Cold As Snow escrita por Lettie


Capítulo 15
Vida complicada


Notas iniciais do capítulo

Oii gente (^.^)/
Esse capítulo promete matar vcs do coressaum e.e
Não tenho muito a falar :/
Aproveitem!

XxX Skyrinm ♥



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Ele bufa e eu saio da sala com Rosa.

— Você não falou nada pra ele né? – Rosa pergunta.

— Não. Não preciso esclarecer nada a ele.

— Vem comigo, vamos para um lugar melhor. – Rosa me puxa pelo braço e senta no banco perto da fonte. Ela chega mais perto para falar, acho que ela não quer que ninguém escute.

— Você gosta dele né? – Ele me olha procurando uma resposta lógica.

— N-Não, quer dizer, s-sim... N-não s-sei. – Eu abaixo a cabeça e fico olhando para meus dedos.

— Pena que descobriu isso tarde... – Ela me fala e apontando para Castiel e a piranha Mary.

Os dois estavam abraçadinhos e depois se beijaram, que nojo. Eu baixo a cabeça de novo.

— Pena mesmo...

— O que ele queria com você na sala? – Rosa interroga.

— Acho que conversar, sei lá.

— E você não quis?

— Não.

— Posso saber por quê?

— Eu nem sei, fico com raiva quando olho pra ele.

— Hum, bem ciúmes isso.

— Sei lá, é muita coisa na minha cabeça. – Sacudo minha cabeça bagunçando meu cabelo.

Antes de Rosa fazer qualquer pergunta alguém chega.

— Oi! - Era o Nath.

— Oi! – Rosa responde.

Eu me levanto e o abraço.

— Oi de novo. – Ele ri.

— Oi... – Ele retribui o abraço.

— Oi. – Alguém responde seco de depois tosse. Era meu irmão. Logo eu libero o Nathaniel do abraço.

— O que é Kyle? – Pergunto.

— Não posso andar mais pela escola não ora?

— KYLEEE! – Um grupo de meninas grita.

Eram meninas comuns da escola, logo elas se jogam em cima do meu irmão. Eu faço uma tosse forçada e todas me olham.

— Dá pra soltarem o Kyle?

— Não, você vai fazer o que se não soltarmos? Nos bater? – Umas delas me responde.

— Poderia.

— Ah, me poupe né? Tem força nem pra se auto-sustentar. – A garota me provoca e ri junto das outras, meu irmão não faz nada.

— Olha aqui suas putas... SOLTEM MEU IRMÃO AGORA SEUS CARALHO, NÃO QUERO PUTAS PERTO DELE NÃO, QUERO GENTE DESCENTE! – Eu puxo meu irmão dali e elas ficam paralisadas.

— WOW... Calma ai pimenta! – Meu irmão comenta.

— DE NADA! – O respondo.

— Pelo o que? Por me tirar do meio das gatinhas? Nunca. – Ele bufa.

— Por ter te feito parar de fazer esse papel ridículo de galinha na frente da Rosayla. – Ele se cala. – Eu sei que você gosta dela, mas pra conseguir ela, para de fazer papel de idiota. – Eu dou um peteleco na testa dele.

— AU! Doeu. – Ele reclama. – E obrigado. Posso te pedir uma coisa?

— O que?

— Fique longe de tudo quanto é de garoto aqui dessa escola viu?

— Não, você não manda em mim, fico com quem eu quiser.

— Fique longe e pronto ora! Não quero nenhum dando em cima de você! – Ele reclama.

— PRA QUE SE EU JÁ BEIJEI UM? – Isso sai da minha boca sem eu pensar, eu logo a tampo com as duas mãos.

— O que? O QUE FOI QUE EU OUVI AGORA? – Ele praticamente estoura meus tímpanos quando dá chilique.

— É q... – Ele nem me deixa falar e interrompe.

