Lindo CAOS, Meu CAOS escrita por JWHFhiiii


Capítulo 8
Eu posso ser...


Notas iniciais do capítulo

Ligue a música quando ela começar no capítulo...

https://www.youtube.com/watch?v=9LCiwDPIJQs

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Finalmente então tudo parecia mais calmo, quando Liam e Cleo levaram todos os convidados da família, para sentarem nos sofás banhados pelas luzes queimadas da árvore destruída.

MaySteel tinha perdido Luna no meio da confusão e agora terminava de beber uma taça de champanhe, colocando-a ao lado, enquanto andava pelo salão, com um sorriso no rosto. Tinha acabado de ver Lucius, ele estava feliz com uma linda garota ao lado... Lucius era seu melhor amigo e ele até sorriu para ela enquanto dançava, o que provavelmente queria dizer que ele estava se divertindo... Isso era ótimo.

A princesa Krasfgar se sentia mais feliz do que nunca, aquele lugar estava uma confusão, mas ela tinha orgulho de estar ali como ela nunca sentiu por nada, menos ainda com essa intensidade antes. Afinal, era uma confusão, mas era a confusão dela.

Porém foi logo que sua taça tocou a mesa, quando ela se aproximara de uma mesa para deixa-la, que alguém a empurrou contra a parede.

Seus olhos se fecharam em um momento pelo susto, até abrir novamente e se depara com penetrantes olhos gelados, duros, mas definitivamente brilhantes como duas indestrutíveis safiras. Ele estava muito próximo, a garota encostava contra a parede. O loiro não a tocava, somente se apoiava com seu antebraço logo ao lado da cabeça dela a encarando poderosamente.

Nobody's perfect I'll never try, (ninguém é perfeito, eu nunca tentarei)
But I promise I'm worth it if you just open up your eyes (Mas prometo, eu valho a pena se você abrir os olhos)

– Oi princesinha. Sentiu minha falta?

As palavras pareciam fugir da mente de May quando estava próxima a ele, principalmente tão perto. Sua boca se moveu, mas falhou ao falar.

I don't need a second chance, (eu não preciso de uma segunda chance)
I need a friend (eu preciso de um amigo)

– Se você quer saber... Não precisa dizer nada. Quando você for usar esses seus lindos lábios princesa, é melhor que seja em mim.

– Vai ser. – Ela disse em um arquejo, já ligando os seus lábios.

Someone who's gon' stand by me right there till the end, (alguém que vai estar
logo ali ao meu lado, até o fim)
If you want the best of my heart, you've just gotta see the good in me. (Se você quer o melhor do meu coração, você apenas tem que conseguir ver o melhor em mim)

A garota se entregou em um beijo necessitado com o loiro a sua frente, suas mãos foram para o cabelo dele, seu corpo se movia em puro desejo enquanto o Ninfú permanecia inclinado sobre ela na parede. Somente respondia movendo seus lábios ao anseio da garota.

May sugava os lábios de seu namorado, dava pequenas mordidas, quando não podia se conter, sentindo seu coração enlouquecer no peito e seu o ar sumir a cada segundo mais.

'Cause I could be the rain in your desert sky, (porque eu poderia ser a chuva em seu céu do deserto)
I could be the fire in your darkest night (eu poderia ser o fogo na sua noite mais escura)

Então ele a empurrou de volta para a parede.

– Ei, vai com calma, amor. Temos muitos convidados aqui.

Ela sorriu seu rosto avermelhando. Arfadas pesadas em seu peito enquanto permanecia olhando para aquele peitoral que a cobria nesse momento. Liam usando um suéter preto afofado, que de forma assustadora o deixava ainda mais incrivelmente sexy. A garota não podia se reprimir de achar. Com aquele tecido caindo sobre seus músculos rígidos e bem desenhados, uma calça jean escura e botas pretas.

Ele era sua perdição, não teria nunca como negar isso.

