Cold As Snow escrita por Lettie
Notas iniciais do capítulo
Oii gente (^.^)/
Esse capítulo promete matar vcs do coressaum e.e
Não tenho muito a falar :/
Aproveitem!
XxX Skyrinm ♥
Ele bufa e eu saio da sala com Rosa.
— Você não falou nada pra ele né? – Rosa pergunta.
— Não. Não preciso esclarecer nada a ele.
— Vem comigo, vamos para um lugar melhor. – Rosa me puxa pelo braço e senta no banco perto da fonte. Ela chega mais perto para falar, acho que ela não quer que ninguém escute.
— Você gosta dele né? – Ele me olha procurando uma resposta lógica.
— N-Não, quer dizer, s-sim... N-não s-sei. – Eu abaixo a cabeça e fico olhando para meus dedos.
— Pena que descobriu isso tarde... – Ela me fala e apontando para Castiel e a piranha Mary.
Os dois estavam abraçadinhos e depois se beijaram, que nojo. Eu baixo a cabeça de novo.
— Pena mesmo...
— O que ele queria com você na sala? – Rosa interroga.
— Acho que conversar, sei lá.
— E você não quis?
— Não.
— Posso saber por quê?
— Eu nem sei, fico com raiva quando olho pra ele.
— Hum, bem ciúmes isso.
— Sei lá, é muita coisa na minha cabeça. – Sacudo minha cabeça bagunçando meu cabelo.
Antes de Rosa fazer qualquer pergunta alguém chega.
— Oi! - Era o Nath.
— Oi! – Rosa responde.
Eu me levanto e o abraço.
— Oi de novo. – Ele ri.
— Oi... – Ele retribui o abraço.
— Oi. – Alguém responde seco de depois tosse. Era meu irmão. Logo eu libero o Nathaniel do abraço.
— O que é Kyle? – Pergunto.
— Não posso andar mais pela escola não ora?
— KYLEEE! – Um grupo de meninas grita.
Eram meninas comuns da escola, logo elas se jogam em cima do meu irmão. Eu faço uma tosse forçada e todas me olham.
— Dá pra soltarem o Kyle?
— Não, você vai fazer o que se não soltarmos? Nos bater? – Umas delas me responde.
— Poderia.
— Ah, me poupe né? Tem força nem pra se auto-sustentar. – A garota me provoca e ri junto das outras, meu irmão não faz nada.
— Olha aqui suas putas... SOLTEM MEU IRMÃO AGORA SEUS CARALHO, NÃO QUERO PUTAS PERTO DELE NÃO, QUERO GENTE DESCENTE! – Eu puxo meu irmão dali e elas ficam paralisadas.
— WOW... Calma ai pimenta! – Meu irmão comenta.
— DE NADA! – O respondo.
— Pelo o que? Por me tirar do meio das gatinhas? Nunca. – Ele bufa.
— Por ter te feito parar de fazer esse papel ridículo de galinha na frente da Rosayla. – Ele se cala. – Eu sei que você gosta dela, mas pra conseguir ela, para de fazer papel de idiota. – Eu dou um peteleco na testa dele.
— AU! Doeu. – Ele reclama. – E obrigado. Posso te pedir uma coisa?
— O que?
— Fique longe de tudo quanto é de garoto aqui dessa escola viu?
— Não, você não manda em mim, fico com quem eu quiser.
— Fique longe e pronto ora! Não quero nenhum dando em cima de você! – Ele reclama.
— PRA QUE SE EU JÁ BEIJEI UM? – Isso sai da minha boca sem eu pensar, eu logo a tampo com as duas mãos.
— O que? O QUE FOI QUE EU OUVI AGORA? – Ele praticamente estoura meus tímpanos quando dá chilique.
— É q... – Ele nem me deixa falar e interrompe.
— FOI O LOIRO NÃO FOI? ELE VAI VER! – Ele ia saindo quando puxo ele pelo braço e depois seguro as argolas da camisa dele.
