Last Breath escrita por Bee


Capítulo 13
Capítulo 13.


Notas iniciais do capítulo

Ei, meus amores, outra terça que chega, e outro capítulo de Last Breath, e bom, esse é um capítulo que eu amo para valer, porque é tipo fofo demais, se é que me entendem. Eu estou amando escrever essa fic. E nos comentários raros que me deixam, não esqueçam de me desejar um feliz aniversário, amanhã é meu aniversário, sejam legais, ok?
Espero que gostem desse capítulo.
Boa leituuuura.



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Hugo madrugou aquele dia, mas não acordou a prima, apenas a abraçou mais forte vendo que ela tremia. Havia algo que ele precisava dizer, mas que temia muito. Ele não sabia exatamente dizer o momento exato em que havia se apaixonado pela prima, talvez tenha sido na praia, ou naquele exato momento.

Ele não estava simplesmente apaixonado. Ele a amava. Ele amava Lily. Ele soube disso naquele momento, foi exatamente quando ele acordou e a viu daquela forma, com frio e adormecida, que ele descobriu que não poderia viver sem ela. E ele não soube dizer se isso era bom ou não.

Ele tirou a blusa que estava sob os ombros dele naquele momento e estendeu sobre ela. Ele queria descer dali e leva-la para dentro antes que mais alguém acordasse. Mas não sabia como executar tal proeza sem a acordar.

— Hugo? – ele ouviu a voz sonolenta da sua prima.

— Estou aqui, Lils. – ele afagou os cabelos sedosos dela e tentou acalma-los e disfarçar a juba que eles haviam formado. Ele achava adorável ver que ela era uma pessoa como qualquer um, que acorda com o cabelo em pé.

— Quer entrar? – ela pediu ainda sonolenta.

— Você quer? – ele sorriu com a cara que ela o olhou, os olhos levemente inchados, e completamente fofa. – Você tá com frio, né? – ela assentiu se enrolando no cobertor. – Então vamos rápido, antes que alguém acorde.

Ele viu Lily se levantando desajeitada e descendo as escadas tentando não pisar na coberta em que estava enrolada. E seguiu atrás dela. Ele a abraçou de lado, meio desconfortável, para aquecê-la, e jogou sua blusa sobre ela. Hugo não se importava mais se estava com frio, seu coração estava irradiando mais energia que o sol e todas as estrelas juntas.

Lily foi deitar e se enrolou em todas as cobertas que achou pelo chão do quarto. E Hugo apenas tentou tomar o máximo de cuidado para não pisar em um dos seus primos que estava dormindo no chão do corredor. Ele não conseguia entender como eles haviam conseguido passar de madrugada por ali sem acordar ninguém.

— Eu descobri qual pode ser nosso código secreto. – Lily entrou no quarto do primo falando rapidamente, eles haviam voltado para Londres, e Lily havia ido passar a noite na casa de seus tios. – Que tal “Borboleta” quando alguém fizer algo errado. “Cafeína” para quando um de nós precisar de ajuda. E... – ela pensou um pouco se jogando na cama ao lado do primo – “Merlin” quando estivermos tristes?

— Ótimas palavras. Eu adorei nosso código, posso anotar? Minha memória está péssima ultimamente. – Hugo sorriu anotando. – Borboleta – errado. Cafeína – triste...

— Não, cafeína é para problemas. Merlin é para tristes. – Lily corrigiu sorrindo.

— Certo. – ele prolongou a primeira vogal terminando de anotar. - E quais seus planos para hoje?

— Bom, acho que não podemos sair hoje, teve uma nevasca super horrível essa noite, estamos trancados. – Lilian sorriu olhando pela janela. Ela adorava nevascas, ela achava incrível a quantidade de neve que cobria os telhados das casas e os jardins.

— E quer ficar aqui assistindo um filme adorável sobre alguma coisa sem sentido mas que faz você rir do jeito que eu gosto?

— Com roncadinha e tudo? – Lily perguntou temerosa para o primo, ela havia certo dia, roncado enquanto ria na frente dele, e Hugo achou aquilo incrível e sempre que ela ria, ele pedia que ela roncasse. Hugo assentiu com um sorriso de orelha a orelha. – Mas a roncadinha é feia. – ela se virou de frente para ele ainda deitada na cama

— É adorável. – Hugo retrucou. – Não fale mal da roncadinha, minha porquinha.

E Hugo a beijou mais uma vez e pela primeira vez novamente. Ele não entendia o magnetismo que os lábios dela ofereciam aos dele. Era só como se somente o fato de estarem perto já significassem um beijo. Sabiam que era perigoso se beijarem ali, talvez os pais de Hugo não aceitassem, mas não se importavam realmente. Apenas aproveitaram o lábio um do outro.

