Burning Love escrita por Beatrix Costa


Capítulo 11
Dúvidas


Notas iniciais do capítulo

Capítulo curto
Espero que gostem!



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Anteriormente…

Na manhã seguinte o telemóvel da patologista voltou a tocar. Era o hospital de St. Esther… Maura atendeu rapidamente.

—Maura Isles… Ele acordou! Haha, obrigada, nem sabe o alívio que isso me causa!

Jane acordou com o som da voz de felicidade de Maura. Assim que Maura desligou a chamada beijou a detetive que não estava assim tão entusiasmada (embora estivesse contente por Ian ter acordado) …

—O que é que lhe vais dizer?

—A verdade… Não lhe posso esconder isto. Mas… achas que lhe deva contar que estamos juntas?

—Espera até que ele se recupere… eu acho que ele já vai ficar feliz se souber que vai ser pai – disse Jane hesitante.

Elas vestiram-se e saíram apressadas. Quando chegaram ao hospital trataram logo de ir falar com o médico que lhes disse que Ian estava melhor do que o esperado. A patologista pediu para falar com ele e o médico acedeu ao pedido. Jane ficou sentada na sala de espera e desejou boa sorte a Maura. Esta deu-lhe um beijo rápido na face e foi atrás do médico…

Entrou na sala onde se encontrava o pai do seu bebé e sentou-se na cadeira ao lado da cama. Ele só se apercebeu que ela estava lá uns segundos depois e assim que viu o seu rosto sorriu-lhe abertamente. A boca de Maura estava coberto por uma máscara de proteção e o seu lindo cabelo loiro preso por uma touca. Ele tocou-lhe no rosto com a mão e viu um misto de ansiedade e alegria no seu olhar. Maura deu-lhe a conversa que ele estava à espera. Teve medo de o perder, e que ele tinha estado em estado muito crítico. Ian pediu-lhe desculpa por tudo o que a fez passar depois de ela lhe ter contado que o tinha visitado durante cinco meses naquela cama de hospital. Ele praticamente não se lembrava de nada, e a patologista teve de o elucidar sobre o que lhe tinha acontecido e como tinha ido lá parar. Maura permanecia sentada com um sorriso rasgado por debaixo da máscara até que ganhou a coragem suficiente para fazer o que tinha de fazer.

—Ian, eu tenho uma coisa para te contar…

—O que é Maura? – perguntou ele calmamente.

Não lhe saiam palavras da boca, então, a loira agarrou na mão do rapaz e colocou-a sobre a sua barriga. Ian sentiu um arrepio a percorrer-lhe o corpo e perguntou o que já sabia…

—Estás grávida?!

—Sim… e o bebé é teu.

Ian começou a chorar inesperadamente de alegria, e olhou para a barriga de Maura, coberta sobre a bata com que tinha de entrar no quarto daquele hospital. Ele começou a fazer imensas perguntas a Maura e todas tiveram resposta, exceto uma…

—É menino ou menina?

—Não sei… se não te importares, eu gostava de saber só depois do parto.

—Claro que não me importo.

Ian puxou-a para um beijo ao que Maura teve de aceitar. Mas, da janela Jane estava a ver tudo meia escondida e depois de ver aquele beijo saiu a correr para outra divisão num choro compulsivo.

Maura encurtou o beijo o mais que pôde (felizmente Ian não pareceu aperceber-se disso) e depois de lhe dizer que ele tinha de descansar, saiu. Quando fechou à porta encostou-se a ela e ficou a pensar por momentos. Estaria aquilo certo? Porque não contara ela a verdade? Muitas dúvidas assaltavam-lhe a cabeça. Ela foi ter com Jane que tinha a cara vermelha.

—Estives-te a chorar? – questionou a patologista com uma voz preocupada.

—N… não, esta tudo bem – mentiu Jane.

Ela não queria preocupá-la com as suas dúvidas e incertezas. Foram para casa. Durante o curto caminho, Jane dizia constantemente à namorada que tinha de ir à ginecologista pois ultimamente Maura sentia algumas dores no ventre. A patologista não estava preocupada, ela sabia que em algumas mulheres isso era normal, no entanto havia outra coisa que lhe estava em pensamento. A detetive estava com uma cara muito séria… demasiado séria.

Chegaram a casa, e Jane continuava de trombas. Maura aproximou-se dela e abraçou-a por trás. Para seu desgosto a detetive soltou-se e disse-lhe que a deixasse em paz.

—O que foi Jane? Desde que saímos do hospital que tu estás estranha. O que…

—O que é que sentiste quando ele te beijou? – perguntou Jane violentamente sem se conseguir conter.

Maura calou-se, não soube o que dizer. O seu coração começou a palpitar descontroladamente perante o olhar mortífero da morena.

—Então? Responde Maura, o que é que sentiste?!


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Notas finais do capítulo

E esta ah? Jane ciumenta.
Comentem :)



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