Por Esparta, até a morte. escrita por Manu


Capítulo 13
Emissário




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Dilios fechou os olhos e a aproximou mais, encaixando seu quadril com o dela. Emma tocou o rosto dele, o beijando suavemente. As carícias continuaram até o ápice chegar. No dia seguinte Dilios foi com Emma até o treino, mas surpreendido pela notícia que o emissário de Xerxes estava próximo aos portões de Esparta. Ele correu até o rei.

—O que é isso?

—Problemas.

—Vou levar Emma daqui.

—Tarde demais. Mantenha-a aqui, e não chame mais atenção. O emissário de Xerxes entrou pelos portões, galopando em seu cavalo negro com ornamentos de ouro. Em seu rosto trazia um semblante assombroso, e em suas mãos, carregava cinco crânios de reis que caíram derrotados pela Pérsia. Ao ver a moça estendeu a mão, apontando para ela.

—Você. Ele disse. -Xerxes tem procurado por você. Emma inspirou, tremendo de medo, e virou-se para correr para longe dele. Rei Leônidas a segurou pelo braço.

—Não tema, jovem. Dilios a colocou por trás dele, e apertou sua mão. O rei dirigiu a palavra ao mensageiro. -O que deseja em Esparta? O emissário desceu do cavalo, e caminhou a passos lentos em direção ao rei.

—Trago mensagem do deus-rei Xerxes, ele ordena sua submissão total. Pode expressar sua rendição com uma simples oferta de terra e água.

—Terra e água? Leônidas o perguntou. -Veio ao lugar errado, mensageiro. Vá dizer ao seu deus-rei que não terá rendição de Esparta.

—Então será divertido ver Esparta coberta por cinzas. Leônidas lhe estendeu a espada, a posicionando no peito do mensageiro.

—Espartano ou persa ninguém ameaça um mensageiro. Eu sigo ordens.

—Não vou matá-lo. Hoje não, volte e entregue a resposta ao seu rei. O emissário olhou mais uma vez para Emma.

—Sim, mas é meu dever levar esta mulher de volta a Pérsia. Emma agarrou-se à Dilios.

—Não levará ninguém. O rei o disse.

—Xerxes a procura, e mandará seu exército, esteja avisado. Dilios puxou sua espada para por um fim na vida do emissário.

—Não, Dilios. É contra as leis.

—Ele dirá a Xerxes, não posso permitir que levem ela. O enviado do deus-rei montou novamente em seu cavalo, e correu para fora da Grécia.

—Eu preciso ir embora. Emma disse correndo para dentro de casa. -Não tenha medo. Ninguém vai levar você de volta.

—Quando Xerxes descobrir... Ele vai mandar o seu exército. Vai marchar pra dentro de Esparta e vê-la queimar. Não posso deixar que isso aconteça, tenho que falar com o rei, e ir embora.

—Você não vai, Emma. Não vou deixar ninguém tirar você de mim. Ele a envolveu em seus braços.

—Eu não quero ver você morto, meu amor. Emma acariciou lentamente seus cabelos loiros. -Eu tenho que ir. Ele apertou seus lábios contra os de dela.

—Você está segura aqui, do meu lado. Eu prometo ninguém vai levar você. Não vou deixar ele nem ninguém te machucar.

—Mas...

—Silêncio.

Ela se calou.

—Você vai ficar bem. Nós vamos, confie em mim. Fique aqui dentro de casa, vou resolver o que fazer falando com Leônidas.

—Não me deixe aqui sozinha. Ela o pediu.

—Quer vir comigo?

—Sim.

—Então vamos.


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