Cold As Snow escrita por Lettie


Capítulo 8
Castiel e Mia, será que rola? E reencontro de família


Notas iniciais do capítulo

Boa noite pequeninos (^.^)
Eu queria muitíssimo postar esse capitulo pra vocês.
Como eu sumi, resolvi presentear vocês com esses capítulos ^^
Boa leitura ^^



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– Você fica tão linda brava. – Ele sorri. Ele estava se aproximando muito, eu sentia a respiração dele perto, ele me segurou pelos braços... Quando percebi, ele me beijou no meio dos corredores... Eu não correspondi. Eu o afasto e dou um tapa na cara dele.

– Pirou? IDIOTA – Eu saio correndo dali. NÃO ACREDITO QUE ELE FEZ ISSO!

– MI ESPERA! – Ele me chamou, mas eu tava longe dele.

QUE CARA MAIS BABACA. Eu me esbarro em alguém e eu acabo caindo em cima da pessoa. Era o Nathaniel.

– D-desculpa. E-eu n-não t-te v-vi. – Ele tava muito vermelho. Parecia o cabelo do Castiel.

– N-não tem problema. – Eu também tava um pouco vermelha. Porque né... TÔ NO MEIO DO CORREDOR E CAIO QUASE BEIJANDO UM GAROTO.

– Tudo bem? – Ele me ajuda a levantar.

– Sim, estou. Só foi uma queda. - Ele se abaixa para pegar os livros e papeis que caíram. – Espera, eu te ajudo Nath. – Eu o ajudei a recolher os papeis e todo o resto.

– Obrigado. – Ele me agradece e eu sorrio.

Fomos andando pelos corredores conversando. Até que chegou nesse ponto.

– Mi. – Ele me chama e eu olho pra ele esperando a pergunta. – Entre você e o Dake tá tudo...bem?

– Ah... Sim está. Estamos nos falando agora. Ele até pediu desculpas. – Ele me olha surpreso e também contente.

– Que bom que agora não tem ninguém que te deixe pra baixo. – Ele sorri. Que garoto mais gentil.

– É. – Eu sorrio de volta.

Chegamos na sala de aula e Castiel já estava lá. Como eu cheguei com o Nath, e ambos estávamos rindo, ele me lança um olhar de “o que é que você tá fazendo com ele?”. Eu simplesmente ignoro e sento do lado do Nath. Um minuto depois a Melody chega e vai correndo até onde eu estou sentada com o Nathaniel, e ela não está nem um pouco feliz.

– O QUE ELA TÁ FAZENDO AQUI NO MEEEU LUGAR? – Ela fala faltando me bater.

– Ela sentou aqui ora. Não tá vendo? – Ele fala e eu seguro o riso.

– Maas Naaath... – Ela fala fazendo biquinho. – Eu sempre sento com você... E você gosta tanto. – Ele franze a testa e ela entende que hoje ele não quer saber de birra.

– Tá ok então, sente ai com essa... com essa... – Ela procura um modo de me insultar, mas pelo visto o cérebro dela é muito lerdo. – Mocreia!

Mocreia? Não tinha uma melhor não filha? Eu não agüento e rio um pouco.

– Ai ai... Cada uma. – Ela me fuzila e saí dali batendo os pés como uma criança.

– Me desculpe por isso. – Nathaniel fala.

– Não tem nada. Isso foi épico – Eu começo a rir e ele ri também.

Ele não é nem um pouco chato e má companhia como diz tomate. Ficamos a aula quase toda rindo. Mas não de um modo que incomodava o professor.

~Pov’s Castiel~

Lá está ela, rindo com o Nathaniel. Ela está me dando o maior gelo depois de eu ter feito àquela burrada. Eu ponho a mão do lado em que ela bateu. Ela está muito brava comigo... O QUE EU FUI FAZER? Eu queria tanto beijar aquela boca... Mas por causa disso, pode nunca mais rolar... QUE DROGA! Eu tenho que a fazer falar comigo de novo, porque o Nathaniel tá na dela. Que ótimo... Concorrência.

