Por Esparta, até a morte. escrita por Manu


Capítulo 22
Ela.


Notas iniciais do capítulo

ATENÇÃO: O capítulo a seguir é muito importante para a estória, todavia, possui uma cena enorme que a maioria das pessoas pode considerar ofensivo. Não estou aqui para ofender ninguém. Caso se irrite com sexo não consentido, N-Ã-O prossiga após a linha: ex: --------------------""-------------------------.
Até eu dar este aviso,pode ler em paz. Por favor,peço que volte no próximo capítulo. ♡



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/671790/chapter/22

A espada jazia no chão. Dilios sussurrava palavras como:"não pode ser" Emma preocupou-se que ele talvez estivesse em choque.

—Dilios, você está bem? -ela o perguntou cautelosamente.

Seu olhar não foi direcionado para ela, preocupou-se com a novidade presente diante de seus olhos. Ele ainda não tinha lhe respondido. Emma estava realmente preocupada. Dilios pegou a espada do chão e a embainhou novamente, antes de ir em direção ao que tanto o surpreendeu. Emma foi ao seu lado. À frente deles, um bebê os encarava, remexendo-se num berço de madeira, envolto por pequenas, mas quentes cobertas brancas. Focou a atenção em Dilios, o que também era uma novidade para aquele pequeno ser. Possuía cabelos loiros, assim como Dilios. E os olhos verdes que seu pai possuía, foram aplacados pelo azul devastador dos olhos de Emma. Dando assim, ao bebê, lindos olhos em um tom de verde muito claro.

 

Emma não sabia onde esconder o rosto,nunca,em circunstâncias normais, desejaria que Dilios soubesse disto.

—Venha cá, meu amor.-Emma pegou a criança, que enrolou-se em seu corpo.-Venha conhecer seu... pai. O bebê encarou Dilios novamente, ele já não sabia mais o que falar, o que pensar,o que fazer. Dilios se aproximou. O bebê deu um risinho para ele, e ergueu os braços para que a segurasse. Emma temeu por isto. Era um bebê, uma frágil criança. Mesmo assim, Dilios pegou-a no colo desajeitadamente e a apoiou em seu ombro.

Emma queria chorar, queria que Dilios fosse embora, queria que ele ficasse...

—Quando? -Dilios finalmente conseguiu perguntar.

—Fazia 4 meses, quando eu vim para cá, eu tive ela um pouco antes, com 8 meses, então...

—Ela...?-Ele sorriu.

—Ela.-Emma confirmou. O bebê adormeceu nos braços do guerreiro, que ainda a admirava. Emma a pegou de volta,e a embalou no berço. Não conseguia olhar para Dilios, em vez disso, saiu do quarto. Ele demorou-se um pouco,e então a seguiu. Antes que ele começasse a falar,Emma fechou a porta do quarto onde o bebê estava, e se afastou de lá.

 

—Por que você não me contou que eu tenho uma filha?

—Eu ia, naquele dia que você me tratou como se eu fosse uma prostituta.

—Emma! Não fale assim. Não é verdade.

—Ah. Não? Talvez eu esteja enganada. De acordo com o que me lembro, você trata prostitutas com bastante respeito.

Aquilo o irritou profundamente.

—Pare com isso. O que importa aqui,agora, é que você não deveria ter feito isto.

—O que deveria ter feito, então? Dizer: "estou grávida" logo depois de você pensar que eu estava com outro homem?

—Você escondeu minha filha de mim!-Ele falou em tom alto.-O que eu poderia fazer?

—Nada. Você não dirá mais nada, não fará absolutamente nada. Ela não existia para você até agora. Aproveite e aja do mesmo modo para com minha pessoa.

—Sabe que isto não é possível.-ele tentou ser o mais calmo, e gentil possível.

— Se você também duvidasse disto, Dilios, eu não... eu não suportaria.-Ela não conseguiu mais segurar as lágrimas. Ele a abraçou. 

—Por que está fazendo isso?-Ela perguntou, soluçando.

—Por que veio aqui, afinal? Dilios colocou o dedo no queixo dela, inclinando para cima, de modo que ela levantasse a cabeça.

—Por que eu amo você.

—É mentira, você apenas quer... Emma começou a chorar novamente

—Tudo isto é culpa sua! Você fez isso.

—Ela bateu em seu peitoral, histérica.

—Eu não a deixei, Emma. Você foi embora.-Ele segurou as mãos dela, com calma. Cessando os fracos golpes.

—Você duvidou de mim, mesmo sabendo que eu nunca trairía sua confiança. Dilios a soltou por um momento.

—Eu já implorei seu perdão, e imploro novamente se assim quiser. Ele ajoelhou-se no chão e colocou a espada que trazia na bainha, ao seu lado. -Me perdoe.

—Tudo o que eu queria era sua confiança.

Dilios se levantou.

—E a terá, eu juro nunca mais duvidar de você.

—Não há mais necessidade, tudo está acabado.

—Não está.

—Está,sim.-Emma disse com uma expressão amarga. Dilios a segurou pela cintura, e a trouxe para perto dele.

—Eu disse que não está.-Ele sussurrou ao seu ouvido.

—Isto não funcionará desta vez.-Emma fechou os olhos tentando se conter.

—Tem tanta certeza?

Ela se afastou.

—É melhor você ir embora.

