Uma Qualquer História Especial escrita por UQPE


Capítulo 34
Capítulo 34 - A Casa




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Com os primeiros raios de sol que entraram pela janela, Lúcia acordou. Não saia que horas eram por isso olhou para o telemóvel. Uma mensagem nova?
Hallo, do you want to come with me on Tour? You can bring Lia. B. Kaulitz
Ela nem pensou duas vezes, escrevendo à velocidade da luz, ela respondeu-lhe.
Yes. But are you sure?

No TourBus, Bill dormia. O seu telemóvel vibrou em cima do armário e fez um barulho esquisito que o acordou. Sonolento, estendeu a mão e agarrou o telemóvel. Puxou-o para debaixo do cobertor e leu. Sorriu. Acabara de ter uma ideia.
Yeah, I’m. To prove that, be ready by 10 AM.
Levantou-se da cama e acordou Tom a muito custo. Apesar de ter resmungado bastante, lá se levantou. Antes mesmo de poder formar o pensamento de que porque estaria a ser acordado àquela hora do dia, Bill falou-lhe:
- Guten Morgen, Tomy. (Bom dia, Tomy)
- Was ist los? (Que se passa?) – perguntou Tom, estrumunhado.
- Ich brauche, dass Sie etwas tun. (Eu preciso que faças uma coisa) – declarou Bill.
- Was? (O quê?) – perguntou, curioso.
- Ich brauche, dass Sie ein Auto mieten und fahren home. (Eu preciso que alugues um carro e conduzas até casa.)
- Was? (O quê?) – Tom tinha mesmo acordado.
- Und ich brauche, die Sie abholen Luutsia und Lia im Hotel (Eu preciso que vás buscar a Luutsia e a Lia ao Hotel) – disse baixinho, corado.
Tom sorriu, maliciosamente.
- Mein kleiner Bruder lernt mit mir. (O meu pequeno irmão está a aprender comigo) – disse, metendo-se com ele.
Bill percebeu e apressou-se a dizer, extremamente embaraçado:
- Nein, Tom, nein, nein. Es ist nicht das, was Sie denken! (Não, Tom, não, não. Não é o que estás a pensar!)
Tom sabia, mas não tinha resistido a meter-se com ele. Ria-se agora, desalmadamente. Bill atirou-lhe com a almofada. Tom alinhou no plano de Bill.
Como ainda faltavam dois dias para a viagem para outra cidade, Bill e Tom, comunicaram ao manager que iam sair durante aqueles dois dias. Não entraram em pormenores, pois já sabiam que ele ir começar com um discurso sobre a segurança deles. Ele tratou de lhes alugar um carro, porque o carro de Tom estava em casa.

Lúcia ficou curiosa com a mensagem. No entanto, disse a Lia e, juntas pensaram em tudo o que poderia ser. Nenhuma chegou lá perto.
Às 10 horas, desceram e atravessaram o átrio. O recepcionista viu-as e chamou:
- Meninas, aqui, por favor.
Elas aproximaram-se.
- Creio que as vossas visitas estejam no parque de estacionamento. Têm aqui este cartão – estendendo-lhes o cartão – para passar no leitor do elevador. Ele dará acesso à garagem. Tenham um bom dia.
Elas acharam estranho mas a curiosidade ultrapassava-as. Lá foram; passaram o cartão e desceram.
No parque, que não tinha gente àquela hora, encontravam-se Bill e Tom, encostados a um carro, a fumar. Quando as alcançaram, apagaram os cigarros. Cumprimentaram-se a entraram. Fizeram-se à estrada. Lia ia à frente com Tom para Bill e Lúcia irem juntos. Reparou no quão bem Tom conduzia.
Lúcia ia curiosa e perguntou:
- Where are you taking us?
- You’ll see.
Não pararam em estações de serviço para não serem reconhecidos. Seguiam por estradas secundárias, onde não passavam muitos carros para não correm o risco de alguém olhar pelo vidro, reconhecê-los e ainda se despistar ou até mesmo segui-los.
Em vez do rádio, Bill cantava alegremente, sendo acompanhado pelos restantes. Já iam à mais de uma hora no carro. Elas estavam impacientes e eles riam-se. Tom saiu numa estrada que dava acesso a uma pequena vila chamada Magdeburg.
Lúcia sabia que já tinha lido aquele nome em algum sítio, mas onde... Lia, essa sim, sabia onde. Deu um salto e olhou para Tom e Bill. Eles fizeram o olhar e ela percebeu. Lúcia também percebeu que se passava alguma coisa.
- Lia conta-me já.
Lúcia fora má em falar em português, mas Bill não precisava de saber falar português para perceber.
- Please, don’t tell her. – pediu Bill.
Lia riu-se, cúmplice dos gémeos. Lúcia estava mesmo a desesperar. Tom reduzia cada vez mais a velocidade. Pararam o carro num bairro, com algumas casas, moradias grandes.
Bill virou-se para Lúcia:
- It’s here.
- Where are we? – perguntou ela.
- At home.
- What do you... – mas ele já tinha saído do carro.
Lúcia virou-se para Lia e perguntou:
- O que é que ele quis dizer?
- Que estamos em casa. Deles.
Lúcia lembrou-se, então, onde tinha visto o nome.

To be continued...

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