O sinal bate. E ela saiu com o Nathaniel. Fui até onde estava à turma e ela não saía do lado dele... Ciúmes dela? Obvio. Só não admito pra ela. Eu a olhava e ela virava o rosto. Realmente to ferrado.

~Fim Pov’s Castiel~

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Ele me olha como quem quer falar comigo, vai ficar querendo. Ninguém mandou ele fazer burrada. E pelo visto, ele se morde de ciúmes da minha amizade com o Nath. Como diz aquela música que eu não ouço: Tá doendo é? Tá chorando é? Bem feito. Bem feeeito. To muito zoeira hoje. Eu divido meu lanche com o Nath e vice versa. Castiel me fuzila junto do Nath, e ambos não ligamos. Ficamos jogando conversa fora com a turma. Todo mundo percebeu que eu estava dando um gelo no Castiel, até o Nathaniel. O sinal toca e voltamos para sala. Passou um tempo na aula até que o Nath me cutuca.

– Ei Mi. Eu sei que não é da minha conta, mas... Porque tá dando um gelo no Castiel? – Ele me pergunta confuso.

– Te conto depois da aula. As paredes têm ouvidos. – Eu falo apontando a cabeça para a Peggy. Ele balança com a cabeça dizendo que sim e depois gesticula com os lábios “Tá ok”. Se passa uns 15 minutos e um papelzinho chega na minha mesa. É do tomate.

Ei tábua. Porque tá me dando esse gelo?

Por causa daquele beijo?

– Castiel.

Eu amasso esse bendito bilhete e jogo na bolsa. Depois chega outro.

Ah qual é!

Só por causa disso,

Você vai andar com o idiota do Nathaniel?

– Castiel.

Eu amasso este também e olho feio pra ele. Ele levanta as mãos com sinais de “tá bom, eu paro”. A aula segue normalmente depois disto. Eu pego minhas coisas e saio da sala.

Depois de sair sinto alguém me puxando pelo braço. Eu achava que era o Castiel.

– Te sai Castiel! – Eu exclamo, quando olho para trás é o Nath. – Ah. Desculpa Nath – Digo e sorrio sem mostrar os dentes.

– Sem problemas. Vim atrás de você para saber o que aconteceu.

– Ah... Tá. – Nós fomos andando um pouco e sentamos no banco do parque. – É que... Castiel meio que me... Beijou. – Ele fica tipo... Wow.

– E-e vocês estão... J-juntos? – Ele me pergunta e quase que a pergunta não sai.

– Não. Fiquei brava. ELE ME TASCOU UM BEIJO. Garoto idiota. To dando um gelo nele, pra vê se ele aprende.

– Hum... Ah tá.

Nós continuamos andando, mas mudamos de assunto. Até que chegamos na esquina e cada um foi pro seu lado. Eu estava chegando em casa quando meu telefone toca.

– Alô.

– Oi Mi. É a Rosa.

– Ah, oi Rosa.

– Eu te liguei para saber o porquê do gelo no Castiel.

– Ah... Isso.

– Não me conte pelo telefone. Vamos ao shopping ai você me conta. Tá combinado então, te encontro lá as 15:00. – Ela nem espera eu confirmar e já confirma no meu lugar.

Eu entro em casa e vou tomar meu banho. Visto uma um top e um vestido que parece uma blusa de alça fina. Eu coloco aquelas lasanhas congeladas no microondas e vou ver tv enquanto isso. A lasanha fica pronta e vou comer. Como minha lasanha em paz e depois subo pro meu quarto. Fiquei fuçando nas minhas coisas e achei meu violão e minha guitarra. Eu as levei lá pra baixo e comecei a tocar o violão. Comecei com The Days – AVICII

These are the days we've been waiting for. On days like these, who could ask for more? …And these are the days.

Eita. Não tô tão velha assim. Agora é a vez da minha amiga guitarra. Agora eu fui de Numb – Linking Park.

–I don’t know what you’re expecting of me. Put under the pressure, of walking in your shoes. (Caught in the undertow, just caught in the undertow) Ever step that I take is another mistake to you… I’ve become so numb, I can’t feel you there…– Eu paro, pois escuto um barulho no arbusto e abro a janela. Olho de um lado para outro e nada. Olho para baixo e lá estava o tomate. Eu reviro os olhos.

