Por trás das lentes escrita por Megan Queen


Capítulo 42
Have passed away...(Arrow)


Notas iniciais do capítulo

Oioioi, gente!
Não vou poder demorar tanto por aqui, exceto para agradecer a cada um dos lindos reviews que recebi no ep passado...♥
Também queria dedicar esse cap para minhas comentaristas de ouro: Emily Queen, Regina Merlyn, Mili Olicity e Becca! Obrigada por tirarem do seu tempo para me presentearem com palavras tão lindas...:)
Aos demais, Boa Leitura!



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Felicity Smoak

Desperto com a sensação de falta ao sentir o espaço vazio ao meu lado na cama. Ainda de olhos fechados, passo a mão pelo lençol, sentindo o calor que o corpo ausente de Oliver deixou no tecido e uma tristeza muda ao perceber que ele se foi antes que eu acordasse.

— Dig, ela ainda está dormindo! Eu não posso sair daqui assim do nada, apenas a confundiria. Além do mais, hoje é a premiação. Irá levantar suspeitas se eu não estiver na cidade. – suspiro contente ao ouvir sua voz rouca, mas ao mesmo tempo suas palavras me deixam confusa. Não estiver na cidade? Suspeitas? — Eu sei. É claro que eu quero descobrir isso logo... – ele continua e eu levanto-me, vestindo minha camiseta e começando a seguir o som da sua voz. – Diga a Waller que... – ele se interrompe bruscamente antes que eu o alcance. – Depois eu te ligo, o.k.? – murmura, desligando no exato momento em que eu entro no banheiro.

Desconfio? Claro! Demonstro? Jamais!

— Bom dia...? – cumprimento e passo o peso do corpo para um dos pés, ainda insegura sobre o atual status da nossa relação.

Solto a respiração de uma vez ao erguer o olhar e me deparar com Oliver vestindo apenas sua boxer preta, a visão de seu corpo másculo me fazendo esquecer até como se fala.

Inacreditável, Felicity Megan Smoak. É apenas Oliver. Oliver seminu. Okay... Não se pode dizer apenas para se referir a Oliver seminu. Digamos que é uma vista eternamente atordoante.

Ouço a risada rouca dele ressoar pelo cômodo, o que faz o sangue correr desenfreadamente por meu rosto, esquentando minhas bochechas e me deixando vermelha como um pimentão. Definitivamente, eu deveria colocar um filtro entre o cérebro e a língua.

O observo cobrir a distância entre nós com dois passos largos e logo seus braços me envolvem enquanto ele deposita um beijo em minha têmpora.

— Bom dia. – cumprimenta. – Dormiu bem? – pergunta, afastando-se para me encarar.

— Sim. – respondo, devagar. – Acho que nossa noite passou longe de ser um programa de casal normal... – murmuro, encolhendo os ombros.

— Definitivamente. – ele ri fraco, girando para me abraçar pelas costas, e me conduzindo para fora do banheiro, o calor de sua pele me arrepiando. – Mas vamos ficar bem. – garante, beijando meu ombro.

— Você fala com tanta certeza... – sussurro e ouço seu suspiro pesado em minha nuca.

— Não vamos começar a mesma discussão de ontem, o.k.? – pede, apertando os braços ao meu redor. – Apenas viva um dia de cada vez e aproveite o momento. – acrescenta e eu assinto, antes de me soltar para pegar sua calça jeans do chão e vesti-la diante do meu olhar nada discreto. Depois ele caminha até se sentar na minha cama. – Vem aqui. – bate a mão na própria coxa, num pedido mudo para que eu sente em seu colo, o que obedeço rapidamente, encostando a cabeça em seu ombro. – Eu amo você, entende? – questiona baixinho e eu prendo a respiração por um momento.

— Também amo você, Oliver. – respondo num fôlego só.

— Então você compreende o porquê de eu não conseguir me manter longe, não é? – ele quer saber, acariciando minhas costas levemente. – Eu posso conviver com seu passado sombrio, mas não posso conviver com a ideia de que te perdi por causa dele. – sentencia num tom carinhoso e sinto meus olhos marejarem. – Não me afaste, me deixe ficar aqui, me deixe cuidar de você e curar seu coração, sweet... – implora, afastando-se para olhar em meu rosto. – Me prometa que não vai fugir outra vez.

Sorrio entre as lágrimas não derramadas e levo minha mão até seu maxilar, acariciando a barba por fazer.

— Você não vai desistir não é mesmo? – questiono num fio de voz e o vejo negar contundentemente com a cabeça.

— A única pessoa que pode me afastar de você, é você mesma. – afirma.

— Eu não estou indo a lugar algum sem você... – digo, pondo força em cada sílaba, feliz que, em meio a tantas dúvidas, nosso amor seja uma certeza tão marcante.

