A magia antes durante e depois escrita por fada da magia


Capítulo 31
A Conversa


Notas iniciais do capítulo

desculpe a demora mas eu faço curso e fiquei sem tempo para digitar as historias. gente eu nao vou abandornar a minhas fics ok? garanto que sem caps voces nao estavam.

bem vindos novos leitores e boa leitura a todos!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/671992/chapter/31

 

Draco Malfoy:


  Eu não sabia por onde começar, tudo o que tinha acontecido naquela noite, e depois quando vi as crianças, ainda por cima recebemos uma profecia feita por aquela doida... Mais com as lembranças que retornaram; tudo aquilo me deixava a ponto de enlouquecer, minha cabeça parecia que ia explodir com tanta informação, mas eu não abriria mão de ouvir o que a Granger tinha à me dizer, e nem de saber o que as cartas diziam.


— Já pode começar - falei grosso


— Começar o que Malfoy? Não to entendendo nada e para de andar de um lado pro outro que eu já estou ficando tonta. - diz ela


Parei de andar e depois que passei as mãos pelo cabelo dei um suspiro me rendendo.


— Então tá eu explico e você continua. Quando a louca da Pansy te empurrou e você esbarrou em mim, eu engoli algumas gotas da sua poção, que como sempre né? Estava perfeita e se não me engano a poção que estávamos fazendo hoje era justamente uma que recupera memórias perdidas - digo irônico no final
Com isso, a vi ficar cada vez mais pálida, até mesmo seus lábios sempre tão rosados perderam a cor.


Foco, Draco foco!


— Acho que você entendeu muito bem a onde eu quero chegar não é Hermione - disse


De início ela gaguejou, mas quando se viu sem saída se recompôs. Eu a observava, não poderia apressá-la, seria capaz dela não me dizer mais nada.


— Pergunte o que quer saber - disse tentando se manter calma


— Quero saber se após a festa de comemoração houve consequências? E não minta. - fui firme


— Sim houve - respondeu, percebi a sombra de um pequeno sorriso em seus lábios


— Quais foram elas? - mesmo tendo as minhas suspeitas quase confirmadas


— Por que quer tanto saber? Tenho certeza de que não vai fazer diferença para você. - falou indiferente


— Acha mesmo que eu não gostaria de saber que tenho filhos? Mesmo que tenha sido com você? - digo com escárnio


Observo que ela abre e fecha a boca várias vezes, mas seus olhos são como se gritassem, uma mistura de mágoa e fúria e por pouco achei que ela me torturaria ali mesmo. Quando ela finalmente falou parecia que eu havia levado um balaço no estômago.


— Quem é você Malfoy? Não sabe nada sobre mim e vem questionar os meus atos e tudo o que eu fiz? Sabe, eu realmente ainda que por segundos pensei em te contar assim que soube, mas você parecia não lembrar. Se eu dissesse algo seria capaz de confundir com uma caça fortuna; me xingaria, falaria horrores e por sermos visados seríamos alvos de preconceito, perseguidos pelos ex- comensais; usariam meus filhos para me atingir se soubesse deles. E você seria o pior de todos, porque a dor que você poder infligir à eles é muito maior, isso eu pude comprovar com as suas belas palavras "mesmo que tenha sido com você"? Agora você sabe Malfoy, além do perigo que eles correm, pense bem e me diga se soubesse da existência deles desde o início o que teria feito? Teria nos protegido e aceitado? Ou faria o de sempre, me insultaria e humilharia?


  Fico estático depois de seu desabafo; apesar de ter tido sentimentos por ela 'o que não quer dizer que eles tenham terminado' mais o que? 'eu não sinto nada por ela consciência! ' aham sei' enfim, sei que ela está certa em quase tudo o que disse.
    Os comensais foragidos se soubesse deles... Podem machucá-los e isso eu não permitirei, mesmo sendo mestiços eles ainda são Blacks, (não me considero mais um Malfoy) foi quando me lembrei da carta que a Granger e eu recebemos.


