O Príncipe Rebelde e a Ladra escrita por LexyWolff


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Eaew pessoal? Como cs tão? Bem né? Ótimo ^^
Kra, eu tenho uma notícia que vocês vão gostar, mas eu não vou falar, não agora u.u {fiquem curiosos]
Agr chega de enrolação e bora le issaí!



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Abro os olhos lentamente, estou em minha cama, sento-me…

–…- Olho em volta, Aloys dorme sentado, apoiado em minha cama, minha tia não está ali, já é de noite?

–Ah, Norah, você acordou.- Tia Cat entra no quarto.

–Oi.- Sorrio.

–Foi um corte feio, sorte sua que não atingiu o mais fatal.- Ela diz se sentando na cama.- Aloys fez de tudo para te ajudar sabe? Depois que você desmaiou.

–… isso não estava em meus planos.

–Imaginava isso.- Ela diz, aliviada.- Isso foi perigoso, sabe né?

–Sei…

–Foi em um roubo?

–Não, estava protegendo dois conhecidos de um homem.

–Hum…só não faça movimentos bruscos, nunca se sabe quando isso pode abrir.

–Concordo.

–Hn…- Aloys dá indícios de que vai acordar.

–Acho melhor levá-lo para a cama.

–Sim.

–Boa noite, querida.

–Boa noite, tia.- Sorrio, ela sai.

Passo a mão em meu pescoço, estava enfaixado, ainda doía, mas era suportável.

Bem, sobre Kentin, cabelos castanhos e olhos verdes, alto, forte. Bem, eu conheci ele enquanto andava pela periferia, eu tinha 14 anos quando aconteceu, nós, no início, éramos amigos, mas, com o passar do tempo, ele foi querendo mais, ir além disso, até que um dia ele quis me forçar a fazer aquilo, mas, no fim, eu o chutei para longe e, se me lembro bem, dei-lhe uma facada em sua barriga e saí correndo, desde então, ele me odeia, creio que é por conta da facada, mas a única pessoa que devia odiar alguém, era eu.

X-x-x-X

No dia seguinte, acordei com o pescoço dolorido, fui me trocar, um vestido vermelho claro com mangas curtas, troquei a faixa do pescoço e desci para tomar café…

–Bom dia, tia Cat.- Digo me sentando à mesa.

–Bom dia querida, como você está?

–Bem, obrigada.

–Ainda dói?

–Ah, sim… - Coloco a mão delicadamente sobre o enfaixado.

–Vai sair hoje?

–Ah, sim, estava pensando em ir à floresta.

–Tudo bem, mas cuidado, sim?

–Sim.

Bem, fui buscar uma cesta, coloquei frutas nela, eu estava pronta…

–Vou indo, tia!- Sorrio.

–Claro.- Ela sorri.- Vá com cuidado, sim?

–Pode deixar!

Estava indo para a floresta, ao chegar lá, bem ao pé dela, eu paro por alguns segundos…

–Será que vou vê-lo hoje…?- Me pergunto involuntariamente, coro com esse ato.

Bem, entro na floresta, vou em direção à cachoeira, ao chegar, retiro meus sapatos e coloco meus pés na água e deitei na grama, fiquei olhando o céu, até que eu dormi.

~Pov's Castiel~

Aula do Maestro Bonarte… sempre do mesmo jeito…

–Maestro.

–Sim, senhor Castiel?

–Podemos parar por hoje?

–Porque?

–Porque… eu não me sinto bem.

–Bela tentativa, senhor Castiel, mas da minha aula você não fugirá.

–…- Levanto-me.- Lamento Maestro Bonarte, mas eu não vou ficar aqui.

–Como?

–Até mais.- Digo pulando a janela e descendo pela trepadeira.

–Senhor Castiel!!

–Até mais, Bonarte!- Aceno para ele e vou embora do castelo.

Vou para o centro, procuro Norah com o olhar, mas não a encontro…

Eu pensei que encontraria ela aqui hoje…– Penso comigo, que pensamento peculiar.

Talvez ela esteja na floresta?

Vou em direção à floresta, ao chegar na entrada eu paro por alguns segundos…

–Será que vou vê-la hoje…?- Pergunto a mim mesmo, coro com o pensamento.

Entro na floresta, o vento estava bom hoje, fui em direção à cachoeira, ao chegar perto, vejo alguém deitado ali, com os pés na água, me aproximo, era Norah, estava dormindo tranquilamente, sua feição era linda, estava calma, seus lábios entreabertos e rosados me atraíam, senti uma vontade enorme de tocá-la, aproximei-me dela, sentei-me ao seu lado, fiquei observando ela dormir, tão delicada…me aproximei de sua face, sentia sua respiração calma, e então eu notei o que eu ia fazer, eu ia… beijá-la…porque?

–Hn…- Ela resmunga e faz careta, eu rio disso.

Fico ali, olhando o céu enquanto ela dormia.

~Fim pov's Castiel~

Abri meus olhos devagar, me acostumando com a claridade, o vento era bom… eu estava na cachoeira, é mesmo, senti a água nos meus pés que, provavelmente, estavam enrugados, olhei para o lado…

–Eh?- Questionei surpresa, ele me olha.

–Ah, você acordou.- Castiel diz me olhando.

–O que faz aqui?- Pergunto me sentando.

–Fugi da aula, não estava a fim de ouvir Maestro Belarte falando.

