Blame The Crown — Interativa! escrita por Biiah Arc


Capítulo 4
Capítulo bônus ou Assado de Cordeiro


Notas iniciais do capítulo

como eu sou uma autora muito legal que ama vocês, acabei dando uma incrementada a mais nesse bônus que ficou MUITO maior do que eu esperava. É só Bash e Jantar, como prometido, mas tá bem legal! E o Henry está de volta! kkkk
Eu dei uma lida, mas não tenho certeza quanto aos erros de português, se algum passar batido é só me gritar nos comentários.



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Sebastian descia as escadas em um ritmo levemente acelerado, dava pulos ritmados a cada degrau que alcançava, mas mesmo assim, não poderia ser advertido de comportamento inadequado. Seu terno perfeitamente alinhado, marcava seus braços com o movimento.

–Ficou sabendo? – Henry apareceu ao pé da escada, fechando seu blazer. – Seu pai já chegou, está na biblioteca com o meu.

–Carson me avisou agora a pouco. – Bash parou ao lado do amigo fechando seu blazer também. – Onde você esteve o dia todo?

–Bash, você é meu melhor amigo, mas eu não tenho que te contar isso. – Sorriu sapeca

–Você estava...? Deus, não! Pare de rir, isso é nojento, agora estou com a imagem na minha cabeça. – O garoto fechou os olhos com uma careta de nojo.

–Se não aguenta as informações, não deveria ter perguntado, Bash lindinho! – Henry riu divertido.

– Você não presta, Henry. Está a semanas de ficar noivo e fica fazendo orgias mirabolantes por aí. – Sebastian desaprovava com a cabeça. – O que você vai dizer se isso aparecer nos jornais amanhã?

–Não se preocupe! Ele passou a tarde dormindo na biblioteca oeste. – Senhora Nugent, a governanta, respondeu enquanto passava pelos dois garotos com uma bandeja a caminho da cozinha.

–Obrigado, senhora Nugent! – Henry agradeceu contrariado, aos sons da risada alta de Sebastian.

Quando chegaram a porta da biblioteca, Bash ainda ria da cara do amigo, e sempre que tentava parar, se lembrava da cara da governanta revelando o segredo do amigo.

–Aí estão eles! – James disse apontando a mão vazia para os dois garotos perto da porta.

–Pai! – Sebastian sorriu e abraçou o pai pelos ombros. Fazia seis meses que não se viam pessoalmente. E como Sebastian diz, ele esquece que pode telefonar, apenas manda cartas.

O relacionamento entre pai e filho era bem bonito na verdade. John enviava duas cartas ao filho por semana sempre perguntando sobre sua vida e sua rotina, e contando sobre os acontecimentos da propriedade.

–Espero que não esteja dando trabalho, esta se comportando bem, meu filho? – John perguntou ainda abraçado no garoto.

–Pai, eu já tenho 21. – reclamou.

–Mas para mim é como se tivesse 11... – John riu e beijou as têmporas do filho. Era um costume bonito, vinha da família materna de John, seu avô beijava todos os filhos e os netos nas têmporas e depois fazia o sinal da cruz em suas testas, lhes dando bênçãos. Era uma tradição religiosa trazida da Itália.

Henry gargalhou alto, lavou a alma. Aproveitou para rir do amigo por todas as vezes que Sebastian se aproveitou para rir as suas custas.

–Você também Henry, venha aqui! – John puxou o afilhado e beijou-lhe as têmporas. – E não reclame, sou seu padrinho então eu tenho esse direito.

James achava engraçado, mas nunca disse nada sobre o costume de John para cumprimentar, e até mesmo matar a saudade.

–Quais são as novidades? - John sentou novamente na poltrona acompanhando os outros.

–Meu pai não lhe contou? Vou ganhar uma seleção! – Henry entortou a boca desaprovando.

–Ele me comentou sim, mas não entendo porque você está tão hostil. – John cruzou sua perna direita. – São garotas de todo o reino lutando por você.

–Eu não tenho problema nenhum com elas lutando por mim, não mesmo. Mas o fato de ter que me casar com uma delas, aí já é outros quinhentos. – Henry bateu com a mão sobre o pé erguido.