– O que faz aqui?

– Nada. Ouvi você cantando e quis ver.

– Uhum... Tá. – Reviro os olhos de novo.

– Acredite se quiser. Você canta bem. – Fiquei surpresa.

– Obrigada. Mas agora preciso ir. – Eu ia fechando a janela (que é de vidro) e ele põe a mão.

– Ei espera.

– O que? – Pergunto impassível.

– Me desculpa por mais cedo?

– Vou pensar no seu caso. Tchau. – Eu fecho a janela e a cortina.

Garoto idiota... – Sussurro.

Eu guardo meus instrumentos no quarto e vou tomar meu banho, já ia dar a hora de ir.

Coloquei uma calça rasgadinha (amo) com uma blusa xadrez vermelha com preto, coloquei um all star e fui pro shopping.

A Rosa já estava lá. A segunda coisa que ela fez depois de me abraçar foi perguntar o que houve entre mim e o tomate. Eu expliquei tudo e tals.

– ELE TE BEIJOU? – Ela gritou boquiaberta.

– Xiiii! – Eu ponho a mão na boca dela e depois ela tira.

– Porque não aproveitou? – Ela logo questiona

– Ué, porque não. Eu não sou a fim dele e iludir alguém tá fora de cogitação.

– Hum. Então é o Nath né? – Ela levanta a sobrancelha.

– O Nath o que?

– Seu crush. – Ela sorri.

– Rosa, eu não to a fim de ninguém.

– Sério Mi? Nem do Viktor? Nem do Kentin? – Ela faz biquinho.

– Não Rosa, apesar de serem boa gente.

– Hum tá. Espero que isso mude na minha festa. – Ela ri maliciosamente.

– Rosa!

– Tá bom parei.

Fomos andando pelas lojas em busca de um vestido. Para Rosa? Não. Pra mim? Sim.

Entramos em várias lojas e nada. Até que fomos em uma e eu que escolhi a loja. Ele era lindo. Era de cor turquesa, tinha a cintura brilhosa como um cinto. A Rosa logo pegou um salto de cor turquesa mais claro e uns acessórios.

– Ainw – Ela bate palminhas – Vai ficar lindo, já sei até como te maquiar. Agora prove.

Eu provei, e amava o que eu via, estava tão lindo. Dei até uma rodadinha no provador. Quando eu saí a Rosa faltou morrer de tanta felicidade.

– VOCÊ TÁ TÃO DIVA! – Eu ri. Eu amei o vestido.

Compramos ele e saímos daquela loja com meu ‘visu’ pronto.

– Ei, ia me esquecendo, podemos trocar suas californianas por mechas como as minhas?- Ela estava fazendo ‘por favor’ com as mãozinhas.

– Tá ok. – Eu sabia que me esquivar demoraria anos. – Mas terão de serem vermelhas ainda tá?

– Ta ok, ta ok. O que importa é que eu vou mexer no seu cabelo! – Ela bate palminhas.

Fomos até o salão que ela queria, ela deu as coordenadas para o cabeleireiro e começaram. Depois de tudo pronto viraram a cadeira e eu vi aquele espetáculo.

– Wow... – Eu estava passando a mão entre as mechas, tava muito lindo.

– E ai Mi? O que achou? Eu simplesmente amei.

– Eu nem sei o que dizer tá tão... Lindo.

– Anww... Eu sabia que você ia amar! – Ela abriu um sorriso enorme. – Vem, vamos tirar uma selfie.

Tiramos uma foto e ficou boa. Depois disso fomos comer e fomos cada uma pra sua casa. Chegando em casa, eu abro a porta e vejo uma pessoa.

– M-Mãe? – Eu falo meio confusa.

– Oi filha. – Ela vem e me abraça. – Que roupas são essas?

– As minhas. – Eu reviro os olhos.

– Não tinha nada melhor? Mais conservador?

– Mãe, entenda, eu tenho DEZESSEIS anos. E não dez.

– Hum. Só que eu não gosto muito dessas roupas.

