Na manhã seguinte, não estava muito afim de encontrar com Finnick,Por mais que quisesse muito e para minha sorte(ou não) ele não estava no vagão restaurante,na verdade, não havia ninguém. Talvez fosse por ser tarde e todos ja terem acordado e tomado café.

A mesa de refeições era diferente de tudo que já tinha visto, Ela era grande e redonda com um ciclo no meio onde colocava a comida e conforme a pessoa precisasse pegar algo era só girar esse circulo até a comida chegar a você.Outra coisa que será difícil de se acostumar será a comida em si porque são pratos bem diferente do que estou acostumada a comer.Mas é só pensar que em alguns dias não terei nada para matar minha fome que a comida parece algo delicioso.

Estava em frente ao móvel da cozinha onde eu tinha acabado de achar algo normal para comer:cereal,quando ouço a voz de Tyson falando comigo.

—Você pode pegar uma tigela pra mim também? Ele pergunta timidamente

—claro. Pego uma tigela verde, que estava debaixo da minha e dou a ele.-vai querer cereal também? Pergunto.

—Sim.dou a caixa para que ele possa se servir.

—Não gostou da comida daqui? Pergunto enquanto pego o leite na geladeira.

—Não. É muito estranha e picante.Me lembra o Distrito 10.Ele acrescenta.

—Já esteve fora do Distrito?.Fico curiosa com sua resposta, já que é muito difícil viajar pelos Distritos. Sento na mesa junto com ele.

—Sim.Ele responde enquanto coloca o leite na tigela. -Mas foi só uma vez.Meu pai é ministro e tivemos que ir ao 10. Ele diz se lembrando de algo.-A comida de lá é muito boa. Finaliza.

—Deve ser mesmo. O distrito 10 produzia carne.Me lembro das vezes que comi carne, todas elas na cado de Finnick, que as recebia direito do Distrito 10.Ele fazia um negócio que chamava de churrasco e convidava a minha família. Ficamos a tarde toda no quintal de sua casa comendo carne grelhada. Eram dias muito agradáveis. Ficamos o resto da refeição em silêncio, quando uma das duas portas do vagão se abre.

—Annie, quando acabar quero falar com você. Finnick diz sem entra no vagão e vai embora. Termino de comer e saio do vagão restaurante deixando Tyson lendo um gibi que achou no trem.Encontro Finnick, apoiado na janela se distraindo com a paisagem. Sem anunciar minha chegada me posiciono ao seu lado.

—Quem diria que íamos acabar assim. Ele começa,olhando para a imensidão verde do lado de fora.-Eu não sei o que fazer Annie. Quero que você ganhe,mas não posso fazer isso com Tyson. Ele termina olhando para mim.-No centro de treinamento carrerista, somos conduzidos a escolher um tributo que tenha mais chances e se dedicar mais a ele.....-Nunca consegui fazeir isso. Acho que foi porquê nunca tinha algo em jogo.

—Não quero que seja assim. Já decidi vou cuidar de Tyson na arena. Coloco minha mão em cima da sua.-Se eu não ganhar que seja ele.

-Annie,... Você sabe que em 4 anos só trouxe 1 vitorioso.

—Finnick, nois vamos conseguir. Porque somos um time.E se não conseguirmos, a culpa não será sua.Ele me olha e nós abraçamos.

—Eu prometo dar o meu melhor.

—Eu também.

....

Os trens da capital são progamados para chegarem juntos,ou seja Distritos longes os trens andam com velocidade mais alta e quanto mais perto da capital mais devagar. E como a Capital não é muito longe do 4,chegaríamos amanhã de manhã.

Tyson e eu passamos a tarde com Finnick e Mags tentando aprender taticas de sobrevivência.

—É se achamos um rio com água?. Tyson pergunta.

—Se tiver iodo, jogue na porção de água que você for beber.Se não espere para ver se algum animal irá beber a água. Se ele beber você também poderá. Finnick responde.-à e ter peixes na água não significa que ela é potável. Ele acrescenta.

— É sempre importante observar os animais. Mags começa.-Eles podem indicar se algo pode acontecer ou está acontecendo onde vocês estão. Sigui los também é importante.

—Queridos.vamos. Vocês tem que se arrumar para o jantar. Rosimella entra no vagão e manda todos irem tomar banho. Literalmente.

O jantar, tem a sua exibição de comidas exóticas como sempre e Rosimella fica falando sobre as maravilhas de morar na capital,mas não presto atenção. Fico pensando que passei o dia todo evitando o ocorrido com Finnick ontem a noite. E ele também. Gostava dele e sei que ele sempre gostou de mim,mas acho que esse tempo todo fiquei criando barreiras entre a gente.Tanto que não o correspondi como deveria.Elle sempre disse que ele deve me amar muito pois me trocar por outra não seria muito difícil, já que ele é muito amado por todas.Aliás todas, foi o nome de uma das barreiras que criei.As garotas da escola me odeiam só porque sou sua amiga e tenho sua atenção 24h.Se eu fosse uma delas ontem a noite as coisas fuiriam diferente.

-Annie. Você quer pudim de limão? Ele me pergunta.

—An?respondo ainda meio perdida entre meus pensamentos e a realidade.

—Annie. Terra. Pudim de limão?.Ele diz pausadamente.Vejo que todos já sairam da mesa e etavamos sozinhos.

—Ah.não. Obrigada. sorrio.

—Se você não quer, sobra mais pra mim.Ele diz colocando minha fatia em seu prato.O e fez lembrar Finnick é sinônimo de formiga.

No dia seguinte, acordei com finnick ao meu lado oi?

-Finnick o que está fazendo aqui.?pergunto puxado o lençol pra cima de mim.

Ele ri da situação.

—Mags foi acordar Tyson. E você sabe como Rosimella é. Achei melhor você ter um ataque do coração comigo do que com ela.Ele ri.-Você iria voar da cama so com o bom dia dela.

—Eu voei da cama so com o SEU bom dia.Digo e jogo um travesseiro em seu rosto.-Agora sai que vou me arrumar.

—Ok.ele se levanta e vai em direção a porta.-Sei que não é muito disso, mas não fica se arrumando muito que qunto você chegar la eles vão querer tirar tudo.Ele diz e sai do quarto. Como assim tirar tudo?.

A vista da capital era tão linda que dava até pra esquecer que 23 pessoas estão prestes a morrer e eu tenho grande chances de ser uma delas.