The Híbrida escrita por Freya


Capítulo 1
Capítulo 1 ~ Prólogo


Notas iniciais do capítulo

~ Olá lindos, como deixei nas notas da fanfic, esta história já foi escrita, e estava sendo reescrita por mim novamente, porém por motivos pessoais tive que encerrar minha antiga conta C. Agradeço a compreensão e peço desculpa pelo transtorno dos leitores, tenho certeza que não conseguirei mandar M.P. para todos, e torço para que encontrem a fanfic nas atualizações.
Os primeiros capítulos da re-postagem serão postados um por dia, até que eu chegue ao ponto em que estavam na outro perfil.

Boa leitura ♥ ~



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P.D.V. NIKITA


Observei a vampira a minha frente, seus olhos vermelhos estavam agitados enquanto ela ainda me avaliava. Eu ainda tinha receio em confiar nas suas palavras, confiança era um luxo, que pessoas como eu não podiam ter.

— E onde posso encontrá-los? — Perguntei curiosa.

— Na Península Olympic, cidade de Forks. — A mulher de pele palmito falava. Ela era branca demais para meu gosto.

— Obrigada. — Eu agradeci por fim, mas não lhe dei as costas, aprendi da pior forma possível que dar as costa para o inimigo é o mesmo que baixar a guarda, o mesmo que pedir para morrer. E então, depois do que pareceram minutos ela se foi. Ouvi seus pés tocarem o chão por poucos segundos, logo a distância que tinha tomado era grande demais para que eu pudesse ouvi-la. E agradeci mentalmente por voltar a estar sozinha.

Suspirei pesadamente. Eu teria que atravessar o país. Eu já estivera próximo a este local, mas agora, estava longe o bastante. A viajem levaria alguns dias. Alguns longos dias até encontrá-los. Os Cullens.

Não sabia o porquê encontrá-los, mas achava necessário. Se eles entendiam o que eu era poderiam me ajudar. Eu só queria deixar de ser tão fraca quanto era agora. Eu só queria deixar meu grande pesadelo para trás.

Voltei a correr. Precisava me alimentar e precisava o mais rápido possível. Foi perigoso demais dar de cara com uma vampira sem estar alimentada. Eu poderia ter morrido! Se bem que a morte tem sido algo desejável por mim nos últimos anos.

A floresta aqui era muito densa. Tinha que tomar cuidado demais para passar por entre as árvores. Respirei pesadamente. Nenhum animal no raio de 1km, então, eu teria que correr até achar algo que pudesse me alimentar. E que não sejam coelhos! Bufei com tal pensamento. Um alce ajudaria bastante.

Doze dias depois...

Correr, correr e correr. Era quase como poder tocar a liberdade. E eu amava mais que tudo. A sensação de ser livre era a coisa mais prazerosa que já senti.

O ar havia mudado drasticamente nos últimos dias. Tornou-se úmido e verde. Meus pés agora estavam sujos demais para meu gosto. Mas continuei a correr. Não estava longe.

O cheiro também estava mudando, seria irônico demais sentir que estava mais amadeirado que o normal? A essência estava forte o bastante para quase poder tocá-la. O território dava a sensação de perigo e vigiei minha traseira, olhando rapidamente para trás. Mas não havia nada lá!

Embora sentisse o frio no ar, minhas vestes não passavam de pedaços de pano. Respeite fundo, tomando um fôlego. Forks estava a poucos quilômetros, eu sabia, logo chegaria em meu destino.

Então ouvi. Eram mais de dois. Talvez até três. Eram grandes e pesados. Podia ouvir os pés tocando o chão atrás de mim em velocidade sobrenatural. Seriam os tais Cullens? Oh não, a corrida de vampiros eram suaves demais comparados a estes. Me privei de olhar para trás, eu tinha apenas que correr.

O rosnar feroz me fez tropeçar nos meus próprios pés, mas voltei a seguir, e então eu vi o que eram. Lobos. Lobos gigantes. Literalmente gigantes. Sussurrei um “merda” enquanto tentava em vão acelerar o passo. Como podiam existir lobos tão grandes assim?

Não vi de onde veio o ataque, apenas cai no chão, me sujando mais ainda e não evitei o rosnado que saiu de minha garganta. Virei-me rapidamente, não podia dar as costas para o inimigo, isso era sentença de morte. E então vi seus olhos.

Por algum motivo trinquei meu dente. A criatura me olhava, as presas estavam para fora, mas ela não se mexia, não atacava, os outros lobos chegaram em segundos e assumiram a mesma postura. Não atacavam, mas rosnavam e era alto e assustador. Talvez, fosse o momento mais assustador da minha vida.

Só então ouvi minha respiração ofegante, o lobo que me encarava era acinzentado num tom escuro, calculei minhas chances de matá-los. Por algum motivo eu sei que não seria bem sucedida nisso, eram mais que enormes, e eram três no total. E algo no olhar feroz deles me fez ver que não eram animais irracionais, seja o que fosse estavam pensando, e sobre mim, eu era a presa de novo!

Alguns segundos pensando sobre as criaturas a minha frente e percebi quando o acinzentado aproximou-se perigosamente de mim, com os dentes a mostra. Senti medo, muito medo. Não era uma morte digna. Lobos gigantes! Teria como ser mais ridículo? Mas o que eu entendia de dignidade mesmo?

Assim que suas patas ameaçaram me tocar eu lhe chutei. Não teve tanto efeito assim, mas ouvi um rosnado ainda mais alto, mais feroz.

— Desculpe! — Falei para o grande animal e aproveitei sua distração e dos outros para continuar a fugir. Logo as patas batiam contra o chão, estavam atrás de mim. Que inferno. Ouvi barulho de carros. Devia ser uma estrada. Eu estava perto, poderia me livrar deles. E sem pensar em mais nada saltei, correndo para a pista, e assim que fiquei descoberta pela floresta fingi passos humanos ainda ouvindo as patas dentro da floresta, um barulho de freio ensurdecedor me pegou desprevenida.

Parei completamente olhando para a floresta e não ouvi mais nada, nem patas e nem rosnados. Mas sabia que eles estavam lá. Então eram racionais mesmo, não queria se mostrar para a população. Malditos, eu estava viva por pouco.

— Você esta bem? — Ouvi uma voz me tirar dos pensamentos, ainda relutante em dar as costas para o perigo eu respondi.

— Sim. — E me virei para eles, que tinham saído do carro. Um casal, com pele branca demais, os olhos eram de um mel esquisito. O rapaz me olhava com a boca contorcida e ela com desespero nos olhos. Respirei fundo novamente, inalando o cheiro adocicado. Será que eu jamais pararia de me meter em confusão? Vampiros! — Eu procuro os Cullens. — Continuei, não precisava de cerimônias, eu sabia que eram vampiros. A reação foi de surpresa, mas eu diria que o rapaz conseguiu arregalar os olhos mais ainda.

— Sou Edward Cullen e esta é minha esposa, Isabella Cullen. — Apresentou, e virou-se para floresta. — Esta tudo bem Jacob. — Respondeu para o nada, ou melhor, talvez para os lobos mirabolantes que me atacaram. Mas que diabos acontecia por aqui? Evitei rir, eu não era dada a sarcasmos.


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