Cold As Snow escrita por Lettie


Capítulo 29
Vingança


Notas iniciais do capítulo

Oieee u.u
UIA EU AKE COM UM CAP FRESQUINHO PRA VCS!!
Eu gostei desse capítulo, estamos voltando para nossa rotina e.e



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Eu desperto do nada, totalmente sem sono. Levanto-me e vou até a janela, ainda era madrugada. Peguei meu celular e eram cinco horas da manhã, que saco. Eu me levanto e vou logo tomar um banho. Eu visto meu uniforme e faço uma Maria Chiquinha que nem da Hatsune Miko, não to nem ligando se ficar infantil. Eu coloco uma meia calça preta e calço um All Star bota. Quando terminei de me arrumar, faltavam dez minutos para seis horas da manhã. Eu logo desço e vou tomar meu café, eu faço um misto com três tipos de queijo e presunto. Eu coloco queijo cheddar, prato e mozarela; de presunto eu coloco de peru, porco e de frango. Depois de juntar tudo, eu coloco salame, passo manteiga nos dois lados do pão, coloco para fazer e o como com um suco de maracujá. Eu já estava terminando de comer e de me arrumar, eu estava vendo televisão e isso já faltava dez minutos para as sete da manhã e era quando as pessoas com quem divido essa casa descem para tomar café.

— Mais já? – Meu irmão pergunta.

— Sim, acordei cedo totalmente sem sono. – Eu respondo.

— Mentira. – Ele começa a encher o saco.

— Enquanto você ta querendo encher meu saco, o tempo ta passando baby.— Eu o provoco e ele morde o lábio inferior.

— O pior é que você tem razão. – Ele comenta e se dirige para a cozinha.

Rosa estava descendo as escadas e passou direto, só disse bom dia.

— Oi pra você também Rosalya. – Me faço de criança.

— Desculpa to atrasada. – Ela sorri forçado e vai em disparada para a cozinha.

Deu sete e cinco e eles já estavam prontos para ir, glória. Só que o, porém é que, meu pai não havia acordado, e é ele que nos leva para o colégio, então lá vamos nós que nem três retardados correndo para chegar no horário certo. Quando chegamos ainda faltavam dez minutos para sete e meia, e isso foi um alivio. Um percurso que fazíamos em cinco minutos de carro, fizemos em dez correndo que nem o Flash. Entramos na sala e colocamos nossas mochilas nas carteiras. Eu fui diretamente para o pátio com a Rosa, meu irmão preferiu ficar com o Viktor na sala. Quando eu ia chegando perto do pessoal, Rosa me puxa para um canto do clube de jardinagem.

— Calma Rosa... Vai acabar arrancando meu braço. – Reclamo fazendo massagem no mesmo.

— Desculpa, mas eu quero muito saber como você vai fazer. – Ela confessa.

— Fazer o quê? – Pergunto confusa.

Ela olha para o alto e suspira.

— Se vingar da cobra com cabelo loiro. – Ela explica.

— Ah, isso. – Eu coço minha nuca. – Ainda não sei.

— Nossa Mi, como assim ainda não sabe criatura? – Ela me olha com desgosto.

— Não sabendo oras! – Eu cruzo os braços sem fazer bico. – Eu nem pensei nisso ainda. O que você sugere?

— Que tal pó de mico?

— Não, mesmo eu gostando muito da idéia, quero algo que dure não que machuque tanto fisicamente, porém emocionalmente. – Explico acariciando o queixo com o dedo indicador. –

— Para uma pessoa que ainda não planejou nada, ta querendo algo meio maléfico. – Ela sorri. – Que tal cortar o cabelo dela?

— Não quero para na diretoria, e eu queria fazer isso hoje. – Explico. – Mas confesso que seria legal.

Ficamos alguns segundos pensativas.

— Já sei! – Exclamo.

— O que? – Ela pergunta com olhinhos brilhando.

— Vingança emocional. – Eu sorrio com um pouco (muita) malícia.

— Conta! – Rosa fica curiosa.

