De Repente Amor... escrita por gabriella


Capítulo 2
O passa-porte/ Aparição


Notas iniciais do capítulo

oi gente,
recebi 4 comentários no primeiro cap da fic e parece que vcs gostaram
entaaaaaaaaao, resolvi continuar, o cap tá um pouco pequeno mas enfim
aqui está o segundo
espero q vcs gostem, boa leitura.



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Com uma coragem do além ergui minha cabeça e quando nossos olhares se encontraram o que eu menos esperava aconteceu. Aquele mesmo homem, grosso e arrogante da cafeteria, caiu na risada.
– Oh..co-com licença. - gaguejei já de pé e soltando sua mão. Peguei minha sandália mesmo quebrada e fui para minha poltrona. Afinal, qual é a desse cara? Me trata feito um lixo por um acidente e depois vem me ajudar e rir de mim na minha cara? Não mesmo. Apertei os cintos e com um aviso do piloto logo pousamos no aeroporto internacional de Miami. Saímos da aeronave e mesma descalça tive que ir buscar minha mala.
– Gostaria de me desculpar pela grosseria na cafeteria. - disse o rapaz parando ao meu lado.
– Não há com o que se desculpar senhor, eu é que sou uma desastrada mesmo. - respondi.
– "Senhor" não por favor, não me faça me sentir velho. Carlos Daniel, me chamo Carlos Daniel Bracho. Mas podes me chamar apenas de Carlos Daniel. - o mirei de lado e apenas acenei em concordância com a cabeça.
Peguei minha mala e andei rumo à saída do aeroporto atrás de um táxi que me levasse a um hotel. Eu não havia ainda falado com Rebeca e ela não sabia que eu já estava na cidade, então resolvi me hospedar em um hotel até seus pais viajarem o que aconteceria em dois dias. Ainda caminhando uma voz atrás de mim me chamou a atenção.
– Você ainda não se apresentou. - meu pés travaram no chão e então olhei para trás e lá estava ele novamente.
– Você sempre chega assim? Por trás e do nada? - me atrevi a perguntar. Ele mesmo com a cabeça um pouco baixa olhou para mim e após erguer uma de suas sobrancelhas soltou um pequeno riso - daqueles bem cafajeste - então me virei e tentando segurar o riso eu segui andando.
– Eu não vou nem saber seu nome? - ele disse num tom alto para que eu ouvisse, parado no meio do aeroporto.
– Pra quem provavelmente não queria saber nem de minha existência hoje cedo você está bem curioso. Porque não se apressa Carlos Daniel Bracho? O senhor tem uma reunião e está fedendo a café. Vai se atrasar. - me virei rapidamente e disse, ele acelerou os passos tentando me alcançar e quando conseguiu segurou um de meus braços me fazendo virar de frente para ele e minha bolsa ir ao chão, olhei para ela ali e só então me lembrei de que estava descalça.
– Não tem mais reunião. - ele me disse.
– Como assim? - perguntei.
– Desmarquei. - eu engoli seco e desviando nossos olhares olhei para meus pés e logo voltei meu olhar para ele.
– Preciso ir.
– Me diz seu nome e onde posso te encontrar, por favor? - ele pediu levando suas mãos de meu braço para minha mão, apertando-a. Peguei minha bolsa do chão e meio atrapalhada deixei com que algumas coisas caísse no chão. Ele se abaixou para me ajudar e com um sorriso eu agradeci saindo de sua vista e do aeroporto, pegando o primeiro táxi disponível. Seguimos pelas ruas de Miami e logo cheguei ao hotel onde havia feito minha reserva. No balcão uma moça me atendeu e depois de tudo deu-me a chave do quarto. Cansada da viajem e de tudo me acomodei no quarto que seria meu por um tempo. Abri minha mala, pendurei algumas roupas, me troquei e estando bem confortável me deitei na cama, eu só queria descansar.
Acordei com o barulho do telefone, não tinha ideia de quem poderia ser, até então ninguém sabia que eu já estava em Miami e muito menos em qual hotel eu estaria.
– Alô? - disse sentando-me na cama.
– Boa tarde, senhorita Paulina?
– Sim, eu mesma.
– É da recepção, a senhora se recorda de ter perdido algum documento ou algo do tipo? - perguntou-me.
– Não. Bem, não que eu me lembre. Algum problema?
– Só um minuto senhora. - aguardei na linha já preocupada por alguns segundos e logo a mesma moça retornou.
– Tem um moço aqui no hall do hotel, e segundo ele, a senhora esqueceu seu passa-porte no aeroporto. - eu não podia acreditar no que estava ouvindo.
– Podes me informar o nome do rapaz? - perguntei já em aflição.
– Claro, é o senhor...só 1 minutinho..senhor Carlos Daniel Bracho. - Meu Deus! Mas...como? E como ele havia achado o hotel onde eu estava? Então o momento em que ele me puxou pelo braço e que deixei minha bolsa ir ao chão, e logo depois eu recolhendo algumas coisas que haviam se espalhado no chão e.....claro, só pode ter sido aí...foi quando uma voz me tirou de meus pensamentos.
– Senhora? Senhora Paulina? Ainda está aí?
– Ca-carlos Daniel... - eu repeti quase sem voz passando uma de minhas mãos pela testa.
– Como? - a moça me perguntou.
– Nada, não é nada. - tentei parecer o mais tranquila possível.
– Posso deixar o senhor subir ou a senhora mesmo desce para buscar?
– Hm..não, não! Já estou descendo, e muito obrigada. - eu não podia acreditar que ele estava ali. Sem mais pensar me levantei e abrindo o guarda-roupa peguei um conjunto básico para vestir e logo desci. Chegando ao hall do hotel ali estava ele, sentando no sofá de espera com o que parecia ser meu passa-porte em uma de suas mãos, completamente desatento. Dei mais alguns passos em direção a ele e só então ele se deu conta de minha presença, me mirando da cabeça aos pés rapidamente se levantou e com um sorriso no canto dos lábios disse.
– Paulina, Paulina Martins...


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Notas finais do capítulo

raaaaaaaaaa
bem, espero que tenham gostado
e continuem acompanhando..
o próximo pode demorar alguns dias pq irei viajar e tals mas
se der eu posto antes... comentem pfvr
beijo