A Oitava Cullen escrita por JackelineCullen


Capítulo 16
Capítulo 16




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/66807/chapter/16

Depressão! Alguém sabe o conceito de depressão? E arrependimento? Alguém também sabe o significado dessa palavra? Mas é muito tarde para voltar atrás ou chorar o leite derramado, tinha tomado essa decisão e irei sustentá-la.

Três meses tinha se passado desde que resolvi deixar minha família e morar aqui na Europa. Até que a minha família biológica não estavam sendo ruins comigo, ao contrário, estavam fazendo de tudo pra me deixar alegre.

O Jonh é simplesmente um palhaço, brinca com tudo e até me faz rir, às vezes. A Dona Ana está tentando me fazer sentir filha dela, ela tinha que ter pensando nisso antes de me abandonar. Infelizmente meus pais e ninguém teve tempo de vir me visitar, mas ligavam todo dia e passavam horas conversando comigo, Esme tentava todo dia me convencer de voltar, mas isso fazia um mês que não estava acontecendo. Nesse mês ainda não recebi telefonema de ninguém e estou começando a achar que estão me esquecendo.

Estamos morando numa cidade chamada Bad Tölz poucos quilômetros de Munich. Isso porque é uma cidade rural, com boas fazendas e infelizmente minha mãe biológica é fã dessas coisas, minha casa fica dentro de uma grande fazenda. Eu tenho que admitir que o local é lindo, mas o ar de fazendeira não cai muito bem em mim não. Meu irmão é um ótimo peão se assim posso dizer, ele está me ensinando a montar a cavalo e dá coordenadas aos peões para fazer exatamente o que mandar, porque segundo ele se não mandar eles passam o dia dormindo.

Eu não sabia que eles tinham uma fazenda aqui e nem sabia que eles tinham um bom patrimônio, para mim eles só tinham aquela fazendo lá em Cornell, mas até que os Winter têm uma vida tranqüila e a senhora Ana realmente é bem conceituada nesse ramo de genética animal.

Estávamos estudando numa escola em Munich, íamos e voltávamos todo dia. Meus dias estavam passando cada vez mais lentos e a falta dos meus irmãos estava cada vez maior, mas não posso negar que também estou sentindo muita falta daquele índio bonito.

Perai! Chamei ele de bonito? Meu Deus! O que está acontecendo comigo? ” .

Estávamos em pleno outono e a paisagem estava deslumbrante, estava parada sentada no pé de uma árvore olhando o lago, esse lago ficava uns 10 km de minha casa, era um lugar que descobri e adorava ficar horas olhando pro lago e pensando. Tomei mais um gole de um bom vinho que trouxe, e nem sabia quanto tempo estava aqui.

- Se nossa mãe lhe pegar bebendo irá ter um ataque de nervos – Jonh disse aproximando e sentando do meu lado.
- Sua mãe Jonh, sua – disse entregando a garrafa pra ele.
- Quer um gole? Está um pouco frio e é bom pra esquentar – disse sorrindo.
- Não, obrigado. Já não tinha parado com essas coisas? – ele sorriu.
- Beber um bom vinho nunca é demais meu irmão, mas o que você quer? – disse ríspida.
- Credo! Porque não me bate logo. Só vim lhe chamar, está cavalgando o dia inteiro, não é porque nossa mãe viajou que você pode fazer tudo que der na telha – ele disse com raiva.
- Primeiro! SUA mãe! Segundo não preciso de sermão de uma pessoa que nem tem pêlos debaixo dos braços e terceiro se quisesse alguém me controlando teria ficado em Forks – levantei e fui até meu cavalo.
- Hei Jackie! Não fale assim comigo, desde quando resolveu morar conosco tenho feito de tudo pra nos darmos bem, desde o momento que você entrou em casa temos feito de tudo pra você se sentir bem e o que recebemos de volta? Sua ignorância? Seu mau humor, sua falta de educação! Então me diz!? Porque resolveu vir morar conosco se não suporta a nossa mãe? Está de olho de quem será o herdeiro de tudo é? – ele disse segurando meu braço.
- AUHAUHAUAUHHAA. – gargalhei - minha família tem mais dinheiro que a sua, não fale besteira que dinheiro pra mim não é problema! – disse puxando meu braço e subindo no cavalo.
- Então volte pra sua família! Porque eu tô de saco cheio de ser seu saco de pancadas particular – ele disse ríspido.
- Jonh!! DANE-SE....– puxei as rédeas e o cavalo saindo em disparada. Cavalguei o mais rápido que pude até a casa, fui ao estábulo e deixei o cavalo lá. Entrei em casa tirei o chapéu e me joguei bufando no sofá.
- O que aquele moleque pensa que é? – levantei e fui até a cozinha procurando a governanta.
- Hei Naya o que temos para.... – Quando entrei na cozinha meu sorriso foi de orelha a orelha, não acreditava no que estava vendo, meus pais estavam sentados conversando com a governanta.
- MÃE! PAI! – corri até eles e os abracei forte.
- Espera ai! Estou com raiva de vocês – disse me afastando deles e cruzando os braços.
- HÁ, HÁ – Carlisle riu - Estava com saudades dessa sua cara de birrenta – disse me abraçando novamente.
- Mas o que fizemos para despertar a fúria em você minha filha? – Esme disse me abraçando também.
- Estão um mês sem dar noticias – disse sorrindo.
- Nossa isso tudo? – Esme disse me soltando.

