Hidden In The Forest escrita por Noel Em Fevereiro


Capítulo 13
Capítulo 13: Annabeth


Notas iniciais do capítulo

Heyy!

Gente, fiz minha primeira One-Shot! O nome é The Gamer Girl, por favor leiam, e obrigada por lerem aos que já leram.

Se puderem, leiam também minha outra fic, "Legados".

Sobre o capítulo: Sem spoilers!! Sou má! Há, há, há!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/669103/chapter/13

POV.ANNABETH

(N/Annabeth: Um POV!!! Finalmente eu tenho um POV!!!) (N/Noel: É, acho que todo mundo queria que você tivesse um POV, então conta logo a história! Depois você comemora o quanto quiser!!) (N/Annabeth: Nhé! Estraga prazeres!!)

Bom, meu nome é Annabeth Chase, tenho dezessete anos, mas vocês já sabem disso. Então, vou continuar a história do ponto em que o Percy parou.

Estávamos nos beijando a um longo tempo. Ou talvez a pouco tempo... Eu não me importava. Só tinha certeza de que não queria sair de perto dele nunca mais.

Confesso que gostei dele desde a primeira vez que o vi. Pode parecer loucura, considerando que na primeira vez que o vi claramente, ele estava pálido e acabou desmaiando. Mas, quando ele acordou, percebi e decorei cada uma de suas características. Ele sem dúvida era o garoto mais bonito que eu já vira na vida... Os cabelos pretos, o sorriso sarcástico, os olhos verdes. Mas a determinação dele foi o que chamou minha atenção. Ele não parava de correr atrás de mim, queria a todo custo recuperar o lhe havia sido roubado. E, depois que acordou da inconsciência, ele não foi grosso comigo pelo fato de eu tê-lo roubado. Pelo contrário, Percy fora bem fofo, e até engraçado quando não quis que eu fosse sozinha até a casa das meninas. Com o passar do tempo, fomos ficando cada vez mais pròximos.

Confesso que eu poderia matar um a cada vez alguma coisa interrompia quando estávamos quase nos beijando. Fiquei pulando de felicidade por dentro quando ele disse que fazia tudo pra me ajudar, pouco antes de nosso primeiro beijo. Nosso primeiro beijo... Foi perfeito.

Flashback On

— Não sei como posso agradecer por ter me ajudado tanto... – falei. Estávamos perigosamente perto, pois o corredor era bem estreito. Mas ele parecia gostar dessa distância. Assim como eu.

— Ei! Não precisa agradecer! Eu faço tudo para ajudar meus amigos! Principalmente a você! – acho que a última parte ele soltou meio sem querer, pois arregalou os olhos ao se dar conta do que havia falado.

Sorri e cheguei mais perto, praticamente colando nossos corpos. Pus minhas mãos ao redor de seu rosto e acariciei sua bochecha com o polegar. Nossos rostos foram se aproximando.

Quando nossos lábios estavam quase se roçando, falei:

— Eu confesso... Que eu faria o mesmo.

E então ele acabou com a distância entre nós.

O beijo começou calmo. Passei meus braços por seu pescoço e Percy pôs uma mão em minha cintura e a outra em meus cabelos. Era meu primeiro beijo, e percebi que era o dele também e que ele estava nervoso. Inconscientemente, sorri. Só nos separamos quando o ar estava escasso.

— Boa noite, Cabeça de Alga. – falei e entrei em meu quarto, com um sorriso bobo que não deixava meu rosto.

Flashback Off

E então, no dia seguinte, fomos até a caverna que era o ponto de encontro entre os amigos dele e a Thalia. Além de dizer aquela coisa fofa, não soltou minha mão em momento algum.

Aí chegamos em casa. Depois de conversarmos um pouco, já estávamos nos beijando.

Acho que foi nessa parte da história que Percy parou.

Estávamos nos beijando a um bom tempo, e não tínhamos a intenção de parar. Até que me lembrei de uma coisa, e fui obrigada a interromper o beijo, mas permaneci com os braços ao redor de seu pescoço, e ele permaneceu com os braços em minha cintura. Percebi que Percy estava com os lábios vermelhos e  inchados. Eu provavelmente não estava diferente.

— Percy! Quase esqueci! A Thalia chamou seus amigos pra participar da “pequena reunião” que iria acontecer aqui! – falei. Ele franziu as sobrancelhas.

— E...? – perguntou.

