O Legado de Pontmerci escrita por Ana Barbieri


Capítulo 4
La Diplomatie Bergerac


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura, darlings!



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Capítulo 4

Entre toda a diversidade de parques ingleses, o favorito de John Holmes sempre fora, sem sombra de dúvida, o St. James. Localizado a apenas alguns passos do palácio e do centro da cidade, aquele antro de beleza natural inglesa servia de refúgio para os mais variados tipos da cidade; desde os turistas, até os próprios nativos. Sendo assim, tornava-se o melhor lugar para se estar ao fim de uma manhã de trabalho. Às quartas eram reservadas para Fleet Street e nada mais comum que passasse o dia todo ali, no entanto, acontecimentos do dia anterior fizeram com que o senso de dever o levassem para casa mais cedo.

Seu primo William sofrera um acidente ao tentar salvá-lo de uma briga e consequentemente contraíra um estado febril. Se se considerava culpado? Em parte. Certamente preocupava-se com o pequeno, mas não pedira por sua interferência. Fora castigado, por óbvio, mas não permanecera em sua condição cativa tempo suficiente para agradar sua mãe. Voltaria, então, a Baker Street. Mas, não sem antes coletar as últimas informações do dia. Geralmente, se sentaria em um dos bancos sob as árvores onde os corvos se reuniam; seu poema favorito sendo O Corvo de E.A.Poe – gosto de dividia com a mãe – e observaria os transeuntes que ousassem parar ao seu redor conversar. Todavia chamou-lhe a atenção a presença de uma senhora sentada sozinha perto do lago.

Não era incomum que damas daquela idade se sentassem ali para dar de comer aos patos, uma tradição bastante anti-higiênica na opinião do garoto. Porém, o que lhe chamou a atenção foi a aparente discrepância entre seu olhar se comparado ao das outras senhoras que comumente poderiam ser encontradas naquela situação. As vestes eram praticamente as mesmas; as longas estolas de pele, as luvas e os chapéus. Contudo, seus olhos não pareciam absorver o que se passava ao seu redor e ela nem se dera ao trabalho de trazer uma sacola com migalhas de pão.

Curioso, John sentou-se ao lado da desconhecida, que não pareceu se importar com suas roupas de vagabundo. Observou os anéis em seu dedo. Havia uma aliança. Um pouco suja e já desgastada pelos anos de uso constante. E logo à frente, um anel de brasão, no qual o jovem Holmes pode identificar um par de asas e uma cruz.

─ Deixou muitos parentes na França? – indagou cautelosamente, percebendo os olhos vermelhos da senhora.

Josephine virou-se abruptamente, notando seu companheiro pela primeira vez. Espantou-se com a aparência do garotinho e num gesto bastante comum, apressou-se a verificar, discretamente, se ainda estava com todos os seus anéis nos dedos. John reprimiu uma risada ao percebê-lo.

─ E por que eu...?

─ Seu anel. – respondeu o pequeno Holmes, adiantando-se. – É o brasão de uma casa francesa. Os Pontmerci, se não estou enganado. Havia uma foto junto a matéria no jornal. – disse como se tudo aquilo fosse bastante óbvio.

A constatação foi tão acertada para um rapazinho que não deveria ter mais do que dez anos que Josephine viu-se forçada a aprumar-se em seu assento para observá-lo melhor. Alto para a idade, com a cara empesteada por terra e manchas de carvão. E em seus olhos, o mesmo brilho de perspicácia que vira nos olhos da senhorita Holmes. Também os mesmos traços, embora fossem mais masculinos. Haveria alguma possibilidade daquele ser possuir algum grau de parentesco? Não costumava acreditar em coincidências.

─ Parece ser um rapazinho bem informado, a julgar pela sua aparência. – observou Madam de Pontmerci, olhando-o de soslaio. Ele soltou um riso seco.

─ E a senhora costuma julgar a todos pelas aparências? – retrucou John arqueando as sobrancelhas num gesto que muito o equiparava a seu pai.