I could be your curse or your angel, (eu poderia ser sua maldição ou seu anjo)
It's all in how you love me. (é tudo em como você me ama)

Então com um sorriso, após lhe dizer aquilo, ele segurou os braços dela contra a parede e o loiro a sua frente se aproximou iniciando o beijo dessa vez.

– E eu posso dizer também... Vai com calma, amor. Temos muitos convidados por aqui...? – A princesa disse em um suspiro sem ar, quando ele deixou sua boca por um momento descendo por sua pele, acompanhando o perfume incrível nela que o arrepiava.

I could be your sun when it's cold outside, (eu poderia ser seu sol quando está frio lá fora)
I could be your rock when there's nowhere to hide, (eu poderia ser sua pedra quando não há nenhum lugar para se esconder)

Liam sorriu em sua pele ao ouvi-la. Então a encarou.

– Pode.

I could be your curse or your angel, (eu poderia ser sua maldição ou seu anjo)
It's all in how you love me. (é tudo em como você me ama)

It's how you love me. (é como você me ama)

Ele a soltou, mas se mantendo ainda em frente a ela, na mesma distância que antes. A garota se espremia contra a parede controlando o desejo intenso que um tinha pelo o outro. Assim como as fagulhas e correntes intensas que passavam entre eles, que mesmo sem se tocar, eles podiam sentir.

You get what you give, that's the simple truth. (você recebe o que dá, essa é a simples verdade)
So, just lend me your hand and I'll give you someone to hold onto... (então, basta dar-me sua mão e eu lhe darei alguém para se apoiar)

– Quem é esse garoto que veio com você? É parente da Dona Elsa?

– Ah, não. É um... Novo amigo. – Ele lhe sorriu, aquele meio sorriso que fazia seu coração falhar uma batida.

– Não sabia que você tinha amigos assim... Quero dizer...

– Eu gosto de crianças, May.

– Sério? – A garota riu de si mesma pela sua surpresa. – Eu só não imaginava, mas talvez eu devesse... – Então lançou a ele um olhar brincalhão com um sorriso oscilando em seus lábios.

– Tem muitas coisas que você pode ainda não saber sobre mim, princesa. Mas que eu vou ter prazer em lhe mostrar. – Ele lhe sorriu e selou sua frase com um leve e tentador beijo.

Ela respirou pesado.

– E eu vou ter prazer em aprender, todas elas.

Liam dessa vez desviou o olhar para baixo e sorriu para si mesmo, um sorriso genuíno. Ainda mais lindo de se ver em seu rosto.

– Então todos seus convidados estão aqui? – May mudou de assunto buscando seu olhar que voltou para ela no mesmo momento e a garota sustentava uma linda expressão de felicidade e... Companheirismo no rosto. – Vamos ver. – Ela se recostou ainda mais contra a parede se fazendo confortável e para qualquer homem por ali, desafiadoramente sexy.

Dobrando uma perna contra a parede e olhando para cima, ela começou a listar em seus dedos:

– A Dona Elsa. A família da Dona Elsa... A Cleozinha. O Ren. A Alla... Quem mais?

– A equipe da Cleozinha. Minha equipe...

– Hm... E o Mark e o...

– Shun. Eles estão aí, quer conhecer?

– Eu adoraria! Eu lembro do Mark! – A princesa dizia animadamente enquanto o loiro saia da sua frente e pegava na sua mão, andando com ela pelo salão.

Então eles param em frente a uma mesa onde alguns caras estavam bebendo. Mark era um Ninfú grande, cabelo claro e raspando em certas partes, de aparência meio rebelde, contrastava com o rapaz ao seu lado, Shun.

Igualmente alto, Shun, era bem esguio para um Ninfú, tinha cabelos vermelhos espetados e aparentemente bagunçados. Parecia bem intelectual em seu visual, usava uns óculos, que apesar de não se saber o motivo, poderia se ter certeza que não era por problemas de vista. Uma blusa larga preta, com mangas cumpridas e uma fina corrente longa ao redor do pescoço.