— E ela provavelmente vai vir com eles, pois eles não sabem o caminho! Ela sempre é a primeira a chegar!! – continuei. Eu não sabia o que eu faria se eles chegassem e nos vissem agarrados!

— E qual é o problema? – perguntou. Deuses, como ele podia ser tão lerdo!?   

Respirei fundo.

— Percy, o que você faria se eles chegassem e nos vissem...

— Nos beijando? – completou. Assenti, tentando a todo custo esconder o rubor em meu rosto. – Nunca mais teríamos um momento de paz.

— Eu sei... Agora, mudando de assunto, nós chegamos e não comemos nada. Por mais que eu esteja sem fome, temos que comer pra não desmaiarmos.

Percy acariciou minha bochecha, com o rosto mais perto do meu.

— Acho que seus beijos já me deram toda a energia que preciso... – em seguida me beijou. Pus minhas mãos em seu rosto. Depois de longos minutos, que mais pareceram horas, nos separamos.

— Acho melhor comermos alguma coisa logo, e depois esperarmos a Thalia e o resto do pessoal... – falei. O moreno fez beicinho. – E depois continuamos isso aqui. – ele sorriu e me beijou mais uma vez. Parecia uma criança que acabara de ganhar um doce.

Algum tempo depois, quando nos separamos, ele falou:

— Você é demais, Annie!

— Eu sei. Agora vamos comer, ou ficaremos aqui o dia todo. – me soltei de seus braços e fui até a cozinha. Peguei dois esquilos que eu havia assado no dia anterior e os levei para a mesa. Estendi um para Percy. – Toma.

Ele pegou e começou a comer.

Ficamos comendo e rindo de coisas banais sentados na mesa, quando ouvimos um som de galho quebrando. De repente, ouvimos a voz de Thalia xingando a todos por fazerem tanto barulho.

— Eles chegaram... – disse Percy. Olhei pra ele e vi que seus lábios ainda estavam um pouco vermelhos e inchados.

— Oh... Estamos ferrados. – falei.

Ele me olhou, confuso. Suspirei.

— Já se olhou no espelho? – perguntei. – Acho que nossos lábios, ou pelo menos os seus, estão um pouco inchados.

O moreno passou uma mão na boca.

— O que fazemos?

— Vamos torcer pra que não percebam.  

Nesse momento a porta foi aberta e uma Thalia muito animada (com os amigos de Percy atrás dela) gritou:

— Olá, casal de idiotas!! Chegamos!!

— Oi, gente. - dissemos em uníssono. Senti meu rosto esquentar. Muito. Resolvi mudar de assunto, só pra disfarçar. - Quando o resto do pessoal vai chegar?

Antes que ela tivesse chance de responder, ouvimos alguns gritos familiares:

— ANDA LOGO, GALERAAA!!! TEMOS QUE CHEGAR ANTES DA THALIA!!! - era a voz de Travis, com certeza.

— TRAVIS! PARA DE CORRER! NÃO É O FIM DO MUNDO, SEU IDIOTA! - e essa era Katie.

— OS DOIS! PAREM DE GRITAR AGORA! - Vai chover, hein… Piper gritando… ela era tão calma!

— VÃO ATRAIR TODOS OS LOBOS DO MUNDO PRA CÁ!! - Agora as coisas parecem mais normais. Calipso gritando não era novidade.

Olhei para Percy e ele parecia ter tido a mesma ideia que eu. Andamos pra fora da casa para vê-los chegar. Isso iria ser hilário.

No minuto seguinte, nove adolescentes emergiram das árvores. Todos estavam ofegantes.

— Ei… Quem… Quem são esses…? - perguntou Piper, enquanto tentava recuperar o fôlego.

— São nossos amigos do… - Thalia não pôde terminar a frase, pois Silena soltou um grito:

— PIPER!

— SILENA! - Piper correu até a irmã e a abraçou.

— Leo! - gritou Charles.

— Charles! - gritou Leo, abraçando o irmão.

— Nico, Bianca! - gritou Hazel.

— Hazel! - gritaram os irmãos Di Angelo.

— Travis, Connor! - gritou Luke, abraçando os irmãos.

— Luke! - gritaram de volta.

Fiz beicinho e falei:

— Por um momento me senti tão sozinha….

Todos riram.

— Bem, vamos às apresentações. - continuei. - Thalia, poderia fazer as honras?

— Não. - respondeu, sorrindo. Mostrei-lhe a língua e bufei.

— Percy?

