Hidden In The Forest escrita por Noel Em Fevereiro


Capítulo 12
Capítulo 12: Eu também não.


Notas iniciais do capítulo

Heyy!

To vivaa!

Sem spoilers sobre o capítulo!

Vejo vocês nas notas finais!!



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— Rachel.

 

POV. PERCY

 - Olá, Percy! – falou sorrindo.

 - O que... Como... Como chegou aqui? – perguntei confuso.

 - Bem... Eu vi a Bianca e o Nico entrando por um buraco na parede e eu os segui. – disse a ruiva dando de ombros. Ela deve ter percebido que todos estavam incomodados com o fato dela ter descoberto nosso “refúgio”, então acrecentou: - Acalmem-se! Não vou contar a ninguém, muito menos tentar prejudicar vocês! – Rachel fez um sinal indicando eu e Annabeth. – Mesmo que tentasse, vocês conseguiriam arrumar um jeito de impedir o que quer que eu fizesse, então... Melhor nem tentar.

 Todos erguemos uma sobrancelha, como se tivéssemos planejado o ato.

 - Deixem-me explicar... – ela entrou na caverna e se sentou em uma pedra. – Sentem-se vocês também! É uma longa história!

 Guiei Annabeth até uma pedra (sem largar sua mão) grande o bastante para dois e nos sentamos. Os outros fizeram o mesmo.

 - Bom... Isso pode parecer loucura mas... Eu meio que... Prevejo futuro. Por isso sei que eu não poderia fazer nada contra vocês. E, além do mais, por que eu os prejudicaria? Não teria motivo!

 - Hã... Eu meio que me perdi na parte do “eu prevejo o futuro”. Dá pra explicar? – perguntou Leo.

 Rachel soltou uma risada.

 - Eu vejo o futuro. De vez em quando recito profecias, mas, por sorte, só meu namorado já me viu fazendo isso. Eu também vejo... imagens... acho que posso chamar assim... do futuro. E o futuro que previ para vocês – ela olhou pra mim e para Ann – é difícil. Mas, no final... – a ruiva sorriu – terá um final feliz.

 Nós dois (eu e Annie) coramos tanto que poderíamos ser confundidos com um pimentão vermelho.

 - Ok, ok... Agora, que novidades VOCÊS tem? – perguntou Jason, indicando nós com a cabeça.

 - Bem... – comecei. Contei a eles tudo o que aconteceu desde que Annabeth me achou. É CLARO que eu omiti as partes... Românticas. E Annie pareceu concordar com esse ato, já que não me interrompeu.

 - Woooowww, cara!! Vocês lutaram com um troll?!!?? – falou Leo.

 Thalia, que estava calada até agora, resolveu falar:

 - Olha, hoje planejávamos invadir a casa da Annie pra fazermos nossa típica reunião de amigos...

 - Como é que é? – interrompeu Annabeth se virando para Thalia.

 - ...e seria legal se vocês aparecessem. – continuou a morena, ignorando a interrupção. – Vocês vão gostar. Tem muitas garotas na turma. Tem a meia-irmã legal da Silena...

 - VOCÊ CONHECE A PIPER E NÃO ME FALOU??? – gritou uma Silena furiosa, histérica e animada.

 - Ai meus tímpanos, criatura! Continuando, tem o meio-irmão do Leo, os meios-irmãos do Luke, que namoram as irmãs Gardner...

 - Travis e Connor estão lá??!! – perguntou o loiro, surpreso.

 - Yep! E tem a meia-irmã do Nico e da Bianca, a Hazel. Mas ela tem namorado. Enfim, vocês vão adorar. – finalizou Thalia. – Quero todos vocês lá! Incluindo você, Rachel! – disse para a ruiva, que já estava tentando sair de fininho.

 - Tudo bem, eu vou! – falou a garota. – Segundo minhas visões, a casa da Annabeth é bem legal, você tem sorte de tê-la como prima, Luke.

 - Prima? – perguntaram Luke e Annabeth em uníssono.

 - É! A sua mãe é irmã do pai do Luke, Annabeth. – explicou Rachel.

 - Ah, é! – exclamou Ann.

 Luke, que ainda estava confuso, perguntou:

 - Espera aí, quem é sua mãe?

