O Curioso Caso de Daniel Boone escrita por Lola Cricket, Heitor Lobo


Capítulo 18
What Does God Think About Me?


Notas iniciais do capítulo

Voltei RAPIDINHO, não é? Resolvi compensar todo o atraso postando dois capítulos em duas semanas seguidas pra vocês. Mas como eu estou com pressa, só vim dizer umas coisinhas:

* Esse é um capítulo bem relacionado a toda a história que Daniel Boone tem com sua criação religiosa.
* What Does God Think About Me? é só um poeminha que eu fiz e que virou um dos parágrafos desse capítulo. Primeira vez que não uso uma música de verdade em OCDB.
* A próxima atualização será da Lola Cricket ;)

Sem mais delongas, boa leitura!
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“O que Deus pensa de mim agora? Será que Ele ainda me ama? Será que Ele ainda se importa comigo? O que será que Ele pensa de mim? Como será que Ele me vê? Talvez Deus me veja ainda como o garoto que não sabe nem quem ele é.”

— “What Does God Think About Me?”, Jack Wolf

Washington, D.C.

30 de Novembro de 2014

503 dias antes da facada que pode ou não ter me matado

É domingo de manhã. Eu poderia estar dormindo, ou tomando meu precioso café da manhã no conforto da mesa da cozinha, ou me preocupando em como não verei Shawn Hans de hoje em diante, porque as aulas se encerraram na sexta-feira e eu sairei do colégio. Mas não, estou aqui, atrás do púlpito da igreja a qual frequento com meus pais e Justin. Estou aqui para encerrar um ciclo que comecei há uns dois meses e partir para uma renovada na minha vida.

Há dois meses meus pais me enfiaram num curso, lecionado por uma anciã bem agradável da igreja, sobre os fundamentos do batismo e essas coisas. Basicamente, tive dois meses para ter certeza de que queria ser batizado e mergulhar nas águas de Cristo. E hoje, isso finalmente acontecerá. Mas tem um problema.

Eu não tenho certeza se é isso o que quero carregar pro resto da minha vidinha. Não sei se quero aceitar as correções da igreja se porventura errar — um juramento que o pastor sempre faz os jovens prometerem antes dele mergulhá-los nas profundas águas da piscina subterrânea do lugar e que sempre está lá para batismos. Digo isso porque tenho esse erro desde o início do ano, chamado “saber da existência de Shawn e seus efeitos no meu coração”. Claramente é contra os padrões da sociedade cristã atual — sinto até as antigas gerações se sentirem ofendidas com o fato de eu gostar de outro garoto enquanto espero o pastor me chamar para fazer os juramentos perante todos os membros da igreja e meus pais — e claramente estarei ferrado quando descobrirem.

Nem trabalho mais com o “se descobrirem”, porque o “quando descobrirem” parece ser mais óbvio de se realizar.

— Daniel, é sua vez — a esposa do pastor, que está nos auxiliando a colocar aquelas túnicas brancas que usaremos para entrar na piscina da santificação, me cutuca e eu volto à realidade.

— Certo.

— Está feliz com isso?

— Sim — sorrio timidamente — mais feliz, impossível.

Subo a pequena escadaria e ponho meus pés debaixo d’água. Há uma parede no meio da piscina, que a rodeia, e do outro lado está não só o pastor como também toda a congregação, em seus devidos lugares, encarando o que for acontecer. Fecho os olhos e conto até dez.

Um.

É isso o que você quer para a sua vida, Daniel Arthur Boone?

Dois.

É o que você precisa, Daniel Boone.

Três.

Vai enterrar os seus sentimentos por outro cara?

Quatro.

Você precisa fazer isso. É errado continuar com essa história de amor.

Cinco.

Mas e se você se apaixonar por outro menino? O que você fará?

Seis.

Você vai ignorar os sentimentos e seguir em frente, exatamente como o mundo quer que você faça.

