A magia antes durante e depois escrita por fada da magia


Capítulo 11
Nascimento 3


Notas iniciais do capítulo

bem vindos novos leitores e boa leitura a todos!



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Pov Narradora:

A situação no hospital estava tensa ninguém se atrevia a fazer nada por medo delas fazerem algo com o pequeno Nick,mas não esperavam pelo o que aconteceu em seguida; Wink rapidamente aparecera tomando o bebê dos braços da enfermeira, e assim como surgira sumira novamente. O que deu aos seguranças e os policias o tempo preciso para que fossem detidas, os aurores ali presente apagaram a lembrança dos trouxas para que não se lembrassem da pequena elfa com o bebê nos braços; quando tudo estava um pouco mais calmo foi percebido que nem a Sra. Weasley e nem o bebê se encontravam no local, a história contada foi a de que na primeira oportunidade a doce senhora que vôs acompanhava tomara para si o bebê e saíra do local por medo de que algo pudesse acontecer para com o bebê. As enfermeiras foram encaminhadas para a delegacia mais próxima na qual responderiam por sequestro, tráfico e venda de crianças.

Assim que souberam do ocorrido Harry e os pais de Hermione foram ao encontro dos demais para ter notícias, e qual não foi a surpresa de todos quando viraram o corredor para o berçário e viram a Sra. Weasley ao lado de Wink e esta se encontrava com um bebê nos braços. Ao se aproximarem puderam ver que se tratava de Nickollas e que ele se encontrava calmo apesar de seu rosto estar vermelho e marcado pelas lágrimas.

— Molly o que aconteceu? Porque Wink está com Nick nos braços? - pergunta uma Jane extremamente preocupada

— Sentem-se eu vou explicar o que acon...- mas foi interrompida pela chegada de Alfred Eslovaq um senhor já beirando os cinquenta anos.

— Me desculpe a demora Molly querida, mais eu me perdi. Nossa esse mundo dos trouxas é uma loucura.- dizia ele olhando em volta e estranhando um pouco os aparelhos hospitalares.

— Bem deixe-me apresentar a vocês, este aqui é Alfred Eslovaq ele foi o medibruxo infantil de todos os meus sete filhos (disse ela com a voz meio embargada em falar dos sete)- e garanto que nossos netos estarão nas melhores mãos. Bem Alfred eu o chamei para ver os gêmeos de Hermione.

— Hermione? Hermione Granger você quis dizer? -perguntou um pouco aturdido pela descoberta de que seus pacientes seriam filhos da heroína da segunda grande guerra bruxa.

— Sim esta Hermione e tenha em mente que você fez um voto de silêncio não se esqueça. Bem este nos braços de Wink é o Nickollas e a que está na desencubadora é Lyra.

— Incubadora Sra.Weasley- a corrigiu Harry

— Bem pelo tamanho creio que nasceram antes do tempo, estou certo?

— Sim doutor, ainda faltavam algumas semanas para que minha filha chegasse aos nove meses. - respondeu Jonhn

— E o senhor deve ser o avô estou correto? E você senhor Potter o pai não?

— O QUE? - exclamou Harry assustado- Não doutor eu sou padrinho da menina gêmea de Nickollas- respondeu ele

— E sim eu sou o avô da crianças. Porque ficou tão surpreso da minha filha ser a mãe?

— Senhor Granger tenho de parabenizá-lo sua filha lutou ao lado do senhor Potter aqui e é uma heroína de guerra,para além de ser a bruxa mais inteligente de sua geração. Tenha muito orgulho dela, senhores para mim é uma honra cuidar de seus filhos. - diz ele deixando os pais da garota surpresos e emocionados.

O  medibruxo se aproximou da elfa que segurava o bebê, com muito cuidado e zelo seu pequeno senhor e permitiu que o mesmo fosse examinado, mas estava mais do que preparada para pegar a gêmea de seu pequeno senhor e levá-los para uma lugar seguro, segundo o que sua menina lhe segredara. O medibruxo terminou o exame dando a elfa um frasco de poção fortalecedora com vitaminas para que fosse administrada de quatro em quatro horas, ele seguiu para o berçário e pois -se a examinar a menina que tinha o nome Lyra Granger na pulceira do hospital, para o bem estar de todos ela estava bem assim como o irmão e pelo medibruxo infantil eles já poderiam ir para casa. Ele despediu-se de todos e Molly o acompanhou para um beco onde ele pudesse aparatar.