— FOI O LOIRO NÃO FOI? ELE VAI VER! – Ele ia saindo quando puxo ele pelo braço e depois seguro as argolas da camisa dele.

— Você não vai fazer nada com ninguém ok? Não vai triscar em nenhum fio de cabelo dele, tá me entendendo Kyle?

— Mas é que... – Eu o interrompo.

— TÁ ME ENTENDENDO? – Eu levanto mais a voz.

— Tá, tanto faz! – Ele sai dali, eu vou para um lado e ele para o outro.

Eu vou beber água e ele vai logo para a sala. Eu bebo minha água tranquilamente, mas alguém aparece atrás de mim... De novo. Eu me viro para ver quem é, era a Mary.

— Pois não?

— Queria te falar umas coisinhas, só isso. Vem ainda temos 15 minutos. – Ela fala sorrindo, mas ela me enoja.

— Ah, ok. – Ela me puxa pelo braço e me leva para uma sala vazia. – Aqui podemos conversar.

— O que quer?

— Só queria te contar umas coisas, nada de mais. – Ela sorri e eu levanto a sobrancelha.

—... – Eu fico calada.

— É o seguinte, acho que você sabe que eu gosto muito do Castiel e há muito tempo.

— Não sabia e não é da minha conta.

— Agora é e sabe. – Ela fala curta e grossa. – Olhe, eu lutei durante muito tempo para ter Castiel para mim, e eliminei muita concorrência, ou seja, não fiz isso em vão para você simplesmente chegar aqui e pegar ele para você ok?

— ? – Eu fico um pouco confusa, ou meio que finjo sei lá.

— Não se faça de sonsa. – Ela revira os olhos. - Eu sou capaz de tudo para ficar com o Castiel, já mandei meninas para outros países, serem expulsas, contei fofocas sobre elas, já fiz elas serem odiadas, etc e etc. E com você não será diferente...

— O-o que você quer dizer? – Digo me afastando um pouco dela.

— Quero que você fique longe dele e não atrapalhe meus planos, se não você irá sofrer as conseqüências queridinha...

—... – Permaneço calada.

— Preciso ir agora, tchau. – Ela saiu sorrindo.

Menina estranha meu Deus. Eu saio daquela sala e vou para a minha, entrei na sala e me sentei. Demorou nem 5 minutos e a aula começa. Todos entram, só faltava Nathaniel e Castiel. Os dois chegam, Nathaniel sorri para mim, mas passa direto, ou seja, o ruivo sentou comigo hoje. AIMEUSENHORPAIJESUSAMADOMESALVA. Ele senta, fica calado e me olha pelo canto de olho, achando que eu não to vendo. A aula começa e o professor começa a explicar, demora uns 30 minutos e a diretora entra com um professor loiro bombado, eu não tava prestando muita atenção não.

— Mas isso será tipo... Uns dias na praia? – Rosa pergunta.

— Sim, depois da corrida, vocês serão levados para a praia para passar 4 dias.

Ela começa explicar umas coisas e eu nem ai, só a ouvi falar de “duplas” e que cada casa teria um grupo. Ela estava falando nome de alunos lá, mas os nomes eram das pessoas que estavam juntas hoje.

— E Castiel com Mia, é a última dupla. – Diretora termina.

HÃ? COMO ASSIM? FAZ ISSO COMIGO NÃO! EU TO EVITANDO ELE E VOCÊ FAZ ISSO COMIGO? AH NÃO CARA, ISSO NÃO. Eu ouço um riso baixo, era o ruivo rindo do meu desespero. Eu olho para trás e vejo duas pessoas a me metralhar, eram a Ambre e a Mary. Eu me encolho na cadeira e ponho minhas mãos no rosto enquanto balanço a cabeça negativamente. A aula voa e o intervalo também, tanto que nem saí da sala de aula. A aula acaba e eu vou indo para casa sozinha, não vou esperar o Kyle não, graças a ele perdi 70% das minhas músicas, agora eu estou com um mp3 meu, pelo o menos isso eu ainda tinha. Vou andando tranquilamente quando alguém me puxa pelo braço para uma área cheia de árvores do parque, a pessoa tampa minha boca também para eu não gritar. Eu finalmente vejo quem era, era o ruivo, eu acabo revirando os olhos. Ele solta minha boca.