–Não devia fugir da aula…- Eu digo.- Você tem sorte de ter um Maestro, então não acho que devia fugir da aula.

–O que quer dizer?- Ele pergunta.

–Quero dizer que você deve aproveitar seus estudos, já que tem condições disso.- Sorrio.

–…- Ele fica cabisbaixo.

–Não fique assim, cadê meu sorriso?- Pergunto, ele me olha arqueando uma sobrancelha.

–Como é?

–Cadê meu sorriso, hein?- Começo a fazer cócegas nele, ele começa a rir.- Cadê. Meu. Sorriso. Hein?- Pergunto.

–Tudo bem, tudo bem!- Ele diz entre risos, eu paro de fazer cócegas.

–Achei o sorriso!- Sorrio para ele, o mesmo cora.

–Não dei permissão para me tocar, camponesa.- Ele diz desviando o olhar.

–Bem, o importante é que você sorriu.- Pego minha cesta com frutas, abro-a e retiro uma maçã dali.- Você quer?

–Ah, aceito.- Ele diz, eu dou-lhe uma maçã, fecho a cesta.- E você?

–Haha, não, obrigada, engolir é um pouco… incômodo.- Rio sem jeito.

–Como?- Ele pergunta sem entender.

–Não é nada de mais, eu só estou com um machucado.- Coloco a mão calmamente sobre o enfaixado.- Viu?

–O que aconteceu?- Ele pergunta surpreso.

–Nada muito grave, apenas cortei-me sem querer enquanto fazia uns trabalhos lá em casa.

–Mas está tudo bem, certo?- Ele pareceu preocupado.

–Sim… b-bem, coma.- Digo me referindo à maçã.

–Já que não está em estado apto para comer, porque trouxe as frutas?- Ele pergunta mordendo a maçã.

–Eu esperava que você viesse, então eu trouxe frutas pra você.– Obviamente não podia dizer isso.

–Me pergunto o porque…- Respondo desviando o olhar.

Ficamos conversando ali até o fim da tarde…

–Bem, acho melhor eu ir. -Digo me levantando.

–Eu te acompanho até o centro.

–N-Não precisa, vai ser incômodo, não?- Digo preocupada.

–Camponesa, ouça as ordens de seu rei.

–Você é príncipe.

–Q-Que seja!- Ele diz envergonhado.- Eu vou te acompanhar, tá?

–…

–Não precisa agradecer, vou ser bondoso dessa vez e lhe dar a companhia do príncipe.- Ele passa o braço envolta do meu pescoço, eu o tiro na hora.

–Não vai funcionar comigo.- Digo-lhe incomodada.

–D-Desculpe.

–Bem, vamos.- Digo andando na frente.

–Sim…

Ele me acompanha até o centro, o caminho foi bem silencioso, pouquíssimas palavras foram ditas, tanto da minha parte quanto a da dele…

–Bem, obrigada por me trazer até aqui.- Agradeço-o.

–Por nada.

–Já vou indo, até mais.

–Norah.- Ele chama, eu olho-o.

–Hm?

–Nada, apenas queria te chamar.- Ele sorri sem jeito.

–Tudo bem.- Rio levemente, ele se vira pra ir embora.- Castiel.

–Hm?- Ele se vira pra mim.

–Nada apenas queria te chamar.- Sorrio.

–Haha… claro, até mais, Norah.

–Até mais, Castiel.- Sigo meu caminho pra casa.

O caminho estava vazio e silencioso, mas eu não ligava nem um pouco, bem… não até ouvir uma voz…

–Ora, ora… Norah.

–…- Comecei a apertar um pouco o passo, não sabia de onde ele falava.

–Você vai ficar fugindo assim do seu amigo?

–Você não é meu amigo!- Digo apertando um pouco mais o passo.

–Como? Antes você não diria isso.

–Não sou como antes!

–Claro que não… até porque agora você é muito mais bonita.

–…- Parei de andar, abaixei a cabeça.

–Considero até um milagre que você ainda esteja viva.- Ouço seus passos.

–…

–Afinal…- Sinto uma mão em meu pescoço, olho surpresa para cima.- Com um corte desses, era pra você sangrar até a morte.

–…!- Dei um tapa em sua mão e recuei.- Pra sua sorte estou vivinha.

–Huh… você é trabalhosa.- Ele retira a adaga do cós da calça, eu fico em alerta.- Não, não, Norah… não se esforce ou seu corte vai abrir.

–Se não me esforçar você me mata, que diferença isso faz?

–É mesmo… que diferença faz?- Ele riu.

–…- Tinha que pensar em algo…já sei!

–…!- Ele veio correndo até mim, parou com a adaga em minha barriga, só encostando a pontinha.- Suas últimas palavras?

–Boa noite.- Num movimento rápido, peguei o pó na cesta e joguei em seus olhos.

–Agh!!!- Ele reclama, leva as mãos até os olhos e larga a adaga, eu saio correndo pra casa.

Ao chegar, fecho a porta e vou correndo para o meu quarto, fecho a porta também e deslizo sobre a mesma…

–Foi por pouco…- Suspiro aliviada.


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Notas finais do capítulo

Yay, 1° cap do dia postado, eu ainda não vou dizer a notícia, mas talvez eu fale no capítulo do final da tarde (se a luz não acabar igual ontem), mas é, aguardem.
Bjs no s2, meus pequenos pequeninos ( ^.^)/ {até mais!]