Escutei alguém bater a porta com força.

- OLHA AQUI JACKELINE SE VOCÊ PENSA QUE IRÁ ME TRATAR COMO.... – Jonh entrou aos berros, bufando de raiva e apontando o dedo pra mim, mas quando ele notou meus pais ele parou e os encarou.
- Sr. e Sra. Cullen! – disse cumprimentando eles.
- Oi Jonh, está com raiva? – Carlisle perguntou calmamente.
- her...que...ela! – ele apontou pra mim.
- Ela! – apontou novamente e saiu da cozinha bufando de raiva.
- Querida, já está testando a paciência do seu irmão é? – Esme me olhou com aquele olhar reprovador.
- Ah mãe, ele que tá um chato, mas vocês?! Vão ficar quanto tempo? Sabe, posso mostrar a fazenda pra vocês, podemos passear, será que os cavalos deixam vocês montarem neles? – analisei.
- Claro que deixa senhorita eles são mansos – Naya respondeu rindo. Olhei pra ela sorrindo e depois para os meus pais.
- Iremos embora hoje mesmo filha, só estamos de passagem – Carlisle sorrindo.
- Então não temos tempo a perder – peguei as mãos dos dois e caminhei pra fora da casa. Quando estávamos longe parei e encarei-os.
- Por quê? – olhei sério.
- Filha tenho que tirar uma foto de você, está linda de fazendeira – Carlisle disse pegando o celular dele e tirando uma foto.
- Pai! Deleta essa foto, se Alice me ver assim terá um infarto “se isso for possível”, estava cavalgando e não dá pra fazer isso de saia ou vestido né? – pisquei - Mas me conte, porque estão só de passagem sendo que faz um mês que não falo com vocês?
- Filha você tem se alimentado bem? Está tão pálida e magra – Esme disse tocando na minha testa.
- Mãe! pai! Parem de fugir do assunto! – recriminei.
- Tá certo...tá certo..estamos procurando por amigos que possam nos ajudar – Carlisle disse caminhando e eu o segui.
- Então vieram me buscar também? – disse calmamente.
- Não! Estávamos pertos, na Irlanda e como sua mãe estava com muita saudade de você não custava passar aqui – ele sorriu.
- Mas o que esta acontecendo então? – o acompanhava.
- Irei lhe contar, mas promete que não fará nenhuma besteira ta? – ele parou e me encarou.
- Prometo, mas o que foi? – disse curiosa.
- Bella e Edward tiveram uma filha – olhei incrédula e caí na gargalhada.
- uhahauhah....filha? Edward? É bem daquele índio! – disse tentando recuperar o fôlego.
- Filha! Não é, é de seu irmão, Bella teve antes de ser transformada – Carlisle disse sério.
- Hiii por isso que não posso voltar é? A albina ficou mais albina ainda – disse rindo novamente.
- Filha! Quer ou não saber o que está acontecendo? – Carlisle disse sério.
- Tá pai, desculpe – disse segurando o riso.
- Bom se lembra da história que lhe contei das crianças vampiras? – ele mantinha o ar de sério.
- Sim, são proibidas, mas e daí? – disse normalmente.
- Daí que os Volturi pensam que a Reneesme é uma criança imortal e Alice os viu vindo nos destruir, todos nós. Não iremos duelar com eles, mas argumentar, estamos buscando testemunhas que possam dizer que a criança cresce e que não é uma imortal – ele disse explicando.