Sete.

Então você vai renegar a sua própria personalidade em nome de quem te rodeia?

Oito.

Mate o problema pela raiz e se dedique ao único que estará lá por você em todo o tempo.

Nove.

É um caminho sem volta. O jogo da indecisão acaba aqui e você nem sabe contra quem esteve jogando esse tempo todo, não é mesmo?

Dez.

Dane-se. Vá em frente, doa o quanto doer positivamente ou negativamente. Só… vá e aja como todos querem.

Caminho até que todos me vejam. Ellis já está com a câmera fotográfica na mão, pronta para registrar o momento. Aaron se encontra com os braços cruzados no peito, inspirando e expirando o ar tão pesadamente que me deixa mais nervoso. Justin está brincando mais atrás com um de seus amiguinhos. Os jovens da igreja que já se batizaram antes de mim estão ao lado da piscina, me encarando como se eu fosse o próximo a entrar na irmandade deles. E eu sinto um tremor percorrer minha espinha dorsal.

É agora ou nunca, Daniel.

Abaixo-me para ficar na altura do pastor — ele não tem uma altura muito avantajada, digamos assim — e ele impõe suas mãos em minha cabeça.

— Você aceita Jesus Cristo como seu único e suficiente salvador?

Eu já respondi essa pergunta quando era menor e me ofereci para ir à frente de todos na igreja aceitar Jesus em minha vida. Mas agora, a importância da pergunta se torna maior porque eu tenho mais consciência de meus atos hoje do que eu tinha há, sei lá, uns três anos desde que fizera isso. Decido agir como meus pais diriam como eu devo fazer.

— Sim.

— Crê na Bíblia Sagrada como sua única fonte de conhecimento espiritual?

— Sim.

— Aceita as correções da igreja se porventura errar?

Minha respiração se prende por dois segundos e eu não me movo. Eu não quero mentir para a autoridade da igreja, mas também não posso jogar a bomba na frente dele, dos meus pais e de todos aqueles que eu julgo serem amigos em terra e irmãos em Cristo.

Como diria Florence Welch e adaptando para um eu lírico masculino… estou ferrado se fizer, e estou ferrado se não fizer. Então, faço o que, mais uma vez, meus pais diriam para eu fazer.

— Aceito.

— Em nome de Jesus e em frente a todos que estão aqui presentes, eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

E aí ele empurra minha cabeça para debaixo d’água. Fecho meus olhos, e não é só para a água não entrar neles, mas é para apagar por pelo menos três segundos e pensar em tudo o que fiz até o momento em que aceitei tudo isso, e pensar no que fazer quando minha cabeça sair da água. Até o momento em que falei “aceito”, eu sabia que estava negando tudo o que passei pelo último ano em segredo e enterrando na mais funda das covas. Agora, cabe a mim fazer as escolhas certas de hoje em diante.

E com escolhas certas, eu digo: fazer de tudo para Shawn Hans não voltar à minha cabeça novamente. Esquecendo aquele garoto, esqueço os sentimentos, esqueço esse problema e sigo firme e forte nessa família Marin-Boone.

Denver, Colorado

23 de Agosto de 2015

238 dias antes da facada que pode ou não ter me matado

Nessas horas eu só queria ser fruto de um esperma de Andrew Robbins Boone. Afinal, só ele — na minha família inteira — sabe quando estou em apuros e sugere uma viagem pra sua casa de campo a fim de espairecer a mente de seu pobre e complicado sobrinho. E só ele me dá o espaço que preciso para pensar no que tenho de pensar.

Como neste momento. Estou aqui, sentado numa cadeira de balanço feita de madeira pelo tio do meu tio Andy — no caso, meu tio-avô, mas eu não lembro o nome dele porque seu corpo já jaz em um túmulo há um bom tempo — na varanda da casa campestre que virou meu refúgio a cada vez que as coisas complicam. Afinal, não é todo dia que você denuncia o garoto de quem você gosta à coordenação da escola por um bullying onde você é a vítima. E não é todo dia que você desce para o intervalo à procura dele e de sua gangue para dedurá-los à diretora… e descobre que sua paixão viajou para Orlando com a família em busca de umas férias no meio do ano letivo e buscando diversão lá na Disney World.