─ Tal qual o senhor acaba de fazer, senhor Holmes. – respondeu prontamente Josephine, com um sorriso vitorioso.

Reprimindo uma resposta, o jovem virou-se para encará-la bem nos olhos. Não precisava de muito tempo para deduzir qualquer coisa a respeito daquela mulher. Uma parte de seu passado fora publicada no Telégrafo, seu casamento e posição dentro da sociedade francesa. Porém, o que realmente interessava ao menino naquele momento, foi capaz de deduzir por aquela resposta pretenciosa dela. Afinal, ele poderia muito bem não ser filho de Sherlock Holmes, mas o era e aquela mulher fora capaz de desvendar isso apenas olhando-o atentamente, ou seja, também havia olhado atentamente para os traços de seus familiares ao conhecê-los. Não havia outra maneira de ter sido capaz de chegar àquela conclusão se não tivesse visitado Baker Street antes do encontro. Ninguém era tão inteligente assim.

Mas aquela mulher obviamente gostava de pensar que sim e achou que sua resposta seria boa o bastante para intimidá-lo. Ou estaria apenas buscando demonstrar ao filho da maior mente britânica que não era uma senhora indefesa perdida num país estrangeiro. De qualquer forma, um entendimento ocorreu entre seus olhares e John Holmes sorriu. Gostara daquela estranha.

─ Ouso perguntar como...?

─ O senhor possui os mesmos olhos da sua irmã. – respondeu Josephine, como se fosse muito óbvio. Outro riso seco do garoto se seguiu, realmente gostara dela.

─ Em pensar que já estava prestes a perguntar-lhe o porquê de ter estado chorando e aconselhá-la a visitar meus pais. Agora vem falar-me sobre os olhos de minha encantadora irmã... – comentou o jovem Holmes, fazendo-se de ofendido. – E, só para constar, o que a senhora chama de julgamentos eu prefiro chamar de observações. – acrescentou retirando o boné de forma displicente para coçar a cabeça.

─ Tenho certeza de que o nome faz com que seu pai se sinta mais politicamente correto e justificado para meter-se na vida dos outros. – desdenhou Madam.

─ O ofício de meu pai é saber o que os outros desconhecem. Se é politicamente correto ou não, eu não sei, mas já salvou várias boas famílias inglesas. – rebateu John, visivelmente ofendido por aquela afronta a seu pai. – Aliás, como pode ser tão dura com tais dons se vê-se na necessidade de recorrer a eles? – inquiriu cruzando os braços, gesto que muito o assemelhava a sua mãe também.

─ Não acredito que pegarão meu caso. – ponderou Josephine, dando de ombros. A fala fez com que o jovem Holmes abaixa-se um pouco a guarda para refletir e então soltou a risada que reprimira momentos antes.

─ Posso imaginar minha mãe extremamente feliz em conhecê-la, - desdenhou ele limpando uma lágrima do canto do olho esquerdo. – Mas não deve levar para o lado pessoal, ela não gosta da maioria dos franceses.

─ Acredito que tenha sido infeliz na escolha de um comentário e acabei chateando-a mais do que qualquer compatriota teria feito... – tornou a ponderar Josephine, contraindo ambas as mãos sobre a bengala.

─ O que disse a ela? – perguntou John simplesmente.

─ Creio ter mencionado seus falecidos pais.

O pequeno limitou-se a anuir com a cabeça e calou-se, pondo-se a fitar o chão sob seus pés.

─ Ela gosta de honrar a memória deles... Sempre foi um assunto difícil, de modo que, minha irmã e eu preferimos falar com papai a respeito. Ele também os conhecia bem. Nosso avô trabalhava na polícia e tinha meu pai em alta conta. O sentimento era recíproco. Quanto a nossa avó, bem, ela é o assunto mais delicado de todos. Uma meia incógnita para ambos os lados...

