Nove escrita por Aquariana


Capítulo 2
As alegrias da maternidade


Notas iniciais do capítulo

Se você está aqui é porque gostou do primeiro capítulo e isso me deixa muito feliz :)



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Depois que Klaus saiu, decidi ir conhecer a casa. Talvez ele guarde os crânios dos inimigos que ele já matou em um quarto, eu não duvido, ele é louco. Andei pelo corredor, haviam dezenas de portas e todas estavam fechadas. Fui até a última porta do corredor e vi que ela estava encostada. Achei que não tinha ninguém e abri a porta, mas eu estava errada. Me deparei com Hayley em uma cadeira de balanço.
− Não faz nenhum barulho− ela sussurrou.
Olhei pro outro lado do quarto e vi que havia um lindo berço branco encostado na parede.
− Só consegui fazer ela dormir agora− Hayley explicou.
− Ok, desculpa.
Haviam me falado que Klaus teve uma filha, mas era difícil de acreditar, eu nunca tive a oportunidade de conhecê-la.
− Eu posso ver ela? – perguntei.
− Claro.
Andei cautelosamente até o berço e vi uma linda menininha dormindo. Ela parecia um anjo, ela me lembrava um pouco o Klaus, só que uma versão pura e inocente.
− Ela é tão linda− elogiei enquanto a admirava.
Hayley andou até o berço e ficou a olhando também.
− Ela é− ela concordou− Você não imagina tudo que eu passei pra ter ela. Tomara que com você seja mais fácil.
− Obrigada.
Olhei para Hayley e fiquei impressionada quando vi o jeito que ela olhava pra filha, eu podia ver o amor nos olhos dela.
− Como é ser mãe? – perguntei.
Desde que eu descobri sobre os gêmeos, eu fiquei interessada em saber a resposta. Hayley me olhou sem resposta.
− É... inexplicável. Um amor que você nunca sentiu− ela finalmente falou− Você faria tudo pelo seu filho, pra proteger ele, garantir o seu bem estar, não importando os sacrifícios.
Hayley parecia tão pensativa enquanto falava sobre aquilo, parecia que ela havia passado por tanta coisa pela Hope.
− Você vai entender um dia. Aproveite essa oportunidade, nem todos conseguem tê-la.
− Eu vou− eu sorri.
Ela estava tão mudada, parecia uma pessoa completamente diferente. Isso que o amor faz com as pessoas.
− Eu vou indo− falei− Parabéns pela filha.
− Obrigada.
Voltei para o meu quarto e fechei a porta, comecei a revirar a minha bolsa. Estava procurando meu celular, eu queria falar com o Stefan. Quando finalmente achei, disquei o número dele e esperei ele atender.
− Alô? – Stefan disse.
− Sou eu− falei− Eu já cheguei em New Orleans.
− E como estão as coisas? – ele perguntou com aquela voz grossa e sexy de que eu ia sentir falta.
− Eu encontrei a Hayley, conheci a filha do Klaus... – contei.
Sentei na cama e peguei uma das almofadas.
− Eu me pergunto como a Hayley consegue morar com o Klaus por tanto tempo− Stefan disse.
− Não deve ser tão ruim. Eles são uma família agora− falei.
− Famílias brigam, Damon e eu somos a prova viva disso.
Eu senti falta da minha nesse momento.
− Fico feliz em não ter mais que aturar as piadinhas do Damon por um tempo− falei aliviada− Mas vou sentir sua falta.
− Eu vou te visitar, mas tente não me trair com o Klaus antes disso− ele brincou.
− O Klaus quer me levar pra conhecer a cidade hoje.
− Você vai?
Senti um pouco de decepção na voz do Stefan.
− Vou− assumi− Eu preciso saber onde eu estou, pra eu poder sair o máximo de vezes que eu puder.
− Ok, mas se for pra sair com alguém depois disso, você vai sair só comigo.
Eu dei um sorriso.
− Prometo.
Ouvi batidas de leve na porta, mas elas eram autoritárias.
− Só um minuto− falei pro Stefan e deixei o celular em cima da cama.
Andei até a porta e a abri. Vi Klaus encostado na parede e com tulipas brancas na mão.
− O que é isso? – perguntei de uma forma agressiva.
− Pra decorar o seu quarto, acho melhor colocar em um vaso− Klaus disse e estendeu as flores.
− Achei que você iria voltar só daqui algumas horas.
− Eu também achei, mas Elijah acabou resolvendo os meus problemas pra mim e aí eu pensei “Já que eu tenho tempo, por quê eu não compro um presente pra Caroline?”.
Peguei as tulipas e as olhei.
− São lindas. Obrigada.
− Você é linda− Klaus falou com um sorriso extremamente charmoso.
Pensei em falar pra ele sobre o Stefan, mas eu queria ver até que ponto ele iria chegar.
− Se arrume, nós vamos sair essa noite− ele exclamou e começou a andar pelo corredor.
− Eu nunca falei que iria pra algum lugar com você− falei indo atrás dele.
− Eu sei− Klaus se virou− Mas mesmo assim você vai.
Antes que eu pudesse argumentar, ele deu sua típica saída triunfal. Ele me desafiava tanto, eu odiava isso.




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Notas finais do capítulo

Comente o que achou do capítulo, isso me motiva a escrever.



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