Parents for our children escrita por EuSemideus


Capítulo 2
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

E aí gente?
Espero q gostem do cap!



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Capítulo 1

Anna

Os prédios passavam rapidamente, enquanto a menina balançava seus pés, que, por conta da cadeirinha, estavam a alguns bons centímetros do chão.

Anna olhava pela janela o, então desconhecido, caminho que levava até sua nova escola. Aquela cidade, Nova York como sua mãe dissera, era muito diferente de San Francisco. As ruas, as pessoas, até o cheiro. Tudo era estranho demais para a loirinha.

Cessou os movimentos que fazia quando viu o carro parar diante de um grande portão. Logo sua mãe já a soltava do cinto e colocava na calçada, junto de sua mochila de rodinhas.

Estranhou encontrar o pátio vazio ao atravessarem os portões. Em sua antiga escola ele sempre ficava cheio na hora da entrada. Fitou sua mãe, em busca de explicação, e viu essa sorrir e dizer:

– Acho que estamos um pouquinho atrasadas - contou a loira mais velha.

Anna riu da mãe. Elas quase sempre estavam atrasadas mesmo.

– Como vamos chegar na sala? - perguntou.

– Ah, eu sei aonde é - revelou sua mãe.

Anna assentiu e caminhou ao lado dela, de mãos dadas. Logo tinham adentrado um longo corredor com diversas portas em que haviam nomes escritos. A loirinha conseguia reconhecer as letras, mas precisaria de algum tempo parada na frente de cada porta para descobrir o que elas diziam, algo que ela não tinha naquele momento.

– Não precisa ficar nervosa - alertou sua mãe.

A pequena olhou-a, sem entender.

– Eu não estou nervosa - afirmou com certeza.

A loira mais velha sorriu novamente e parou em frente a uma das portas. Ela abaixou-se em frente a filha e beijou sua testa, ajeitando rapidamente algumas mechas bagunçadas.

– Eu sei - revelou, deixando a pequena ainda mais confusa - Só tente fazer amigos e, se tiver algum problema, me ligue, sim?

Anna assentiu e viu sua mãe levantar-se e bater na porta. Logo uma mulher, que não devia ser muito mais velha que sua mãe, abriu. Ela usava um vestido soltinho e bem bonito. Os cabelos eram castanhos, mas não como os que a menina via por aí. Eram mais claros, mas não loiros como os de sua mãe. A loirinha franziu as sobrancelhas. Que cor seria aquela que a moça tinha nos cabelos e nos olhos?

– Olá, sejam bem-vindas! - disse a mulher sorrindo - Meu nome é Piper, sou sua nova professora!

Ela parecia simpática e bastante boazinha. É, talvez não fosse tão ruim quanto ela achava que seria.

Virou-se para mãe e a abraçou.

– Tchau - disse soltando-a e entrando na sala com a professora.

A turma era um pouco maior do que em sua antiga escola, mas não sabia dizer exatamente o quanto. As mesas eram quadradas, cada uma com quatro cadeiras. Um frio percorreu sua barriga quando não encontrou cadeiras livres. Será que teria de ficar em pé?

– Pode sentar ali - a professora mostrou uma lugar vazio numa mesa com duas meninas e um menino - A mochila você coloca naquele cantinho e a lancheira pode pendurar na cadeira.

Anna assentiu e obedeceu todas as ordens. A sala estava em silêncio e todos a observavam. Sentiu seu estômago embrulhar. Precisava lembrar sua mãe de nunca mais chegar atrasada.

Para a sorte da pequena, a aula logo começou, tirando-a do centro das atenções. A professora, Piper, se apresentou novamente e contou que ela ficaria com eles aquela ano inteiro. Também explicou em que qualquer dúvida ou problema deveriam chama-la e que não seriam permitidas brigas ou qualquer coisa do gênero.

– Bem, nós também temos dois alunos novos esse ano - disse ela no fim - Podem levantar e vir aqui a frente?