Enfim Wink devolveu Nick para a encubadora e foi para casa arrumar tudo para a chegada de seus pequenos senhores e sua menina senhora; os que estavam de vigia no berçário depois do ocorrido foram descansar um pouco e os que estavam com Hermione ficaram no berçário para fazer a vigia.

Ao longe algo acontecia na tão grande antiga mansão dos malfoys...

A casa estava silenciosa nada se ouvia além dos mosquistos e animais que ali viviam por perto, Draco se encontrava no limiar de sua inconsiência, por isso não foi preciso muito para que escutasse o grito de sua mãe. Levantou-se apressado pegando apenas sua varinha no intuito de achar que poderiam estar atacando a casa, mas ao chegar no quarto de sua mãe encontrou jogada no chão, a carta na qual ela segurava estava meio amassada em uma das mãos enquanto que a outra estava sobre o ventre que ainda não se podia ver, olhou novamente de cima a baixo para o estado de sua mãe no chão mas foi quando se aproximou o suficiente que pode ver uma pequena mancha de sangue.

Ele não pensou muito apenas a pegou em seu braços encaminhou-se para a lareira que havia no quarto, com uma mão pegou um pouco de flu enquanto que a outra segurava a varinha e a mãe colada ao corpo para que ela não caísse ou algo mais acontecesse. Saíram de uma das lareiras do St. Mungus, a esta altura Narcisa já se encontrava sem forças e extremamente pálida, Draco pôs a mãe em um dos bancos e se dirigiu a recepção, muitos paciente e medibruxos passavam por ali mas não davam nenhuma atenção aos recém- chegados. Draco chamava em voz baixa,mas audível o suficiente para se fazer escutar pela enfermeira que estava na bancada da recepção; já sem paciência por nem sequer ter o mínimo levantar de olhos da enfermeira apelou para o lado grosseiro e impetuoso.

— Garota? - a moça surprieendeu-se pela mudança no tom de voz do rapaz e levantou os olhos- Faça o favor de chamar um dos melhores medibruxos obstetras desse hospital para a minha mãe agora mesmo - sua voz continha implicitamente o tom de ameça - ou você irá saber o peso do sobrenome Malfoy agora mesmo. Entendeu? - a enfermeira apenas balaçou a cabeça fazendo um sinal para que um dos enfermeiro ali colocasse a Sra. na maca e a levasse para a sala de exames onde em seguida o medibruxo estaria. Draco não queria ser visto como ainda pior do que a fama que lhe foi imposta pelo sobrenome Malfoy, mas ainda era um Malfoy e não seria tratado como um nada, seu pai havia posto o seu nome na lama mais ele ainda era um Malfoy e não deixaria que o tratassem como a escória. Voltou-se para os bancos da sala de espera e avistou a carta que sua mãe segurava no momento que passara mal, apanhou-a e começou a ler.

Olá minha amada esposa, saudades de mim? Posso estar preso neste inferno mais ainda sou um Malfoy querida. Não se preocupe logo estarei aí contigo e com a possível bastarda que podes estar a carregar. E tenha tamanha certeza de que se o fores não viverá por muito tempo, se a deixar viva farei dela minha escrava quando tiver idade. Bem sabes do que sou capaz quando quero algo meu bem. Tenho um plano e não ficarei neste par de eiro por muito tempo, se ao mestre eu não puder servir e seu belo domínio não lhe for exercer, voltarei para buscá-la minha bela e tenha a plena certeza seremos nós a exterminar o Potter e seus amigos para no fim sermos os mais poderosos de todos. Mande meus cumprimentos a Draco e diga para não se preocupar em breve os verei. Lúcio A. Malfoy

Pov Draco Malfoy:

Eu fiquei ali com aquela maldita carta nas mãos, passei as mesmas pelo cabelo e minha raiva naquele momento era tanta que eu fui até a lixeira que havia ali depois de rasgar em pegados e jogar a carta ali peguei minha varinha e taquei fogo, as pessoas que estavam ali me olharam assustadas com medo de que eu estivesse louco e fosse atacá-los. A minha vontade era de quebrar aquele lugar até não sobrar nada, tudo o que me interessava era descontar toda a raiva, ódio e rancor que eu sentia pelo meu pai, ham pai eu o renegava como meu pai ele não era nada meu e tudo o que eu quero é que ele morra naquela prisão. Saí do transe que me encontrava no momento em que a voz de uma mulher me chamou.

— Sim, eu sou Draco Malfoy como está a minha mãe? E meu irmão (a)?

— Se acalme por favor e vamos até minha sala.

Seguimos por quatro corredores até viramos a esquerda e entrarmos numa sala, nela tinha fotos de várias mães com seus bebês sorrindo felizes.

