Ao Contrário escrita por Sky H3rondale


Capítulo 25
Capítulo XXV: È a hora de dizer adeus.


Notas iniciais do capítulo

Gente vcs não estão entendendo a felicidade da garota aqui!!! Ameiiiiii os comentários de vcs!!! Não pude responder todos porque estou em semana de prova e no momento livre estava escrevendo!! Então me desculpem mas eu vou responder TODOS e ameiii TODOS!!!! Sério muito obrigadaaaa!! OBRIGADAAAAAAAAA



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Capítulo XXV: È a hora de dizer adeus.

 

Eu acordei por causa da dor de cabeça. Me mexi na cama e senti que estava na minha própria cama. Como eu vim parar aqui? Sentei na cama e estava tudo escuro. E instantaneamente as imagens de ontem veio na minha cabeça com um baque.

—Ai meu Deus! Eu beijei o Kile!- e eu deitei na cama de novo.-Se...se.... calma Eadlyn. Você estava bêbada, ele vai entender. Foi só um beijo.-eu levantei e tirei o edredom de cima de mim e percebi que estava de camisola. Neena e Brigit, eu sorri.-Um beijo quente mas apenas um beijo.

E a imagina do nosso beijo veio a minha mente. Eu puxando ele mais para mim, a suas mãos na minha cintura, as nossas línguas como se tivessem lutando uma batalha, o seu corpo contra o meu na parede.

—Eu estou vendo que eu preciso de um banho gelado.

Coloquei uma calça jeans e uma blusa preta. Hoje não queria andar de vestido nem salto. A minha dor de cabeça ainda estava latejando e eu não tenho nem a Neena para me dar um remédio. Sai do quarto a procura dela, para o remédio e almoçar, já eram três horas da tarde.

Enquanto passava pelos quartos dos príncipes, eu escutei algo se quebrando no quarto do Kile. Parei e fui até o seu quarto e bati na porta mas ninguém abriu. Então educada como sempre, abri a porta.

O Kile estava jogando tudo que se encontrava em cima da sua mesa mesa no chão.

—Kile!-eu fui até ele, segurando os seus braços, o impedindo de quebrar mais alguma coisa.-O que você está fazendo?

Ele se virou para mim e eu percebi que tinha lágrimas nos seus olhos.

—Kile. -eu perguntei sussurrando e pensando nas piores coisas para o homem a minha frente está chorando.

—Ele foi embora, Eadlyn. O Ahren foi embora e me deixou uma porra de uma carta.-Kile falou grosso e jogou um papel para mim.

Kile.

Caso as notícias não cheguem aos seus ouvidos antes dessa carta, deixa eu explicar, eu fui para a França com Camille e mediante a aprovação dos pais dela, pretendo me casar o mais rápido possível. Me perdoa irmão por ter te abandonado agora, e quanto sabemos que o país não está nos melhores tempos. E eu sinto muito por não dizer isso, cara a cara com os nossos pais. Mas você tem que me entender. Eu a amo e não consigo mais ficar um minuto longe dela.

Me perdoa.

Eu volto para o seu casamento com quem quer que seja, mas eu verdadeiramente torço pela Angeliny, mesmo eu sabendo dos seus sentimentos. Acho que ela irá conseguir conquistar o coração do povo com o seu jeito meigo, talvez ela lembre da vovó Amberly e como ela era boa. Porque na verdade irmão, quem precisa de uma Rainha urgentemente é o povo e não você. A esperança do papai é que a sua mulher cative o povo ao ponto de não pensarem em se revoltarem contra a monarquia, contra você. Porque só ela parar acabar com a sua frieza. Sim irmão, de todos nós você é o mais frio. Eu não te culpo por ser frio, pois comigo e com nossos familiares você não é, mas com os outros...

E o povo percebe isso e sente que você está longe deles. Nós sabemos o quanto você trabalha para ajuda-los mas parece que isso é uma obrigação para você. E como você tratou a Eadlyn no dia do coquetel, piorou ainda mais a sua situação com o povo. Eu li em um jornal, "Se o príncipe trata a sua amiga assim, imagina como ele trata os seus empregados." O que melhorou para você, foi a sua declaração para ela. E eu, se fosse a Eadlyn não o perdoaria.

È melhor não falarmos dela. Você sabe que ela quer ser livre.

Enfim irmão, sei que você deve está querendo me matar agora. E mesmo eu escrevendo essa carta para você a um quarto de distância, já estou com saudades.

Espero que você consiga me perdoar.

Seu irmão, seu gêmeo, sua outra metade,

Ahren.

—Ele... ele se casou.-eu disse, refletindo tudo o que ele escreveu.

—Ele se casou e foi embora. Sem se despedir, deixando apenas uma carta. Uma carta, que diz que eu sou frio. Que o meu povo não gosta de mim porque eu sou frio, Eadlyn! Ele diz que quem precisa de uma Rainha é o povo, não eu.-ele respirou fundo e sentou na cama e colocou a mão nos cabelos.-Eadlyn... ele foi embora.