— Claro, Annie. - respondeu com um sorriso. Eu realmente adorava aquele sorriso.

— Hummm - disseram todas as garotas. Ignoramos todas.

— Pessoal do palácio, esses são Travis e Connor Stoll, Piper McLean, Frank Zhang, Hazel Levesque, Calipso Atlas, Katie e Miranda Gardner. Pessoal da Floresta, esses são Jason Grace, Luke Castellan, Nico e Bianca Di Angelo, Silena Beauregard , Leo Valdez e Rachel Dare. - Percy apontava para cada um conforme falava.

— Bom, agora que já sabemos os nomes de todo mundo, VAMOS COMEÇAR A FESTA! - gritou Travis. Realmente já estava escurecendo, então estava na hora de começar.

 

***

Depois da “festa” começar, Hazel e Calipso fizeram um encanto para que houvesse música sem ninguém pegar instrumento nenhum (afinal, não tínhamos).

Quando tocou uma música lenta, algumas pessoas começaram a dançar em pares. E, com algumas pessoas, quero dizer: Thalia e Luke (vou curtir com a cara dela depois), Silena e Charles, Katie e Travis, Miranda e Connor, Frank e Hazel… Até mesmo Leo havia convencido Calipso a dançar com ele (depois de várias tentativas e tapas). Vi Jason convidando Piper pra dançar.

— Ei, Annie! - Percy sussurrou. - Posso te mostrar uma coisa? - perguntou, envergonhado.

— Claro - sorri.

Ele pegou minha mão e me conduziu até o outro lado da “pista de dança”, onde dava pra ver várias estrelas e constelações no céu.

— Aquela constelação que você me falou que era sua favorita? A Caçadora? - perguntou, e eu assenti. Meu pai me contara uma história sobre ela. A tenente das caçadoras da deusa grega Ártemis. Seu nome era Zoë Nightshade. Ela se sacrificara pra salvar os amigos, e por isso sua deusa patrona, Ártemis, a transformara em uma constelação. Percy voltou a falar, tirando-me de meus devaneios. - Hoje ela parece estar mais brilhante....

Olhei para o céu. Realmente, a Caçadora estava incrívelmente brilhante. Suspirei.

— Está linda! - falei. Percy sorriu e olhou pra mim. Deitei a cabeça em seu ombro e ficamos assim, só curtindo a presença um do outro. Até que ouvimos um suspiro incrívelmente alto da Silena, claro. Olhamos pra trás e qual foi minha surpresa ao ver duas pessoas se beijando.

Vocês devem estar pensando “Annabeth, isso é normal, pessoas se beijam!”. Mas eu não falei QUEM estavam se beijando. E essas duas pessoas eram ninguém mais, ninguém menos que Luke e Thalia. Olhei pra Percy.

— Pode me explicar a história deles? Vou cobrar tudo da Thalia amanhã, mas quero ouvir de você hoje, pra comparar as versões. - pedi. Ele deu uma risadinha.

— Bem… Thalia e Luke sempre foram um casal tumultuado. Viviam brigando, não admitiam que se gostavam. Mas, quando chegamos a adolescencia, e Thalia fugiu… Bem, Luke ficou bem triste. Ele se animava toda vez que via Thalia, e eu podia ver que o mesmo acontecia com ela. Um dia, eles acabaram ficando. Mas eles nunca namoraram, porque Thalia é uma princesa fugitiva, e Luke vive no castelo. Mas dá pra perceber que os dois realmente se gostam. - o moreno contou.

— Que fofo… Sempre achei a Thalia uma pessoa bem durona. Eu a conheço desde que me entendo por gente, e ela nunca me falou dele. Talvez seja pra não sofrer, não sentir saudades, sabe?

— Pois é. - respondeu. Ele me olhou nos olhos.

 Nossos rostos foram se aproximando, e nossos lábios se tocaram. Percy pôs uma mão em meu rosto e a outra em minha cintura. Passei meus braços por seu pescoço e brinquei com seus cabelos. Era um beijo de língua, calmo e urgente ao mesmo tempo. Acho que ouvi Silena suspirar de novo, mas não tenho certeza. Naquele momento, nada mais importava.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então?
Sempre preferi histórias que mostrem o ponto de vista dos dois personagens, pois assim podemos saber se o sentimento é verdadeiramente recíproco, e não uma mentira de um deles.
Beijos,
Noel

P.S.: Desculpem sumir! Estou viajando e fica meio difícil escrever!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Hidden In The Forest" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.