É, o universo ama me jogar uns baldes de água fria como esse logo nos piores momentos para fazer isso. Mas tudo bem. A gente supera.

Ou não supera?

Pelo fato de a casa ser localizada num bairro não muito movimentado da cidade, eu posso encarar o nada à minha frente e as pessoas que passarem por aqui não se incomodarão com a minha nem tão evidente loucura. Por isso, tomo a liberdade de pensar muito e abrir o aplicativo de Notas do meu celular. Escrever qualquer coisa nele faz meus sentimentos tomarem proporções gigantescas até para o dono deles — no caso, eu mesmo. Abro as minhas asas e solto as minhas feras quando opto por escrever o que estou sentindo. Em alguns casos, eu termino meus desabafos entre uma lágrima e outra, porque é como se toda a bola de emoções fosse jogada e esfregada bem na minha cara.

Relembro do dia do meu batismo como se ele tivesse sido ontem. Mas não. Foi há quase um ano e hoje eu sinto que não devia ter feito aquilo sem ter certeza absoluta do que queria. Eu não sabia se queria dedicar toda a minha vida a seguir as regras, e a pressão de todo o mundo que eu conhecia — no caso, o mundo dos que aceitaram a Jesus, creem na Bíblia e aceitam correções da Igreja se porventura errar — acabou me fazendo tomar aquela decisão de me batizar aos 14 anos. No primeiro dia de aula que tive em 2015, também lembrei desse momento do batizado consciente. Porque Shawn Hans voltara para assombrar a mim e a todas as decisões que cometi nos dois meses que fiquei sem vê-lo. E meu relacionamento com o Santíssimo Deus entrou em crise novamente, por causa de uma simples aparição daquele filho de uma égua.

O que será que Deus pensa de mim agora que estou ferrado nessa história de gostar de alguém?

O que Deus pensa de mim agora? Será que Ele ainda me ama? Será que Ele ainda se importa comigo? O que será que Ele pensa de mim? Como será que Ele me vê? O garoto que gosta de outros garotos justamente num mundo onde isso é recriminado, talvez. O garoto que gostaria muito de escapar do mundo onde vive e ir para um lugar onde ele pode ser ele mesmo sem ser recriminado — porque no mundo onde ele vive, não dá pra ser ele mesmo e ser aceito ao mesmo tempo. Talvez Deus me veja ainda como o garoto que não sabe nem quem ele é. Não sabe se descrever. Não sabe. Simplesmente não sabe nada sobre ele mesmo. Muitos ao redor dele poderiam dizer várias coisas, mas nenhuma delas reflete sua verdadeira personalidade — tão oculta como o meio de um túnel, tão desconhecida como as profundezas do oceano, tão indecifrável quanto hieróglifos antigos. Talvez Deus me veja como um garoto zero. Um menino sem personalidade, sem vida, sem ter o que pensar, sem ter o que fazer, sem função no mundo. Um menino que nasceu por mero acaso. Um menino que, se todos os nascimentos fossem planejados e suas vidas arquitetadas, não teria passado dessa triagem. Seria um feto morto por não ter o que oferecer ao mundo. Eu não tenho o que oferecer ao mundo. Piadas? Qualquer um pode contá-las e ser mais reconhecido por isso. Apoio? Existem pessoas melhores para oferecê-lo a outras. Confidente? Poxa, qualquer um pode contar com os pais para isso — coisa que eu também não tenho, só pra constar. Eu não tenho nada. Eu sou um nada. Posso passar o dia todo aqui pensando no que eu tenho de diferencial, e nada vou achar. Nem algo de bom, nem algo de ruim. Simplesmente nada. Como o pergaminho do dragão de Kung Fu Panda. Você pode vir aqui e abrir meu coração à força. Você vai encontrar um vazio completo. Ou melhor… você nem vai encontrar o que quer. Você simplesmente não vai encontrar. Nunca. Nada. Aqui não tem nada.

