Por Esparta, até a morte. escrita por Manu


Capítulo 21
Minha.




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Seu olhar era abatido,como se por semanas consecutivas ele estivesse acordado. Emma sentiu seu corpo se inclinar para trás no momento em que Dilios a agarrou e a beijou, a apertando com força entre seus braços, ela tentou tentou virar o rosto mas ele o segurou com as mãos. Ela mordeu sua boca, e ambos sentiram o gosto do sangue, mas ele não parou. Não havia alternativa, e por um momento ela queria que realmente não houvesse. Ele estava lá, depois de tanto tempo. Emma esqueceu a resistência por um momento, e as mãos que antes tentavam o afastar, agora estavam entre seus cabelos, o puxando para ela, esfregando seu corpo contra o dele, e o desejando mesmo que não devesse. Depois de minutos, quando o desvario e a saudade estavam um pouco mais suportáveis, Dilios afastou um pouco dela e ela soltou seus cabelos. Ambos ainda estavam na porta, na frente de casa, não havia motivo para constrangimentos já que todos estavam dentro de suas casas. As mãos de Dilios agora envolviam o rosto de Emma, em seus olhos se podia ver o quanto ele a desejava, o quanto a queria naquele exato momento.

—Eu quero você, agora. -Dilios prendeu-a contra a parede.

—Não. Ela tentou se afastar mas ele a segurava com força.

—Você é minha!

—Não sou.-Ela olhou no fundo de seus olhos e pareceu tocar-lhe a alma. -Não sou mais.

—Emma...ele se inclinou para a beijar novamente, e desejou que ambos fossem para o interior da casa.

—Não. Ela disse colocando a mão aberta sobre o peitoral dele, sinalizando para que não passasse da porta.

—Eu senti tanto a sua falta, Emma eu procurei por você por tanto tempo, não sabe como eu ansiava vê-la novamente. Ela ficou calada, e olhava para baixo como se não quisesse olhar em seu rosto.

—Emma, olhe para mim. Ela levantou o olhar. -Por quê você não me diz nada?

—Não há muito para ser dito. Você não deveria ter vindo aqui, vá embora. Ela empurrou a porta levemente mas Dilios a impediu.

—Eu sei que eu a machuquei, e muito. E tudo o que eu disse foi irreparável e não posso voltar atrás, mas eu vim aqui justamente para implorar o seu perdão. Vamos conversar, permita que eu entre.-Ele deu um passo à frente.

—Não, não pode entrar aqui. Um barulho foi ouvido no interior da casa. Ela olhou para trás involuntariamente, como se... como se houvesse alguém lá dentro. Dilios sentiu uma raiva descontrolada subir por sua espinha.

—Há alguém aí com você? Ele perguntou com as palavras marcadas pelo ódio.

—Sim.- A postura dela era séria-Por favor, saia daqui. Dilios puxou a espada, e entrou dentro da casa rapidamente.

—Dilios! Emma correu atrás dele.

Ao entrar no primeiro quarto, suas pupilas se dilataram, a espada caiu de sua mão e seus joelhos fraquejaram, o deixando prostrado, de joelhos no chão diante do que acabara de ver.


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