—Por quê? Tem medo de ficar aqui?... comigo.

—Tenho medo sim, não me faltam motivos.

—Não é necessário se preocupar.

—Saia daqui,Dilios!

—Nossa filha também precisa de mim.

—Nossa?-ela sorriu,quase gargalhou.- Não. Minha filha. Eu sou uma mãe, já você...eu não sei o que é.

—Eu sou o pai dela.

—Então agora tem certeza disto? Não foi você mesmo que irrompeu esta casa com uma espada na mão? Com quem pensou que eu estivesse agora?

—Cale-se. Não fale mais disto.

Ela o olhou desacreditada. A porta da frente ainda estava aberta, Emma caminhou até lá.

—Vá embora, já chega.

—Não.-foi apenas o que ele lhe disse.

—-------------------------------------------------''''''-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Ele fechou a porta, trancando-a por dentro.

—Dilios! Você...

Ele a beijou à força. Precisava que ela se calasse, precisava dela, de qualquer jeito. Enquanto ela tentava se libertar, Dilios segurou os braços dela, os cruzando para trás.

—Me solta! Você tá me machucando.-Ela virou a cabeça para o lado, com o intuito de que ele não lhe beijasse.

—Você quer, quer que eu a machuque, está pedindo por isto.

—Eu sei o que você quer, mas não vai fazer isto,não comigo.-Ela falou, ofegante. - Não quero você dentro de mim, me solte agora! Dilios não se importou em lhe dar atenção. Beijou o pescoço dela, e chupou fortemente. O arrepio foi involuntário, ela se segurou para não gemer, mas sabia, que se ele fizesse isto novamente, não teria opção.

—Pare...pare com isso.-sussurrou ela. Ele estava fora de controle, nada o faria parar. Dilios admirou por alguns segundos a parte da frente do vestido de Emma. Seu corpo estava tão próximo contra o tecido, seus seios preenchiam a parte do decote tão escandaloso. Suas costas estavam nuas...Dilios deu um puxão forte e rasgou a parte de trás. Emma segurou o vestido para que não caísse. E mais uma vez,olhou para ele totalmente desacreditada. Ele a beijou novamente, e a pegou no colo, dando passos largos para qualquer cômodo onde tivesse uma cama. Emma entrou em desespero.

—Não! NÃO!

—Shiiu! Quer que nossa filha acorde?É melhor que fique calada.

Quando percebeu, Emma já havia sido jogada em sua própria cama, de quatro e com a cabeça prostrada contra o travesseiro. Ela virou para a frente, tremendo. Dilios subiu em cima dela, ambos quadris juntos, Emma sentiu o quanto ele a queria. Estava muito duro, nesse momento ela teve a certeza que ele a machucaria. E já faziam meses... Dilios jogou sua capa escarlate no chão.

—Olhe-Ele quase esfregou a mão em seu rosto-O que me fez fazer comigo mesmo. Emma tremia já pelo que iria acontecer. -Me obrigou a pensar em você todos os dias, por tantas horas... eu pensei em você.-Ele continuou a falar, e tirou a mão da frente do rosto dela.-Mesmo assim, não me satisfiz, por isso, saiba, o tanto que sofrerá agora é culpa sua. Ele abriu as pernas dela com brutalidade e se enfiou entre elas. Emma gritou. Dilios percebeu que embora todos os pedidos implorando que parasse, a havia deixado molhada. -Parece que não vai sofrer tanto quanto eu pensei.

—Por favor! Por favor! Tire... eu não... Dilios envolveu o pescoço dela com ambas as mãos, e apertou. O ar lhe foi cortado na hora, e ela começou a sufocar. Tentou tirar as mãos deles de cima, em vão.

—Agora...-Ele deu uma estocada forte, e gemeu- vai ser uma boa menina?

—S-sim.-Emma falou com o resto do fôlego que possuía. Ele soltou o pescoço dela, e se preocupou em prender seus braços acima da cama, os segurando com uma mão, e quanto a outra, deslizava por entre os seios da moça que se contorcia embaixo dele.

—Seu desgraçado! Seu...

Ele voltou para o pescoço dela. Era o suficiente, Emma gemeu o nome dele, embora viesse a se arrepender depois. Ele empurrou cada vez mais fundo dentro dela. Pulsando, recebendo o que desejava há tanto tempo. Emma não queria, mas era inevitável o ápice do prazer que se aproximava, a cada minuto mais perto. Percebendo o quanto ela sofria, Dilios a aconselhou.

—Deixe vir. Me dê...

—Não!-Ela rosnou.-Você não vai me forçar a isto também.

—Não...-Ele respondeu sorrindo e empurrando novamente.-Você vai me implorar. Ele mordeu o pescoço dela.

—Não esqueça-ele disse.-você é minha.-E colocou-se todo dentro dela. Emma gritou novamente, não aguentava, não aguentava mais. -

Por favor, por favor-ela finalmente implorou. Dilios sorriu e se moveu dentro dela, agitado. Após mais algum tempo, Emma estremeceu em seu prazer, e sussurrou o nome Dilios enquanto ele derramava-se dentro dela. Após tirar, Dilios jogou-se ao lado dela, e a apertou contra seus braços, como havia feito na primeira vez que estiveram juntos. Ambos caíram nas mãos de Morfeu, e adormeceram.

 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Por Esparta, até a morte." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.