— Bem, sente-se e por favor me diga tudo o que aconteceu, eu me chamo Ângela Negreti.

— Não sei de muita coisa, só que eu estava quase dormindo quando eu ouvi um barulho vindo do quarto da minha mãe. Achei até que estavam invadindo a casa, e ao chegar lá a encontrei caída no chão com uma carta que recebeu mais cedo antes de se recolher, só vi a mancha de sangue quando cheguei mais perto e a peguei no colo. Como eles estão? - eu sentia meu coração pesado e minha respiração alterada.

— O estado deles e delicado Sr. Malfoy, veja bem sua mãe não pode receber emoções fortes sua gravidez está no início e ela já não é mais tão nova. Recomendo que a mantenha de repouso o máximo que puder, não deixe que ela tenha aborrecimentos ou não teremos tanta sorte da próxima vez. No momento ela está dormindo, nos lhe demos uma pequena quantidade de poção do sono sem sonhos em breve ela irá acordar e ficará ainda mais alguns dias aqui para termos certeza de que está tudo bem com os dois. O Sr. foi rápido- a medibruxa me deu um sorriso amigável e nos levantamos para sair.

— Posso vê-la?

— Sim, mais se ela acordar não a canse ela precisa descansar. - então ela saiu enquanto eu ia ao quarto onde minha mãe estava, passei por uma porta espelhada e notei que ainda estava descalço, sem camisa e só com a calça de moletom do pijama, então parei e achei melhor ir para casa trocar de roupa e voltar. Suspirei. Nada na minha vida era fácil e ainda mais essa do meu pai ameaçando fugir da cadeia e matar o bebê que minha mãe carregava no ventre, pensei em tudo o que poderia fazer e nada me parecia cair bem, balancei a cabeça como que para espantar certas ideias de minha cabeça. Agora mais do que nunca eu protegeria minha mãe custe o que custar mesmo que eu tenha que matar Lúcio eu a protegerei.

Pov Hermione Granger:

Acordei com a claridade forte em meu rosto, sentia-me dolorida ao longe eu podia ouvir algumas respirações e o barulho do monitor cardíaco. O quarto estava silencioso fui abrindo os olhos devagar para me acostumar om a claridade, me movimentei um pouco como que para me espreguiçar e isso fez os olhos de Molly faiscarem para mim, não pude falar muito sentia minha garganta seca e ela pareceu perceber isso fazendo assim surgir um cálice de àgua a minha frente. Tomei toda a água que ali continha e após isso ela segurou a minha mão e perguntou:

— Como se sente querida? Quer mais água?

— Eu estou bem Molly - minha voz saiu um pouco fraca- Só estou meio dolorida - lhe dei um sorriso

— Que bom meu bem, olha temos que conversar. Não fique nervosa tudo bem? Isso pode fazer seu leite secar- a olhei desconfiada e começando a ficar preocupada mas antes que ela pudesse me dizer alguma uma enfermeira baixinha e gordinha que aparentava ter uns sessenta anos entrava no quarto e trazia com ela um pacotinho enrolado numa manta verde e logo atrás vinha uma com aparência de uns quarenta anos segurando um pacote enrolado num paninho amarelo e finalmente a minha ficha pareceu cair, eu era mãe! Meus filhos nasceram e estão aqui comigo! Finalmente vou conhecê-los! Abri um imenso sorriso e estiquei meus braços para pegá-los, eu queria os dois ao mesmo tempo.

Elas se aproximaram com eles e então os depositaram em meus braços; era tão bom poder sentir seus pequenos corpinhos junto ao meu peito, levantei a cabeça depois de beijar suas cabeças, Molly sorria para mim e irradiava paz ao meu lado. As enfermeira também me olhavam até que a enfermeira que me trouxa minha menina precisou atender a um chamado, mau pude abrir a boca para falar algo porque naquele momento os dois resolveram mostrar o quão fortes eles eram.