Anna sentiu seu coração acelerar. Não gostava da ideia de estar diante de uma plateia. Será que teria de falar alguma coisa?

Levantou-se com receio e caminhou até a mesa da professora de cabeça baixa. Só quando chegou lá, notou o menino que viera junto consigo. Ele era pouco mais alto que ela e tinha cabelos pretos, olhos verdes e algumas pintinhas nas bochechas.

– O que a acha de ser um cavaleiro e se apresentar primeiro? - perguntou a professora ao menino - Já que sua colega está envergonhada.

Sentiu suas bochechas esquentarem e desviou o olhar dos dois logo depois de vê-lo assentir.

– Ahn... Meu nome é Peter Jackson e eu tenho cinco anos - ele passou uma das mãos pelos cabelos ou dizer isto, bagunçando-os. De alguma maneira, ele parecia mais arrumado assim - Eu sou de Nova York. Ehr... Meu pai é advogado e minha mãe era artista.

– Artista? - a professora indagou - Ela era atriz?

O menino, Peter, negou.

– Não, ela pintava quadros - explicou.

Professora Piper sorriu e assentiu.

– Está ótimo, Peter. Pode se sentar - ela anunciou e voltou-se para Anna - Agora é a sua vez.

A menina levantou a cabeça, um pouco aflita, e deu um passo a frente. Não sabia muito bem como fazer aquilo, então resolveu imitar descaradamente o moreno.

– Me... Meu nome é Anna Chase - ela começou e logo depois respirou fundo. Novamente voltou a focar o chão - Eu tenho cinco anos e sou de San Francisco. Minha mãe é arquiteta.

– E o seu pai? - perguntou uma das meninas que sentava em uma das cadeiras da frente.

Anna teve vontade de se esconder.

– E-eu não sei - disse baixinho.

– Não sabe o nome da profissão dele? - perguntou a professora, carinhosa.

A loirinha negou com a cabeça.

– Não... É que... - ela respirou fundo mais uma vez - Meu papai foi para o céu antes de eu nascer.

De alguma maneira a sala pareceu ficar ainda mais silenciosa, como se todos tivessem prendido a respiração

– Sinto muito - disse a mulher ao seu lado - Pode se sentar.

O barulho de seus passos parecia ser o único. Sentou-se e abaixou a cabeça, sentindo muitos olhares sobre si. Talvez tivesse achado cedo demais que tudo aquilo não seria tão ruim.

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Annabeth

Por algum milagre divino, Annabeth não chegou atrasada em seu primeiro dia de trabalho. Horários sempre tinham sido um problema para ela, então a loira passara a sempre começar a fazer as coisas, pelo menos, meia hora antes da hora que ela começaria. Isso ajudava bastante, porém ela não tinha levando em conta o trânsito de Nova York. Em verdade, o único compromisso que ela movia mundos e fundos para chegar na hora, era buscar sua filha na escola, já que essa tinha um inexplicável trauma de abandono.

O prédio da empresa onde viria a trabalhar era grande e bonito, algo esperado levando em conta que era a sede de uma empresa especializada em arquitetura.

Chegar no andar correto foi fácil, o problema fora encontrar a mulher que a supervisionaria nos primeiros dias. A única coisa que sabia era que seu nome era Thalia Grace. Ficou parada a porta do elevador, pensando no que faria por alguns segundos. O jeito seria perguntar a alguém.

– Com licença - pediu a primeira mulher que passou a sua frente, fazendo-a parar de andar e a fitar - Você poderia me informar onde posso encontrar Thalia Grace?

A mulher sorriu.

– Acho que já encontrou - anunciou estendendo a mão - Você deve ser Annabeth Chase, que veio de San Francisco.

A loira apertou a mão da mulher e a fitou com atenção. Pele branca, cabelos negros repicador na altura dos ombros, profundo olhos azuis e feição divertida.

– Sim, sou eu - afirmou Annabeth - Muito prazer, Srta. Grace.

– O prazer é todo meu - garantiu a morena - E por favor, me chame de Thalia. Grace não é nem mesmo meu último nome!

