Cold As Snow escrita por Lettie


Capítulo 28
Voltando do passeio.


Notas iniciais do capítulo

OIEEEEEE GALERA LINDONA ♥
Primeiramente queria agradecer a minha princesa querida darkface por ter recomendado CAS! Migs você me deixou tão feliz com isso, eu li isso sorrindo que nem idiota, parecia que era até uma mensagem do Crush pra mim u.u Eu fiquei toda vermelha de timidez com essa recomendação e eu prometo que eu não irei abandonar essa Fic a todas vcs ♥
Gente esse capítulo te algo bem legal, que eu a propósito não vou dar spoiler :)
Vão ter que ler para saber.
Beijos
Enjoy! ^.^/



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/668621/chapter/28

Acordo com um travesseiro atingindo minha face.

— EI! – Eu grito.

— Acorda dorminhoca. – Era o Castiel. – Já já iremos sair, se lembra?

— Ah é. – Eu concordo.

Eu me sento na cama, bocejo e me espreguiço. Eu me levanto e levo uma almofada comigo, chegando perto do Castiel e taco ela na cara dele.

— Idiota. – Falo para ele.

Eu pego uma roupa para mim, peguei uma regata branca com tachinhas nas mangas, um colete jeans azul, um short de colo alto e uma bota All Star preta. Eu entro no banheiro e tomo meu banho, me visto e faço um coque frouxo no cabelo. Eu saio do banheiro e Castiel já estava de mala feita, a minha também estava, só faltava fechar. Eu pego o que estava nos criados-mudos e coloco na minha mochila. Eu estava de mala fechada e mochila nas costas.

— Deixe que eu leve. – Castiel fala e pega uma mala.

Nós descemos até a sala, o professor já estava lá para fazer a chamada.

— Que bom que desceram. – O professor sorri. – Faltavam só vocês mesmo.

— Bom mesmo, já estou com saudades da minha cama querida. – Eu comento e me espreguiço. O professor ri de leve.

— Confesso que eu também estou. – Ele sorri.

Estavam todos ali, ele estava fazendo a chamada normal mesmo. Eu fiquei no mundo da lua por alguns segundos, daí lembrei que fazia frio na van e eu fui abrir a mala para pegar um cobertor.

— Castiel me dá minha mala. – Eu murmuro para ele.

— Pra quê? Já vamos sair. – Ele murmura de volta.

— Vou pegar um cobertor pra mim, não enche. – Eu explico e pego minha mala.

— Como quiser estressadinha. – Ele sorri para mim e eu dou língua.

Eu me levanto para levar a mala com as rodinhas e percebo Ambre me olhando, eu não sei por que, mas vê ela me olhando me deu vontade de rir, e como disse eu fiz, eu começo a rir dela e levo minha mala. Eu vou ao banheiro do lado de fora da casa que ainda não estava trancado, ele ficava uma casa de distância da van, que agora era maior. Eu entro lá e a porta era estranha, ela abria para fora, porém tudo bem. Eu coloco minha mala na bancada e começo a tirar as roupas delicadamente para não desdobrar, pois meu cobertor estava no fundo da mala. Quando finalmente o pego, eu começo a devolver as roupas, porém no meio do processo, ouço um barulho.

*CLIC*

— Mais o q...? – Fico confusa com que estava ocorrendo.

Eu me aproximo da porta e tento abrir ela, porém não abre.

Hi hi hi...— Eu escuto uma risadinha bem irritante.

Eu fico martelando por 3 segundos e lembro-me do dono dessa risada.

— A-Ambre?

— Oi... – Ela responde toda cínica.

— Abre aqui, por favor. – Eu peço.

— Por que eu faria isso?

— Porque alg... – Ela me interrompe.

— Fui eu mesma que te tranquei ai para ter certeza que você ficará longe do meu caminho e do Castiel. – Ela fala ríspida.

— A-Ambre abre essa porta já! – Eu exclamo já com lágrimas nos olhos.

— Para que? Para te deixar flertar com o meu Cassy? Nunca. Ha ha ha... – Ela ri maleficamente. – Apodreça longe de mim queridinha. Ninguém mandou se meter com o meu Cassy. – Ela explica e eu ouço a última parte um pouco longe.

Ambre vamos logo. – Era a voz do professor.

Depois disso eu não consigo escutar mais nada.

— AMBRE! – Eu grito e começo a bater desesperadamente na porta.

Eu fico batendo na porta gritando por alguém durante algum tempo, meus olhos já estavam borrados de lágrimas, eu estava totalmente desesperada.

— Meu celular! – Eu lembro toda animada.

Eu olho em volta a procura de minha bolsa e lembro que a deixei com Castiel.