— Você não vai fazer nada com ninguém ok? Não vai triscar em nenhum fio de cabelo dele, tá me entendendo Kyle?
— Mas é que... – Eu o interrompo.
— TÁ ME ENTENDENDO? – Eu levanto mais a voz.
— Tá, tanto faz! – Ele sai dali, eu vou para um lado e ele para o outro.
Eu vou beber água e ele vai logo para a sala. Eu bebo minha água tranquilamente, mas alguém aparece atrás de mim... De novo. Eu me viro para ver quem é, era a Mary.
— Pois não?
— Queria te falar umas coisinhas, só isso. Vem ainda temos 15 minutos. – Ela fala sorrindo, mas ela me enoja.
— Ah, ok. – Ela me puxa pelo braço e me leva para uma sala vazia. – Aqui podemos conversar.
— O que quer?
— Só queria te contar umas coisas, nada de mais. – Ela sorri e eu levanto a sobrancelha.
—... – Eu fico calada.
— É o seguinte, acho que você sabe que eu gosto muito do Castiel e há muito tempo.
— Não sabia e não é da minha conta.
— Agora é e sabe. – Ela fala curta e grossa. – Olhe, eu lutei durante muito tempo para ter Castiel para mim, e eliminei muita concorrência, ou seja, não fiz isso em vão para você simplesmente chegar aqui e pegar ele para você ok?
— ? – Eu fico um pouco confusa, ou meio que finjo sei lá.
— Não se faça de sonsa. – Ela revira os olhos. - Eu sou capaz de tudo para ficar com o Castiel, já mandei meninas para outros países, serem expulsas, contei fofocas sobre elas, já fiz elas serem odiadas, etc e etc. E com você não será diferente...
— O-o que você quer dizer? – Digo me afastando um pouco dela.
— Quero que você fique longe dele e não atrapalhe meus planos, se não você irá sofrer as conseqüências queridinha...
—... – Permaneço calada.
— Preciso ir agora, tchau. – Ela saiu sorrindo.
Menina estranha meu Deus. Eu saio daquela sala e vou para a minha, entrei na sala e me sentei. Demorou nem 5 minutos e a aula começa. Todos entram, só faltava Nathaniel e Castiel. Os dois chegam, Nathaniel sorri para mim, mas passa direto, ou seja, o ruivo sentou comigo hoje. AIMEUSENHORPAIJESUSAMADOMESALVA. Ele senta, fica calado e me olha pelo canto de olho, achando que eu não to vendo. A aula começa e o professor começa a explicar, demora uns 30 minutos e a diretora entra com um professor loiro bombado, eu não tava prestando muita atenção não.
— Mas isso será tipo... Uns dias na praia? – Rosa pergunta.
— Sim, depois da corrida, vocês serão levados para a praia para passar 4 dias.
Ela começa explicar umas coisas e eu nem ai, só a ouvi falar de “duplas” e que cada casa teria um grupo. Ela estava falando nome de alunos lá, mas os nomes eram das pessoas que estavam juntas hoje.
— E Castiel com Mia, é a última dupla. – Diretora termina.
HÃ? COMO ASSIM? FAZ ISSO COMIGO NÃO! EU TO EVITANDO ELE E VOCÊ FAZ ISSO COMIGO? AH NÃO CARA, ISSO NÃO. Eu ouço um riso baixo, era o ruivo rindo do meu desespero. Eu olho para trás e vejo duas pessoas a me metralhar, eram a Ambre e a Mary. Eu me encolho na cadeira e ponho minhas mãos no rosto enquanto balanço a cabeça negativamente. A aula voa e o intervalo também, tanto que nem saí da sala de aula. A aula acaba e eu vou indo para casa sozinha, não vou esperar o Kyle não, graças a ele perdi 70% das minhas músicas, agora eu estou com um mp3 meu, pelo o menos isso eu ainda tinha. Vou andando tranquilamente quando alguém me puxa pelo braço para uma área cheia de árvores do parque, a pessoa tampa minha boca também para eu não gritar. Eu finalmente vejo quem era, era o ruivo, eu acabo revirando os olhos. Ele solta minha boca.