Quando se separaram, os primos possuíam um brilho no olhar que os entregava. Um brilho de luxúria, um brilho de paixão. Um brilho de quem estava a esperar um beijo com tamanha intensidade para se entregar verdadeiramente. Não entenderam muito bem como o restante começou. O Netflix estava ligado em um filme qualquer, eles não sabiam nem ao menos dizer sobre o que era, pois não haviam desviado a atenção para a televisão.

Eles concordavam que os lábios do outro eram mais interessantes e sedutores que qualquer filme. Eles se beijaram novamente, e novamente, quantas vezes conseguiram aguentar, quantas vezes acharam necessário para matar a vontade. A porta estava fechada e os dois sozinhos em casa, era impossível que nada acontecesse.

Enquanto os beijos se aprofundavam cada vez mais, uma Lily arfante tirava o moletom de Hugo com urgência, e observou a pele incrivelmente branca do garoto a sua frente, e o leve traçado das marquinhas avermelhadas que cobriam todo seu corpo. Ela não se importou de ser pega observando seu primo tão atentamente, ela gostou, na verdade.

Hugo sentiu uma sensação quente na região da virilha, enquanto abria lentamente a fina blusa que Lily vestia, ele adorou a visão do corpo dela, a cintura fina e os peitos aprisionados em um sutiã que não lhe negava uma vista satisfatória. Ele sentiu suas orelhas esquentarem, e seu rosto se esquentou ao se pegar olhando tão atentamente para aqueles seios.

— Hugo? – Lily o chamou com a voz acanhada, não tinha tanta presença sedutora naquela voz como nos filmes que Hugo assistiu certa noite sozinho, era uma voz tímida, uma voz de quem não está segura com tudo aquilo.

— LL? – ele sorriu para ela, erguendo o olhar para aquele rosto divinamente corado.

— O que estamos fazendo? – ela perguntou temerosa da resposta que ele daria.

— Nada por enquanto. – Hugo sorriu travesso acariciando aquele rosto que estava inacreditavelmente quente.

— E o que vamos fazer?

— Você quer mesmo saber? – o ruivo a encarava perdido, na verdade nem ele mesmo sabia o que eles iam fazer afinal, ele havia sim assistido a vários vídeos, mas não era a mesma coisa.

— É por causa da lista, Hugo? Eu não quero que você faça sexo comigo por conta de uma lista estúpida. – ela choramingou abaixando o olhar para suas mãos cruzadas sobre seu colo, eles estavam de joelhos na cama naquele momento, um de frente para o outro.

— Eu nunca faria isso com você apenas para riscar da lista, Lily, se eu fizer isso, vai ser porque... porque eu... eu to realmente apaixonado por você, Lils, eu não aguento mais guardar isso só para mim. – Hugo segurava com uma força descomunal o rosto da ruiva, e seus olhos cravados nos dela transbordavam alguma coisa, uma coisa pura, poderia ser amor, mas Lily não saberia reconhecer. – Eu não sei quando aconteceu exatamente, se foi na praia, se foi no Natal, mas eu só não aguento mais. Talvez eu te ame. Eu não sei como é amar nesse sentido, mas só pode ser isso que tá apertando meu coração e fazendo ele disparar cada vez que você sorri para mim. Eu só sei que perco a razão cada vez que você chega perto. – ele a soltou e a encarou – Eu só não sei como explicar isso que está dentro de mim.

Lily abaixou os olhos para as mãos do Hugo que estavam sobre suas coxas, e então lentamente ergueu seu olhar até encontrar o dele. Um leve sorriso surgiu nos seus lábios, e ela nada disse, apenas se jogou sobre o primo, sem se importa com o fato de que eles quase caírem da cama, ou Hugo bater a cabeça na parede atrás da cama. Nada importou. Ela só tinha uma urgência em tomar os lábios dele novamente, Hugo havia falado as palavras que ela precisava ouvir. Talvez Lily também se sentisse daquele jeito. Mas Hugo naquele momento não saberia, e nem se preocupava em saber, só queria poder guardar todos aqueles momentos em sua memória.

Hugo precisava guardar a sensação da pele de Lily, levemente arrepiada contra a sua, mas ainda sim perfeitamente macia. Precisava lembrar-se para sempre daquele cheiro floral que ele adorava, não queria nunca perder nada disso. Não queria esquecer da sensação dos lábios dela contra os seus, ou da sua mão que apertava levemente aquela cintura. Perder esses momentos em um espaço alheio de sua cabeça era como perder o ar.