— Não pode ser... Não pode. – Eu repito para mim com lágrimas escorrendo em minha face.

Não demorou muito e eu escuto o barulho do motor da van ligando, logo após a escuto partir. Eu fico mais desesperada ainda. Já sem esperanças eu me sento no canto do banheiro e coloco minha cara junto de meus joelhos, já se faziam mais de dez minutos. Eu começo a escutar passos perto dali, depois escuto uma voz.

— É-É alguém... – Digo para mim.

Rapidamente me levanto e começo a bater na porta.

— HEEEEY! – Eu grito com todas as minhas forças.

Escuto os passos mais próximos da porta.

— M-Mi? – Era a voz da Rosa.

— SIM! – Eu grito de novo.

— O que faz ai? Estamos te procurando faz mais de quinze minutos! – Ela explica indignada.

— Me trancaram aqui, por favor, chame alguém para abrir. – Eu suplico.

 - Tá... Tá. – Ela confirma. - Se acalme, vou atrás de alguém.

Escuto os passos dela já longe, mas não demora muito para ouvir eles de novo.

Senhor você precisa abrir essa porta.— Era a Rosa.

Por qual motivo senhorita? – Escuto uma voz calma, parecia um senhor.

Alguém trancou minha amiga aí, por favor, o senhor pode abrir. – Rosa suplica.

Ah, se for assim é claro.— Ele concorda.

Em menos de cinco segundos a porta se abre.

*CLIC*

Eu saio dali em disparada.

— Obrigada senhor! – Eu agradeço enquanto corro até a van com a Rosa.

— Professor, desista. Ela deve ter ido em outra van. – Ambre tentava convencer o professor.

— Pela centésima vez senhorita Ambre, não. Temos que achá-la antes de ir, os outros professores disseram que não a viram subir. – Ele já parecia incomodado.

— Ela já deve ter ido sem avisar professor! – Ela insistia.

— Ou talvez não, querida Ambre. – Eu falo e a olho com um sorriso cínico.

Ela estava de boca aberta e brava. Castiel veio logo em minha direção e ela fica com mais raiva ainda. Castiel ao se aproximar me abraça.

— Onde se meteu? – Ele pergunta junto de meu irmão.

Eu olho para a Ambre e ela estava soltando fogo pelas ventas do nariz.

— Tive uns problemas com a porta do banheiro. – Explico.

— Hum, que isso não se repita. – Ele sorri.

Nós estávamos nos olhando quando alguém me abraça por trás e me levanta.

— Você gosta mesmo de me deixar preocupado não é? - Era o Kentin. Eu rio.

— Não, digamos que tive problemas com a porta do banheiro. – Eu explico e ele me coloca no chão. – Me desculpem por sumir. – Falo para todos.

— Tudo bem. – O professor responde. – Agora vamos, se não a diretora corta minha cabeça. – Ele sorri nervoso.

Nós entramos e as cadeiras já estavam com os nomes dos alunos em dupla, ou seja, sentei do lado do Castiel. Depois de me sentar e me ambientar com a cadeira, eu pergunto para Castiel.

— Vocês já não tinham ido? – Pergunto.

— Sim, porém começamos a caçar você aqui e não a vimos. Avisamos logo o professor e nós voltamos por você. – Ele sorri.

— Que bom, se não eu ficaria presa ali por muito tempo, e vocês não iriam me ver por um bom tempo.

— Você acha mesmo que eu te deixaria para trás? – Ele pergunta.

No momento em que me viro para respondê-lo, vejo que ele estava próximo e olhava diretamente nos meus olhos.

— N-Não. – Respondo toda vermelha.

Eu me arrumo na cadeira e coloco meu cobertor. Castiel puxa o resto do cobertor para ele e tira o braço da cadeira que dividia as ambas. Eu me encosto-me à janela e ele encosta-se ao meu ombro.

— Folgado você, hein. – Comento.

— Não estou sendo folgado, estou mostrando que sou desprevenido de educação. – Ele piscar para mim.

— Idiota. – Comento de novo.

— Um idiota que você adora aturar. – Ele sorri para mim.

— Mesmo assim continua sendo idiota. – Eu sorrio e mecho no nariz dele.

Eu fico olhando a paisagem e acabo caindo no sono enquanto olhava.

                                                       ~X~

Sinto algo gelado e macio encostar na minha bochecha, mas eu não sabia o que era. No momento em que abro os olhos, era o idiota do Castiel me acordando com beijo, eu imediatamente o empurro.

— O-O que você ta fazendo? – Pergunto passando a mão na minha face.

— Te acordando ora. – Ele se aproxima e morde minha orelha.

— Mantenha uma distância segura, fofo. – Eu o empurro de leve.