— Bom dia Srta Granger meu nome é Maria, vou lhe mostrar como amamentá-los ao mesmo tempo e corretamente- seu sorriso era delicado- Ah e eles estão sem roupas pois queremos que a Srta. veja algo que nos intrigou bastante e a mala com as roupas deles havia ficado aqui e não nos foram entregues. Olhei para Molly com o cenho franzido e vi que sua expressão era a mesma que a minha, confusão. O que era tão estranho assim a ponto das trouxas repararem? Maria me ajudou expondo os meus seios que estavam inchados e grandes, eles pesavam e meus bicos doíam. Maria fez com que meus anjos encontrassem com os bicos e logo os mesmos estavam em sua bocas ávidas e fortes ali, de início senti um pequeno desconforto mas Maria me disse que era normal na primeira mamada e que depois eu me acostumaria, foi aí que ela aproveito e abriu mais um pouco as mantas mostrando parte dos ombros dos dois para mim e foi quando eu vii uma coisa preta, a princípio achei que fosse um traço mas ao olhar melhor eu vi que não era traço ou risco algum era um tipo de estrela os dois tinham exatamente a marca no mesmo lugar e exatamente iguais. Meu olhar foi de encontro a Molly que rapidamente inventou uma desculpa qualquer para que Maria ficasse tranquila e se retirasse.

— Minha querida não se preocupe, está bem? Essa marca em forma de estrela é uma marca de nascença, os bruxos de famílias antigas têm marcas parecidas com essas nunca ocorreu em serem gêmeos e ter não só o mesmo formato como lugar e ser exatamente igual ao outro. Veja bem quando duas famílias antigas bruxas se juntam as marcas meio que se mesclam e criam uma entende? Se quiser posso lhe dar o livro que tenho comigo em casa para que possa entender melhor o que lhe digo.

Apenas assenti sem poder falar nada, eu não sabia como deveria agir ou pensar, como assim famílias antigas tinha uma marca de nascença? É claro que eu sabia que existiam um tipo de marca mais nunca pensei que seriam de nascença. Senti quando Lyra e Nick largaram os meus seios, e quando Molly estava pegando Nick em seus braços e eu ajeitava a camisola de hospital para tapar os seios e por Lyra de pé para arrotar, a porta foi aberta de por ela passou quase que a família Weasley inteira e todos os meus amigos além de papai e mamãe, um estalido me avisou de que Wink estava ali junto com os outros. Por ser pequena a chamei para que se sentasse comigo na cama.

— Bom dia menina, vejo que já está com os meus pequenos senhores. Wink pode vê-los?

— Mais é claro Wink tome. - passei Lyra para os braços de Wink todos se aproximaram e ficaram babando pelos meu filhotes.

— Até que o Malfoy presta pra algo hein Mi. Olha como eles são lindos! - exclamou Luna daquele seu jeito aéreo.

Todos a olhamos incrédulos pelo seu comentário e rimos mas tivemos que parar pois não deveria ter tanta gente no quarto.

— Escuta porque é que eles ainda estão só de fralda filha?- perguntou meu pai

— É que as roupas deles não foram entregues, aí não tiveram como vesti-los papai- falei não querendo tocar no assunto marca por agora.

— Não seja por isso, aqui está a sua bolsa e a dos bebês Mi - disse Harry - Não quero que minha afilhada fique andando por aí só  de fralda vai que esses bebês lá do berçário tentam agarrar ela? - nós nem ao menos pudemos responder, foi preciso um feitiço de silêncio para abafar as gargalhas que demos com o que Harry disse.

O dia passou voando, depois de vestir minha princesa com um macacãozinho de pezinho lilás e meu príncepe do mesmo jeito só que com a cor azul clara, pudemos conversar por mais algum tempo, isto é, até o médico aparecer e expulsar todos do quarto dizendo que aquilo era um hospital e que havia regras quanto a restrição de quantas visitas podiam estar no quarto. Insisti para que mamãe, papai, Molly, Gina, Harry, Luna e Rony fossem descansar e comer alguma coisa. Wink pouco antes do médico entrar disse que iria para casa fazer algo bem gostoso para que eu comesse e assim tivesse bastante leite, George se ofereceu para me acompanhar esta noite; ao ver do médico eu e os meus anjinhos estávamos bem apesar das cirscuntâcias e que talvez depois de amanhã no final da tarde eu e meu bebês estaríamos liberados para irmos para casa. Só sei que não poderia haver alegria maior que essa, Lyra nasceu com 52 cm e 3,5 já o Nick nasceu de 53 cm e 3,600 gramas e apesar de prematuros eles tinha um tamanho e pesos muito bons o que fez meu coração se aquecer ainda mais.

 

Depois de conversar bastante com George e agradecê-lo por tudo Wink voltou trazendo o meu jantar e o de George alegando que precisávamos nos alimentar muito bem, tomei uma das poções fortalecedoras que Madame Pomfrey me mandou pelas mãos de Wink e logo adormeci seguindo o mesmo caminho que os meus amados anjos.


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Notas finais do capítulo

obg pelos acessos comentarios e acompanhamentos. bjus e ate a proxima!



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