Ele abre um sorriso que chega até os olhos, antes de puxar meu rosto para si num beijo lento e cheio de significado. Há algo na forma como Oliver me beija que me faz sentir tão absurdamente segura, como se nada no mundo fosse capaz de nos atingir. Eu costumava achar que nós acabaríamos nos despedaçando mutuamente à medida que nosso passado e nosso presente se colidiam de forma constante, mas a cada batida, a cada momento de dor, nos levantávamos uma e outra vez, mais fortes e mais pertencentes um do outro. Isso não se destrói facilmente, nem se abandona.

Oliver se afasta quando necessitamos de ar e eu volto a deitar a cabeça em seu ombro, repleta com esse sentimento que ambos construímos juntos, enquanto ele acaricia meus cabelos de forma lenta.

— Com quem estava falando? – pergunto, mudando de assunto e sentindo a respiração dele suspender momentaneamente.

— Dig. – responde, de forma vaga. – Assuntos da QC. – conclui.

— Hmmm... – murmuro. – Você tem que ir agora? – quero saber e ele parece relaxar.

— Na verdade não. – diz. – Não é nada que eu não possa resolver mais tarde. – dá de ombros. – Pensei em passar a manhã aqui com você. – informa e sinto meu coração aquecer de felicidade.

— Você é inacreditável, sabia? – bato em seu ombro, num tom falso de repreensão e ele ri quando me esquivo de seus braços e saio de seu colo, caminhando até a cozinha.

— Nossa! Podia pelo menos fingir felicidade, né? – cobra, me seguindo rapidamente.

— Bobo. – reviro os olhos. – Não preciso fingir uma felicidade que é real! – afirmo, sentindo seus braços fortes me agarrarem pela cintura e me puxarem para trás, chocando minhas costas em seu peito musculoso. Aconchego-me contra ele, que roça sua barba na curva do meu pescoço. – Eu amo cada momento em que estou com você, Oliver. – me viro para ele, beijando seu queixo. – Não importa onde estejamos. – concluo, com um sorriso.

— Eu também. – ele devolve, beijando minha bochecha e depois o canto da minha boca.

— Agora nós precisamos comer. – murmuro contra seus lábios, quando ele me encosta no balcão para me beijar. Sinto o rosto esquentar quando ele afasta a cabeça, com a sobrancelha erguida de forma sugestiva e um sorriso malicioso nos lábios. – Comida literal! – corrijo, empurrando seu ombro e me afastando. Ainda tenho tempo de pegar seu bufo acompanhado de um revirar de olhos antes de caminhar até a geladeira. – E, desde que eu não sei cozinhar, vamos agradecer a Sara por ter trazido bolinhos deliciosos ontem e nos abastecido. – aviso com uma piscadela, pegando a bandeja e colocando-a sobre a mesa diante de Oliver, que ri alto, escolhendo um dos bolinhos e colocando na boca, enquanto eu busco xícaras para nós dois.

— Temos que dar um jeito nisso, mocinha... – ele fala de boca cheia. – Afinal, Sara não vai cozinhar para nós e nossos filhos toda manhã... – acrescenta e eu deixo minha xícara se espatifar no chão ao ouvir sua menção à paternidade. – Ouch! – ele exclama, se erguendo e vindo parar ao meu lado para me ajudar com os cacos de vidro. – O que aconteceu? – quer saber, parecendo desconfiado.

— Nada! Ele só...escorregou. – desconverso, recolhendo os restos mortais da xícara preferida de Cait e colocando no lixo, para logo depois ir até a pia lavar as mãos.

— Você está tensa. – ele constata ao me ler, se aproximando por trás e massageando meus ombros. – Que conversar sobre o que te deixou assim? – oferece.

NÃO! — minha mente grita.

— Não se preocupe, Oliver. – o tranquilizo, tomando uma decisão que vai de encontro a tudo que disse nos últimos três dias. – Quando eu estiver certa sobre o que se trata, prometo que iremos conversar a respeito, sim? – me viro, estalando um beijo em sua bochecha.

— Tudo bem. – ele assente, pondo uma mecha rebelde do meu cabelo atrás da orelha. – Sempre estarei aqui por você. – cutuca meu nariz. – E isso foi uma promessa!

— Eu amo você, loiro. – afirmo, rindo.

— Que bom. – ele me dá um sorriso que parece triste e feliz ao mesmo tempo, aproximando nossos rostos. – Isso é tudo que preciso no momento. – fala, me beijando logo após com uma doçura incalculável.

Somos interrompidos pelo toque do celular dele e o ouço bufar antes de se afastar para atender a ligação, seu rosto se tornando sombrio após.