Ele abriu a braguilha do jeans que ela usava, com a sensação de quem estraga uma obra de arte. Aquela calça se encaixava tão bem no corpo dela. Mas ele adorou ver que a calça ficava muito melhor largada no chão do quarto. E aquele corpo sem cobertura. Uma visão sublime, sem dúvidas. Hugo sentiu sua calça ficar apertada naquele momento, sentia um calor desejável em sua virilha e seu corpo entrar em um estado de alerta.

— Hugo. – Lily suspirou no ouvido do primo, um suspiro pesado, um suspiro de alguém perdido em sensações tão prazerosas que precisou de muito esforço para sair. Ela gemeu algo quando ele a sentou no colo, e a apertou contra sua virilha.

Ele se livrou com dificuldades da calça, enquanto ainda a segurava sobre seu colo, e beijava seus lábios com lasciva luxúria. Agora restavam apenas três peças entre aqueles corpos que se desejavam, e Hugo com a rapidez que só nessas horas se faziam necessária, tirou o sutiã dela, e lastimou por ela ter que prender aquelas duas formas tão belas dentro de uma coisa tão banal quanto um sutiã.

— Lily, você é linda, você sabe disso, certo? – Hugo perguntou a encarando. Ele encarou o seu pescoço, e a forma como o cabelo longo caia sobre ele. Observou a forma como seu peito subia e descia a cada beijo que ele depositava na região do pescoço, ou dos seios, ou da barriga. Ou o sorrisinho dela quando ele beijou rapidamente as cicatrizes da perna ou do pulso com a delicadeza e paixão que ele transbordava.

— Hugo? Lily? – eles ouviram os gritos de Hermione no andar de baixo, e se encararam desesperados.

— Pegue suas coisas e corra para o banheiro. – Hugo sussurrou ajudando a prima a pegar seu sutiã que estava jogado do lado direito da cama, enquanto ela juntava a blusa e a calça do lado esquerdo. – Eu distraio ela. – ele sorriu de maneira doce vendo ela sair correndo de seu quarto para o banheiro. E pode jurar que enquanto ela fechava a porta, ela havia mordido os lábios.

Ele vestiu rapidamente o moletom e sua calça. E tentou a todo custo disfarçar a ereção que marcava a calça. Vendo que todas as tentativas eram em vão, ele apenas agarrou um travesseiro e deitou na cama.

— Estou aqui em cima, mamãe. – ele gritou com um sorriso de alivio em seu rosto.

— Ah querido, que bom. – Hermione entrou no quarto trazendo algumas sacolas - Trouxe algumas coisinhas do mercado para vocês. Cadê a Lily?

— Estou no banheiro, titia. – Lily respondeu rapidamente, mas dava para ouvir em sua voz um tom arfante.

— Está tudo bem, querida? Você parece meio agitada.

— Não é nada, titia, é por causa do filme que a gente estava assistindo. Me deixou um pouco assustada. – Lily respondeu e então Hermione olhou para a televisão no quarto de Hugo, e franziu a testa.

— Assustada assistindo Querido John? Essa é nova, minha querida. Mas tudo bem, vou descer, tenho muito trabalho para fazer. – a morena sorriu, e então deu um beijo na cabeça de seu filho.

Lily saiu do banheiro com um semblante assustado e confuso. E então olhou para o primo que ria da sua cara. – Você é uma péssima mentirosa, Lilian.

— Cala a boca, Hugo. – ela ralhou enquanto deitava ao lado do primo na cama – Por que você colocou esse filme?

— Eu coloquei o primeiro que apareceu. – ele respondeu a abraçando, e então deu um beijo rápido na testa dela. – Essa foi por pouco.

— Muito pouco. – ela respondeu com um sorriso. – E Hugo?

— Sim?

— Eu acho que talvez devêssemos riscar um item da nossa lista. – ela sorriu mordendo o lábio quando ele a olhou atentamente e confuso.

— Mas a gente nem fez nada. – ele respondeu com um sorriso.

— Não esse item, idiota. É que eu talvez também sinta as mesmas coisas por você. – Lily sorriu doce voltando a olhar a tela da TV. – Esse filme é ridículo. Como alguém pode gostar? – ela perguntou então sem tirar os olhos da TV, Hugo não respondeu, apenas pensou no que ela havia dito, e pensou principalmente em tudo que eles haviam feito naquele quarto durante esses últimos minutos.


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Notas finais do capítulo

Ei, meus amores, e o que acharam? Gostaram? Eu adoro esse capítulo, mas preciso da opinião de vocês, então, estou aberta a comentários. E a questão dos parabéns, eu estou esperando ansiosamente, talvez os fantasminhas apareçam para essa data especial, né? Por favor, eu to implorando para vocês, apareçam.
Bom, acho que é isso, até a próxima terça. Beeeeijos



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