–Você já teria que se casar de qualquer forma, por que não encara isso como um atalho? – John encarou James e depois Henry novamente.

–Porque um atalho, procuramos quando queremos apressar as coisas, cortas caminho, buscar um meio de chegar onde queremos sem tanto esforço. E eu não estou querendo cortar caminho nenhum, se pegar uma tranqueira, não vou me importar nesse momento. – Henry continuou com a analogia pífia.

–Também utilizamos um atalho para buscar novas formas de sair de dificuldades e atravessar obstáculos de outras maneiras. É assim que você deve enxergar a sua seleção, meu filho! – James respondeu, tomando o último gole daquele que era o seu segundo copo de whisky.

Sebastian e John se encararam por alguns segundos.

–Não gostaria de interromper, Majestades, - sorriu debochado. – Mas eu gostaria de ter um momento com meu filho a sós, se possível!

–Claro! – James levantou do sofá onde estava, sendo espelhado pelo filho. - Vamos Henry!

Os dois caminharam lado-a-lado até a porta que James fechou. Quando se encontraram sozinhos no recinto, John começou. – Como você está?

–Bem, está tudo calmo por aqui. – Sebastian respondeu.

–Meu filho, aqui pode estar tudo, menos calmo. – Riu acompanhado de Sebastian. – Como vai a faculdade?

–Tudo bem, esse é o último semestre e preciso entregar o trabalho de conclusão.

–Já começou? – Perguntou curioso.

–O senhor me conhece! – Encarou o pai, meio óbvio. – Estou algumas páginas adiantado.

–Esse é o meu garoto! - gargalharam juntos. – Seu tio, irmão da sua mãe... Ele faleceu na semana passada. – John comentou aproveitando o silêncio que se instalará.

–Foi por isso que veio até aqui? – Perguntou preocupado.

–Não! É claro que não! Eu vim porque senti sua falta. Não nos vemos a seis meses. – O mais velho inclinou o corpo mais para a frente, unindo as mãos.

–Também senti sua falta, pai! – Sebastian revelou com um sorriso discreto. Em resposta, John tocou no joelho do filho, balançando-o.

–Eu estive pensando, sua faculdade está terminando. Logo você estará formado em administração, com 21 anos. Estava pensando que está na hora de você voltar para a casa. – John esticou os lábios sem mostrar os dentes, sorrindo amarelo.

–Voltar? Para Penton? – Sebastian perguntou mais por precaução.

–Sim, meu filho, voltar para casa. Para o seu lar. Você já está com 21 anos e precisa ser preparado para assumir seu título de direito assim como a propriedade. – John encarava o filho explicando seu ponto de vista. – Você tinha outros planos?

–Henry me convidou para o conselho privado... – Sebastian encarava seus sapatos.

–Meu filho, Henry ainda vai demorar para assumir o torno. Até lá vocês dois não podem simplesmente viver como dois adolescentes. Henry vai assumir muitas responsabilidades a partir de agora. As coisas vão ser diferentes Bash, a vida está seguindo seu curso. Esta seleção está apenas deixando mais claro. Vocês vão começar a trilhar caminhos diferentes agora. – Sebastian encarou o pai. – Isso não significa que vocês vão deixar de ser amigos, mas estão partindo para a vida adulta. Ela exige mais comprometimento.

–Eu compreendo tudo o que o senhor está me dizendo, acredite, ninguém está mais ciente sobre sua posição e responsabilidades do que eu. Só não entendo o motivo de ter que voltar para Penton. – Sebastian respondeu desgostos.

–Meu filho, você vai herdar um marquesado. Uma propriedade imensa, com agricultores, moradores e camponeses que vão depender de você. Como espera fazer seu trabalho corretamente se você nem ao menos sabe como funciona a propriedade? – O pai encarava o filho com pesar. – Eu percebo sua relutância, você partiu com 11 anos, mas saiba que uma hora vai precisar enfrentar isso. Você não pode fugir do seu destino.

–Eu nunca fugi, pai. Foi o senhor que me enviou para cá, lembra? – Respondeu como se tivesse algo amargo na boca, um gosto forte e cítrico.

