Faz uns três dias que encontrei Kentin, meu corte está muito bom agora, não dói muito, já está sarando, então, agora, eu já posso voltar ao meu trabalho!! Yaay!

Estava me trocando para ir fazer meu trabalho quando…

–Querida, o que está fazendo?- Minha tia entra no quarto.

–Ah, tia.- Sorrio.- Eu vou fazer meu trabalho.

–Está apta pra isso?

–Sim.- Sorrio.- Sem problemas!

–Então tá… só não se esforce demais, viu?

–Claro!

Coloco minha máscara e vou em direção ao centro por cima das construções, ao chegar, avisto minha vítima, desço lá e pego o que tinha que pegar, como fez-me falta eu ouvir…

–PEGUEM-NA!!!!!

Eu saí correndo entre as pessoas que transitavam, estava fugindo quando me sinto ser puxada, era um beco escuro, a pessoa me prendeu na parede…

–Sh…- Ele fez, ouvimos os passos dos guardas.

–Não deixem que ela fuja!!! Achem-na!!!- Gritou.

–Sim!!!- Concordaram.

Ouvi os passos se afastarem até restar o puro silêncio…

–Parece que se foram.- Era… Castiel?!

–…- Ele me largou, eu inclinei um pouco a cabeça para o lado, como quem pergunta “porque?”.

–Ah, nada de mais, apenas retribuição pelo outro dia, você me salvou, não foi?- Ele pergunta, eu afirmo com a cabeça.

–…- Ele vai olhar para fora do beco.

–Se foram.- Ele diz saindo do beco, eu fui atrás.- Hey, qual é seu nome?

–…- O que eu falo? Se eu falar, provável que me reconheça.

–Não fala?- Ele perguntou, eu fiz que não.- Heh… o que faz?- Eu mostro-o um saco com dinheiro.- Por isso que os guardas estavam atrás de você?- Fiz que sim.- Ladra, huh?

–…- Olho para o céu como quem procurasse algo, acho que estava procurando palavras que não tinha.

–Hey, o que fez no pescoço?- Ele pergunta, eu coloco a mão sobre o enfaixado, fiz um gesto de “corte”.- Ah… entendo… isso faz quanto tempo?- Levantei cinco dedos.- Cinco dias?- Afirmei.- Espera… foi quando… você estava defendendo nós?- Afirmei.- Lamento por isso.- Fiz um gesto de “tudo bem”.- Isso me lembra… ah! Norah! Ela também está com um corte no pescoço… isso é… estranho.- Ele diz meio desconfiado, engulo o seco, olho para o céu novamente.- O que houve?- Ele pergunta, eu olho-o, faço um sinal de “tenho que ir”.- Ah, entendo, adeus.- Faço um “tchau” para ele e subo na construção.

Essa foi por pouco, espero que ele não esteja pensando que somos a mesma pessoa (somos, mas não quero que ele saiba).

Fui terminar meu trabalho, logo em seguida, fui pra casa, ao chegar, troquei de roupa, um vestido azul simples.

Esse encontro foi inesperado… muito inesperado.