— Fique tranquila que só irei me aproximar deles quando o perigo passar, mas quero saber tudo sobre eles, absolutamente tudo, até mesmo o quebrar de uma unha. Também quero fotos e saber de cada evolução deles, quero que eles me conheçam e pra começar eu quero saber seus nomes - falei autoritário


O alerta continuava soando em minha mente, algo está acontecendo.


— Quem é você na fila do pão francês ? - perguntou indignada


— Hã? O que quis dizer? Fale claro. - exigi


— Você não pode chegar para mim e exigir algo. Como posso deixar que você se aproxime dos meus filhos, se eu não confio em você? Como vou saber que não os desprezará ou que vá machucá-los?


Meu silêncio foi sua única resposta


— Só venha me exigir algo, quando estiver absolutamente certo do quer. Você quer saber os nomes ? Eu posso dar, mas no momento é a única coisa que saberá sobre eles. - determinou


E eu não tirei sua razão em algumas palavras; eu nem sequer havia pensado sobre o assunto e já me encontrava fazendo exigências? Eu precisava de tempo para assimilar tudo o que conversássemos.


— Se no momento terei somente seus nomes creio que já pode dizer. - pedi


Ela ainda me olhava cautelosa e desconfiada suspirou e disse:

 


— Nickolas Hyperion e Lyra Minerva Granger.


Acho que a minha expressão de surpresa ficou mais que estampada em meu rosto, nunca imaginei que ela em parte seguiria a tradição dos Blacks, (ter o nome das constelações e estrelas) pigarriei tentando achar a voz.


— Obrigado - falei segurando uma emoção que veio não sei de onde.


— Não foi por você, só achei injusto já que meus filhos em parte são Blacks e Sirius ficaria feliz - falou


   Confesso que me doeu ouvir isso, mas sei que ela mais do que ninguém, sofreu bem mais que qualquer outro mestiço ou nascido - trouxa; ainda escuto seus gritos e vejo sua expressão de dor e sofrimento quando minha tia a torturou.
  Fora que eu também não era nenhum pouco simpático ou agradável com ela desde que nos conhecemos.


— Mais alguma coisa que queira saber? - perguntou irônica


— No momento não, apenas quero alertá-la sobre a carta, eu já a vi antes principalmente o selo carimbado nele. - sua expressão mudou para alarmada - Eles estão bem protegidos não estão?


— Cla... Claro que estão?!- disse nervosa


Mas pude perceber que mil coisas se passavam em sua mente naquele momento. Tatiou entre os bolsos das vestes, até que ela acha a bendita carta, não demorou muito e logo a abriu. Uma fumaça negra saiu da mesma, ao abrir; a fumaça não tomou forma, o que dificultava saber de quem era a voz, mas ela ainda me era familiar; no entanto, não consegui assimilar de onde.

Olá srta. Granger, ou devo dizer My Love?
já faz uns anos, acho que não se recordará de mim. Se o Draco estiver ao seu lado mande lembranças ao meu querido amigo; enfim isto é apenas um lembrete para que mesmo que tentem se esconder eu vou achá-los
Com meus cumprimentos,
O corvo

Quando a mensagem chegou ao fim, um animal prateado como um patrono saiu, e tomou a forma de uma naja. Entretanto, assim que ela armou bote, eu lhe dei um fim. Nos encaramos, e depois de meia hora naquele silêncio absurdo, resolvi que só abriria a minha carta, quando estivesse sozinho.


— Creio que já tivemos o suficiente por um dia. - constatou ela - Estou indo para o meu dormitório e quando tiver ideia de quem é, por favor não hesite em me contar. Não é nossa segurança que está em jogo.


Virou-se e com apenas um sussurrar, a magia que nos prendia naquela sala já não existia mais.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

e agora? quem voces acham que e na carta? comentem!

obg a todos pelos acompanhamentos, favoritos, comentarios e acessos. bjus e ate a proxima!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A magia antes durante e depois" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.