— O que quer agora?! – Eu disparo.
— Conversar, ora. Você saiu quando eu tentei falar com você numa boa, então achei melhor fazer isso. – Eu bufo com os braços cruzados.
— Eu não tenho nada para conversar com você, okay?
— Tem sim. Tem que me explicar porque me evita e porque do nada você simplesmente esqueceu qu... – Ele se cala e eu rio uma vez só.
— Primeiro: Eu não lhe devo explicações nenhuma. Segundo: Eu não me importo agora com o que você faz ou deixa de fazer, pra mim agora, você não importa. – Ele se surpreende com o que eu falei e depois franze a testa. Ficamos um tempo em silêncio até eu tentar sair dali.
— ... Se você não se importa, por que continua me evitando?... – Ele fala num tom baixo que eu escuto quase nada.
— Que? – Eu falo, mas sem me virar.
— SE VOCÊ REALMENTE NÃO SE IMPORTA, POR QUE CONTINUA ME EVITANDO? VOCÊ NUNCA QUIS SABER DE NADA E AGORA TÁ DE “FODA-SE” PRA MIM? PENSEI QUE SE IMPORTAVA COMIGO, MAS AGORA VOCÊ MUDA? REALMENTE NÃO TE ENTENDO NENHUM POUCO SABIA? Realmente não te entendo... – Ele desabafa e eu não me viro.
Simplesmente eu saio dali balançando a cabeça, o que bagunça meu cabelo todo. Chegando em casa eu me jogo na minha cama esperando esse dia acabar.
— Se ele soubesse o quanto eu me importo... – Falo para mim mesma.
Eu coloco minhas mãos no rosto e fecho os olhos, nisso acabo pegando no sono. Eu acordo um tempo depois com o telefone tocando. Eu agora estou com aqueles lanterninhas sabe?
- AAAH... Alô?
— Pelo o visto te acordei. – Era o loiro, ouço um pequeno riso.
— Digamos que sim, mas tudo bem.
— Que bom. Queria te perguntar uma coisa sabe?
— Pergunte.
— Só que não pelo telefone, podemos nos encontrar na sorveteria do centro?
— Ah, okay. Sem problemas. Mas agora?
— Ah, sim.
— Okay, vou me arrumar então, até.
— Até.— Ele desliga.
Eu levanto da minha cama e vou para o chuveiro, tomo um banho e vou me arrumar. Eu coloco um short jeans branco com uma blusa estilo nadador de alça fina, ela era azul escuro com detalhes bordados em branco e tinha duas cordinhas no meio dos meus seios, coloquei um tênis preto, daqueles que não tem cadarço e fiz um rabo de cavalo. Desci as escadas e meu irmão estava esparramado no sofá vendo tv.
— Para onde você vai desse jeito?
— Sair, ora.
— Com quem?
— Não te importa. – Eu reviro os olhos e depois vou pegar minha chave.
— Me importa sim.
— Aham Claúdia. – Eu digo e depois saio de casa em direção a sorveteria.
Minha caminhada é tranqüila, eu estava ouvindo Direção – Manu Gavassi, chegou no refrão e eu comecei a cantar baixinho.
— Eu e você sem direção, me dê a mão, e eu me perco mais... Eu e você sem direção... – Eu fique cantando ela no meio da rua.
Fiquei cantando a música calmamente enquanto andava, eu repeti a música. Finalmente chego à sorveteria. Alguém pega um lado do meu fone e escuta o que estou ouvindo. Era o loirinho.
— Me dê a mão e eu me perco mais... – Ele canta.
— Eu e você sem direção... – Continuo e nós rimos um pouco.