onde aquela idiota estava com a cabeça de colocar esse nome na filha?!! coitada já nasceu traumatizada

- Me levem que testemunho também – disse séria.
- Não! Para eles você já é uma de nós, não quero ter que argumentar com eles sobre você – explicou.
- Mas pai eu os conheci, bom tinha o que na época? – pensei.
- Nove – Esme respondeu .
- Exato, nove e vi que o Aro, Caius e Marcus são vampiros bem legais, o senhor é amigos deles. E me lembro do Aro dizendo que o senhor é amigo deles há séculos – conclui.
- Sim filha, mas a situação é diferente, e nesse dia eu prometi que iria lhe transformar mais cedo possível e se lhe virem como humana irão ter outro motivo de entrar em guerra conosco, estou fazendo isso tudo porque não quero guerra – Carlisle disse calmamente.
- Mas se eles não escutarem vocês?! Transforme-me agora que posso lutar com vocês – disse convicta.
- Depois da faculdade esqueceu? E eles irão escutar – ele disse me puxando e abraçando.
- Não irei quebrar minha promessa, depois da faculdade conversamos – ele tocou na minha testa e fez uma careta.
- Você está febril sabia? – recriminou.
- Deve ser uma gripe boba – sorri.
- Eu avisei para Ana que você tem uma saúde frágil, está tomando vitamina C ao menos? – ele disse me olhando preocupado.
- her...não – sorriso colgate.
- Filha! – recriminou.
- A pai, pára com isso, não sou mais criança – disse emburrada.
- Pra mim é! – Esme sorriu.
- Depois que acabar isso tudo porque você não volta? Bella é bem controlada – ela disse me abraçando.
- Isabella controlada? Sendo que faz semanas que foi transformada, não mãe, obrigada. Não esqueci o que Jasper me disse dos recém-nascidos e sem contar a história de todos vocês – disse séria.
- Mas filha ela é diferente é bem controlada, não é Carlisle? – ela olhou pro meu pai.
- Sua mãe está dizendo a verdade ela é bem controlada – ele sorriu.
- Humm...não sei – pensei.
-Volta vai – Esme implorou.
- Vamos fazer o seguinte, depois que tudo acabar, eu passo um tempo com vocês, como umas férias, aí resolvo se volto ou não, tudo bem?– os dois se olharam e sorriram.
- Feito – Carlisle sorriu.
- Ficam pro jantar? – sorri.
- Não da querida, temos que partir você passou o dia inteiro fora – Esme sorriu pra mim.
- Vocês estão o dia inteiro aqui? – olhei desapontada.
- Esperando por você, anda aprontando novamente é? – Carlisle me olhou sério.
- Não pai, não estou, só estava cavalgando. Mas vocês já vão partir agora? – disse desapontada.
- Sim querida – ele me abraçou e beijou.
- Mãe? – disse abraçando ela.
- Temos que ir minha filha, mas nas férias você volta tá? – ela beijou minha testa.
- Tá..nas férias eu volto – disse rindo.
- O que? Escutei bem? Você irá voltar? – Esme sorriu.
- Sim – sorri - passarei as férias com vocês. Mas me liguem a cada 15 dias tá? Quero saber se ainda estão vivos e se não ligarem é por que eles mataram vocês.
- Ninguém irá morrer, mas manteremos contato – Carlisle disse tocando novamente na minha testa.
- Vai entra, toma um banho quente e toma uma vitamina C, não quero você doente – recomendou.
- Tá bom, amo vocês – abracei eles e voltei pra casa.