Thalia se mostrou uma mulher animada e bastante simpática, Annabeth sentiu que uma amizade sairia dali facilmente. A mulher apresentou toda a empresa e mostrou onde cada coisa era feita, explicando como a loira deveria requisitar algo que precisasse. No fim do tour, entraram em uma sala. Não era grande, mas sem dúvidas aconchegante. Haviam duas mesas de trabalho com suas cadeiras, sendo que uma delas estava ocupada por um laptop, porta-retratos e alguns papéis, enquanto a outra jazia vazia.

– Bem, você vai trabalhar aqui de agora em diante - contou Thalia - Sua mesa é aquela ali. Vamos dividir a sala!

Annabeth se virou para ela de imediato.

– Vou ficar na mesma sala que você? - perguntou, recebendo um aceno afirmativo como resposta - Preciso revelar que isso é um alívio. Você me parece ser uma pessoa muito boa.

Thalia sorriu alegremente e sentou-se em sua cadeira.

– Bem, você também parece, Annie - comentou - Posso te chamar assim?

Annabeth assentiu e sentou-se na cadeira em frente a mesa da, talvez, mas nova amiga.

– Seu namorado? - perguntou apontando para um moreno alto que abraçava Thalia em uma das fotos em cima da mesa.

Subitamente o sorriso da mulher mudou para algo mais singelo e sonhador e ela colocou uma das mãos sobre a barriga.

– Não, meu marido - ela disse - Seu nome é Nico.

Annabeth sorriu.

– Acredito que ele seja o pai do bebê que está esperando, certo? - perguntou, vendo a mulher arregalar os olhos. A loira riu - Saberia reconhecer uma grávida em qualquer lugar. Quanto tempo?

Thalia voltou a sorrir.

– Dez semanas.

– Oh, está no início - falou Annabeth - Ainda enjoa muito?

Thalia balançou a cabeça em negação.

– Não, tem pouco mais de duas semanas que os enjoos pararam - revelou a grávida - Também tem filhos?

– Sim, uma menina de cinco anos. Anna - contou a loira.

Thalia ficou séria por um momento e se aproximou da cadeira de Annabeth.

– Ahn... Você não é casada, é? - indagou ela curiosa - Porque, sabe, eu notei que não usa anel.

Foi a vez Annabeth negar.

– Não. Meu namorado morreu antes mesmo de saber que seria pai - contou com um sorriso triste.

Thalia pareceu chocada por muito tempo e, sem aviso, segurou uma das mãos da loira, fazendo a mesma, por pouco, não se sobressaltar.

– Desculpe-me. Eu sinto muito - disse a mulher com sinceridade nos olhos, como se tomasse sua dor.

Annabeth não conseguia entender bem o que estava acontecendo. Era comum que as pessoas prestassem suas condolências quando ficavam sabendo de sua história, e até mesmo demonstrasse carinho ou pena, mas nenhuma delas lhe lançara um olhar como o de Thalia. Conhecia aquela mulher a pouco mais de uma hora e ela já a fitara com tanta compaixão quanto sua mãe, quando falavam daquele assunto. Sem dúvidas elas seriam, se já não eram, boas amigas.

– Não se preocupe - pediu Annabeth - Já faz muito tempo.

Thalia assentiu e sorriu, claramente disposta a mudar de assunto. Porém aquele sorriso alertava a loira que a conversa poderia se tornar um tanto constrangedora dali em diante.

– Então, você está solteira - comentou a morena em um tom divertido - Sabe, posso te apresentar alguns amigos.

Annabeth sentiu seu rosto ferver desviou os olhos.

– Eu não estou procurando um relacionamento - garantiu ela, sem jeito.

– Ah, mas eu conheço homens solteiros, bonitos, com boa condição financeira, procurando um relacionamento sério. Se você preferir, até que já seja pai - detalhou Thalia.

A loira negou veementemente.

– Não, eu realmente não pretendo me envolver com ninguém agora - afirmou novamente.

Thalia deu de ombros.