─ John! – exclamou Violet correndo até onde eles estavam. Parecia prestes a brigar com o irmão, até dar-se conta de quem era sua companhia. – Ah, Madam de Pontmerci... Espero que meu irmão não esteja aborrecendo-a...

─ De modo algum. – assegurou Josephine dividindo um olhar cúmplice com o pequeno Holmes.

─ Certains ont la chance. (N/T: Alguns têm sorte) – murmurou Violet dando de ombros, ao que seu irmão respondeu retirando o boné e fazendo um pequeno aceno de cabeça.

─ Nikolai! – chamou Anne, caminhando com passos apressados até onde seus dois filhos estavam. Mirava John da mesma maneira que um assassino olharia para sua vítima, e ainda assim o jovem conseguia ostentar um sorriso amarelo confiante em sua direção. – O que você...? Ah, a senhora.

Madam limitou-se a acenar positivamente, olhando do filho para a mãe.

─ Senhora Holmes, espero que não se importe, mas, seu filho me fazia companhia. – explicou colocando uma das mãos sobre os ombros de John, apertando-o de forma encorajadora. – Encantadoras crianças.

A senhora Holmes limitou-se a um tímido erguer de lábios e um olhar frio na direção de seu filho. O suficiente para fazer com que o sorriso amarelo desaparecesse de sua fronte.

─ Acompanhar-me-ia numa caminhada até o hotel? Creio estar a apenas algumas quadras daqui... – tornou a dizer a nobre senhora.

─ Lamento, mas precisamos muito ir para casa. – objetou Anne, sem tirar os olhos de John.

─ Uma conversinha rápida, então, talvez? – insistiu Madam de Pontmerci sem se dar por vencida.

Anne permitiu que seus olhos deixassem os de seu filho por um momento para analisar a mulher que se sentava ao seu lado. Os olhos dela estavam vermelhos, e mesmo que custasse a acreditar, a explicação não poderia ser outra se não a de que estivera chorando copiosamente. Além disso, suas mãos pareciam estar tremendo pela insistência em ver seu desejo não atendido, e ela detestaria ser culpada por mais um assassinato em sua vida. Uma vez já havia sido demais.

─ Muito bem, então. – anuiu com um longo suspiro, voltando sua atenção para os gêmeos. – Deixem-nos a sós, crianças. E Violet garanta para que seu irmão não fuja outra vez. – advertiu.

─ Sim, senhora. – assentiu a menina, puxando o irmão pelo lenço que usava no pescoço.

─ Com calma, Violet, só tenho esse! – exclamou o menino enquanto se afastavam.

─ Então, sobre o que madame gostaria de conversar comigo? – perguntou a senhora Holmes, pondo-se a se sentar. A velha mirou-a por alguns segundos, como se costuma estudar pessoas para quem está prestes a contar um segredo hediondo.

─ Josephine. Meu nome é Josephine. – revelou num sopro resignado.

─ Ah. – falou Anne, engolindo uma exclamação de exaspero, recompondo-se logo em seguida. – Bem, não foi tão difícil, foi? E o que Josephine de Pontmerci gostaria de falar comigo? – tornou a perguntar com ironia.

─ Primeiramente, me desculpar pelo que disse; acredite, eu nunca quis... machucar seus sentimentos. Às vezes, hajo sem pensar... – respondeu ela olhando para a paisagem a sua frente.

─ Na maioria das vezes, ouso arriscar um palpite. – comentou a outra. – Mas, desculpas aceitas. – concedeu Anne, por fim.

─ Segundo, acha que seu marido irá aceitar o meu caso? – inquiriu Josephine, virando-se para encarar o rosto de sua companhia, ao passo que esta ainda não o fazia.

─ Sherlock raramente recusa um desafio e o seu é um dos tipos favoritos dele. – falou enquanto viajava seus filhos conversando ao longe. – Salvar alguém em apuros ao mesmo tempo em que prova à uma mente mais pretensiosa do que a sua que ele é mais engenhoso do que eles jamais sonhariam em ser. – completou erguendo lentamente seu olhar para Madam. Ela sorria de lado.