Entrei na casa sorrindo de orelha a orelha, subi correndo as escadas parei na porta do quarto de Jonh e bati.

- Hei Jonh, posso entrar?
- Vai embora sua chata – sibilou.
- Vai Jonh, quero falar contigo, abre a porta vai – implorei.
- O que você quer sua mimada? – ele disse abrindo a porta e me olhando seriamente.
- Quero agradecer tudo que você fez por mim e dizer que estou indo embora – notei o rosto dele mudando completamente, antes que era de raiva para decepção.
- Você vai embora? Mas.... – ele disse abaixando a cabeça.
- Peguei você seu trouxa – disse cutucando ele e sai correndo pro andar de baixo. Senti que ele estava correndo atrás de mim e quando ia chegando perto da sala ele me derruba e monta em mim.
- Você não presta! Irei acabar com você agora mesmo! – ele disse bem sério.
- Uiii que meda! – disse rindo.
- Ei vocês dois ai, podem parar! – Naya disse tirando ele de cima de mim.
- Mas que menino mal educado, sua mãe nunca lhe ensinou que nem com uma flor bate em mulher? – disse rindo e soltando um beijo pra ele.

Isso fez ele correr novamente atrás de mim. Corri pra sala e ele veio atrás de mim, fique atrás do sofá e ele na frente me encarando, ia pra esquerda ele me seguia, ia pra direita ele me seguia.

- Calma Jonh! Não vai querer ser bruto com sua única irmã né? – disse rindo.
- Só irei sossegar quando lhe dar um soco! – sibilou.
- Tô morrendo de medo – corri novamente, mas dessa vez para fora da casa, olhei pra trás e ele estava me seguindo. Ficamos nessa por um bom tempo, ele correndo atrás de mim, eu desviando até me pegar e finalmente me dá um cascudo.
- Não precisava dar com força – disse quando estávamos voltando pra casa.
- Não dei com força e se foi com força você mereceu – ele disse rindo.
- Tá doendo – fiz biquinho.
- Foi mal tá, mas você mereceu – ele sorriu.

~*~

Como dois bons irmãos e da mesma idade, briga e discussões no nosso convívio não foi o que faltou. Meus pais como prometido não deixaram de me ligar para dar as notícias como estavam as coisas. Eu comecei a me adaptar muito bem aqui na Alemanha, na escola já tinha amigos e todo final de semana saia com eles, ia pra boates, festas ou simplesmente íamos para os Alpes Suíços esquiar.

Estava adorando essa vida sem pais, até minha mãe biologia não parava em casa, vivia viajando e me deixava com a governanta que nem sabe onde fica a sua frente, e quanto ao Jonh ele até vai comigo para as festas, mas segundo ele pra me vigiar e às vezes ele faz isso mesmo, quando estou querendo beber alguma coisa ou tomar alguma “parada” ele sempre aparece na hora e me impede. Estou arrumando tudo pra ir passar o ano novo com minha família, passei o natal aqui mesmo, mas hoje irei pra Forks passar o ano novo e as férias, sendo que as coisas com os Volturi já foi tudo resolvido. Só espero não ser devorada pela Isabella, mas infelizmente o que está me dando medo é essa minha febre, ela está insistente e hoje estou com o corpo inteiro doendo, suando frio, olhos lagrimejando e tentando demonstrar que estou bem para poder viajar.

Viajo em 4 horas, tenho que demonstrar que estou bem. Sentei no sofá com a cabeça pra trás, fechei os olhos e esperei dar a hora de ir para o aeroporto. Acordei com alguém tocando na minha testa.