– Se mudar de ideia...

Annabeth sorriu e agradeceu. A única chance de ela mudar de ideia seria se caísse do céu um homem que, além de ama-la, estivesse disposto a ser pai de uma filha que nem era dele.

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Peter

O recreio estava sendo um tanto solitário para Peter, mas não tinha problema, não era como se ele tivesse muitos amigos em sua antiga escola.

O patio era divido em três ambientes, ele havia percebido isso assim que saíram da sala. Um deles era onde ficavam as mesas cobertas pelo telhado, as quais todas já estavam ocupadas por não bater sol lá. O outro eram as mesas ao ar livre, onde ele optara por não ficar, já que não se sentia bem sentando-se em uma mesa sozinho. Por último, havia uma espécie de jardim, onde o pequeno estava. Não sentia-se tão solitário ali e parecia um ligar bem tranquilo, longe de possíveis problemas. Também podia sentar-se debaixo da árvore que lá havia ou observar as joaninhas nos arbustos.

Apesar de tudo, aquela escola não estava sendo tão ruim. Ao menos ninguém resolvera implicar com ele por enquanto. Tirando o fato de que estava fadado a sentar em uma mesa com três meninas que não conheciam o "Ben 10" e tinham uma leve noção de quem era o "Homem-aranha"– ele nem tentou outros super-heróis depois disso -, tudo parecia indicar que, ao menos dentro de sala, tudo correria bem. Piper, a professora, era tão calma e carinhosa que ele imaginava que, se tivesse uma mãe, desejaria que ela fosse daquela maneira.

Sua paz foi interrompida quando ouviu um barulho de choro. Levantou-se rapidamente e viu que, um pouco mais a frente, dois garotos cercavam uma menina loira. Seu nome era Anna, se ele bem se lembrava. Ela estava encolhida e chorava, enquanto os dois sorriam de modo perverso para.

Uma revolta cresceu dentro do corpo de Peter. Eles não tinham o direito de fazer aquilo com ela, certamente ela não lhes fizera nada. Além disso, era menina. A terceira menor da sala, como ele percebera quando fizeram a fila por ordem de tamanho, tal que ele, com uma vitória, ocupava o sexto lugar. E os garotos... Bem, eles eram maiores até do que alguns da série posterior.

Quando o potinho que a menina segurava foi ao chão, abrindo-se e espalhando vários pedaços de maçã descascados e picados, Peter correu. Não era burro. Nunca poderia enfrenta-los frente a frente, mas sabia muito bem o que fazer. Podia ser pequeno e fraco, mas era rápido e inteligente, o que quase sempre lhe salvava.

Menos de um minuto depois estava de volta com a professora. Quando se aproximou, pode ouvir a garota dizendo com voz de choro:

– Por que estão fazendo isso? Eu não fiz nada pra vocês!

– Por que não fazer? - indagou um dos garotos maldosamente - Você não tem um "papai" para te defender.

A professora interrompeu-os naquele momento. Os garotos, antes tão valentes, se encolheram e imploraram para não serem levados para a secretaria, o que nada adiantou. Depois que a mulher certificou-se que Anna não estava machucada, segurou cada um com uma mão e caminhou com eles para longe dali.

– Obrigada - Peter ouviu uma voz bem baixa dizer.

Virou-se e encontrou a loirinha. Seu rosto, antes branco, estava vermelho de tanto chorar, e seu corpo parecia ainda menor por estar encolhido.

– De nada - disse sorrindo para ela, na intenção de acalma-la.

A menina, até então de cabeça baixa, olhou nos olhos. Peter se surpreendeu, não sabia que era possível alguém ter olhos cinzas.

– Por que você fez isso? - ela perguntou, parecendo genuinamente curiosa - Por que me ajudou?

– Porque era o certo a se fazer - ele disse como se fosse algo óbvio, e para o pequeno realmente era - Além do mais, sempre quis que alguém me ajudasse quando os meninos implicavam comigo porque eu não tinha mãe.

