Escrevendo Uma Nova História escrita por Alessia Serafim
Notas iniciais do capítulo
Mil desculpas pelo sumiço de uma década, fiquei bloqueada e não consegui terminar o capítulo, mas hoje fui abençoada e consegui inspiração para terminar. Desculpas mesmo pessoal, avisando que não abandonei a fic!
Uma explicação simples, tem uma cena que coloquei em itálico, que se passa no passado e em seguida a escrita esta normal, se passando no presente.
Por ter chamado Zafira acabou virando um grande farol, chamando atenção toda para ela o que acabou dando em desastre, vários dragões vieram atrás e no caminho encontraram outra maga, o que deixou Léeso bem surpresa, reconhecia todas as magas, mas ela não. De qualquer forma não tiveram tempo para conversar, os dragões de Daliah estavam atacando os elfos que protegiam a maga azul e era por sua culpa. Mandou Zafira voltar, da mesma forma que veio ela se foi.
— PODIA TER ME DEIXADO PERTO DO CHÃO PRIMEIRO! – gritou Camille caindo no meio das arvores, os galhos se partiam conforme caia sobre eles – Ai meu Deus eu vou morrer – chorou desesperada. Quando chegou perto de perder suas esperanças algo estranho aconteceu, sua queda foi impedida e de alguma forma ela parou no ar.
— Dragões aos montes, agora uma garota caindo dos céus! O que falta agora? – reclamou à rainha de Alba, seus cabelos vermelhos estavam sendo assoprados pelo vento que criara para salvar a garota.
— É melhor não pedir, coisas ruins acontecem quando você pede – alertou Léeso se preparando para cair – Estou pronta. – avisou. Seus pousos nunca davam muito certo, não seria diferente dessa vez, mesmo preparada acabou caindo de costas para o chão. – Ai!
— Você esta bem? – perguntou a rainha preocupada.
— Já estive melhor obrigada – levantou-se, sentindo todo seu corpo doer – Vou ficar cheia de hematomas, maravilha.
— Preciso voltar ao ataque, os elfos não vão aguentar – disse dando as costas a Léeso.
— Espere! Quem é você? – perguntou Léeso com urgência.
— Sou Adele Verena, a rainha Ciameri – respondeu Adele.
O tempo estava mudando, nuvens carregadas aparecia nos céus, Léeso olha impressionada, sabia que aquilo não era natural, a tal rainha Ciameri estava causando aquilo, vários raios atingiram os dragões, mas eles não caiam, o poder dela não seria o suficiente e se usasse demais acabaria morrendo.
— Desculpe por isso majestade, eu só estava com pressa – desculpou-se Léeso olhando para os dragões sobreviventes. – Vou tentar compensar – deixando a rainha sem entender nada invocou seus poderes, fez os galhos das arvores crescerem e irem à direção dos seus inimigos, que cuspiram fogo em resposta, queimando os galhos.
— Mire nos olhos! – gritou Adele – É o ponto mais fraco de um dragão.
— Deixa comigo! – gritou Léeso em resposta. Demorou mas conseguiram eliminar os dragões, os elfos sobreviventes se reuniram envolta da rainha e da maga. – Sabia que conseguiríamos – comemorou a maga. A rainha se voltou para ela e viu seus olhos, ficando surpresa.
— Seus olhos..
— Sim! Sou Camille, mas pode me chamar de Léeso, todo mundo me chama de Léeso! – disse a maga sorridente – É um prazer conhece-la majestade.
— O prazer é todo meu – disse Adele.
— Majestade a senhorita esta bem? – perguntou um elfo saindo do meio dos feridos, seus cabelos eram loiros, trajava uma roupa verde. Léeso conhecia aquele elfo, adorava o trabalho dele, principalmente o pirata.
— Ai meu Deus! É o Orlando Bloom – gritou Léeso.
— Orlando quem? – disse Legolas confuso
— Referencias, estão em toda parte – comentou Léeso – Desculpa, você deve ser o Legolas, é um prazer conhece-lo. Você é mais bonito pessoalmente – observou com um sorriso. Legolas olhou para Adele confuso, sem saber o que dizer. Aproveitando que o elfo estava encabulado Léeso começou a falar novamente – Adoraria continuar, mas preciso salvar a vida de uma pessoa – disse se abaixando para sentir a Terra, era assim que se localizava, tinha uma grande ligação com a natureza o que a ajudava muito, já que seu senso de localização era péssimo, principalmente em cidades.
— Então era você! – deixou escapar a rainha Ciameri, que logo se explicou. – Encontrei um mago há alguns dias, ele disse que me encontraria com uma das minhas e juntas iriamos realizar um milagre e me deu um pergaminho com uma profecia.