–Sebastian!

–Sejamos sinceros! O senhor me mandou para cá porque não queria que eu ficasse cercado de lembranças dela, mas se afogou nelas como um bêbado em um copo de whisky. Demorou três anos para que voltasse a me ver, sempre mantendo contato por cartas e me visitando duas vezes ao ano. Raramente me permitiu voltar para casa no natal e verão, e agora, sem motivo algum aparente, o senhor decidiu que está na hora de eu retornar e tomar o meu lugar? Isso é alguma brincadeira? – Ele levantou indignado.

–Você é meu único herdeiro, deve cuidar da propriedade quando eu me for.

–O senhor está doente? Tem alguma coisa que queira me dizer, mas não tem coragem? – Questionou

–Não! Minha saúde está bem! – John respondeu simplesmente.

–Então não há motivos para termos está conversa agora e nem hoje.

***

Quando o Duque e a Duquesa de Hillston chegaram, acompanhados de seu filho, Príncipe Louis, um clima de tensão se espalhou pela casa. Até mesmo os criados conseguiam sentir que alguma coisa errada iria acontecer. A guarda foi reforçada nos corredores do primeiro andar, para nada mais do que apenas separar uma briga, caso chegasse a esse ponto. Os ânimos de todos pareciam exaltados.

Os cumprimentos foram formais e da mais alta honraria. Vossa Alteza. Vossa Graça. Majestade. Todos presentes.

Henry parecia irritado com a presença do tio que sabia que não era realmente bem-vindo, por isso não tirava o sorriso do rosto. James conversava com o irmão sempre mantendo um pé atrás, meio preocupado com o que poderia acontecer. Louis aproveitava o clima hostil para alfinetar Henry sempre que possível, de uma maneira discreta, é claro!

Quando mais ninguém aguentava a sala de estar, a conversa fiada e a situação desconfortável de estarem conversando amenidades ao invés de falar sério, como se nada tivesse acontecido, Sr. Carson apareceu na porta da sala de estar e convocou todos para o jantar.

Um jantar informal, de três pratos, mais sobremesa, reforçava a ideia que James tentou estabelecer, de conforto e amabilidade, deixando as formalidades de lado para ter um jantar familiar. Depois das entradas, belos tomates recheados com atum e queijo Rockford e da salada primavera, um prato de carneiro ao molho de vinho tinto acompanhado com legumes cozidos foi servido.

–Sebastian, querido, eu soube que você está em vias de terminar a faculdade. – A duquesa Anna perguntou educadamente.

–Sim, senhora. Falta apenas um semestre. – Ele sorriu enquanto seu prato era trocado.

–Deve estar animado, não é mesmo? – Perguntou

– Para ser sincero, mais ansioso do que animado.

–Sebastian vai participar do Torneio de esgrima nacional representando a King’s College! – James disse animado pelo afilhado.

–Ele não fala de outra coisa a meses. – Henry riu vendo o melhor amigo ficar vermelho.

–De fato, um futuro marquês deve ter conquistas das quais se orgulhar! – Petter comentou encarando John.

–Tem razão Petter. É por isso que Sebastian sempre foi incentivado a fazer todos os esportes que teve vontade. – John encarou o filho. Apesar de pagar por todas as atividades extracurriculares de Bash, John dificilmente conseguiu assistir algum torneio ou campeonato, apenas comemorando com ele depois que recebia suas medalhas e troféus.

–Qual foi o último campeonato que ele ganhou? – Petter perguntou para John sabendo que ele não teria a resposta.

–Tênis, senhor! – Sebastian respondeu.

–Louis sempre jogou muito bem tênis, deveriam marcar uma partida. – Anna comentou ocasionalmente.

–Será um prazer.

Um silêncio constrangedor se instalou logo após Sebastian responder Lady Anna.

–Petter meu filho, como você sabe, a Galeria Nacional de Retratos está restaurando a ala de retratos da família. Ao que tudo indica querem fazer retratos novos nossos para comemorar os 35 anos de reinado do seu irmão. – Rainha Cecília limpou os lábios com o guardanapo. – Gostaria de saber quando você vai estar livre para o trabalho.