Até porque não tenho controle sobre minha vida. É um grande desapontamento comigo mesmo quando lembro que não posso comprar camisetas legais “porque elas não são dignas de serem vestidas por um jovem cristão”. E lá se vai o sonho de comprar aquela camiseta dos Minions, dos Simpsons ou da minha série live-action favorita; quando lembro que não posso usar gorro porque “é algo dark demais pra um jovem cristão”. E lá se vai meu modo de esconder o buraco no meio da minha cabeça… o mesmo motivo vai pras camisas de manga longa que não posso comprar pra esconder meus braços finos e vergonhosos. Isso vale para todo e qualquer tipo de vestimenta legal que acabo não usando por costumes religiosos.

Se bem que a religião não é a única coisa que afeta minha personalidade. Não tenho o direito de falar minha opinião sobre determinado assunto, e na maioria dos casos nem é porque minha família vai criticar meus pensamentos, mas sim porque antes mesmo que eu comece a falar, serei instruído a calar a boca. E vai por mim, não é legal quando você tem zilhões de coisas entaladas na garganta e dali elas não saem por puro medo de ser repreendido depois. Não é uma utopia. É uma realidade.

Às vezes eu fico com tanta raiva desse mundo opressor que tenho vontade de sair de casa, pegar minhas malas, minhas coisas, minhas opiniões, e partir para longe. Recomeçar em outro lugar, onde ninguém saiba quem eu sou, de quem sou filho, quem eu deveria ser. Onde eu seja apenas o peregrino em terra estranha com muito a descobrir sobre como viver sozinho pela primeira vez em tantos anos. Onde eu possa ser quem sou, sem julgamentos de convívio e passado. Dizem que fugir do problema não é a solução; que enfrentá-lo até que acabe é a resposta certa… mas e quando nem enfrentando se dá certo? Aí fugir e recomeçar acaba se tornando uma opção atrativa.

Às vezes eu me sinto… Impotente, sabe? Como se eu estivesse de mãos atadas frente ao mundo e não tivesse a chance de fazer nada que me desse na telha. Tem esse cara, que eu gosto muito dele - e ele sabe disso - mas não tenho coragem de ir lá e falar abertamente sobre meus sentimentos porque é algo completamente fora dos âmbitos que conheço desde que me entendo por gente. Fui criado sabendo que isso não era normal aos olhos de muitos, mas não sabia o quão grave era até sentir na própria pele o que é desrespeitar todo o seu círculo familiar e não poder chegar em nenhum parente pra conversar sobre isso, não poder nem mesmo puxar esse assunto com o garoto dono das minhas imaginações, pelo simples fato de que posso acabar ferrando toda a minha situação nada delicada tomando uma atitude corajosa e ao mesmo tempo perigosa. Há tanto que eu desejaria contar a ele, tantas emoções guardadas, surradas, esmagadas até virarem apenas o sumo de si mesmas… Tantas emoções secretas que só são secretas porque eu sou um idiota impotente que não joga tudo pro alto, diz “foda-se” e fala o que precisa falar a quem amo. “Não importa o que aconteça, diga às pessoas que você ama que você as ama… Nunca se sabe o que pode acontecer a elas”, já tuitou Phillip Phillips uma vez. Eu queria por isso em prática, mas toda a cultura de segredos e dogmas à qual fui instruído hoje me prendem à minha própria incapacidade de fazer qualquer coisa. Eu queria fazer algo que fizesse a diferença nessa relação com esse menino. Mas não posso. E não poder é uma droga.