— Posso ver o pergaminho? – pediu a maga com um olhar curioso, estava com uma forte intuição sobre as palavras que estariam escritas. A rainha lhe entregou e quando terminou de ler deu um sorriso – Profecias nunca podem ser simples – reclamou revirando os olhos – Preciso de um pergaminho em branco, uma pena e um tinteiro – observou os elfos parados com a sobrancelha arqueada – É para hoje! – seus olhos brilharam, literalmente, os elfos obedeceram a seus comandos.
— Como fez isso? – perguntou Ciameri intrigada pelo feito da jovem.
— Elfos são ligados à natureza e eu uso magia de origem natural – observou que a rainha ainda esta confusa com sua meia explicação, resolveu simplificar – Magas naturais são superiores a qualquer raça.
— Ah! Entendi – sorriu meio sem jeito
— Aqui esta – deu o elfo o que a maga tinha pedido, sem qualquer aviso Léeso pegou os objetos e fez uma raiz de arvore derrubar o elfo, deixando-o de quatro no chão. Colocou o pergaminho em suas costas, molhou a pena no tinteiro e ofereceu para a rainha. – Preciso que escreva exatamente o que eu disser majestade.
***
— Por que eu deveria ir a Avalon com você? – perguntou Adele, tinha parado de escrever assim que Léeso a mandou escrever que iriam juntas para Avalon.
— Por que uma de nós corre perigo e precisa de ajuda, já perdi muito tempo aqui – respondeu à maga – E você tem os suprimentos necessários para a viajem, agora continue escrevendo, tem uma pessoa morrendo nesse momento! – ordenou
— Lembre-se que sou a rainha de Alba! Você me deve respeito – brigou Adele. Léeso revirou os olhos e voltou aditar o resto da carta. Quando ela ficou pronta a deu para um dos elfos, para que ele entrega-se para a maga Orianna em Rivendell, o elfo partiu rapidamente e as duas magas se prepararam para ir até Avalon.
***
— Estou ouvindo.
— Você precisa de magia, uma bem poderosa, que controla o caos e a ordem. O poder poderá purificar a sua alma e remover as correntes que o prende ao Valak. – disse a mulher com um sorriso tão sombrio quanto à aura que emanava.
— Devo procurar um mago? – perguntou Calion.
— Um mago não, uma maga – respondeu – Uma maga de olhos de prata. Elas estarão carregando um objeto, pode ser insignificante como um anel, ou um brinco, ou chamativo como uma espada, ele que estará carregando a magia que você procura. Você conseguirá identifica-lo quando o ver.
— O que você ganha com isso? – perguntou o elfo – Ninguém da uma informação sem esperar receber algo em troca.
O sorriso da mulher se alargou.
— Nos temos um inimigo incomum, vê-lo perder sua espada é o suficiente para mim – respondeu.
Pensou se devia fazer o que aquela mulher disse, as chances de estar sendo usado eram de 50%, mas seu desejo de obter sua liberdade ultrapassava sua razão, portanto seguiu uma pequena pista, que levou a outra, que lhe levou até uma ilha, com o nome de Avalon.
Adentrou na floresta atento a qualquer barulho, seguindo a um som especifico, da correnteza. A lua não iluminava o bastante e por segurança empunhava suas adagas, como médico não podia aceitar armas, mas estando em um mundo tão perigoso, precisou ignorar certos códigos.
Saindo da floresta achou o que procurava. A sua frente havia um enorme penhasco, uma queda dali seria terrível, a possibilidade o assustava.
— Quem esta aí? – perguntou uma voz abafada.
Começou a procurar a origem da voz, até acha-la no meu das pedras nas margens do rio. Uma menina, com as roupas molhadas, tremendo de frio, seus cabelos eram escuros, mas o que lhe chamou atenção era seus olhos, que lhe o lembrava a prata liquida.
— Meu Deus! – se assustou o elfo. Guardou suas adagas e começou a remover seu casaco e cobrindo a moça, tirando-a de perto da água.
— Esqueça, é tarde demais para mim – disse com um olhar entristecido.
— Não diga isso, eu sou médico, posso salva-la! – insistiu Calion.
— Ninguém daqui usa essa palavra, você não é daqui – observou à maga – Você vem do mesmo lugar que eu – seus olhos estavam distantes o que deixou o elfo preocupado – A uma marca sombria em você, você estava me procurando, não estava? Você não precisa de mim, o que você procura esta dentro de você. Você é como nós, só não tem nossos olhos.
— Não fale mais, guarde suas energias – pediu Calion.
A maga sorriu.
— Você é puro – constatou – Quando eu me for, elas precisaram de um substituto, procure-as! Ache... Suas filhas. – seus olhos perderam o brilho. O elfo checou a pulsação da maga e não sentiu nada, ela estava morta.
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Explicando a referencia, Léeso pergunta "Orlando quem?", se referindo a pergunta que sempre dizem quando perguntam o nome do Doutor no seriado Doctor Who/Doutor quem.
Espero que tenham gostado.