Os Ninfús costumam parecer bem jovens, independente de suas idades, suas aparências não variam muito mais além do que 20 e 30 anos humano...

No caso de Liam, ele tinha seus 22 anos.

Depois de cumprimentar aqueles na mesa, Liam disse:

– Mark, Shun, queria que vocês conhecessem minha... Namorada. MaySteel.

– Ow... – Mark a olhou fixamente por um tempo até que disse perdendo o ar e tentando disfarçar. – É um prazer te ver novamente May! Você está linda...

Krasfgar são supostos de causar reações do género, mas a princesa deles... Isso era inevitável. Era difícil alguém, inclusive Ninfú, que não tivesse uma queda por essa princesa. Sempre foi assim. May era famosa pela sua perfeição.

Mas aquilo, naquele momento, a deixou estranhamente tímida. O elogio em frente a Liam a fez se encolher e morder o lábio reprimindo um sorriso tímido.

– Obrigada. Eu acho que eu estava melhor antes da chuva... – Ela apontou para o teto e riu.

– Eu acho que você ficou ainda melhor. – O ruivo que falou, antes de dar um gole de sua bebida e deixar só aparecer um sorriso provocador por trás.

Aquilo arrepiou a garota. Aquela não era exatamente o tipo de coisa que ela esperaria dele quando o viu, com aquele olhar entediado e inexpressivo. Daquela aparência relaxada, estilosa e ao mesmo tempo, meio genial.

Ele tinha na verdade um olhar perigoso, mais perigoso ainda que qualquer outro Ninfú. May podia ver em seus olhos agora e ainda mais depois daquele sorriso escondido...

– Ei, é para vocês dois serem legais com ela. Estou sendo claro?

O meio sorriso do ruivo aumentou, dessa vez sem tentar disfarçar com nada. Mas ele não encarou nenhum dos dois do casal. Só se manteve distante.

Mark sorriu também, mas mais amigavelmente e acenou levemente a cabeça, emitindo um quase não sonoro:

– Claro. Como não poderíamos.

– Ei Liam, posso falar com você? – Shun então disse mudando de assunto.

– Claro. – Liam só disse se afastando.

– Ah, May me desculpe. – Shun então pegou a mão da princesa e depositou um beijo. – Mas saiba que é realmente legal conhecer alguém que o Liam finalmente se interessa. Foi um prazer.

Dizendo isso ele saiu e acompanhou Liam, enquanto May ficou ali com Mark.

– Então... Você está sabendo que o Li está com um novo discípulo? – May tentou puxar assunto.

– Ah, sim. O Ren, não é? É claro que sim, o Liam já nos fez nos conhecer. Ele sempre foi assim, nos obriga a nos interessarmos um pelo o outro... Vê pelo o Shun, ele passou simplesmente a achar que eu tenho que aguentar a praga que ele é por todos os lugares agora...

Mark reclamava. No fim, ele olhou para May e simplesmente riu.

May o olhava com uma expressão um pouco assustada. Mas então acenou forçando um sorriso.

Ela não conhecia o Liam na época que ele conheceu esses caras. Mas Liam já pegou alguns Ninfús para treinar, na verdade 3. Algo raro, mas que ele havia feito mais vezes do que qualquer outro se interessou em fazer.

De qualquer forma, ele não pegava qualquer um. Até porque, dificilmente alguém passaria de um dia com ele, se não fosse alguém com real força... E não estamos falando de nada físico aqui.

– É meio difícil também, depois de tudo que te marcou, esse cara saber ou ter estado envolvido. Quando você conhece o Liam de verdade, você sabe que ele é assustador, ele tira o que quiser de você... Mas também é o melhor que eu já conheci.