— Agora?! – grunhe, me olhando de soslaio e suspirando pesadamente ao fechar os olhos, resignado. – Tudo bem, eu estarei a caminho. Dê-me uma hora, o.k.? – pede, desligando na cara de quem quer que seja.

— Quem era? – a pergunta escorrega por meus os lábios e, não sei bem em que momento, percebo que suas próximas respostas serão mentiras.

— Dig. – trava o maxilar. – Sinto muito, sweet, mas vou ter que ir para empresa agora. – diz, coçando a cabeça sem me encarar e seguindo para meu quarto, comigo logo atrás.

O vejo recolher sua camisa e vesti-la, assim como a jaqueta.

— Está tudo bem? – pergunto, assustada pela expressão fechada em seu rosto.

— Claro. – ele retruca, calçando seus sapatos.

— Não parece estar bem... – devolvo e ele suspira, se levantando.

— Não se preocupe comigo. – pede, condescendente.

— Eu não quero que seja preciso me preocupar. – falo, me pondo à sua frente com os braços cruzados numa pose defensiva.

Vejo o momento em que ele entende o que quero dizer, seu olhar nublando-se.

Sweet... – começa, a mesma droga de tom condescendente em sua voz.

— Somos um time, Oliver. – corto, pondo a mão sobre seu coração. – Não pode me deixar no escuro e esperar que eu não me preocupe! – argumento, olhando fixamente para seu rosto.

Ao invés de retrucar, ele me agarra e me puxa para si com certa violência, atacando meus lábios com brusquidão e desespero. Não é doce, nem mesmo romântico, o modo como seus dedos enroscam-se em meus cabelos, desfazendo o coque improvisado enquanto sua língua invade minha boca sem aviso. Mas eu gosto. – constato ao retribuir sua urgência, agarrando-me ao tecido de sua camiseta para não cair para trás com a força que o corpo dele exerce ao chocar-se contra o meu.

Oliver morde e suga meu lábio inferior antes de descolar nossas bocas, mas não se afasta, sua respiração quente e acelerada fundindo-se à minha, enquanto seu coração bate forte contra o meu.

— Eu amo você mais do que tudo nessa vida. – ofega, me encarando de modo a transferir sua sinceridade. – Só preciso que tenha fé em mim. – pede e eu assinto. – Não quero te envolver nos meus problemas pessoais.

— Mas... – começo, sendo interrompida por seu polegar pressionado em minha boca.

— Não quero você nisso, sweet. – repete. – Deixe-me cuidar dos meus assuntos sozinho dessa vez. – pede, engolindo em seco. – Me dê um voto de confiança.

— Não é um assunto da QC. – constato e ele suspira, confirmando com a cabeça.

— Não, não é. É um assunto meu e preciso que continue sendo assim. – diz com firmeza. – Durante todo esse tempo você veio me pedindo que tivesse paciência. Agora eu te peço que tenha paciência comigo. Pode fazer isso? Pode confiar? – pergunta.

— Tudo bem... – assinto, entendendo que ele está irredutível quanto a isso.

Vejo alívio em suas íris azuis antes que ele beije o ponto franzido entre minhas sobrancelhas.

— Tenho que ir. – ele suspira, se afastando e eu aquiesço.

Apenas o barulho da porta se fechando, o que anuncia a saída de Oliver, me acorda de meu torpor. Decidida a não quebrar minha promessa e a dar a ele seu voto de confiança, resolvo focar em um assunto que tem me preocupado cada vez mais nessas últimas horas.

Engulo meu orgulho e pego o celular, digitando o número da Queen caçula.

— Fe? – ela atende no segundo toque.

— Oi. – suspiro, rendendo-me. – Venha para cá e traga Sara com você. – digo e ouço a respiração dela suspender.

— Você...? – começa devagar.

— Eu vou fazer o teste.

~*~

Oliver Queen

Odeio esconder as coisas de Felicity. — comprovo, ao notar o quanto isso me deixa incomodado. – Mas é necessário.— lembro a mim mesmo.

Sei que ela não é a única com coisas sombrias a ocultar por aqui. Mas pretendo manter certas coisas como estão: no passado. É claro que isso não deixa de soar injusto, considerando-se tudo o que ela já revelou para mim, e eu realmente pretendo lhe contar tudo quando essa bagunça toda terminar. Mas não agora, com milhares de coisas explodindo sobre a minha cabeça, nossas cabeças.

Não vejo como contar-lhe o que eu fazia há pouco mais de 4 anos ajudará a desfazer essa confusão.

Estaciono o carro na garagem subterrânea da QC e sigo até o elevador, apertando o botão do andar da presidência. Suspiro ao ver os números brilharem no painel, nem um pouco feliz por me ver trilhando o mesmo caminho que há dois anos eu abandonara. Mas é necessário.