— Irei dar um presentinho para o crush dela. – Acaricio meu queixo.

— Oba! To louca para ver. – Rosa bate palminhas. – Agora vamos.

Ela me puxa para o pátio para depois irmos para a sala. Juntamos-nos a galera.

— E ai Mia. – Castiel me cumprimenta sorrindo do jeito dele.

— E ai Carlos. – Sorrio para ele.

— Engraçadinha. – Ele me dá língua.

— Eu sei que gosta. – Mando um beijo para ele.

— Oi Mi. – Kentin me cumprimenta.

— Oi Kentin. – Eu o abraço.

— Por que só ele ganha abraço? – Castiel pergunta indignado com a situação.

— Porque ele é meu melhor amigo, queridinho.

Kentin nesse mesmo momento me libera do abraço.

— O que foi? – Pergunto.

— Nada, só... Preciso ir ali. – Ele diz e sai dali chutando pedras.

— Okay... – Eu falo.

Eu termino de cumprimentar a todos e nós começamos a conversar. Algum indivíduo chega e me empurra, e não, não era a Ambre.

— Oh desculpa, não te vi. – Ela sorri cinicamente para mim.

Era Mary, já tinha até me acostumado e viver sem ela. Castiel me ajuda a levantar e eu a empurro.

— Ops, também não te vi. – Devolvo o sorriso cínico.

— O que foi Mary? – Castiel pergunta incomodado.

— Ah nada, só vim ver o meu Cassynho. – Ela fala com voz carente e pega numa mecha do cabelo dele.

— Sai Mary! – Ele exclama e a empurra de leve.

— Mas... Por quê? – Ela pergunta com voz chorosa.

— Nós terminamos lembra? – Ele fala ríspido.

— M-Mas...

— E você sabe muito bem o porquê. – Ele a corta e coloca uma mão no bolso da calça.

— É TUDO POR CAUSA “DESSAZINHA”. – Ela aponta para mim.

— Você sabe que não é Mary, deixa de drama! – Castiel a responde bravo.

— Grrrr! – Ela rosna. – Ainda bem que vou me mudar mesmo! – Ela grita como se quissese o atingi-lo.

— Ainda bem mesmo. – Ele começa a rir e ela sai batendo pé.

— Que sensível. – Brinco.

— Sempre. – Ele pisca para mim.

O sinal toca e nós entramos na sala. A aula passa e já era o intervalo. A minha vingança ia ser lá para o final dele. Eu estava andando junto de Castiel, nós nos sentamos num banco dentro da escola, eu estava com um pacote de fini na mão e estava deitada com a cabeça nas pernas dele.

— Me dá um de novo? – Ele pede.

— Mais esse era o último. – Eu explico.

Eu coloco metade da tira de gelatina na boca, Ambre estava na nossa frente encostada nos armários com suas cachorrinhas. Quando eu me viro para olhar para Castiel de novo, ele me surpreende mordendo o outro lado da tira e me beijando, foi um selinho, porém demorado. Quando ele tira os lábios de cima dos meus eu olho para Ambre, e ela estava soltando fumaça pelo nariz e ouvidos. Eu ri de leve e me sentei.

— Eu falei que ia pegar o outro lado da tira. – Ele sorri de canto.

— Idiota. – Eu dou língua para ele.

Ele ficou me olhando, depois ele começa a acariciar meu rosto. Ficamos um tempo assim.

— Você é tão única... – Ele comenta e eu coro.

Ele levantou meu queixo e fez com que meus lábios se encontrassem com os dele, nós começamos a nos beijar ali mesmo, ele me puxou e me colocou no colo dele enquanto me beijava. Eu saí depois que lembrei que estávamos no corredor, eu olhei para um lado e para o outro, não havia ninguém. Eu o beijei de novo, porém apenas um selinho.

— Vou voltar para a sala. – Eu sorrio para ele e ele me segue.


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Notas finais do capítulo

E aÍ? Mereço coments? *--*
OBS: Sinto uma treta em breve u.u