– É legal conhecer você. E saber que você o considera alguém especial assim... Me deixa tranquila saber que ele tem pessoas por ele lá fora...

– Ah, não é como se ele precisasse.

– Ele precisa, para outros aspectos do que proteção. Talvez proteção de seu coração e essas coisas... Ele precisa de alguém para se apoiar, que o entenda... Que o traga de volta para os bons lados dele mesmo, às vezes.

– Não May, não acho que eu posso fazer isso. Ele nunca deixa ninguém se aproximar demais dessa forma. Ele sabe bastante sobre a gente... Talvez tudo. Mas ninguém se aproxima assim dele... Mas é claro, que quando ele precisar de alguém para uma luta por qualquer motivo, eu sempre vou estar aqui...
"Esses outros aspectos que você disse... Eu digo como o Shun falou também: é bom saber que você está aí agora. O Liam sempre esteve tentando nos entender e fazer com que nós pudéssemos... Alcançar o que queríamos. Ele é um puta mestre.
"Eu queria que ele achasse alguém que pudesse fazer isso por ele também. Talvez você ele deixe entrar e talvez é o que ele realmente precisava.

A garota soltou o ar em um pequeno e discreto sorriso. Ela olhava pensativa ao redor, até que abriu um sorriso mais brilhante em seus lábios e disse a Mark:

– Foi mesmo legal te ver de novo Mark. Obrigada por essa conversa. De verdade. – Ela o abraçou e deu-lhe um leve beijo no rosto, antes de se afastar.

Então MaySteel viu em um sofá em um canto do salão, próximo a uma árvore ainda inteira. Sendo iluminado por luzes piscantes coloridas. Estava sentado um garoto de cabelos platinados, caindo ao redor do rosto e os olhos vazios mais cheios de perigo que qualquer humano já pôde ter o regalo e ao mesmo tempo azar de conhecer... Pois te davam uma completa sensação de perda, perda de si mesmo, como se aquilo consumisse tudo... E nada além existisse além daquela força.

Ren estava sentado ali naquele sofá com as pernas cruzadas. Havia tinta fluorescente em uma de suas mãos o que surpreendeu a princesa. A sua frente havia uma menina, igualmente sentada no sofá, era Luna.

Estava só em sua saia agora. A garota estava sem blusa e sem seu sutiã também dessa vez. Ela permanecia tentando estar imóvel entre arfadas pesadas e duradouras, parecendo ainda bem sobre efeito da bebida e de crua libido.

O rosto da menina estava corado como fogo, ela mordia os lábios se controlando enquanto Ren só olhava para seus seios, com um pincel em mão e tintas em uma espécie de paleta improvisada na outra. Ele passava o pincel sobre sua pele com total casualidade.

A garota perdia o ar todas as vezes, sentindo seu corpo vibrar.

O rapaz sereno, parecia só concentrado demais na sua pintura, ele fazia uma espécie de desenho, com cores lindas e meio indecifrável até o momento, no corpo dela. Mas dignamente belo, ele sabia o que estava fazendo.

Quando ela se movia demais ele só lhe lançava um olhar informal e ela congelava no lugar novamente como ele tinha dito para ela ficar.

Com esse cara, May tinha muuuito mais intimidade. Independente da sensação que ele transmitisse, May já estava quase se acostumando com ele. Então a princesa só se aproximou ali, dando um pequeno empurrão contra o ombro do Ninfú amedrontador.

– Ei, seu aproveitador! O que você pensa que está fazendo? Você está tirando vantagem de uma garota bêbada!

– Não May. Eu estou pintando. Isso aí eu vou fazer, mais tarde. – Então ele deu um incrivelmente sensual meio sorriso e a olhou de relance, antes de voltar-se de novo a sua pintura.

No fim da conversa, MaySteel decidiu pegar algo para os dois comerem e aproveitaria e pegaria para ela, estava começando a ficar com muita fome.