— O que quer agora?! – Eu disparo.

— Conversar, ora. Você saiu quando eu tentei falar com você numa boa, então achei melhor fazer isso. – Eu bufo com os braços cruzados.

— Eu não tenho nada para conversar com você, okay?

— Tem sim. Tem que me explicar porque me evita e porque do nada você simplesmente esqueceu qu... – Ele se cala e eu rio uma vez só.

— Primeiro: Eu não lhe devo explicações nenhuma. Segundo: Eu não me importo agora com o que você faz ou deixa de fazer, pra mim agora, você não importa. – Ele se surpreende com o que eu falei e depois franze a testa. Ficamos um tempo em silêncio até eu tentar sair dali.

— ... Se você não se importa, por que continua me evitando?... – Ele fala num tom baixo que eu escuto quase nada.

— Que? – Eu falo, mas sem me virar.

— SE VOCÊ REALMENTE NÃO SE IMPORTA, POR QUE CONTINUA ME EVITANDO? VOCÊ NUNCA QUIS SABER DE NADA E AGORA TÁ DE “FODA-SE” PRA MIM? PENSEI QUE SE IMPORTAVA COMIGO, MAS AGORA VOCÊ MUDA? REALMENTE NÃO TE ENTENDO NENHUM POUCO SABIA? Realmente não te entendo... – Ele desabafa e eu não me viro.

Simplesmente eu saio dali balançando a cabeça, o que bagunça meu cabelo todo. Chegando em casa eu me jogo na minha cama esperando esse dia acabar.

— Se ele soubesse o quanto eu me importo... – Falo para mim mesma.

Eu coloco minhas mãos no rosto e fecho os olhos, nisso acabo pegando no sono. Eu acordo um tempo depois com o telefone tocando. Eu agora estou com aqueles lanterninhas sabe?

 - AAAH... Alô?

— Pelo o visto te acordei. – Era o loiro, ouço um pequeno riso.

— Digamos que sim, mas tudo bem.

— Que bom. Queria te perguntar uma coisa sabe?

— Pergunte.

— Só que não pelo telefone, podemos nos encontrar na sorveteria do centro?

— Ah, okay. Sem problemas. Mas agora?

— Ah, sim.

— Okay, vou me arrumar então, até.

— Até.— Ele desliga.

Eu levanto da minha cama e vou para o chuveiro, tomo um banho e vou me arrumar. Eu coloco um short jeans branco com uma blusa estilo nadador de alça fina, ela era azul escuro com detalhes bordados em branco e tinha duas cordinhas no meio dos meus seios, coloquei um tênis preto, daqueles que não tem cadarço e fiz um rabo de cavalo. Desci as escadas e meu irmão estava esparramado no sofá vendo tv.

— Para onde você vai desse jeito?

— Sair, ora.

— Com quem?

— Não te importa. – Eu reviro os olhos e depois vou pegar minha chave.

— Me importa sim.

— Aham Claúdia. – Eu digo e depois saio de casa em direção a sorveteria.

Minha caminhada é tranqüila, eu estava ouvindo Direção – Manu Gavassi, chegou no refrão e eu comecei a cantar baixinho.

— Eu e você sem direção, me dê a mão, e eu me perco mais... Eu e você sem direção... – Eu fique cantando ela no meio da rua.

Fiquei cantando a música calmamente enquanto andava, eu repeti a música. Finalmente chego à sorveteria. Alguém pega um lado do meu fone e escuta o que estou ouvindo. Era o loirinho.

— Me dê a mão e eu me perco mais... – Ele canta.

— Eu e você sem direção... – Continuo e nós rimos um pouco.

