De cabeça pra baixo escrita por Milena Emily


Capítulo 2
Tô terminando com você!


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem do novo capítulo!



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Pov. Juliana

Era a sétima ligação que fazia ao meu namorado. Eu já estava perdendo a paciência, se ele não atendesse a essa chamada, não haveria outra. Mais uma vez o telefone toca, toca, toca e nada. Desliguei o celular com raiva de mim mesma por esta insistindo.

Estava atrás de um balcão de bebidas do bar do meu pai, administrando o caixa- Meu pai não confiava em ninguém que fosse da família para cuidar de seu único patrimônio (alem da casa), então todo mundo que trabalhava lá, era da família- Tentei focar no que estava fazendo e guardei o meu celular assim que meu irmão se aproximou.

–o príncipe atendeu ou deixou a dama esperando?- disse ele passando a mão sobre os cabelos castanhos com um sorriso irônico, colocando uma bandeja vazia em cima do balcão.

–você não tem nada pra fazer não?- falei se m muito interesse de ouvir a resposta.

–vou fingir que não ouvir isso- Ele desvia olhar para a bandeja a qual segurava e apontou para uma mesa, no canto do bar- O senhor barriga ali! Pediu mais dois pedaços de torta de frango!- ele voltou a me olhar com um sorriso no canto da boca.

–mais alguma coisa?- Ele negou com a cabeça; olhei por cima de seus ombros e vi um grupinho de amigos adentrando o local- Acho que hoje não vamos ter folga!- ele fez uma careta e seguiu meu olhar e quando viu o grupinho, bufou.

–que ótimo!- ele reclamou indo em direção aos meninos e antes que pudesse dizer qualquer coisa, senti o celular vibrar no meu bolso, peguei e olhei quem era... Angel.

Eu estava com raiva por ele não ter atendido as minhas ligações e ao mesmo tempo, estava louca pra falar com ele. Demorei um pouquinho para atender, só pra mim vingar dele. Então atendi o celular.

–alô... Angel?

–o que você quer? Por que ta ligando pra mim? Pra me humilhar mais, é isso?- sua voz estava embargada.

–o que? Como assim? Foi você que me ligou!- eu tava indignada pelo seu tom de voz.

–por que você me ligou primeiro... E eu te conheço muito bem!- é ele me conhecia muito bem, eu iria insistir até ele atender. Ficamos em silêncio por alguns minutos até ele quebrá-lo – iaí! Vai ficar calada? Pra que você me ligou?

–por que você ta falando comigo desse jeito?

–por quê?! Mas é muita cara de pau mesmo!- ele agora gritava- Você não tem vergonha na cara não?- eu já estava começando a ficar com medo dele- como é que você tem coragem de mandar a sua própria irmã ligar pra mim pra terminar o NOSSO namoro!

–ela fez o que?!- não conseguia acreditar no que tinha acabado de ouvir.

–o que você mando! Ta feliz?!- Eu estava em choque, paralisada com o que tinha ouvido e não pode responder. Ouço quando ele solta uma risada fraca-mais eu sou um idiota mesmo, né?!

Silêncio.

–eu não devia nem ter atendido essa ligação...

Ele disse e por fim, desligou. Um misto de emoções era o que eu sentia nesse momento. Lágrimas teimavam a escorrer pelo meu rosto, mas segurei-as – nunca derrubei uma lágrima por homem e não ia ser agora que isso iria acontecer- tentando impedir que alguém percebesse meu estado; tarde de mais; o Robert que observava tudo de longe, veio se aproximando de mim.

–ta tudo bem? Era o Angel no telefone?- perguntou todo preocupado.

Olhei para ele e forcei um sorriso, do qual acho que funcionou, pois ele retribuiu. Senti as lágrimas secarem. Ele tocou minha mão, acariciando e eu fiz uma careta, fazendo-o rir ainda mais. Tentei não prestar atenção nas risadas do meu irmão mais velho e focar no que Angel tinha me dito. Estava começando a entender o motivo de toda aquela bagunça.

–tudo ótimo! Eu terminei com o Angel!- fingi uma expressão de despreocupada e ele arregalou os olhos- Robbie... Você segura às contas aí pra mim? Eu tenho que resolver um assunto muito importante! Obrigada!- Sai apressadamente, Antes que ele pudesse dizer qualquer coisa e fui em direção a nossa casa, que ficava nos fundos do bar, subi as escadas em direção aos quartos e disse a mim mesma.

–eu vou matar aquela desgraçada!


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Notas finais do capítulo

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