Quando se aproximou da cozinha, viu Cleo sentada a mesa com os membros da sua equipe e o Neo, comendo uma torta com a mão.

– Você não vai acreditar May. Foi o Neo que fez isso, prova! – Cleo disse ao ver a amiga, lhe estendendo o pedaço de sua mão para ela.

Os rapazes conversavam de forma baixa e tranquila uns com os outros. May só mordeu um pequeno pedaço da mão de Cleo, ainda um pouco sem graça de entrar ali daquele jeito.

A May não conhecia muito desses caras. O Shaw era o mais comunicativo, os outros eram simplesmente sinistros, eram os mais antigos que se sabia.

O maior deles, o mais antigo e mais poderoso Ninfú que se conhecia, Gorgeon, conversava com Neo e um outro loiro que estava do lado de Cleo, Link. Link usava óculos também e comia a torta silenciosamente ao lado da garota, Cleo mantinha seu braço em torno do ombro dele de forma intima.

Shaw do outro lado, sorria para May.

Link após comer comentou algo sobre a conversa dos outros dois ao seu lado, desembaçando um pouco a visão da princesa sobre aquele lugar.

– Senta aí, May. Come com a gente. – Shaw propôs a ela.

– Está tudo bem, May? – Quem perguntou foi a cópia do amor da sua vida... Era engraçado pensar isso.

– Gente, a Pathy não pode estar demorando tanto assim para chegar... – Quem dizia era a Cleo parecendo alheia a qualquer problema ao redor, só concentrada em seu aparelho na mão. – Vou lá fora, vou ligar para ela.

Cleo se levantou deixando a cozinha, seguia apressada para fora do salão quando conseguiu falar com a Patrícia que disse simplesmente que já estava ali.

– Onde exatamente?

– Está tendo uma festa aqui...

Então a garota loira entrou em um outro salão no andar de baixo e não acreditou no que seus olhos viram. Aquilo. Era. O puro. CAOS.

– O que está acontecendo aqui? – Perguntou para Patrícia ao seu lado com seus olhos ainda ao redor.

Havia realeza por todos os cantos. Pessoas dançando. Roupas sendo jogadas.

Parece que todos que estavam lá em cima antes deixando lá uma extrema confusão, haviam vindo para esse salão agora.

Então Cleo viu a sacada e alguém se jogou dela! Ela correu entre as pessoas e Pathy a seguiu.

Cleo olhou pelas grandes vidrarias das janelas. A pessoa caiu sobre um enorme colchão de ar lá embaixo e havia uma gritaria festejando isso. E, quer saber... Esquece sobre o caos. Lá embaixo estava mil vezes pior.

– O que é isso? – Ela apontou para o fogo que subia lá de baixo.

– Um lança chamas.

– Um lança chamas? Porque tem um lança chamas aqui??!!!

– Ah... Não sei... Eles tão achando legal? Qual o problema? Tem um monte de Ninfús aqui de qualquer forma.

– Exatamente! Quando eles verem isso... Eles vão me matar.

– Não iria ficar assim se eles não quisessem...

– Não, você não entende. Eles deixaram porque eu disse para fazermos uma festa... Mas isso, está fora de controle. Eu vou ser morta. NUNCA ninguém faria algo assim na mansão!! Eles vão me matar... – A garota parecia estar em choque.

– Calma, Cleo, está tudo bem... – Pathy tentava.

Foi quando miraram uma mangueira com um jato de água sobre as duas meninas. Cleo desviou em uma velocidade impressionante e empurrou o garoto sobre o balcão do bar, segurando sua mão com a mangueira para cima.

– Não. Faz isso. – Ele a olhava assustado. – Droga... É que, você realmente não vai querer fazer isso. – Ela suspirou o soltando e ele sorriu para ela.

– Ok. – Então ele lhe piscou insinuante.

Cleo só se distanciou, indo até Pathy.