— Você tem um excelente gosto musical. – Ele comenta sorrindo

— Obrigada. – Sorrio sem jeito.

Nós entramos na sorveteria e a garçonete chega.

— O que vão querer hoje? – Ela pergunta com um sorriso amigável.

— Eu quero um milk shake de Ovomaltine. - Eu peço.

— Eu quero um milk shake de Oreo. – Ele pede.

Ela anota os pedidos e depois volta para o balcão. Ficamos em silêncio, mas não era desagradável, ficamos nos encarando, mas sem nenhuma palavra. 

— Então... Como é fazer dupla com o Castiel? – Ele puxa assunto.

A garçonete chega com os pedidos.

— Como descrever em uma só palavra... Irritante. – Ele ri. – Você irá fazer dupla com quem?

— Eu? Bem, eu vou fazer com o Armin.

— Ah... – Ficamos um tempinho em silêncio pra tomar um pouco do Milk Shake. – Pode me falar uma coisa?

— Claro.

— Quem é exatamente o nosso grupo?

— Você, eu, Castiel, Rosayla, Kyle, Armin, Violette e Alexy.

— Ah, toda nossa galera então. – Sorrio.

— Menos o Castiel. – Ele revira os olhos.

— Ah, ele dá pra agüentar. Não agüentaria se fosse a Mary.

— ?

— Eu não vou com a cara dela.

— Ah, tem razão... Ela é muito, como dizer... Dramática, parece atriz de novela mexicana. – Eu rio e quase me engasgo com o Milk Shake. Eu dou um tapa nele por fazer eu me engasgar, mas não foi forte.

— Verdade... – Falo depois de me recuperar.

Nós ficamos jogando papo fora, nem me lembro mais o que ele queria. Depois que saímos dali, ele sugeriu andarmos pelo parque.

— O dia hoje está bem bonito. – Ele comenta.

— Muito mesmo. – Nós andávamos lado a lado. – Nem parece que eu to com raiva do Kyle.

— ?

— Meu irmão, ele quebrou meu filho.

— Seu... Filho?

— Meu celular. – Eu rio. – Não imagine besteiras não. – Coloco minha mão no seu ombro.

— Ah tá. – Ele sorri.

Nós andamos por ali conversando, depois sentamos em um banco em frente ao lago. Eu começo a cantarolar.

— Eu e você sem direção...

— Me dê a mão... – Ele completa.

— Que eu me perco mais. – Rimos.

Ele chega mais perto, e mais perto, e mais perto. Eu permanecia imóvel, não sabia o que fazer.

— Mi...

Ele me beija. Eu não sei o porquê, mas ao que parece, ele também nunca havia ficado com alguém, ou seja, inexperiente como eu. Ele me solta, eu estava completamente corada.

— Posso te falar o que eu te disse mais cedo?

— S-sim.

— Eu queria saber se...

(Continuaremos depois do comercias hehehehehehe ¬u¬....

Tá bom, parei com a zoeirinha básica u.u)

— Se você... Bem, nos conhecemos faz um tempo e...

— ?

— Queria saber se você quer namorar comigo. – Ele diz por um fio e rápido, mas eu entendo.

— E-Ew? V-você m-me pegou de surpresa. – Digo olhando para meus dedos.

— D-Desculpa. – Ele diz e depois se levanta para sair.

— E-Eu aceito. – Ele para.

— An?

— Eu aceito ser sua namorada. – Ele sorri.

Nós ficamos conversando e andando, ele me levou até em casa.

— Até amanhã então.

— Até. – Eu entro em casa.

Eu subo imediatamente para meu quarto e me jogo na cama.

WHATAPORRA FOI QUE EU FIZ? – Eu grito no subconsciente.

Eu respiro fundo e vou fazer meus deveres para me deitar. Fiquei vendo tv até tarde, depois vou dormir.


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Notas finais do capítulo

Psé galera, me matem depois u.u