— Mas agora é sério, levanta. Já chegamos na escola.

— Okay. – Eu confirmo.

Eu me levanto e jogo meu cobertor dentro da mochila. Pego a minha mala e minha mochila, desço do ônibus e vou procurar meus primogênitos. Andando um pouco, eu os acho, lá estava: Papai, Kyle, Rosa e “Mamis” (Crystal). Eu me aproximo para cumprimentar Papai e “Mamis”. Depois de os abraçar, entramos no carro e nos dirigimos até em casa.

— Como foi o passeio? – Mamis pergunta.

— Foi até legal. – Comento.

— Foi bom. – Kyle diz.

— Foi além do que eu esperava de um passeio escolar. – Rosa comenta e rimos de leve.

— Que bom que gostaram. – Meu pai comenta.

Depois disso, nós fomos conversando um monte de besteiras mesmo. Chegamos em casa, eu sou a primeira a entrar.

— AAA QUE SAUDADES! – Eu grito e saio em disparada para meu quarto. – Cama sua delícia, vem pra mamãe. – Me jogo nela e enfio minha cara na almofada.

Eu coloco minha mala no chão junto de minha mochila e começo a por tudo no lugar enquanto ainda tenho coragem, porque depois só Jesus na causa, não iria arrumar nunca se não fosse naquele instante arrumar. Depois de tudo pronto, eu me permito tomar um banho e lavo meu cabelo, saio do banho e visto um vestido largo cinza e azul que tinha escrito “Blah Blah” de azul no cinza, essa lindeza foi presente do Alexy. Visto uma meia calça preta com uma bota creme, prendo meu cabelo num rabo de cavalo e desço.

— Para onde vai toda arrumada? – Meu irmão pergunta.

— Vamos sair. – Respondo.

— Quem disse?

— Você não lembra que quando está todos reunidos papai nos leva para sair?

— AAAh! – Ele se toca.

— Trate-se de se trocar. – Eu ordeno.

Eu pego meu celular e mando uma mensagem para a Rosa.

“Hey, se veste com roupa de ir para um jantar fora,

Papai vai nos levar para jantar”.

                                       

                                                                  “Okay, vou me arrumar então. Vlw por avisar”

Pronto, com nós três arrumados, tenho certeza que papai vai nos levar. – sorrio.- Meu pai está descendo as escadas junto de meu irmão, que já veio todo “lindão”. Até a Mamis tava descendo toda arrumada.

— Para onde vocês todos vão? – Papai pergunta.

— Numa hamburgeria comer, você vem né papai? – Eu o respondo com uma pergunta.

— Claro, vou só subir para trocar de roupa.

Meu pai sobe e depois de um tempinho desce com a Rosa.

— Vamos? – Ele pergunta.

— Vamos. – Todos respondemos.

Fomos para a garagem e entramos no carro.

— Vamos em qual? – Ele pergunta.

— Bob’s! – Eu ordeno.

— Mc Donald’s! – Meu irmão exclama.

Nós nos entreolhamos e fechamos a cara.

— Opa! – Meu pai intervém antes da briga. – Vamos à Bob’s comprar o Milk Shake, e depois vamos na Mc Donald’s beleza? – Ele sugere.

— Tá – Concordamos.

Fomos o caminho todo cantando músicas de Legião Urbana. Compramos meu Milk Shake de Ovomaltine e fomos para a Mc Donald’s. Lá nós fizemos os pedidos, comemos, conversamos e rimos até umas 22:00. Depois eles acharam que seria melhor irmos, pois amanhã teríamos aula. Chegando em casa cada um foi para seu quarto. Eu entro no meu quarto, visto meu pijama e ia me deitar quando batem na porta.

— Posso entrar? – Era a Rosa.

— Claro.

Ela entra e senta na minha cama com cara de séria.

— Me conta. – Ela fala.

— O que? – Pergunto.

— Quem te trancou no banheiro? – Ela pergunta.

— Ah, isso. Foi à loira sem oxigênio no cérebro.

— Ambre. – Ela confirma. – Por qual motivo?

— Ela disse que me queria longe do “Cassy”... – Faço aspas no “Cassy”. – Dizendo que não me queria flertando com ele. E também disse que me queria fora do caminho dela.

— Wow... Você vai se vingar não é? – Ela pergunta sorrindo.

— É evidente. – Sorrio com malícia de volta.

— Era só isso mesmo. – Rosa sorri. – Boa noite.

— Boa.

Eu me deito e meus olhos fecham lentamente até eu cair no sono.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai? Mereço coments? *---*
Como vcs sugerem que eu me vingue da Ambrega? Eu tenho uma ideia já, mas sugestões são sempre muito bem vindas msm :)