– Ele estava muito na sua! Você sabe quem ele é? – Pathy disse com certa empolgação contida.

– Não. E acho que não quero saber...

Pathy fechou a boca no meio da palavra, abrindo um sorriso desafiador apenas.

– Você pirou! – Cleo constatou balançando a cabeça.

A garota loira tentou respirar.

– Se você acha mesmo que está tudo bem, por que você não chamou o Gorgean aqui ainda? Ou por que você não foi lá? Você sabe que não está tudo bem. Sabe o que é isso? Muito mais gente da ilha do que deveria...

– É, foi mal... Você sabe como eles são... Eles não iam perder uma oportunidade dessa e, bom, é só uma festa. Na mansão Ninfú. – Pathy riu. – Tá, passou dos limites. Mas não tem como parar isso mais...

Patrícia era uma princesa. Uma muito importante delas. Além de ser encantadoramente linda.

Tinha lindos cabelos pretos que brilhavam mais do que diamantes. Seus olhos eram azuis escuros e intensos. Ela ficava ótima de preto, assim como se podia ver por aquele casaquinho que usava sobre um belo e curto vestido real escuro.

Apesar de toda a elegância da realeza, ninguém sabia mais festejar do que eles. Eles conseguiam fazer isso ainda com uma enorme classe e estilo que mal se podia entender como, mas era sempre das formas mais loucas possíveis. Cada vez mais.

Ninguém gostava mais disso do que essas pessoas. Principalmente essa realeza ali. A realeza principal, membros da realeza realmente poderosa do universo. Que governava acima de todas as outras e de todos os outros poderes.

Seus jovens membros, estudavam em uma espécie de ilha. É deles que estamos falando. Uma realeza seleta e oculta. Muito protegida e extremamente importante e poderosa, mas que no fundo... Eram os causadores do caos!

– Cleozinha, se eles vão te matar. O que vão fazer comigo? Ou pior! É perigoso o Gorgean terminar comigo depois disso... Eu sinto que é meio minha culpa, porque foi eu que chamei todo mundo...

– Tá, eu vou pensar em alguma coisa. Fica tranquila, só espero que eles não derrubem o prédio...

– Ou talvez... Você possa segurar eles lá em cima até a festa acabar, garanto que ao amanhecer dou um jeito de colocar todos para fora...

– Isso nunca vai dar certo... Mas se a equipe especial não ver... Pelo menos por agora. Pode ser.

– Ótimo, deixa comigo. Eu controlo aqui. – Então o lustre despencou causando um estrondo.

Pathy riu sem graça, com o barulho que acabou de ocorrer atrás dela e Cleo só balançou a cabeça.

– Tá, é melhor eu ir lá em cima. – Cleo então saiu dali.

Quando estava indo para as escadas, olhou por elas lá para baixo. Havia uma figura na porta principal da mansão.

Uma mulher, alta em um enorme vestido roxo, que seguia com uma calda que parecia infinita. Possuía uma grande coroa também, se mostrando alguém não só muito importante, mas de um reino com belíssimas pedras com brilhos e cores surpreendentes.

Então a mulher passou pela porta, cercada aos seus lados por um opulento exército que parecia entrar sem fim pela entrada da mansão. Com guerreiros em trajes majestosos e aparentemente super preparados.

Parecia uma guarda real pela vestimenta, ao mesmo tempo que podia muito bem ser um exército para uma guerra.

– Ah, não! Mais isso agora! – Foi a única coisa que Cleo pôde dizer ao ver aqueles seres entrarem pela mansão.

A garota desceu correndo as escadas e parou alguns passos seguros da figura coroada.

– Oi. Posso te ajudar? Quer falar com alguém?

– Sim. Estou procurando a minha filha. A princesa MaySteel MeyFlaire de Skriptfür.

– Oh.

Foi tudo que Cleo pôde dizer.

Logo antes de leva-la lá para cima.


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