Eu me sentei ao seu lado.

—Calma. Você não é frio, isso é apenas uma máscara que você usa, e eu não te considero frio, te acho até bem engraçado.-ele sorriu ainda com a cabeça baixa-E eu sei que todas aquelas garotas lá embaixo não pensariam duas vezes antes de se casar com você. Não porque você é o futuro Rei, mas porque você mostrou a elas, quem você é. A pessoa gentil, leal e simpática que você é. Você não está sozinho, eu estou aqui, você tem seus outros irmãos, os seus pais. Eu sei como você era com o Ahren, não esqueça que quando vocês brigavam na infância eu sempre estava junto. Mas também estava na reconciliação. Kile, já sabíamos que ele iria se casar com a Camille, era só questão de tempo.-ele levantou a cabeça, sorriu sem mostrar os dentes para mim e eu o acompanhei.

—Eu faria qualquer coisa pelo meu povo Eady, qualquer coisa. Eu não entendo porque eles...-ele respirou fundo e abaixou a cabeça e eu levantei o seu queixo para mim.

—Você é a melhor pessoa para comandar Illéia, você nasceu para ser Rei. Então nunca se subestime, porque eu acredito em você.-eu disse séria e ele olhou nos meus olhos.

—Obrigado Eady.-e eu sorri de verdade.

—Para isso que serve os amigos.

E nesse momento eu percebi a nossa a proximidade, se eu quisesse beija-lo, era só chegar um pouco para frente, para sentir os seus lábios no meu, o seu cheiro, que me fazia ficar drogada, os seus braços fortes contra a minha cintura que me apertava contra o seu peito. Percebi que os seus pensamentos acompanhavam os meus, os seus olhos estavam fixos no meu, até quando ele começou a desce-lo pelo meu rosto, como se fosse uma câmera querendo registrar cada centímetro do meu rosto, até chegar aos meus lábios.

Se um guarda não tivesse entrado desesperado no quarto, sinceramente não sei o que teria acontecido. Na verdade eu sei. Levantamos da cama juntos.

—O que foi?-Kile perguntou.

—Alteza é a sua mãe. Ela teve uma parada cardíaca. Ela está na ala hospitalar.-o guarda falou e o Kile não esperou ele repetir.

Saiu correndo e eu o segui. Eu sabia que se fosse outra pessoa não conseguiria o acompanhar ao descer essas escadas, corríamos facilmente. Como eu e ele crescemos nesse castelo. Conhecíamos cada degrau, cada quarto, cada lugar. Não foi difícil descer aquelas escadas como se nada importasse. Chegamos na ala hospitalar e todos olhavam para nós. Kile foi até o pai e eu fui até a minha mãe que estava chorando. Eu não esperei ela dizer. Comecei a chorar descontroladamente.

America era a segunda mãe para mim. Eu era a filha que ela nunca teve. Ela foi a primeira pessoa que eu contei quando eu dei o meu primeiro beijo, com o seu filho. Foi ela que me ajudou com a minha primeira menstruação, quando a minha mãe estava com a Josie pequena. Foi ela que cuidou de mim quando a minha mãe tinha que ficar cuidando da Josie recém nascida. Ela era a minha mãe.

—Mãe!-eu chorei e a abracei forte.-Mãe ela não pode morrer, ela não pode morrer, mãe.

Minha mãe me abraçava e tentava controlar as suas próprias lágrimas.

—Ela não vai morrer filha. Ela não vai morrer, ela é forte.

America Singer Schreave é forte, depois de longos quatro dias, ela estava bem. Fizeram uma cirurgia nela e só esperávamos ela acordar. Ela acordou bem e disposta o suficiente para perguntar do Ahren, ninguém teve coragem de dizer que ele se casou, mas que estava apenas na França com Camille. Sim, a sua parada cardíaca foi quando descobriu que o seu filho tinha ido embora.

A Seleção continuou e deu início A Elite, cinco garotas, Angeliny, Leah, Taylor, Lisa e eu. Mas não precisava da Elite para saber quem seria escolhida. Kile não teve muito tempo para a Angeliny e as outras garotas. Como o seu pai estava cuidando da sua mãe, ele assumiu o papel do pai e sem o Ahren para ajuda-lo, eu sabia que ele se sentia sobrecarregado. Com tudo, com a ida do Ahren, a mãe doente, o trabalho todo para ele, o povo não gostando dele e ainda ter que achar uma noiva para se casar.

Eu queria ir até ele e ajudar mas eu acho que não seria o certo, não depois do que aconteceu no baile e quase aconteceu no quarto dele, eu o ajudei porque ele precisava de mim mas agora ele tem a Angeliny.

—Dinda você está bem?

—Eu já disse que estou bem minha filha, calma não vou demorar.-America disse para mim, enquanto estávamos na biblioteca particular dela no terceiro andar.