- Você esta bem filha? – Ana parecia preocupada.
- Estou sim mãe – disse de olho fechado.

droga! chamei ela de mãe

- Não! Você não está bem, está ardendo em febre e ainda me chamou de mãe – ela disse preocupada.
- Eu disse que estou ótima! – abri os olhos e a vi com o telefone em mãos.
- Dr. cullen? Sim é a Ana... – ouve uma pausa.
- É sobre isso que estou ligando, ela não irá mais, está doente – completou.
- O que?! – pulei do sofá - Irei sim! Passe esse telefone pra cá! – disse tentando tomar o telefone dela, mas ela saiu de perto de mim.
- Desculpe, mas não irei permitir que ela viaje assim – houve uma pausa - Não Carlisle, eu não irei deixar, ela também é minha filha.
- Já disse que irei! Agora me passe esse telefone! – Tomei o telefone das mãos dela.
- Pai?! Sou eu pode ir me buscar no aeroporto sim – disse convicta.
- Jackie ! Se não tiver bem, não precisa vim– ele disse num tom calmo.
- Eu estou ótima! Vemos-nos em 24 horas, beijos – disse desligando o telefone.
- O que a senhora tem na cabeça? Em não me deixar ir? Eu estou ótima! – sibilei.
- Filha você está com febre, aliás ardendo em febre, irá passar mal no avião – ela disse calmamente.
- Eu estou bem Dona Ana, agora vamos pro aeroporto antes que eu perca o horário – disse irritada.
- Você é minha filha e você não irá! Está decidido! – ela disse emburrada.

Respirei fundo três vezes e sorri falsamente.

- Irei chamar um taxi então – peguei o telefone, mas ela me tomou.
- Você irá me respeitar mocinha! Você não vai! – ele disse bem séria.
- Estou com a passagem comprada já, meu vôo sai daqui a 2 horas, então não me obrigue a ir e ficar por lá mesmo! – disse a desafiando.
- Está dizendo que não irá voltar? – ela me olhou incrédula.
- Se me obrigar a ir meio que fugindo para o aeroporto pode ter certeza que não volto mais! – olhei bem séria pra ela.
- Então mamãe?! – disse ríspida e o mamãe meio que cuspindo.
- Você não está sendo justa comigo, só estou preocupada com sua saúde, está com febre – ela disse preocupada.
- Agradeço sua preocupação, mas meu pai é medico, lá faço alguns exames – disse indo pra porta.
- Vai me deixar no aeroporto ou terei que chamar um táxi? – continuei ríspida.
- Tudo bem, vamos – ela disse pegando as chaves do carro e caminhando pra fora.
- Tem certeza que não quer ir comigo? – perguntava pela milésima vez pro Jonh.
- Não. Vou ficar por aqui mesmo, irei viajar com a mamãe, iremos pra Sidney – ele sorriu.
- Hum...tá bom, se você quer assim, nos vemos em um mês – disse o abraçando.
- Um bom ano novo hein – sorri.
- Você também e se cuide – ele me abraçou e depois entregou minha mochila.
- Boa viagem mana – disse carinhosamente.
- Boas férias lá em Sidney – disse o soltando.
- E Dona Ana? Obrigada e boas férias – disse rindo e a abraçando. Ela beijou minha testa e sorri.
- Boa viajem filha e tome esse remédio, vai fazer sua febre diminuir – ele disse preocupada.

Depois de duas conexões, mais de 24 horas de viagem e passar mal duas vezes, cheguei ao aeroporto internacional de Seattle, como não tinha mala peguei minha mochila e saí logo do avião. Estava que era uma ansiedade só, saí da sala de desembarque olhando para todos os lados procurando por eles, olhava pra direita, esquerda, pra frente e nada. Caminhei uns metros e os vi parados sorrindo pra mim, corri até eles e os abracei forte.

- Mãe!! Pai – sussurrei.
- Minha linda filha! – Carlisle me abraçou forte.
- Vem cá querida – Esme me puxa e abraça.
- Deixa que levo sua mochila – Carlisle a pegou e tocou na minha testa.
- Como foi a viagem? Está muito pálida sabia? E febril! Eu disse pra você não vim – recriminou.
- A viagem foi cansativa e eu tô pálida porque lá está a maior neve e já tomei remédio! – disse abraçada com a Esme.
- Cadê meus irmãos? – disse ignorando os olhares de médico dele.
- Ficaram em casa. Vamos que eles devem estar ansiosos – Esme não me largava um segundo.

No caminho até Forks conversamos animadamente até a metade do caminho, foi quando o sono me dominou e só fui acordada na garagem de casa.

- Chegamos querida – Esme toca no meu rosto.

