A Change escrita por Steelsand


Capítulo 8
Chapter Eight ❤ I Can, Because I'm Powerful


Notas iniciais do capítulo

❤ Espero que gostem;
❤ Espero que comentem;
❤ Obrigada à quem comenta.



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Chapter Eight - I Can, Because I'm Powerful

Quatro de Fevereiro de 2015 - 07:35AM

P.O.V. Narradora / Autora - N.A.

Margarida resmungou baixo assim que viu o Rabinovich indo em direção à ela e seus amigos. Valéria ainda não estava totalmente bem, porém já estava em pé, com a ajuda de Paulo, que havia passado o braço pela cintura da garota, para ela conseguir ficar em pé.

Marcelina ainda estava preocupada com a amiga, assim como Alicia, Maria Joaquina e os garotos. Nunca viram Valéria desse jeito, ela sempre foi forte. Aparentemente essa antiga relação que ela teve com o cantor realmente a abalou, e muito.

A Diretora falou pelos altos falantes da escola para que deixassem Davi em paz e voltassem para o que faziam antes, afinal, uma multidão em volta do cantor não seria nada legal e iria ser difícil de desfazer - já que quase cem por cento das meninas são fãs do garoto.

– Olha só quem eu encontrei. - O garoto disse com o mesmo sorriso sínico , enquanto observava Valéria de baixo pra cima, deixando Paulo , aparentemente, desconfortável e bravo com o garoto.

– Sai fora daqui garoto, ninguém te quer aqui. - Margarida disse com raiva na voz, cruzando os braços. Logo o garoto olhou para a mesma, de baixo pra cima . A garota revirou os olhos. - Você já magoou a minha amiga, então chispa, volta pra Gabrielly vai. - Fez gestos com as mãos.

– Brava e alterada como sempre , Garcia. - Davi disse com seu sorriso sínico no rosto. - E você, Ferreira? Fraca e ingênua como sempre , eu aposto. - Provocou a garota, que semi - serrou os olhos, porém não retrucou. Não estava com vontade.

– Uh, entendi tudo. - A Garcia começou a rir ao entender o motivo do garoto estar mais sínico do que antes, e estar provocando mais a dupla de amigas. - Você tá tristinho por que a Gabrielly te deixou é? Que peninha. - Disse com uma voz fina, fazendo o garoto revirar os olhos. - Ela deve ter percebido que você não vale nada.

– Está se achando mais confiante só por que é uma modelo, Garcia? - O Rabinovich disse, ele estava ligado nas notícias, principalmente nas que se tratavam da sua ex namorada e da amiga dela. - Mas eu acho que não devia estar tão confiante assim.

– Olha , queridinho, se você tá sabendo disso , é porque ainda tá ligado nas noticias da sua ex namorada. Tá querendo ela de volta é? - Disse o irritando, ela não estava mentindo . O Rabinovich não havia gostado de ter visto Valéria junto de Paulo, apesar de não saber o nome dele. - Ih, queridinho, você não vai conseguir isso.

Valéria pediu para Margarida , que estava ao seu lado, para saírem dali. Ela apenas assentiu e foi junto a amiga, que já havia tirado o braço de Paulo de sua cintura, passear pela escola. Os amigos delas entenderam que elas tinham que ficar longe do garoto, então foram esperar a aula - que no caso era a de música - começar , no caso começava às oito horas, então só as sete e cinquenta e cinco tinham que estar na sala de aula.

As duas amigas se dirigiram para a sala de música, a Ferreira adorava cantar - e ainda adora cantar - quando está em alguma situação ruim. Então ficaram ali , enquanto a garota compunha uma música - estava bastante inspirada - até o professor entrar junto dos alunos.

Então os alunos se sentaram nos puffs. Na primeira fileira estava s amigas: Marcelina, Valéria, Margarida, Maria Joaquina e Alicia e na segunda os amigos Paulo, Jorge, Daniel, Mário e Jaime. Atrás deles ficaram os outros alunos .

– Bom dia alunos. - O professor Léo falou enquanto sentava em uma cadeira que havia ali. Todos responderam Bom Dia em coro e em alto e bom som. - Vocês devem ter escutado que um aluno famoso estava aqui, o Davi Rabinovich.

Valéria reclamou baixo, agora estava recuperada e totalmente irritada e conseguiria retrucar todos comentários que fizessem. Compor a ajuda a amenizar as coisas e a voltar ao normal.

– Então, tenho a honra de dizer que ele será da classe de vocês. - Várias garotas gritaram animadas, porém o grupo de amigos reclamou . Nem precisavam sussurrar para isso, as reclamações estavam sendo abafadas pelos gritos das garotas.

Logo o garoto entrou na classe, deixando as garotas mais animadas do que antes. Davi logo notou a presença do grupo de amigos - e percebeu que era fuzilado pelos olhos por eles - , então , para irritá - los mais ainda, olhou para Valéria e piscou para ela, o que a fez revirar os olhos e lembrar de um refrão de sua música nova. O professor falou para ele se sentar, e então se sentou no fundo, aonde havia um lugar vago.