 Os olhos da loira assumiram um tom mais escuro de cinza.

 - Atena Olympus.

 Todos na sala ficaram em silêncio. Depois de alguns minutos assim, resolvi dizer, só pra aliviar o clima:

 - Bem, já está ficando meio tarde, acho que já está na nossa hora! Vamos, Annie?

 Ela assentiu.

 - Vamos. Tchau, pessoal.

 - Tchau. – disseram em uníssono.

 Por incrível que pareça, estávamos de mãos dadas até agora, e provavelmente não nos soltaríamos tão cedo. Passamos pelo buraco, mas ainda pude ouvir a voz de Luke dizendo:

 - Só eu que reparei que rola o maior clima entre esses dois?

 Resolvi apenas ignorar e seguir em frente, afinal eu me lembrava do caminho.

***

 Chegamos em casa depois de algumas horas de caminhada.

 A essa altura já haviamos (infelizmente) soltado as mãos. Entramos em casa completamente exaustos, pois no meio do caminho encontramos com um alce furioso que nos perseguiu até, bem... Nossa casa.

 Estávamos completamente ofegantes, mas isso não nos impediu de nos entreolharmos e começarmos a rir. Depois de um tempo assim, Annabeth respirou fundo.

 - Se você jurar não contar a ninguém, eu não conto!

 - Fechado! – respondi, parando de rir aos poucos.

 Me sentei na mesa e ela foi até a cozinha. Quando voltou, carregava duas canecas de madeira. Quando me entregou uma delas, vi que continha água.

 - Beba. Uma corrida dessas deve ter nos desidratado até os ossos. – falou.

 Bati minha caneca na dela.

 - Tin-tim. – brinquei. Ela riu.

 - Tin-tim! – falou. Bebemos ao mesmo tempo.

 Ficamos alguns minutos em silêncio, até que Annabeth pousou sua caneca namesa e falou de repente:

 - Não achou mesmo que eu iria deixar aquela coisa fofa que você falou lá passar em branco, achou?

 Corei e coloquei minha caneca ao lado da dela. Desci da mesa e encarei a loira.

 - Oque quer dizer com isso?

 Ela me dirigiu um olhar agradecido.

 - Foi muito fofo da sua parte dizer que iria me proteger. Vi em seus olhos que estava falando a verdade. Obrigada. – estávamos perigosamente perto um do outro. Mas eu não me importava com isso. Na verdade, quanto mais perto, melhor. – Não sei se há... um jeito certo de demonstrar minha gratidão.

 Minhas mãos foram instintivamente para sua cintura, e as dela para meus ombros. Nossos rostos se aproximavam cada vez mais.

 - Eu acho... Que há... – falei. Nossos lábios estavam a poucos centímetros de distância.

 - Eu... Acho que tenho uma ideia do que é... – dito isso, ela me puxou pela gola da camiseta e selou nossos lábios.

 O beijo, assim como o de ontem a noite, começou calmo. Era um beijo de língua, só que muito melhor que o de ontem a noite. Desta vez, ambos estávamos mais confiantes, não duvidávamos do que sentíamos. O que eu sentia? Bem, acho que já posso dizer que havia me apaixonado completamente pela loira que me salvara. Não por causa do fato de que ela me salvou. Me apaixonei pelo seu jeito, por sua confiança. Tudo nela me cativava, e de repente entendi o porquê de meu pai ter se apaixonado pela mãe dela quando eram jovens. Se eu fosse chutar, diria que as duas tinham a mesma personalidade.

 Annabeth passou os braços por meu pescoço. Sorri entre o beijo, e percebi que ela fez o mesmo. Ficamos assim, nos beijando, por um bom tempo. Na verdade, eu não me importava com o tempo. Eu queria que durasse pra sempre.

 Só separamos nossos lábios quando precisávamos urgentemente de ar. Encostei minha testa na dela.

 - Acho que nunca vou me cansar disso... – pensei alto.

 Annabeth sorriu.

 - Eu também não... – respondeu.

 No segundo seguinte, voltamos a nos beijar.


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Notas finais do capítulo

E aí?? Gostaram??

Desculpem-me por demorar tanto! É que estou escrevendo duas fics de uma vez, aí né...

Beijos!

Noel



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