Ao entrar em casa abraçada com Esme, tomei um baita susto, Alice como sempre fez uma recepção pra mim, tinha faixa na casa com as boas vindas, comida de primeira na mesa, a casa inteira enfeitada com balões brancos e todos estavam na sala me esperando.

- A festa de ano não é só amanha? – sorri olhando pra Alice.
- Sim, mas amanhã faço outra – Alice disse me abraçando.
- Senti sua falta, sua danada – ela sussurrou.
- Também senti a sua Alice – disse abraçada com ela.

Depois de Alice foi a vez de Jasper.

- Quero saber até que altura você irá crescer, parece que está mais alta – ele sorriu.
- Segundo a Dona Ana, todos da família dela são altos e até ela é alta – sorri pro Jasper.
- Mesmo assim continua sendo minha nanica! – Emmett me abraçou.
- Será que posso respirar Emm? – ele dá uma gargalhada e me larga.
- Rose! – Abracei ela com força.
- Você tá linda Jackie – ela disse beijando minha testa.
- Posso nem comentar isso sobre você, como sempre você que está linda, alás todos né, tinha esquecido como vocês são lindos – sorri pra eles.
- Vem cá! – Edward me puxou e abraçou com força eu só fiz retribuir o abraço.
- Oi seria mais apropriado do que me puxar assim – disse sorrindo.
- Já conhece minha filha? – ele tava um sorriso só.
- Não, acabei de chegar né! – debochei.
- Bella, vem aqui com a nossa filha – ele disse suavemente.
- É sua mesma, meu irmão?! – Nesse momento todos riram.
- Você ainda não deixou de ser implicante né? – Edward falou, me dano um cascudo.

Bella que estava na cozinha, apareceu na sala com a filha nos braços, tomei um susto ao ver Bella, ela estava linda como vampira, até o jeito de andar estava divino e quanto a filha deles, não posso negar que não seja do Edward a menina é a cara dele, e sem contar que aquela meia vampira é linda também.

- Tá controlada? – disse indo pra trás da Rosalie.
- Sim estou – Bella disse rindo.
- Mas é melhor manter uma certa distância de você Bella, com a sorte que você tem! – disse agarrando na cintura da Rose.

Todos riram e Edward foi pro meu lado.

- Deixa de ser boba, Bella é bem controlada, vem irei lhe apresentar minha filha – ele disse me puxando da Rosalie.
- Socorro Rose! Irei ser devorada! – disse rindo e esticando os braços pra ela.
- Jackie! Pára! – Edward disse num tom sério, mas sorrindo.

Fiquei horas conversando com todos e brincando com a Reneeesme. Até que sentei do lado de Bella e sorri falsamente. Edward me olhou e balançou a cabeça negativamente.

o que?


- Vem cá, porque desse nome, tinha outro nome mais feio pra colocar na filha de vocês não? – disse séria e Bella me olhou bem sério.
- Não acho feio o nome da minha filha é uma homenagem a sua mãe e a minha - ela disse rindo.
- Coitada, quando ela tiver mais velha e ir pra escola irão tirar sarro da cara dela, bom eu iria!! – disse levantando e dando uns tapas de leve no ombro de Bella. - Porque não colocaram logo nome de Etebalda? ou Chifronesia? Mas Reneesme? meu Deus!! – disse fazendo uma careta e todos na sala riram alto.
- Eu acho o nome da minha filha bonito tá! – Bella retrucou.
- Jackie eu também acho, então pode ir parando – Edward me olhou sério.
- Tá bom...mas quando ela tiver mais velha e ficar traumatizada pelo nome, depois não venham dizer que não avisei - disse indo pro lado de Esme e a abraçando.
- Boa noite mãe irei dormir.
- Já filha? – ela me olhou espantada.
- Esse vôo acabou comigo – beijei o rosto dela e subi pro meu quarto.

Ele estava exatamente como eu tinha deixado e com uma televisão nova e maior. Tomei um banho bem demorado, deitei na cama e sorri.

- Amanhã irei atrás daquele índio...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Mais um, se comentarem posto o outro hoje mesmo
BEIJOSSS