– Também soube que as senhoritas entraram para uma agência de modelos. - Se referiu à Valéria e Margarida, que apenas assentiram em resposta. Logo perceberam o olhar das pessoas interesseiras sob elas. - Parabéns para as duas. - Elas agradeceram e logo ele voltou a falar: - Então, agora iremos fazer uma atividade. Vamos nos aquecer, certo? - Ele foi em direção ao piano enquanto os alunos concordavam.

10:27AM

As garotas estavam no intervalo - de uma hora - , conversando com os garotos. Então Valéria e Jorge se entreolharam, percebendo que agora era a hora deles mostrarem para as garotas.

– Garotas, eu e o Jorge precisamos mostrar uma coisa pra vocês. - A Ferreira disse se levantando do banco, as quatro assentiram e se levantaram também, junto de Jorge . Os garotos apenas as observaram se afastar junto do Cavalieri, curiosos para saber o que ela queria mostrar. Eles se entreolharam e assentiram, como se conseguissem ler o que o outro dizia pelo olhar. Se levantaram e as seguiram.

– O que quer nos mostrar, Val? - Alicia perguntou enquanto entravam na sala de música e a Ferreira fechava a porta para que ninguém entrasse, então os garotos desistiram de segui - las. A única chance de ouvirem o que ela queria falar , e ver o que ela queria mostrar, seria entrando na sala.

– Uma música. - Ela respondeu animada. - Eu e o Jorge tínhamos ficado pra trás aquela hora porque queríamos fazer uma coisa. - As garotas olharam para ela como se dissessem Não! Imagina. Então ela revirou os olhos e continuou: - Eu escrevi uma música e então ele me ajudou a fazer a batida e gravamos. E agora eu quero mostrar pra vocês. - Sorriu. Elas assentiram e se sentaram.

Jorge arrumou a caixa de som, mas antes ligando o aparelho que fazia com que o som não ultrapassasse a parede (Acho que entenderam né?) para que ninguém escutasse a música lá de fora. Ela ficou na frente do microfone e quando ele colocou a batida começou a cantar:

– Eu posso...

V... V... Voc... Voc... Você me quer
Eu posso
V... V... Voc... Voc... Você me quer
Eu posso

Algumas vezes me aproximei
No Facebook quis te adicionar
E nas baladas quando te encontrei-e-e-e-ei
Nem me deu bola
Fingiu não notar
Eu era boba, louca por você
E me escondia pra te ver passar
Mas minha amiga sempre me avisou
Ele é um otário vai te magoar

Eu enxerguei, me fez mudar
Como na vida tudo vai passar
Tive que aprender não me machucar
E me colocar sempre em primeiro lugar

Porque eu sou poderosa
Eu posso
Não sou mais criança
E agora você me quer
Então entra na fila e chora
Você perdeu a sua chance, mané

Porque eu sou poderosa
Eu posso
Não sou mais criança
E agora você me quer
Então entra na fila e chora
Você perdeu a sua chance, mané

Você me quer
Eu posso
V... V... Voc... Voc... Você me quer
Eu posso

Algumas vezes me aproximei
No Facebook quis te adicionar
E nas baladas quando te encontrei-e-e-e-ei
Nem me deu bola
Fingiu não notar
Eu era boba, louca por você
E me escondia pra te ver passar
Mas minha amiga sempre me avisou
Ele é um otário vai te magoar

Eu enxerguei, me fez mudar
Como na vida tudo vai passar
Tive que aprender não me machucar
E me colocar sempre em primeiro lugar

Porque eu sou poderosa
Eu posso
Não sou mais criança
E agora você me quer
Então entra na fila e chora
Você perdeu a sua chance, mané

Porque eu sou poderosa
Eu posso
Não sou mais criança
E agora você me quer
Então entra na fila e chora
Você perdeu a sua chance, mané

V... V... Voc... Voc... Você me quer
Eu posso
V... V... Voc... Voc... Você me quer
Eu posso
V... V... Voc... Voc... Você me quer
Eu posso...

( Música = Poderosa - Esther Marcos )

– UAU! Adorei! Amei! Nossa senhora. - Maria Joaquina disse animadamente . Logo ficou séria , o que surpreendeu as garotas e Jorge, e disse: - Você fez essa música pro Rabinovich, né? - A Ferreira assentiu. - NOSSA SENHORA! Ele tem que ouvir! Ai meu coração, ai... - Ela disse animadamente, fazendo drama no final, e todos riram.

– Sem drama, MaJo. - Margarida disse rindo da amiga. - Essa música realmente define a época em que você gostava dele, Val. Gostei da música, amiga. - Sorriu para Valéria, que retribuiu o sorriso.

" Não sou mais criança e agora você me quer, então entra na fila e chora, você perdeu a sua chance, mané". Essa é definitivamente a minha parte favorita da minha música.


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Notas finais do capítulo

❤ Espero que tenham gostado;
❤ Espero que comentem;
❤ Beijos de uma escritora.



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