 

Escrevo todos esses desabafos no meu celular até que a bateria dele chegue no limite do vermelhinho — malditos iPhones que não conseguem segurar a energia própria — e eu precise colocá-lo no carregador, lá no quarto que divido com meu tio. Subindo as escadas, ainda absorto quanto a profundidade dos meus sentimentos transcritos, ouço alguns burburinhos e reconheço como sendo de Andrew. Provavelmente ele está ao telefone, penso, então só me dirijo ao quarto sem cerimônia alguma.

Mas aparentemente eu não devia ter entrado neste momento específico.

— Meu sobrinho entrou aqui. A gente se fala depois? Está bem. Até mais. Não, eu não vou te mandar de volta.

— Que porra é essa?

— Me respeita que eu ainda sou teu tio — ele aponta o dedo bem no meu nariz — e meus telefonemas não são da sua conta.

— Exceto quando se envolve a minha pessoa nesses telefonemas — concentro minhas mãos na cintura — aí passam a ser da minha conta.

— Era a minha super ex-namorada — revira os olhos. Claro, aquela louca. Eu devia ter adivinhado antes mesmo de perguntar! — E não, eu não vou falar com ela depois e nem vou mandar a panela que ela me comprou de volta. É a única que eu uso.

— Deve ser por isso que todo dia você compra comida por telefone na hora do jantar — é tão cômica a sua expressão de “poxa, você me pegou” que eu quase dou uma alta gargalhada, mas ele nem ao menos sorri com minha afirmação — fica com preguiça de lavar a bendita panela, não é?

— Até parece que você não conhece o tio que tem… hey, está tudo bem com você?

— Como assim? — Como assim, você percebeu que eu acabei de sair da bad?

— Sua cara está diferente — Andrew se aproxima de onde estou, no caso, parado e encostado no batente da porta — como se você tivesse enfiado sua cabeça dentro de um balde cheio d’água e ficado lá por um bom tempo.

— É… — fico meio sem reação. Merda, pra que eu fui derramar umas lágrimas na hora de desabafar? — impressão sua, tio. Eu estou bem. E com fome, se é isso que te incomoda no meu rosto.

— Como diria a vovó Boone… cara feia pra mim só pode ser fome — ele bagunça meus cabelos como se tivesse o direito de fazer isso… espera, ele tem — vamos descer, eu cozinho alguma coisa pra você.

Vou descendo os degraus da escada, com Andy logo atrás e respirando em alto e bom som. Problemas respiratórios do titio Boone: ativados!

— E então, prefere que eu cozinhe o quê? Um crush digno à milanesa? Porque o prato anterior não te fez bem nos últimos dias…

— Não acredito que você está fazendo piada da minha desgraça — paro de me mover e noto que Andrew está logo ao meu lado na escada também — só eu posso zoar minha vida. Ninguém mais pode.

— Aparentemente o seu amiguinho não sabia disso e preferiu brincar com os seus sentimentos…

— Vai me lembrar todo dia disso a partir de agora? Porque eu acho que vim a Denver justamente para resfriar a cabeça e não me preocupar com Shawn Hans algum durante esse fim de semana.

— Tudo bem, desculpe — seu rosto toma uma expressão bem séria ao ver que eu fiquei incomodado com a brincadeirinha verbal — prometo não tocar nesse assunto pelo resto desse tempo que temos aqui.

— Meu coração agradece.


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Notas finais do capítulo

O que vocês acharam de todo esse desabafo do Danico? O que ele deve fazer a partir de agora? Será que as coisas vão radicalmente mudar? Deixem suas opiniões nos comentários, booners. Vocês não fazem ideia do quanto me sinto feliz ao ver vocês comentando essa história que escrevo com a Lola. É um trabalho recompensado, definitivamente :)

Próximo capítulo chega nas próximas duas semanas e eu só posso adiantar uma coisa: tem música da bad girl Rihanna envolvida, hein!



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