei-me para minha mãe não tive chance de abrir a boca pois uma dor muito forte em meu peito me tirou o ar e tudo ficou escuro.