—Meninas eu chamei vocês aqui, porque eu não posso descer as escadas no momento e como eu mesma queria dar a notícia para vocês. Aqui estamos na minha biblioteca e o assunto que eu chamei todas aqui é sobre a Seleção, aquela outra competição de visitar as cidades?.-as garotas assentiram.-Eu já tenho uma data, será daqui a cinco dias. Como só temos cinco garotas, não vai precisar de muito reforço militar, o sorteio da cidade que cada uma irá, vai ocorrer no dia. Vocês vão vistar famílias, lugares públicos, vocês irão passar uma tarde com eles, terão câmeras em vocês, então se comportem, todas as câmeras do país estarão ligadas para vocês. Tenho certeza que todos se saíram bem, pois vocês são maravilhosas, estou muito feliz que uma de vocês será a esposa do meu filho.

—Tia você já deu o seu recado, agora vamos para a cama.-eu disse e a minha mãe riu.

—Eadlyn você é pior do que o Maxon.-a Dinda falou.

—Eu só estou seguindo ordens médicas, a senhora tem que descansar. Você não quer daqui a cinco dias está acompanhando a competição bem?-ela assentiu- Então, você precisa descansar agora.-ela riu e assentiu.

Levei ela para o quarto, Dinda não estava ruim a ponto de não conseguir andar. Era apenas cuidados, ela tinha conseguido alta do médico ontem e hoje ela estava passeando pelo castelo. Não era certo. Rei foi ajudar o filho nesse período, pois ele não saía do quarto, cuidando da sua mulher.


***

—Então vamos começar o sorteio. Mais algumas informações que as senhoritas precisam saber. Vocês não poderão sair de perto de nenhum guarda. Vocês não são obrigadas a cumprimentar ninguém, se não desejarem. Se ouvirem algo que é impróprio ou contra a monarquia não discutem, apenas continuem andando, não queremos confusão, nem todos são a favor da monarquia, entenderam?...Eadlyn?-eu sorri para o General Leger concordando, como se eu fosse brigar com alguém?!

Estávamos no hall da entrada. Kile estava ao lado do General e do meu pai. A Madrinha estava bem ao lado do marido e dos outros filhos. Madame Lucy estava com Mia no colo e a minha mãe estava brincando com ela. E Josie estava conversando baixinho com o Kaden.

—Eu vou acompanhar a senhorita que sortear o estado de York, não é um local com violência, mas é um local com bastante pobreza, então a guarda vai ser maior mas, não precisem se preocupar. O segundo estado que teremos dificuldade é , Francisco esse tem mais infraestrutura, e o Major Woodwork irá acompanhar.-General apontou para o meu pai.- Bonita, Orleans e Carolina, são estados com melhores condições, então as senhoritas não terão problemas. Vamos ao sorteio.

Começou com Leah que sorteou Francisco, e deu um pequeno sorrisinho. Depois foi Taylor que tirou Carolina, Lisa com Orleans e agora estava entre mim e Angeliny quem ficaria com o pior estado e a outra com o melhor? E claro, Angeliny sorteou Bonita. E logo virou para mim.

—Eadlyn você quer trocar? Eu vou no seu lugar.-eu sorri.

—Eu não deixaria você sujar esse seu lindo vestido branco em York, eu vou, fica tranquila.-ela sorriu.

—Meninas vocês sabem que vocês podem desistir a qualquer momento. Vocês não são obrigadas a ir nesses lugares, se não quiserem.-o Kile falou.

—Kile nós chegamos até aqui, passamos por muitas coisas nessa Seleção. Agora, nós vamos até o final.-Leah falou. Sim Leah, passamos por muitas coisas, ela mesmo passou, foi acusada de ter batido na cara de Louisa na competição do Jornal, enquanto a Louisa pediu a sua criada para bater no seu rosto e acusou Leah.

—Fico feliz em ouvir isso Leah.-Kile falou.

O mais engraçado era que eu pedi para a Neena me colocar de calça jeans hoje, talvez eu já esperasse, que eu precisava está de calça com uma blusa simples e uma rasteirinha. As outras estavam simples mas ainda com vestidos e saias.

Minha mãe e Madrinha ficaram preocupada mas eu disse que estaria com o Tio Aspen ele não deixaria nada acontecer comigo. Kile também veio falar comigo.

—Cuidado Eadlyn, esse estado não é apenas pobre mas eles são contra a monarquia, precisamente contra mim. E como você cresceu aqui, eles podem transferir essa raiva contra mim para você, então por favor cuidado e não faça nada que te coloque em risco.-eu sorri e coloquei a mão no seu ombro.

—Por que vocês acham que eu vou fazer algo se eles falarem algo contra vocês?-ele olhou para mim de "Você não faria?" eu sorri.-Prometo que vou tentar me comportar.

Ele não gostou mas sabia que não conseguiria mais do que isso, então apenas sorriu para mim e me beijou na testa e me desejou boa sorte. Segui o general para o carro para irmos para o aeroporto, York era do outro lado do país.

 

 


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Notas finais do capítulo

Beijinhos e desculpaa a demoraaa



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