─ Ele é galanteador, o seu marido. – comentou. – E a senhora o chama de pretensioso como se o desaprovasse. – observou abrindo um pouco mais seu sorriso.

─ Um traço bastante peculiar entre nós. Transformar o que a maioria acreditam ser defeitos, e torná-los elogios. – retrucou Anne, dando de ombros.

─ Como eles morreram? – indagou Josephine delicadamente, após um curto período de silêncio entre ambas. – Se não se importa que eu...

─ Para me proteger contra um casamento que não consideravam adequado. – respondeu Anne simplesmente. – Numa forma de vingar-se, o pretendente em questão matou-os. – acrescentou rapidamente, querendo colocar uma pedra sobre o assunto.

─ E eu imagino que seu marido tenha...

─ Descoberto sua identidade? Foi. – interveio com uma risada seca. – Na verdade, a história é mais longa e muito mais complicada que isso. Mas, não é algo que...

─ Que se sinta confortável em dividir com a estranha de um país que tanto detesta, eu compreendo. É muito sensato, na verdade. – assentiu Josephine. – Devo entender então que não estava com eles quando...

─ Não. – confirmou a senhora Holmes. – Nem imagino quais teriam sido suas últimas palavras. Mas sei que matou minha mãe primeiro.

─ Ele matou Susanna primeiro? – interveio Madam, alterando o tom de voz e levando uma das mãos ao peito. Só quando percebeu o olhar desconfiado de sua companhia, se deu conta do estrago que havia feito.

─ Como sabe o nome de minha mãe? Eu nunca lhe disse como ela se chamava. – inquiriu Anne também erguendo o tom de sua voz.

─ Perdão, eu...

─ Apenas responda, Madam.

Josephine engoliu em seco e refletiu aquilo por alguns milésimos de segundo. Não havia nada a fazer a não ser contar a verdade de uma vez.

─ Sua mãe... Susanna era... minha irmã. – revelou, afinal, mais uma vez sentindo-se resignada.

Anne tornou a olhar para frente, para onde seus filhos ainda conversavam e agora riam de outro casal que andava a alguns metros de onde estavam. Aquele era seu mundo e a única versão que conhecera e que precisava conhecer. Durante os primeiros meses depois da morte de seus pais, desejou de todo o coração que houvesse algum parente distante que viesse em seu auxílio, alguém com quem pudesse dividir seu luto. Todavia, nunca houvera ninguém. Ninguém além de Watson, a senhora Hudson e eventualmente Sherlock.

─ Minha mãe nunca mencionou que tinha uma irmã. – disse por fim, respirando fundo. Se houvesse saído com sua pistola, provavelmente teria atirado contra o céu agora apenas para ouvir um som mais alto do que os gritos internos que se segurava para não trazer à tona.

─ Bem, eu imagino que...

─ E onde esteve todos esses anos para não saber que sua própria irmã estava morta? O que acha que lhe dá o direito de se interessar agora?

─ Eu estava apenas seguindo as regras. – retrucou Madam de Pontmerci, brandamente. – O típico clichê com o qual tantos escritores fizeram sua pequena fortuna através dos anos. Quando sua mãe conheceu seu pai, ele não era o homem mais indicado para desposar uma Bergerac. Mas ninguém seria capaz de convencer Susanna disso e então, eles deixaram Paris para trás e vieram para sua amada Inglaterra. Depois disso, bem... a senhora tem histórias que não gosta de compartilhar e eu também. O que posso dizer é que eu sinto muito, senhora Holmes, mas, o protocolo funcionava dessa maneira, na época. – explicou olhando para o chão.

─ Então, finalmente meu ódio pelos franceses é justificável. – desdenhou Anne com um sorriso venenoso em seus lábios. – Eu já era nascida quando...?

─ Eu não sei dizer. – respondeu Josephine.