— Você tem um excelente gosto musical. – Ele comenta sorrindo
— Obrigada. – Sorrio sem jeito.
Nós entramos na sorveteria e a garçonete chega.
— O que vão querer hoje? – Ela pergunta com um sorriso amigável.
— Eu quero um milk shake de Ovomaltine. - Eu peço.
— Eu quero um milk shake de Oreo. – Ele pede.
Ela anota os pedidos e depois volta para o balcão. Ficamos em silêncio, mas não era desagradável, ficamos nos encarando, mas sem nenhuma palavra.
— Então... Como é fazer dupla com o Castiel? – Ele puxa assunto.
A garçonete chega com os pedidos.
— Como descrever em uma só palavra... Irritante. – Ele ri. – Você irá fazer dupla com quem?
— Eu? Bem, eu vou fazer com o Armin.
— Ah... – Ficamos um tempinho em silêncio pra tomar um pouco do Milk Shake. – Pode me falar uma coisa?
— Claro.
— Quem é exatamente o nosso grupo?
— Você, eu, Castiel, Rosayla, Kyle, Armin, Violette e Alexy.
— Ah, toda nossa galera então. – Sorrio.
— Menos o Castiel. – Ele revira os olhos.
— Ah, ele dá pra agüentar. Não agüentaria se fosse a Mary.
— ?
— Eu não vou com a cara dela.
— Ah, tem razão... Ela é muito, como dizer... Dramática, parece atriz de novela mexicana. – Eu rio e quase me engasgo com o Milk Shake. Eu dou um tapa nele por fazer eu me engasgar, mas não foi forte.
— Verdade... – Falo depois de me recuperar.
Nós ficamos jogando papo fora, nem me lembro mais o que ele queria. Depois que saímos dali, ele sugeriu andarmos pelo parque.
— O dia hoje está bem bonito. – Ele comenta.
— Muito mesmo. – Nós andávamos lado a lado. – Nem parece que eu to com raiva do Kyle.
— ?
— Meu irmão, ele quebrou meu filho.
— Seu... Filho?
— Meu celular. – Eu rio. – Não imagine besteiras não. – Coloco minha mão no seu ombro.
— Ah tá. – Ele sorri.
Nós andamos por ali conversando, depois sentamos em um banco em frente ao lago. Eu começo a cantarolar.
— Eu e você sem direção...
— Me dê a mão... – Ele completa.
— Que eu me perco mais. – Rimos.
Ele chega mais perto, e mais perto, e mais perto. Eu permanecia imóvel, não sabia o que fazer.
— Mi...
Ele me beija. Eu não sei o porquê, mas ao que parece, ele também nunca havia ficado com alguém, ou seja, inexperiente como eu. Ele me solta, eu estava completamente corada.
— Posso te falar o que eu te disse mais cedo?
— S-sim.
— Eu queria saber se...
(Continuaremos depois do comercias hehehehehehe ¬u¬....
Tá bom, parei com a zoeirinha básica u.u)
— Se você... Bem, nos conhecemos faz um tempo e...
— ?
— Queria saber se você quer namorar comigo. – Ele diz por um fio e rápido, mas eu entendo.
— E-Ew? V-você m-me pegou de surpresa. – Digo olhando para meus dedos.
— D-Desculpa. – Ele diz e depois se levanta para sair.
— E-Eu aceito. – Ele para.
— An?
— Eu aceito ser sua namorada. – Ele sorri.
Nós ficamos conversando e andando, ele me levou até em casa.
— Até amanhã então.
— Até. – Eu entro em casa.
Eu subo imediatamente para meu quarto e me jogo na cama.
— WHATAPORRA FOI QUE EU FIZ? – Eu grito no subconsciente.
Eu respiro fundo e vou fazer meus deveres para me deitar. Fiquei vendo tv até tarde, depois vou dormir.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Psé galera, me matem depois u.u