A menina arregalou os olhos.

– Você não tem mamãe?

Peter negou com a cabeça.

– Ele foi pro céu, que nem o seu papai, quando eu ainda era bebê - ele contou - Ah, meu nome é Peter.

Ele estendeu a mão. A menina fitou-a relutante, mas, no fim, apertou-a.

– O meu é Anna.

Peter sorriu.

– Ah, eu sei - ele admitiu, segurando a mão dela e puxando-a para perto de sua árvore - Vi que seu lanche caiu no chão. Você gosta de biscoito recheado?

Anna assentiu e o seguiu de bom grado. Provavelmente tinha acabado se fazer uma nova amiga.

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Percy

– Como foi a aula hoje? - Percy perguntou.

– Ah, foi boa - garantiu seu filho no banco de trás do carro - Eu até fiz uma amiga.

Percy sorriu com a novidade, estava realmente feliz que seu filho tivera um bom dia. Não podia dizer o mesmo do seu. Seu corpo estava cansado e a mente parecia querer derreter. Sua cabeça latejava e as costas doíam.

Percy trabalhava com processos trabalhistas e familiares. Quando ainda estava cursando direito, queria entrar para a área penal, porém desistiu assim que soube que seria pai. Não queria nenhuma ligação com criminosos que poderiam querer vingança e atingir sua família. Porém, o desgaste emocional era praticamente dobrado.

Lidava com diversos divórcios por dia, a maioria nada amigáveis. O rapaz simplesmente não entendia como tanta raiva poderia surgir de pessoas que tinham, em algum momento da vida, amado-se a ponto de quererem se casar. Depois de tantos anos naquele ramo, passara a acreditar que um amor que se transformava em ódio, nunca fora realmente amor.

– Como é o nome dela? - Percy perguntou afim de desviar seus pensamentos. Já tivera problemas o suficiente par se preocupar durante o dia.

– É Anna - revelou Peter - A gente ficou amigo porque eu defendi ele de uns garotos maus.

Percy arregalou os olhos e fitou o filho pelo espelho do carro, procurando rapidamente por qualquer marca de agressão que ele não tivesse notado antes. Mas encontrou tudo como de costume. Um menino com as roupas levemente sujas, cabelos bagunçados e um sorriso no rosto, desta vez um tanto orgulhoso.

– Você não se meteu em briga, não é Peter?

– Claro que não! E eu tenho força pra brigar com alguém? - indagou o menino - Eles estavam implicando com ela porque ela não tinha pai. Foi muita maldade, papai, ela é menor que eu! Eu só chamei a professora e dividi meu lanche, porque eles derrubaram o dela.

O rapaz suspirou aliviado. Peter tivera muitos problemas com "valentões" na escola anterior, um dos motivos de ter saído de lá. Mesmo que ele não tivesse entrado numa briga daquela vez, os tais garotos podiam vir a perturba-lo por ele tê-los atrapalhado e aquilo preocupava Percy bastante.

Muitas pessoas não acreditavam, mas crianças podiam ser muito maldosas. Percy tinha uma prova daquilo a cada vez que seu filho voltava triste por os colegas de escola o excluírem porque "não tinha mãe". E ao ouvir o motivo de os garotos terem implicado com a nova amiguinha de seu filho, tinha ainda mais certeza disso.

– Mas nenhum de vocês se machucou, certo? - perguntou mais uma vez só para conferir.

– Não não - confirmou o pequeno.

Suspirou novamente e sorriu. Se seu filho estava feliz com a nova amizade, ele também estava. E só isso bastava.


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Notas finais do capítulo

Gente, esse cap eh mais ou menos pra vcs verem como será o formato da fic. Nem sempre terão os 4 POV´s, ok?
Vou viajar e só volto dia 23, mas se escrever enquanto estiver lá dou meu jeito de postar, ok?
Pf, comentem! Preciso saber o q vcs estão achando!
Bjs, até!
EuSemideus
Ps: meu leitores antigos, estou tão feliz de ver vcs por aki!!!!



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