– Você tá em que hotel? – Eu cruzo os braços.

– Um aqui perto. Mas pretendo ficar aqui.

– NÃÃÃO. Não precisa.

– Tá bom. Estou aqui à negócios, vou ficar 3 dias.

3 longos dias... – Sussurro.

– Que?

– Nada. – Eu sorrio forçadamente.

Ficamos conversando, e nesse “conversando” 45% ela ficou falando de que como Paris é bom pra mim e tals, mas eu não volto lá nem lascando. 50% foi ela dizendo que minhas roupas são muito “punks”, desde pequena ela enche o saco pra eu ser uma menina conservadora, ela fez isso comigo quando eu tinha 14 anos, ai eu explodi e respondi: Ô mãe, eu não moro em um convento não, me deixa ora!. Depois disso, ela queria me mandar pra uma escola militar, dizendo que eu tava muito malcriada porque eu não queria mudar meu estilo. Ela ficou nessa por 4 meses inteiros. Daí eu também acabei explodindo: Mãe, você fala que sou malcriada, mas eu fui criada por você, porque papai vive trabalhando, depois reclama do que fez. Ai depois dessa ela rasgou todas as minhas roupas, e isso foi justamente na época do meu termino, ai eu vim morar com meu pai. Meu pai não fala nada do meu estilo e tals, mas minha mãe... Ela ENCHE O SACO PRA EU VIRAR AQUELAS PATRICINHAS CONSERVADORAS. Mas isso não rolou, e não é agora que rola. E os 5% foi ela perguntando como que eu tava.

– Bem filha, preciso ir. Foi bom te ver.

– Também. – Sorrio forçadamente de novo.

Ela me abraça e me dá um beijo, eu a levo até a porta e ela vai pro hotel. Depois que ela sai eu grito: GLORIA! Eu e ela nunca tivemos uma conversa que digamos... Totalmente normal, sabe? Ela sempre reclama de algo que eu to vestindo ou do meu guarda roupa.

Eu subo para meu quarto e tomo um banho, peço um hambúrguer no Bob’s pelo devilery e vou pra sala mexer um pouco nas minhas redes sociais. Meu hambúrguer chega e eu como ele porque é minha janta. Eu vou para o quarto e faço meu dever. Meu pai chega amanhã. Lá vou eu ajeitar a joça do meu quarto, parecia que havia tido um terremoto e um furacão ao mesmo tempo nele. Comecei a arrumar eram 21:31 e terminei eram 22:17. Depois me tomei um outro banho porque suei limpando, me joguei na minha cama e botei uma música no celular e coloquei os fones. Tava tocando Waiting For Love – AVICII. Minha favorita! Eu adormeci e dormia como um bebê, até alguém entrar pela janela. Eu fiquei quieta esperando ela entrar. Eu tava morrendo de medo. ERA O VIKTOR.

– Oi Mi – Ele sorri.

– NEM VEM COM “OI MI”. TU QUASE ME MATA DO CORAÇÃO SEU FILHO DA MÃE. – Eu taco um travesseiro nele.

– Ai! É bom te ver também. – Ele diz se defendendo dos travesseiros.

– O que faz aqui? – Eu pergunto esfregando os olhos.

– Vim te ver. – Eu fico surpresa e coro. – E também vim te dar um recado do Nathaniel.
–Nathaniel?

– Sim. Ele me pediu para perguntar sobre a festa da Rosa, ele perguntou se você gostaria de ir com ele. O que você diz?

– Que forma mais incrível de chamar alguém pro baile hein, Viktor? Gostei – Eu ironizo.

– Você aceita ou não vir comigo?

– Pensarei no caso. – Eu falo quase caindo em cima dele de tanto sono.

– Isso já é alguma coisa. – Ele ri – Tá ok, então tchau Mi. – Ele me deu beijo na bochecha e saiu. Maluco...

Eu volto a dormir.


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Notas finais do capítulo

Bem galera é isso por hoje.
Eu já voltei com minhas aulas :/
Amanhã tenho exames, e pode ser que eu poste amanhã um novo capítulo para vocês meus zamores