─ E a senhora, Madam de Pontmerci, depois de mais de vinte anos desde a última vez em que ouviu falar de minha mãe, ainda tem coragem de chegar até mim e declarar-se sua irmã?! – bradou a senhora Holmes, incapaz de se decidir o que fazer com suas mãos e braços, cruzá-los como costumava fazer quando se irritava com os gêmeos não parecia ser suficiente naquele momento. – Meus pais tiveram que construir uma vida num país estranho sem ninguém que os conhecesse para ajudá-los! Mas eu suponho que a ideia de sua irmã intimidada pela sua odiada Inglaterra não atinja seu coração, não é?

─ Não atinge porque eu não me lembro de alguma vez ter visto Susanna se sentindo intimidada por algo ou alguém. – comentou Josephine. – Ela era sua mãe, deveria saber melhor do que eu que...

─ E se está tão determinada a fazer com que o mundo saiba que ela era sua irmã agora, por que também não estava na época? – Anne continuou a bradar, decidida a não deixar que ela falasse. – Não poderia tê-la ajudado até que eles estivessem estabelecidos?

─ Eu pensei que fosse sagaz o suficiente para entender as entrelinhas. – interpôs Madam, ofendida. – Eu não podia. Depois que ela partiu, foi como se nunca tivesse existido e eu teria sido deserdada e deixada à míngua pelas ruas de Paris se tivesse ousado falar qualquer coisa contra meus pais. Você não conheceu meu pai, tinha o gênio pior do que o do Imperador Bonaparte...

O comentário fez Anne rir, um riso que visivelmente tentava reprimir todas as lágrimas que queria despejar. Um riso enraivecido.

─ John! Violet! Vamos! – gritou, pondo-se de pé.

─ Oh, sinceramente eu esperava...

─ O que?! – indagou virando-se para encará-la nos olhos em forma de desafio e em seguida para alertar aos filhos que não se aproximassem ainda. – Que assim que ouvisse sua história ficasse completamente satisfeita e feliz por descobrir que possuo laços de sangue com uma mulher que escolheu ignorar a existência de minha família durante toda uma vida?!

Josephine abriu a boca para respondê-la, mas, pela primeira vez em anos, estava sem palavras.

─ A senhora pode clamar-se como minha tia, mas nós duas sabemos a verdade. – continuou a senhora Holmes, sussurrando para acalentar os olheiros curiosos que passavam por ali. – E a verdade, Madam Josephine de Pontmerci, é que a senhora não passa de uma esposa de diplomata que não demonstrou diplomacia nenhuma.

Aquele último comentário pareceu atingi-la, afinal, e os olhos da nobre senhora tornaram a se avermelhar pelas lágrimas que viriam a seguir.

─ Eu sei que essa não é a melhor maneira de se começar uma relação, e sinto muito mesmo que tenha sido dessa maneira que descobri a respeito da morte dela, - disse aprumando-se, ambas as mãos sobre o console de sua bengala. – Mas precisa compreender. Cometei muitos erros em meu passado, perdi uma irmã por um deles...

─ Mas não foi esse erro que a trouxe até aqui. – cortou Anne, friamente. – A senhora é uma cliente, Madam de Pontmerci e permanecerá como tal até que o senhor Holmes e eu tenhamos assistido-a em seu caso. – pontuou, recebendo um breve aceno de cabeça em troca. – Não me sinto responsabilizada a dividir de seu luto.

─ Tampouco lhe revelei minha história para que sentisse pena de mim. – retrucou Josephine com um sorriso superior.

─ Passar bem, Madam. – concluiu Anne, chamando os gêmeos com um simples aceno de mão.


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Notas finais do capítulo

Boa tarde, queridos e queridas!

Eu disse que o confronto Anne x Josephine ainda viria posteriormente, mais forte e avassalador. Promessa cumprida? Espero que sim!! Gostaria de desejar um bom fim de semana a todos! Bjooos!! Até a próxima!



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