–Eu não sei ao certo mamãe, mas por que a senhora não combina com Anna? – Petter sorriu amarelo.

O silêncio caiu novamente sobre a mesa, tomando espaço entre os copos e pratos. Apenas o tilintar de talheres parecia dar vida ao recinto. Por um breve momento James ergueu os olhos para observar a mesa e encontrou Albert preparando-se para dar o ar da graça. As mãos pequeninas do garoto se esforçavam para segurar o garfo e equilibrar uma ervilha na ponta. Com um olhar sério do pai, o garoto ficou amedrontado e sem pensar, simplesmente colocou a ervilha na boca, fazendo careta depois. Para esconder a vontade de rir, ele enfiou uma ervilha na boca e piscou para o pequenino.

Rose puxava assunto com Henry falando sobre o novo desenho que havia feito dele com seu cavalo, Soren. Ela explicava sobre as cores que havia utilizado para criar o pelo do animal, parecendo uma verdadeira artista orgulhosa de seu trabalho. Os dois cochichavam tão baixo que as vezes ele precisava abaixar o ouvido no nível da garotinha para ouvi-la.

–Então, príncipe Louis, eu soube que você está pensando em se candidatar para um cargo na câmara dos Lordes. – Sir Harrington perguntou enquanto cortava o cordeiro em seu prato!

–Sim, Sir John! Estou me preparando para lançar minha candidatura ainda este ano, quando as urnas abrirem! – Louis sorriu verdadeiramente, dando atenção completa para o marquês.

–Isso é inspirador!

–Espero atingir o nível de excelência galgado por meu pai! – Sorriu para o pai que respondeu com outro sorriso, sem deixar de cortar o cordeiro.

–Seu pai atingiu um nível nunca totalizado antes, não acha que para primeira eleição esse é um patamar muito alto? – James perguntou encarando seu prato.

–Sei que os números atingidos por meu pai foram altos, mas acredito que posso chegar a um montante aproximado! – Louis respondeu voltando sua atenção para seus talheres.

–Com certeza, meu filho! – Petter sorriu.

Ao observar Sebastian, Henry percebeu que o melhor amigo parecia pensativo, cabisbaixo, um pouco amolado. Tentou chamar sua atenção encarando-o. segurando seus talheres em mãos, o príncipe encarava Bash balançando a cabeça. Cansado de ser ignorado, o garoto chutou a canela do amigo que o encarou furioso.

–Henry, querido! Como foi sua partida de polo beneficente? Marta, mãe de Benjamin, que estava no time adversário, me contou que seu time, os... – Anna, interrompeu sua fala esperando uma resposta do sobrinho.

–Os templários. – O garoto respondeu sorrindo.

–Isso, ela disse que seu time venceu o jogou por pouco. – A tia limpou os lábios com o guardanapo, encarando o sobrinho.

–Sim, nós conquistamos a taça! – Henry respondeu antes de colocar um pedaço de batata dentro da boca.

–Meus parabéns, querido! – Sorriu com todos os dentes.

O jovem respondeu com um aceno de cabeça, para não falar de boca cheia.

Observando bem, aquela mesa parecia mais estar morta. As poucas vozes que se sobressaiam eram de Anna e Cecília, sempre comentando sobre algo comum e frívolo, esperando esfriar os ânimos de todos. Sebastian mal tocava na comida, depois da conversa que teve com seu pai, nem ao menos conseguia pensar no cordeiro. Petter estava cheio de sorrisos falsos e assustadores. Parecia uma jiboia se preparando para dar o bote. E Louis apenas acompanhava. A cada dez palavras do pai, lá estava o garoto para concordar ou exaltar. Aquilo já estava torrando a paciência de Henry. James conversava cordialmente com a cunhada, e até arriscava rir das piadas do amigo, mas sempre que o irmão abria a boca ele tremia ao pensar nas asneiras que poderiam sair dali.

–Henry, meu sobrinho! Soube que sofreu um atentado dois dias atrás. Um camponês lhe atirou um, o que mesmo? – Petter iniciou um diálogo que parecia ser inofensivo.