As portas se abrem e encontro Diggle, ao lado de Amanda, bem em frente à minha mesa, a postura da segunda tão fria como em minhas lembranças.

— Quanto tempo, Queen. – ela me cumprimenta.

— Nunca tempo o suficiente, Waller. – retruco num aceno curto e ela abre um sorriso gelado.

— Sempre afiado. – elogia. – A Argus sente saudades do Arqueiro, você não? – entrelaça os dedos, caminhando em minha direção.

— Eu não vou voltar pra Argus, Amanda. – ergo a mão, voltando a palma para ela. – Só vou pegar essa missão porque me interessa pessoalmente. Jamais dei a entender algo além disso.

— Sabe? – ela estala a língua. – Você foi minha maior decepção, Queen. – cruza os braços, me analisando com desprezo, e eu reviro os olhos. – Há 5 anos atrás, você era apenas um garoto problemático brincando de ser justiceiro em busca do assassino de seu pai. Eu o treinei, eu o ofereci a oportunidade verdadeira de vingança e o transformei no melhor Argus agente dos EUA. Mas bastou uma garota partir seu coração para abandonar tudo.

— Não abandonei a Argus por causa de Helena. – retruco. – O fiz por causa de cada um dos encargos de consciência que sentia após suas missões sem sentido... – cerro os punhos, enojado. – A Caçadora era a única coisa que me mantinha aqui, na verdade. Eu permanecia para mantê-la na linha. Sua traição me escusou dessa responsabilidade, apenas. – dou de ombros, nem um pouco incomodado por falar na minha decepção amorosa.

Amanda me observa astutamente.

— Qual é mesmo o nome da garota? – pergunta e sinto o sangue gelar ao vê-la mencionando Felicity, mesmo indiretamente.

— Vamos deixar algumas coisas claras por aqui... – caminho até ela com o indicador em riste. – Eu vim até aqui em busca das respostas que você me prometeu. Vou finalizar essa missão apenas pela honra do meu pai e isso jamais, em hipótese alguma, vai incluir meus amigos ou minha garota! – ponho firmeza em cada sílaba, decidido a nunca mais permitir que Amanda me manipule e vejo Dig menear a cabeça orgulhoso.

— Quanta hostilidade gratuita! – ela sacode a cabeça, erguendo as mãos.

— Continuará sendo gratuita se você cumprir sua parte no acordo. – lembro.

— Claro. – ela assente. – Nosso acordo. – repete, caminhando até o computador sob meu olhar atento. – E eu lhe darei sua “justiça”, como prometido. – garante.

— Por que de repente esse caso passou a ser tão importante? – estreito os olhos.

— Digamos que, com a sua vingança, a Argus ganha em troca um prisioneiro muito valioso. – ela dá de ombros.

— Óbvio. – estalo a língua. – Tudo pela conveniência. – reviro os olhos.

Ouvimos o apito do elevador e me viro bruscamente, assim como Dig, enquanto Amanda se joga em minha poltrona de modo displicente.

— Chegou nossa convidada. – diz, sorrindo de canto.

— Convidada? – Diggle questiona intrigado, enquanto eu apenas tento assimilar a presença da mulher à minha frente, saindo do elevador com passos confiantes tão conhecidos.

— O que ela está fazendo aqui? – me volto lentamente para Amanda, minha voz soando ameaçadora.

— Não é evidente? – a Waller se ergue, num gesto calculado. – Ela será sua parceira. – sentencia e eu abro a boca para protestar. – Minha missão, meu pessoal. – corta, dando de ombros diante do meu olhar incrédulo. – Além do mais, vocês sempre trabalharam muito bem juntos. – acrescenta, cortante como uma navalha.

Viro-me novamente para a outra, que prende o longo e escuro cabelo liso num elástico despreocupadamente e me olha, parecendo divertida com minha irritação.

— Oi pra você também, Ollie. – pisca um olho. – Pronto para voltar aos velhos tempos? – questiona, num ar de riso.

— Não espere por um abraço de boas-vindas... – retruco duramente, cruzando os braços irritado com o circo que Amanda armou aqui. – Caçadora. – solto o codinome com desprezo e ela dá um bufo impaciente ao me ignorar e passar direto para o computador.

Definitivamente não estou pronto para voltar aos velhos tempos... — suspiro ao ver o olhar preocupado de Diggle.


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Notas finais do capítulo

POR ESSA ALGUÉM ESPERAVA? OLIVER EX-ARGUS AGENTE....digam o que acharam dessa reviravolta e da decisão que o Oliver tomou ao esconder isso da Fe...
ELA VAI FAZER O TESTE!!!!
Ouvi aleluias por aí? kkkk
O que estão achando das surpresas dessa reta final?
Me contem tudo nos reviews, suas lindas!
Xero ♥