Começar de novo escrita por UchihaHime Chan


Capítulo 3
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Yoo, minna!
Desculpa pela demora. Aqui temos mais um capítulo da fanfic, com novas personagens e mais coisas aparecendo no caminho da nossa Sakura sem memória.
Espero que gostem!



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Finalmente chegou o Domingo em que conheceria minhas amigas... pela primeira vez. Meu Deus, como elas conseguiam falar tanto? Elas simplesmente pareciam clones umas das outras. Cabelos excessivamente cuidados e sedosos, com acessórios coloridos posicionados estrategicamente. Me rodearam, chorando e me apertando até demais. Mamãe entrou na cozinha para encher uma taça de vinho, mesmo ainda sendo dez horas da manhã...

Todas as três haviam dito seus nomes, uma delas, porém, eu aprendi rápido:

Sayaka Suzuki.

Loira, alta, magra, olhos azuis. Perfeita. O tipo de garota que poderia servir em comerciais de lojas de biquíni. Passando as mãos manicuradas pelo suéter vermelho, Sayaka retirava os resíduos do croissant que tinha acabado que comer, como se ele estivesse infestado de formigas.

_ Estamos tão felizes que você está bem, Saky. Todas estivemos tão preocupadas. _ disse finalmente.

_ Obrigada. _ respondi secamente, não parecia vir muita emoção nas palavras dela.

Sayaka olhou por cima dos ombros para a região onde minha mãe estava e falou baixinho:

_ Espero que a Karin esteja bem e logo apareça depois.

Olhei para as outras garotas, elas pareciam filhotinhos obedientes.

Respondi apenas um " Eu também", aquele assunto realmente me incomodava.

Ela franziu o cenho.

_ Mas sua mãe disse que ... Você não lembra dela.

Já ia responder quando Tayuya interrompeu.

_ Nossa, seu apetite não muda nunca.

Fiquei estática, com os olhos esbugalhados e com o croissant de queijo ainda na boca.

_ É mesmo?

Tayuya riu.

_ Sim, você sempre comeu como um garoto.

_ Isso é verdade. Disse minha mãe colocando os óculos de formato redondo e encarando o teto enquanto deitava a boca a taça em que saboreava as últimas gotas de seu caro vinho Francês.

Na verdade, eu não tinha certeza se ter um apetite masculino era uma coisa boa ou ruim. Olhei para o resto da cozinha e a única coisa em que conseguia pensar era naquela garota de cabelos ruivos, tão sorridente e feliz naquelas fotos. Eu realmente queria saber quem era ela, quem era a Karin.

_ Então, - disse Tayuya quebrando o silêncio, _ É verdade mesmo que você não lembra de nada?

Perdi o apetite rapidamente.

_ Não, não lembro.

Nem bem disse isso, as garotas já estavam falando sobre as escola e suas inúmeras sala, da quadra de baseball, e de onde elas gostavam de sair durante a noite. Fui convidada para sair, mas mamãe logo avisou que eu não iria sair por enquanto. Ótimo, mãe, agora elas não vão parar de falar sobre o meu "namorado", obrigada mesmo.

_ Ele é tão lindo! – disse Tayuya dando um gritinho, _ E perfeito também!

_ Totalmente, disse Sayaka com os olhinhos brilhando. _ O relacionamento de vocês é perfeito.

_ Ele está muito preocupado com você, você é mais sortuda do que acredita. – disse Tayuya com sua vozinha esganiçada.

Não entendi. Sortuda por estar viva ou pelo tal Sasori ser meu namorado?

Certo, eu estava feliz pela tal preocupação. Mas, depois de imaginar que podíamos ter passado por coisas horríveis, eu estava mais interessada em saber sobre a Karin.

Limpei a garganta e comecei:

_ Karin falou alguma coisa antes de .... antes de nós estarmos sendo procuradas? Ela chegou a mencionar para onde ia?

Sayaka parecia estar chocada, _ Não, ela não...

_ Acho que isso já é suficiente por hoje, meninas. _ disse mamãe aparecendo atrás de Sayaka, sorrindo sem mostrar um dente sequer. _ Sakura precisa de um tempo sozinha agora.

Assim que as garotas saíram, minha mãe me levou de volta ao quarto.

_ Sakura, o que está acontecendo com você?

A voz dela parecia um pouco severa.

_ Eu estava lendo alguns artigos ontem, estava apenas tentando lembrar de alguma coisa. Qual o problema em perguntar?

Ela não respondeu.

_ Você não precisa ir a escola essa semana, foi o que o Dr. Orochimaru disse.

_ O quê? Mas mãe, eu preciso fazer alguma coisa! – Alterei um pouco a voz, estava quase gritando. _ Que mal poderia causar? Não tem mais nada que eu não possa esquecer! Ficar apenas em casa não vai adiantar em nada.

Naquele momento, eu aprendi uma coisa sobre mim: eu era terrivelmente impaciente. Colocando as mãos na cintura, eu disse que iria para a escola e ponto final.

Ela suspirou ao sair de meu quarto, dizendo apenas um " Tudo bem, então". Nem bem ela saiu, ouvi uma batida na porta e papai entrou.

_ Então você decidiu ir para a escola?

_ Eu posso, então? _ perguntei animada. _ Eu só quero me lembrar, pai.

_ Eu sei, querida. – disse ele apertando meu joelho.

_ Não, eu quero mesmo me lembrar. – disse mostrando uma fotografia de Karin que estava no bolso do suéter.

Meu pai ficou surpreso.

_ Você... Você se lembra dela?

Eu balancei a cabeça. Nada nela era familiar. Que inferno! Quanto mais eu me esforçava menos vinha a minha mente.

_ Não se esforce tanto, querida. – disse papai colocando suas mãos em meus ombros. _ E mesmo que não se lembre de nada, não foi sua culpa, ok?

Assenti, papai saiu de meu quarto, ainda estava muito ocupado com o trabalho.

Karin, aquele nome tinha se tornado um fantasma que me assombrava, como umas estranha melodia que não cessava desde a visita daqueles oficiais no hospital. Naruto falou que nós brigávamos muito, aquilo não era o que amigas faziam? Eu devia ser sido uma tirana, isso era a verdade, tão vadia que nem o Sasuke gostava de mim. Merda, meu próprio irmão parecia ter medo de mim!

Agarrei minhas pernas e forcei minha mente para que ficasse limpa, não é tão difícil quando não se tem quase nada nela. Respirei fundo e olhei para o rosto de Karin na fotografia. Ela era a pessoa que estava comigo antes de desaparecermos. O que deveríamos estar fazendo? Cinema? Festa? Conversando?

Olhava uma pequena caixa de música que estava entre meus dedos. Não sei dizer ao certo quanto tempo passei nisso. Eu era bailarina? De alguma forma, eu duvidava disso. Coloquei-a de volta em cima da mesinha de cabeceira e rolei na cama segurando meu travesseiro.

Alguma coisa estava dentro da fronha quando passei a mão, receosa, virei o travesseiro em que apoiava a cabeça. Dentro dele, havia um pedaço de um papel amarelo dobrado em forma de triângulo. Eu tinha certeza de que aquilo não estivera ali de manhã. Foi com grande surpresa que li:

" Não olhe para trás, você não gostará do que vai encontrar".


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Notas finais do capítulo

Então, minna, o que acharam?
Gostaram? odiaram?
deixem suas críticas!



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