–Um tomate, tio! – Henry respondeu dando um gole em sua bebida.

–Um tomate! – Riu divertido. – Esse povo está cada vez mais caricato, não? Veja bem, em tempos passados, o público jogava tomates naqueles que não agradavam em suas performances. – Riu mais ainda, limpando os lábios.

A mesa toda ficou apreensiva. Apenas o som de talheres sendo repousados sobre a mesa eram ouvidos, e então, o silêncio. Bash, que ainda estava meio perdido em seu mundo, encarou Henry com os olhos arregalados, esperando uma resposta. James corria seus olhos rapidamente do filho para o irmão.

– História interessante tio Petter, mas não vejo relação alguma. – Henry respondeu enquanto segurava seu guardanapo de linho com força. – Mas posso entender seu equívoco. Porém, eu, diferente de algumas pessoas, não costumo fazer performances em meus compromissos.

Albert e Rose que estavam entre Cecília e Henry encaravam a mesa confusos. James chamou uma das criadas apontando para os dois.

Louis estufou o peito como um pavão, dilatou as narinas e perguntou. – O que quer dizer com isso, Henry?

–Você sabe muito bem, Louis! - Sem tirar os olhos do tio, o príncipe respondeu. – Estou me referindo a certo discurso do mês passado.

–Por que não trocamos de assunto? Anna querida, eu soube que você começou uma plantação de orgânicos. – Cecília encarou a nora como se nada tivesse acontecido.

–Sim, Alteza! É uma plantação pequena por enquanto, mas... – Anna começou a responder, porém o marido falou por cima, cortando-a.

–Sei que você ainda é muito novo, Henry. Não compreende o mundo político. – Petter alfinetou encarando o garoto. – Mas eu estava apenas fazendo meu trabalho. É meu dever com um lorde representante, lutar pelo bem de meus companheiros e colegas e sempre falar a verdade.

–E expor sua família para o parlamento? Trazer discórdia para o seu povo? – Henry calçou um braço sobre a mesa- O senhor tem ideia do que fez?

–Eu abri os olhos da nação, Henry! Não comecei isso, apenas disse o que muitos não tinham a coragem para dizer! – Petter colocou as mãos na cintura.

–Abriu os olhos da nação? O senhor incitou a discórdia, dividiu o reino, provocou levantes em praticamente todos os territórios anexados. – Henry respondeu irritado.

–Você já parou para pensar no por que de isso tudo ter acontecido? – Não acha que, se esse não fosse o sentimento geral dessa nação, eles teriam se levantado? Eu não provoquei isso, Henry, você fez. – Petter sorriu debochado.

–O que você ganha com isso? – Henry estreitou os olhos. – O que você está ganhando apenas por me difamar?

–Henry, isso não se chama difamar, se chama revelar. – Petter indicou com a cabeça. – Não culpe alguém por apontar seus erros.

–Isso se chama política Henry, se um dia você se tornar rei, vai precisar estar mais familiarizado com ela. – Louis rebateu enquanto se recostava mais confortavelmente em sua cadeira ao lado de Sebastian.

–Eu não sei se percebeu, Louis, mas você está falando com o príncipe herdeiro, seu futuro Rei. E eu exijo mais respeito. – Henry cortou toda a informalidade do jantar após responder para Louis.

–É claro, Alteza! – Louis engoliu seco, irritado.

–Acho que podemos terminar o jantar aqui, não é mesmo?! Senhores, queiram me acompanhar até a biblioteca! – James levantou de sua cadeira.


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Notas finais do capítulo

Como muitas de você estão pedindo, o próximo capítulo já é o capítulo das primeiras selecionadas, e também já começo a contar a pontuação dos comentários. Batemos a marca das 10 selecionadas ontem, e isso significa que a fic esta mais do que salva. Ou seja, mesmo que eu não receba mais nenhuma ficha, eu vou até o fim. Deem uma olhada no tumblr que já tem coisas novas. kkkk, e logo mais eu explico sobre as enquetes e os desafios. Qualquer dúvida é só dar uma passada nas MPs que a gente conversa! SOU BEM LEGAL, VIU POVO! Até mais! xoxo